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A construção Civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades par ao

desenvolvimento econômico e social e por outro lado ,comporta-se ainda como grande
geradora de impactos ambientais,quer seja pelo consumo de recursos naturais ,pela
modificação da paisagem ou pela geração de resíduos .O setor tem um grande desafio
como conciliar uma atividade produtiva com as condições que promova um
desenvolvimento sustentável ,menos agressivo ao meio ambiente .
Em relação à quantidade de materiais, (SOUZA, 2005: 13) estima que em um metro quadrado de
construção de um edifício são gastos em torno de uma tonelada de materiais, demandando grandes
quantidades de cimento, areia, brita, etc.
O resíduo sólido de construção e demolição é responsável por um grande impacto ambiental, e é
freqüentemente disposto de maneira clandestina, em terrenos baldios e outras áreas públicas, ou em bota
fora e aterros, tendo sua potencialidade desperdiçada.
Apesar desta prática ainda ser presente na maioria dos centros urbanos, pode-se dizer que nos últimos
anos ela tem diminuído, em decorrência principalmente do avanço nas políticas de gerenciamento de
resíduos sólidos, como a criação da Resolução nº. 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA, 2002), que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão destes resíduos,
classificando-os em quatro diferentes classes:
Classe A – resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados (tijolo, concreto, etc);
Classe B – resíduos reutilizáveis/recicláveis para outras indústrias (plástico, papel, etc);
Classe C – resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias viáveis que permitam sua
reciclagem (gesso e outros) e
Classe D – resíduos perigosos (tintas, solventes, etc), ou contaminados (de clínicas radiológicas,
instalações industriais e outros).

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