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Tarcísio
Ementa:
1-Introdução:
2-Sistema Automático:
3-Comandos e Controles:
4-Fundamentos de Eletrônica:
5-Solenóides:
6-Elementos Eletro-Eletrônicos:
7-Controladores Lógicos Programáveis(CLPs):
8-Instruções Básicas para Programação do CLP
2.1Sistema de produção
Normalmente, a automação de um sistema acontece para servir à produção. A
terminologia sistema é utilizada em diversos ramos do conhecimento e apresentam
definições semelhantes. A definição apresentada em Hubka & Eder (1988) estabelece que:
“sistema é o conjunto finito de elementos reunidos para formar um todo sob certas regras
bem definidas, por meio das quais existem determinadas relações precisas definidas entre
os elementos e para com seu ambiente”.
Um sistema de produção tem por objetivo agregar valor. A partir de materiais, de peças
ou subconjuntos, ele elabora produtos de valor superior à entrada, seja um produto acabado
ou um produto intermediário (Bouteille et al, 1997). A figura 1 esquematiza um sistema de
produção. Recebendo o fluxo de materiais de trabalho e gerando o fluxo de produtos
elaborados. O sistema de produção é abastecido com energia (energia elétrica, ar
comprimido,...) e provido de consumíveis auxiliares (água de refrigeração, lubrificantes,...). E
ainda, gera também um fluxo de dejetos (cavacos, efluentes, etc
AUTOMAÇÃO Prof. Tarcísio
Figura 1 – Esquema de um sistema de produção (Bouteille et al, 1997).
3.1 Comando
Comando, segundo a norma DIN 19226 é definido como um processo num sistema, mediante o
qual uma ou mais grandezas de entrada influenciam uma ou mais grandezas de saída, de acordo
com as características próprias deste sistema.
A figura 4 apresenta a representação simplificada em bloco de um comando, em que os
parâmetros de entrada Xei introduzem sinais de informação, que tratados no interior do sistema,
geram sinais de saída Xsi
Figura 5 - Comando pneumático bi-manual com duas entradas (Xe 1 e Xe2) e uma saída (Xs1) (Bollmann, 1996).
O sinal gerado em V1 aciona a válvula direcional V2. Este acionamento marca o limite entre a
parte de comando e a parte operativa. A válvula V2 envia energia pneumática ao atuador A,
que a transforma em energia mecânica (processo). A conclusão do processo de atuação será
percebida pelo sensor. Para este esquema proposto, o sensoreamento é visual.
Observa-se, como de forma geral, que os sinais externos e a parte operativa do sistema tem
como característica a utilização significativa de energia, ao contrário da parte de comando,
que efetua o tratamento das informações com um baixo nível energético.
AUTOMAÇÃO Prof. Tarcísio
3.2 Controle
O controle pode ser definido como um processo num sistema, mediante o qual uma grandeza
de saída a ser controlada é continuamente comparada com um valor de referência, sendo que
o resultado desta comparação atua na entrada do sistema, no sentido de atingir-se o valor de
referência na saída.
A figura 7 apresenta a representação simplificada de um sistema de controle, em que a
grandeza de saída Xs realimenta a entrada do sistema depois de comparada com a grandeza
de referência Xr. Os sistemas pneumáticos utilizando servoválvulas e válvulas proporcionais
para posicionamento são exemplos de sistemas de controle, assim como a utilização de
simples válvulas reguladoras de pressão pneumática (Bollmann, 1996).
Símbolo
Símbolo
1 mA susto
10 mA espasmo muscular
Na ligação "série", um dos terminais de uma resistência, é ligado a um dos termais de outra,
cujo outro terminal é ligado a um dos terminais de uma terceira resistência, e assim
sucessivamente.
E=E1 + E2
d) as várias resistências ligadas em série, podem ser substituídas por uma única, cujo
valor é obtido pela soma dos valores de cada uma delas:
1 1 1 1 R R
1 2
R R R 1 2 R R .R 1 2
Figura 22 - Eletroímã
Figura 24 – A passagem da corrente elétrica gera um campo magnético que atrai o núcleo em forma de T.
Figura 25 – Válvula direcional pneumática 2/2 vias, acionamento eletromagnético direto e retomo por mola
Figura 26 - Válvula direcional 3/2 vias, acionamento por solenóide com piloto indireto, retomo por mola .
6.3 Contator
Estes elementos são especialmente vantajosos quando se necessita alto número de ciclos,
quando não há espaço suficiente para a montagem de chaves fim de curso convencionais, ou
quando são solicitadas sob condições ambientais adversas (poeira, umidade, etc.).
Construtivamente tratam‑se de dois contatos colocados no interior de uma ampola de vidro
preenchida com um gás inerte. Esta ampola é colocada num invólucro que posteriormente é
preenchido com resina sintética, servindo assim de base para o conjunto.
Ao aproximar‑se um imã permanente deste invólucro, o campo magnético atravessa a
ampola, fazendo com que as duas laminas em seu interior se juntem, estabelecendo um
contato elétrico. Removendo‑se o imã, o contato é imediatamente desfeito.
A figura 35 ilustra este tipo de detector, utilizado como fim de curso, por exemplo, em um
cilindro pneumático ou hidráulico. Neste caso o êmbolo do cilindro, possui um anel que ao
passar sobre o detector, provoca seu acionamento. Desta maneira, o fim de curso pode ser
instalado no corpo do cilindro, deixando sua haste completamente livre para o trabalho que
realiza.
Formatos no Mercado
Neste caso, além do emissor e do receptor, que são montados no mesmo invólucro,
também é necessário o auxilio de um espelho refletor para estabelecer uma barreira de
luz entre os componentes óticos. Um objeto, ao interromper a barreira de luz, impede a
chegada da mesma ao receptor, ativando o sensor, conforme figura 38.
Em função de seu tipo de detecção, os sensores por retro ‑reflexão são adequados
para utilização a médias distâncias, na detecção de objetos escuros, pois neste caso o
importante é interromper o feixe luminoso para se executar a comutação do sensor.
-Sensores magnéticos
-Sensores fotoelétricos
-Sensores de deslocamento
-Sensores de efeito Hall
-Sensores ultrassônicos
-Sensores a laser
-Encoders**
-Micro chaves de precisão