Sem sinal de alguma alegria Sem a renuncia do alvorecer Tudo se estrebuchou quando endoidecida Que não fosse de alguma correria Por meu pecado foi nascer Seguiram-se lutas de força corrompida Que ensombrava a luz do dia Que teimava anunciar o alvorecer Com seres credo demonista vencida Que meu corpo dilaceraram e nada antevia Na vontade de meu viver Pois luto para clamar na subida Com trombetas o lauto som de vitória Que á vida me irá devolver Para retoma do aroma que já era perdida Seca foi a seiva que mais não corria Neste começo de meu alvorecer Me encontro assaz desfeito na colisão desmedida Da cobiça farta que se move mas nada mexia Para que a flor tentasse mesmo nascer Pois de uma força desumana se viu acometida Vertendo o sangue por pústulas que enegrecia Na vontade férrea de me tentar devolver Na fartura de canteiros de rosas que florescia Por simples regresso ao tardio nascer Que supunha eternamente perdida Na imensidão da luz branca do dia Que á vida contigo sinto todo meu renascer