Você está na página 1de 1

A humanidade é feita na diversidade

Todos sabemos o quanto a mesmice pode ser estressante, porém não


aplicamos essa tese a pensarmos nas peculiaridades físico-ideológicas das
pessoas, repudiando aos que chamamos de “diferentes” . Dessa forma,
levantamos uma grande problemática, a de como proceder diante das
diferenças, sejam elas religiosas, sociais, sexuais ou simplesmente estéticas.

A imposição cultural faz parte da natureza humana. Uma prova disso foi
o Nazismo, no qual Adolf Hitler, com uma proposta eugenista, ordenou a morte
de 6,4 milhões de judeus e deficientes, por considerá-los uma raça inferior que
deveria ser eliminada. Mas, imaginar que esse tipo de conduta foi abolida é
mera ilusão, já que esse sistema ainda perdura em nosso imaginário, seja no
racismo ou no programa de redução de natalidade do governo chinês.

No Brasil, o processo até pouco tempo chamado de aculturação


indígena, aliado a uma sociedade que era escravocrata, formou o imaginário de
que a “cultura branca” é superior, e, mesmo hoje, mantemos essa ideologia,
fazendo com que o preconceito faça parte do nosso dia-a-dia. Sendo assim,
para as minorias, é um verdadeiro desafio conviver som as desigualdades. Os
poucos brancos que repudiam as repreensões sociais e tem poder para mudar
não o fazem por estarem estáveis em suas situações sociais, representando
peças inertes nesse jogo.

Para convivermos com as diferenças, precisamos mudar toda uma


estrutura social, incrementando à cultura de cada um a não-repreensão do
próximo. Essa mudança deverá se dar por meio de manifestações pacíficas
das minorias, que, para mostrar a sua força, devem ter um número crescente
de manifestantes, para que possam influenciar os indecisos e fazer todos
entenderem que a humanidade só tem sentido completo, com toda a sua
diversidade.

Você também pode gostar