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1º SIMULADO DE LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU

PROFESSOR: ANDERSON LUIZ

Prezados(as) concurseiros(as),
Espero que todos estejam bem!
Divirtam-se!

Quadro de Avisos:
Informo o lançamento dos seguintes cursos aqui no Ponto:
• Legislação Aplicada ao MPU – Analista e Técnico (Teoria e Exercícios), em parceria com
o professor Erick Moura;
• Legislação Aplicada ao MPU – Técnico (Exercícios), em parceria com o professor Erick
Moura;
• Correição para AFC/CGU (Teoria), em parceria com Prof. Marcus Vinicius.
• Direito Administrativo em Exercícios - Tribunais (FCC).
• Direito Administrativo - CGU (Exercícios –ESAF) (em breve);
• Correição para AFC/CGU (Teoria), em parceria com Prof. Marcus Vinicius (em breve);
• Ética na Administração Pública (Exercícios - ESAF) (em breve).

1º Simulado de Legislação Aplicada ao MPU

1. (CESPE/TRE-MT/2010) Os servidores públicos podem, além do vencimento,


receber como vantagens indenizações, gratificações e adicionais. As indenizações
referem-se a ajuda de custo, diárias e indenização de transporte. O auxílio-moradia é
categorizado como vantagem adicional.

2. (CESPE/MEC-FUB/2009) Constatada a acumulação ilegal de cargo, emprego ou


função pública, a autoridade superior do ente que verificou a irregularidade deve
notificar o servidor, por meio de sua chefia imediata, para, no prazo improrrogável de
dez dias, apresentar opção pelo cargo em que deseja continuar exercendo suas
funções. A opção, no prazo legal, se converterá automaticamente em pedido de
exoneração do outro cargo, o que configurará a boa-fé do servidor e o isentará de
responder a processo administrativo disciplinar.

3. (CESPE/TRT-17ºRegião/2009) Titular de órgão administrativo que delegar


parte de sua competência a outro órgão não poderá revogar o ato de delegação.

4. (CESPE/STJ/2008) Quanto à Lei de Improbidade (Lei n.º 8.429/1992), julgue os


itens a seguir.
Se um indivíduo pretende tomar posse e entrar em exercício em cargo público efetivo
no âmbito do STJ, nesse caso, como não se trata de cargo em comissão, ele não
estará obrigado a fornecer a declaração de bens e valores que compõem seu
patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
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5. (Inédita) Os quadros de pessoal efetivo do Ministério Público da União são


compostos pelas carreiras de Analista, Técnico e Auxiliar, sendo, este último, de nível
médio.

Gabarito Comentado

1. (CESPE/TRE-MT/2010) Os servidores públicos podem, além do vencimento,


receber como vantagens indenizações, gratificações e adicionais. As indenizações
referem-se a ajuda de custo, diárias e indenização de transporte. O auxílio-moradia é
categorizado como vantagem adicional.

Comentários:
ERRADO. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes
Vantagens (art. 49): Indenizações, Gratificações e Adicionais. Isto é, quando a
questão falar em Vantagens, lembrem-se do “VInGAd”.
Constituem Indenizações ao servidor (art. 51): Diárias, Ajuda de custo,
Transporte e Auxílio-moradia. Ou seja, quando a questão falar em Indenizações,
lembrem-se do “InDATA”.

Vantagens (“VInGAd”) Indenizações (“InDATA”)

Indenizações Diárias

Gratificações Ajuda de custo

Adicionais Transporte

Auxílio-moradia

2. (CESPE/MEC-FUB/2009) Constatada a acumulação ilegal de cargo, emprego ou


função pública, a autoridade superior do ente que verificou a irregularidade deve
notificar o servidor, por meio de sua chefia imediata, para, no prazo improrrogável de
dez dias, apresentar opção pelo cargo em que deseja continuar exercendo suas
funções. A opção, no prazo legal, se converterá automaticamente em pedido de
exoneração do outro cargo, o que configurará a boa-fé do servidor e o isentará de
responder a processo administrativo disciplinar.

Comentários:
CERTO.

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3. (CESPE/TRT-17ºRegião/2009) Titular de órgão administrativo que delegar


parte de sua competência a outro órgão não poderá revogar o ato de delegação.

Comentários:
ERRADO. Acerca da delegação, o art. 12 da Lei nº 9.784/99 estabelece que
um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal,
delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes
não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em
razão de circunstâncias de índole Técnica, Social, Econômica, Territorial ou Jurídica
(TSE + TJ). Essas regras se aplicam à delegação de competência dos órgãos
colegiados aos respectivos presidentes.
Em decorrência do princípio da publicidade, o ato de delegação e sua
revogação deverão ser publicados no meio oficial. O referido ato deverá
especificar com clareza o que foi transferido, os limites da atuação do delegado, a
duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível. Ademais, será revogável a
qualquer tempo pela autoridade delegante.
Percebam que o ato de delegação não será um “cheque em branco” entregue
ao delegado. Com efeito, as decisões adotadas por delegação devem mencionar
explicitamente esta qualidade, ou seja, o delegado deve registrar que praticou o ato
em função de determinada competência que lhe foi transferida. Além disso, tais
decisões serão consideradas editadas pelo delegado (e não pelo delegante).
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IMPORTANTE:
• A delegação só será admitida se não houver impedimento
legal.
• O delegante só poderá transferir parte de suas competências.
• A delegação independe de subordinação hierárquica.
• A delegação de competência é ato discricionário (conveniência e
oportunidade).
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social,
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ).
• O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados
no meio oficial.
• O ato de delegação deverá especificar o objeto, os limites, a
duração e os objetivos da delegação, bem como o recurso cabível.
• A delegação é revogável a qualquer tempo.
• As decisões adotadas por delegação devem mencionar
explicitamente esta qualidade. Essas decisões serão consideradas editadas
pelo delegado (e não pelo delegante).

De acordo com o art. 13 da Lei, não pode ser objeto de delegação:


• A edição de atos de caráter normativo;
• A decisão de recursos administrativos;
• As matérias de competência exclusiva.

4. (CESPE/STJ/2008) Quanto à Lei de Improbidade (Lei n.º 8.429/1992), julgue os


itens a seguir.
Se um indivíduo pretende tomar posse e entrar em exercício em cargo público efetivo
no âmbito do STJ, nesse caso, como não se trata de cargo em comissão, ele não
estará obrigado a fornecer a declaração de bens e valores que compõem seu
patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

Comentários:
ERRADO. É considerado agente público todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função nas entidades citadas como sujeito passivo (art. 2º).
Segundo o art. 13, a posse e o exercício de agente público ficam
condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o

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seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. Tal
medida visa a instituir um mecanismo que permita controlar a licitude da evolução
patrimonial do agente público.
A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes (bovinos, ovinos,
suínos, caprinos, equinos, etc.), dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie
de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for
o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos
filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante,
excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico (art. 13, §1º).

IMPORTANTE:
• A declaração compreende:
9 Imóveis
9 Móveis
9 Semoventes
9 Dinheiro
9 Títulos
9 Ações
9 Bens e valores patrimoniais
• No País ou no exterior.
• Abrange cônjuge ou companheiro, filhos e dependentes.
• Exclui apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

A fim de efetivar o controle da evolução patrimonial a Lei dispõe que a


declaração de bens será atualizada anualmente e na data em que o agente
público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função (art. 13, §2º).
Em substituição à declaração obrigatória, bem como às devidas atualizações,
o agente público poderá (faculdade) entregar cópia da Declaração do Imposto
de Renda Pessoa Física apresentada à Receita Federal (art. 13, §4º).
O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do
prazo determinado, ou que a prestar falsa será punido com a pena de demissão, a
bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis (art. 13, §3º).

IMPORTANTE:
• A declaração de bens será atualizada anualmente e na data em que
o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou
função.
• O agente público poderá (faculdade) entregar cópia da Declaração
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do Imposto de Renda Pessoa Física apresentada à Receita Federal.


• O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro
do prazo determinado, ou que a prestar falsa será punido com a pena
de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis.

5. (Inédita) Os quadros de pessoal efetivo do Ministério Público da União são


compostos pelas carreiras de Analista, Técnico e Auxiliar, sendo, este último, de nível
médio.

Comentários:
ERRADO. Os Quadros de Pessoal efetivo do MPU são compostos pelas
seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo
(Lei nº 11.415/2006, art. 2º):
• Analista do MPU, de nível superior: esses servidores exercem atividades de
elevado nível de complexidade. Com efeito, dentre o quadro de servidores do
MPU, esta é a mais alta carreira.
• Técnico do MPU, de nível médio: esses servidores exercem atividades de grau
médio de complexidade.
• Auxiliar do MPU, de nível fundamental: embora haja previsão legal, esta
carreira ainda não foi criada. Esses servidores exercerão atividades básicas de
apoio operacional.

Até o próximo simulado!


Bons estudos, Anderson Luiz (anderson@pontodosconcursos.com.br)

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Bibliografia

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado.


São Paulo: Método, 2009.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2010.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Processo Administrativo Federal:
Comentários à Lei nº 9.784 de 29/1/1999. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
CAVALCANTE FILHO, João Trindade. Legislação Aplicada ao MPU. Brasília: Editora
Gran Cursos, 2009.
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008.
DA SILVA, Mário Elesbão Lima. MPU: Legislação Aplicada. Brasília: Vestcon, 2009.
DE OLIVEIRA, Bertrand Rocha. Legislação Aplicada ao Ministério Público da
União. Brasília: Editora Gran Cursos, 2010.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2008.
GARCIA, Emerson. Ministério Público: Organização, Atribuições e Regime
Jurídico. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
GARCIA, Emerson; ALVES, Rogério Pacheco. Improbidade Administrativa. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros,
2008.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo:
Malheiros, 2008.

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