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RENASCER

Não sei como comecei esta vida


Sem sinal de alguma alegria
Sem a renuncia do alvorecer
Tudo se estrebuchou quando endoidecida
Que não fosse de alguma correria
Por meu pecado foi nascer
Seguiram-se lutas de força corrompida
Que ensombrava a luz do dia
Que teimava anunciar o alvorecer
Com seres credo demonista vencida
Que meu corpo dilaceraram e nada antevia
Na vontade de meu viver
Pois luto para clamar na subida
Com trombetas o lauto som de vitória
Que á vida me irá devolver
Para retoma do aroma que já era perdida
Seca foi a seiva que mais não corria
Neste começo de meu alvorecer
Me encontro assaz desfeito na colisão desmedida
Da cobiça farta que se move mas nada mexia
Para que a flor tentasse mesmo nascer
Pois de uma força desumana se viu acometida
Vertendo o sangue por pústulas que enegrecia
Na vontade férrea de me tentar devolver
Na fartura de canteiros de rosas que florescia
Por simples regresso ao tardio nascer
Que supunha eternamente perdida
Na imensidão da luz branca do dia
Que á vida contigo sinto todo meu renascer

Quinta-feira, 11 de Fevereiro de 2010

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