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Os dois primeiros dias do Rally TT Estoril-Portimão-Marrakech não foram isentos de percalços para a dupla Nuno
Matos/Filipe Serra e para além das dificuldades sentidas com a marcação do percurso, a Isuzu D-Max não tem
passado incólume à extrema dureza do percurso, até pelo facto de ser preparada de acordo com as especificações
do Agrupamento T2, a categoria reservada às viaturas quase de série. Se os pilotos terminaram o dia de ontem na
segunda posição, a escassos 39 segundos dos líderes, a etapa de hoje foi mais aziaga para as pretensões da formação
que lidera a Taça Internacional FIA de Bajas, após a disputa das três primeiras provas do calendário!
Como reconhece Nuno Matos à chegada a Portimão, “foi um dia em que quase tudo nos aconteceu. Perdemo-nos
em três ocasiões e apesar de isso ter acontecido à generalidade das equipas, a verdade é que devemos ter sido
dos mais prejudicados. Mas pior foram os problemas técnicos de fomos vítimas, a obrigarem-nos a impor um
ritmo bastante lento”.
Na realidade, a cerca de 50 quilómetros do primeiro sector selectivo do dia, “partiu-se uma travessa do chassis da
Isuzu, pelo que fomos obrigados a reduzir bastante o ritmo, para não comprometermos a continuidade em prova.
Para além desse problema, também sofremos bastante com a perda de eficácia dos travões, pelo que perdemos
imenso tempo para os directos adversários”.
Em função dos percalços, a dupla Nuno Matos/Filipe Serra foi relegada da segunda para a sexta posição do
Agrupamento T2. Para a etapa de amanhã, “os objectivos passam por efectuar a recuperação possível, mas tendo
em mente que é em Marrocos que tudo se vai decidir. Mas o dia de amanhã vai ser difícil, na medida em que
vamos sofrer bastante com o pó, por termos uma ordem de partida que nos coloca junto de pilotos, teoricamente,
mais lentos”.