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Aprender é uma operação que não se resume a adquirir noções, mas consiste em
reter o que foi lido, reproduzir, reconhecer e relacionar uma série de experiências e
pensamentos. Portanto, é imprescindível educar a memória.
Para facilitar o aprendizado e fixar na memória os conteúdos aprendidos, basta
proceder a uma série de operações sucessivas e gradativas no tempo. Repetir é impor-
tante, mas não só isso. Saber de cor nem sempre vai além de um papaguear mecânico.
Veja algumas dicas:
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– quando se tratar de leitura, não basta sublinhar no livro; faça anotações no
caderno de estudos;
– não rabisque em folhas soltas e não escreva no caderno tudo que ouve, lê ou vê;
anotações não são resumos, mas registros de dados essenciais; aprenda a apagar
mentalmente palavras e trechos menos importantes, para anotar somente pala-
vras e conceitos fundamentais;
– jamais anote dados conhecidos a ponto de serem óbvios;
– faça fichas com esquemas que incluam, de um lado, a sequência das noções prin-
cipais e, do outro, detalhes importantes referentes a cada uma delas.
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dificuldade.
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Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
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Situação de Aprendizagem 1
A mudança das distâncias geográficas
e os processos migratórios
1. O Brasil e sua população foram formados, em boa medida, por povos vindos de outras partes do
mundo. Chamamos isso de processos migratórios estrangeiros. Quais foram os grupos que vieram
para cá? Quando vieram? Para que parte do nosso território eles foram? Cite pelo menos três grupos.
2. Considerando os grupos citados e a época em que vieram, quanto tempo duravam as viagens?
3. Um grupo importante que veio ao Brasil no século XX foi o formado por japoneses. O Brasil é
o país que tem a maior comunidade de japoneses que vivem fora de seu país. Para fazer o percurso
Japão → Brasil, que distância geográfica teve que ser percorrida? Você pode calcular isso utili-
zando um mapa-múndi.
Kasato Maru foi o primeiro navio que trouxe imigrantes japoneses ao Brasil, em 1908.
1. O navio Kasato Maru trouxe os primeiros japoneses ao Brasil, em 1908. Considerando esta
data, a distância Japão → Brasil e as características visuais do navio, tente responder quanto
tempo durou essa viagem.
2. Considerando que uma viagem dessa era muito demorada e muito cara, se o imigrante japonês
aqui chegando se arrependesse, seria fácil voltar imediatamente ao Japão? Justifique.
3. Atualmente existem muitos brasileiros trabalhando no Japão? Para chegar até esse distante país
da Ásia, quanto tempo leva a viagem? Qual o meio de transporte mais utilizado?
4. Os brasileiros que estão no Japão são imigrantes definitivos, ou apenas trabalhadores temporá-
rios? Existe a possibilidade de voltarem com facilidade?
5. Pode-se afirmar que hoje o Japão ficou mais perto do Brasil? Faz sentido dizer que a distância
geográfica que separa esses dois países atualmente tem outro significado, outro sentido, em
comparação com a vinda do Kasato Maru?
6. Você pode explicar quais os fatores que transformaram essa distância em algo mais fácil de ser
percorrido pelo ser humano em nossos dias?
As migrações,
final do século XX
Canadá
Rússia Japão,
Estados
Unidos Coreia do Norte
e Coreia do Sul
Europa Ucrânia Ásia
China
Oriente Central
México Próximo e
Cáucaso
Maghreb- Subcontinente
América Indiano
Machrek
Central Golfo
e Caribe Pérsico Sudeste
da Ásia
e Pacífico
África
Número de do Oeste
migrantes Austrália e
Projeção Bertin América
fronteiras de 2007 do Sul 1 000 000 Nova Zelândia
Fontes: Banque
mondiale, Division 3 000 000
Population des África
Nations unies 5 500 000 Meridional
et University of Percentual de imigrantes
Sussex
Atelier de cartogra- 7 500 000 na população total (%)
phie de Sciences Po,
avril 2008 10 300 000
© CNHI, Exposition
(do México para 0 2,4 8,1 22,2 45 55 a 78 Ausência
"Repères", Paris.
os Estados Unidos) de dados
As migrações, final do século XX. Fonte: Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.dessciences-po.
fr/cartotheque/03web_migrants_BAT.jpg>. Acesso em: 7 out. 2008.
●● Projeção cartográfica: os mapas são planos e a superfície terrestre é curva. Não há meios de se
manter no plano as dimensões – formas, extensões e distâncias – reais da superfície terrestre.
Em razão disso, os cartógrafos buscam soluções por intermédio de projeções cartográficas. A
projeção do mapa “As migrações, final do século XX” é conhecida por você e foi apresentada no
1o bimestre. Qual é essa projeção? Quais são suas características e vantagens?
●● Mapa para ver: tente agora identificar onde estão os maiores fluxos de imigrantes. Indique os
principais. Você conseguiu a resposta sem consultar a legenda? Ela fez falta? E quais os países em
que há uma maior participação de imigrantes na composição geral da população? Sem consul-
tar a legenda, você percebeu que os locais coloridos com diferentes tons de rosa (por exemplo)
manifestam diferentes intensidades do mesmo fenômeno? Explique por que esse é um mapa
para ver, e não para ler.
●● Variável visual tamanho; variável visual valor: no mapa “As migrações, final do século XX”
estão representados dois aspectos do fenômeno das migrações internacionais. O primeiro se
expressa por meio de fluxos e, para isso, o recurso visual utilizado é a seta. Porém, esses fluxos
correspondem a diferentes quantidades. Que recurso é utilizado para mostrar aos nossos olhos
que um fluxo tem mais imigrantes que o outro? Você pode recorrer ao gráfico das variáveis visuais
apresentado no caderno do volume 1. O segundo se expressa por meio de tonalidades de cor.
As diferentes tonalidades mostram maior ou menor presença dos imigrantes na composição da
população dos países. Você pode recorrer ao gráfico das variáveis visuais para identificar qual
delas está sendo usada neste caso.
Após a análise do mapa “As migrações, final do século XX”, responda às questões:
1. Quais são as localidades no planeta que estão recebendo os maiores fluxos migratórios no mo-
mento? Cite três.
2. De quais localidades partem esses fluxos? Se usarmos os pontos cardeais, podemos dizer que se
trata de um movimento migratório sul → norte? O que mais se pode deduzir?
3. Considerando a participação dos imigrantes no conjunto das populações dos países, o mapa nos
dá que tipo de informação?
Leia com atenção o quadro a seguir. É importante, ao mesmo tempo, não tirar o olho do mapa
“As migrações, final do século XX”
1 701
7 002
Europa
Ocidental* 4 233
3 348 5 826
2 766
2 308
Canadá
1 587
34 988
Estados
Unidos
13 516 14 204
9 735
Benoît MARTIN, novembro de 2005
Argentina 2 828
2 358 2 615
1 419
Paris: Presses de Sciences Po, 2008. p. 24. Fonte: United Nations, DESA/PD, World Economic and Social Survey 2004, http://www.un.org/
1. Considerando o avanço das tecnologias de transportes, você acha que os fluxos presentes no
mapa “As migrações, final do século XX” apresentam um aumento ou diminuição em relação
ao passado?
2. Observando o gráfico “Evolução dos efetivos de migrantes, 1910-2000”, pode-se afirmar que
houve uma aceleração dos fluxos migratórios internacionais? Explique por quê, citando alguns
exemplos.
3. O gráfico nos mostra uma evolução no tempo dos países recebendo imigrantes. O que ele
mostra de mais evidente em termos de tempo? Qual o momento em que os fluxos migratórios
definitivamente se aceleram?
4. Tendo como referência as localidades que estão recebendo grandes fluxos de migrantes e compa-
rando com o mapa “As migrações, final do século XX”, é possível indicar de onde estão saindo
esses migrantes? Cite alguns casos importantes.
5. Comente o caso da Europa em comparação com o caso da Argentina. O que pode ser dito?
Utilize o mapa “As migrações, final do século XX” para ajudar na resposta.
6. Considerando a participação dos imigrantes no conjunto da população dos EUA e os fluxos (tama-
nho e direção) representados no mapa “As migrações, final do século XX”, você acha que a participa-
ção dos imigrantes na população daquele país vai diminuir ou aumentar? Explique por quê?
3. Avaliação sobre os fluxos migratórios: a sugestão aqui é não esquecer a importância da “diminuição
das distâncias geográficas” e da denominada aceleração das relações humanas que estariam cons-
truindo uma globalização das relações humanas (o aumento incrível da mobilidade geográfica de
bens, de mercadorias e pessoas para além dos limites territoriais dos países e das regiões vizinhas).
Uma frase pode inspirar a finalização desse relatório debatido em grupo: “O documento mais
importante nesse mundo globalizado não é a carteira de identidade, e sim o passaporte”.
10
Leia com atenção as informações que se encontram nos dois quadros a seguir:
11
Características complementares
1. No início do século XXI, o fechamento das fronteiras fez aumentar o número de clandes-
tinos, o que é difícil de estimar. Por exemplo: seriam uns 7 milhões nos EUA.
2. Para os países de origem, as consequências são por vezes negativas, como, por exemplo,
no caso da fuga de cérebros.
3. Para os países de origem, as consequências são por vezes positivas para grupos que perma-
necem, em razão da remessa de recursos: em 2005 foram 225 bilhões de dólares, o que
representa mais que a ajuda oficial direta para o desenvolvimento. Por vezes, um imigran-
te sustenta, em média, dez pessoas no seu país de origem.
Características complementares. Fonte: DURAND, Marie-Françoise; MARTIN, B.; PLACIDI, D.; TÖRNQUIST-CHESNIER, M. Atlas de
la mondialisation: comprendre l’espace mondial contemporain. Paris: Sciences Po - Les presses, 2006. p. 22-23.
1. Faça uma redação utilizando as informações presentes nesses quadros, assim como as outras que
apareceram na Situação de Aprendizagem. Escolha um dos temas: “A mudança das distâncias
geográficas” ou “Os processos migratórios”.
12
2. Quais as facilidades que os migrantes atuais têm em relação aos do passado? Descreva e discuta.
3. Apesar das maiores facilidades atuais, quais as dificuldades que se impõem ao processo migrató-
rio do presente? Descreva e discuta.
Que aspecto da realidade está sendo destacado pelo autor nessa passagem?
13
5. Como pode ser explicado o crescimento da migração clandestina? Que relação esse tipo de mi-
gração tem com a aceleração dos fluxos?
6. Tomando como referência a aceleração dos processos migratórios nos últimos 40 anos, pode-se
afirmar que:
e) Com a facilidade atual para os imigrantes, eles tendem a se enraizar mais nos seus novos
países, sendo cada vez mais difícil o retorno a seus países de origem.
14
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!
Situação de Aprendizagem 2
A Globalização e as redes geográficas
Internautas, 1991-2006
Internautas, 2005
Evolução do número de internautas, (por 100 habitantes)
1991-2006 (em milhões) 87,7
41
escala logarítmica 18
1 131
5,5
Benoît Martin, dezembro de 2006
0,08
método estatístico:
399 médias ajustadas
x 2,5
em 5 anos ausência de dados
x 10
em 5 anos
40 MÍNIMA
Tadjiquistão 0,08
x9 Afeganistão 0,11
em 4 anos Iraque 0,14
MÁXIMA
Islândia 87,7 Etiópia 0,16
Suécia 75,4 Niger 0,19
Fiji, Micronésia
4,4 Austrália 70,4 Serra Leoa 0,19
Kiribati, llhas Marshall, Ilhas Salomão,
Coreia do Sul 68,3 Samoa, Tonga, Vanuatu
Luxemburgo 67,7
1991 1995 2000 2005 2006 Fonte: International Telecommunication Union (ITU), http ://www.itu.int/
in Marie-Françoise DURAND, Benoît MARTIN, Delphinee PLACIDI, Marie TORNQUIST-CHESNIER, Atlas de la mondialisation, Presses de Sciences Po, Paris, 2007, 2ª edição
Internautas, 1991-2006. Fonte: DURAND, M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008. p. 63.
1. Que tipo de mapa é esse? Considerando o que foi aprendido no 1o bimestre, que variável visual
está sendo utilizada nessa representação?
2. É possível com um olhar geral identificar onde estão as manifestações mais intensas do fenômeno
representado? Cite algumas áreas (países ou regiões).
15
3. E quais são as áreas onde o fenômeno é menos representativo? Cite pelo menos três países em
continentes diferentes.
4. Por que pode ser dito que esse é um mapa para ver? Ele apresenta aos nossos olhos, enquanto
imagem, uma visualização da distribuição geográfica do fenômeno?
5. Descreva o que você está vendo no mapa “Internautas, 1991-2006”. É possível afirmar que o
mundo está cada vez mais presente em cada lugar? Mas isso significa que se tem a mesma coisa
em todos os lugares?
16
Mundo: posse de computadores pessoais, 2002. Fonte: SASI Group (University of Sheffield) e Mark Newman (University of Michigan).
Disponível em: <http://www.worldmapper.org/display.php?selected=337>. Acesso em: 25 fev. 2008.
6. Este tipo de mapa é novidade para você? Qual é o nome dessa representação?
8. Agora, ao contrário, que blocos continentais e países estão com suas extensões aumentadas?
17
9. Considerando o título do mapa, que explicação pode ser dada para essa alteração das extensões
(para mais e para menos) dos blocos continentais e dos países?
10. Aproveitando o tipo de representação para relembrar: o que é uma métrica territorial aplicada a
um mapa?
12. Observando o mapa “Internautas, 1991-2006”, em que situação os EUA e a África continental se
encontram representados?
13. Considerando que a diferença entre o número de internautas por grupo de 100 pessoas é muito
grande entre os EUA e o continente africano, como isso fica expresso na anamorfose, que trata
também da posse de computadores pessoais?
14. Agora explorando a expressividade do mapa “Mundo: posse de computadores pessoais, 2002”: você
percebe que o continente africano (a África) está muito pouco conectado com a rede mundial da
internet? Como ele aparece no mapa?
18
15. E em relação à América do Sul, qual a situação? Pode ser afirmado que esse continente tam-
bém está desconectado da rede? Como ele aparece no mapa “Mundo: posse de computadores
pessoais, 2002”?
16. Percebe-se algo semelhante em relação ao Brasil? Comparando as duas representações (“Internau-
tas, 1991-2006” e “Mundo: posse de computadores pessoais, 2002”), como aparece o Brasil?
17. É possível, observando a anamorfose, afirmar que a rede mundial conecta principalmente os
países desenvolvidos? Por quê?
18. Tendo em vista os conteúdos dos mapas “Internautas, 1991-2006” e “Mundo: posse de com-
putadores pessoais, 2002”, o que é a internet? Explique.
2. É possível identificar no espaço das áreas urbanas infraestruturas que se organizam em redes? Dê
exemplos.
3. Computadores domésticos, nas empresas, nas instituições públicas, conectados ao sistema tele-
fônico e que permitem acesso a uma área comum constituem uma rede? Justifique.
19
5. A maior ou menor participação em um mundo mais amplo, um mundo onde a distância geográfica
tornou-se um obstáculo menor (ou diferente), depende do acesso aos fluxos de informações, de merca-
dorias, de capitais etc.? A internet contribui para a multiplicação desses fluxos e para a sua aceleração?
20
6. Escreva um pequeno texto considerando a afirmação que segue: Quando se fala em globaliza-
ção, é possível entender que existe uma presença muito maior do mundo em cada localidade.
Há uma nova organização do espaço geográfico que permite que o mundo esteja aqui e que
estejamos no mundo e que a ele pertençamos.
Reunidos em grupos, vocês vão usar todo o conjunto de conhecimentos coletivos e responder
livremente tudo o que compreendem sobre corporações transnacionais.
1. Vocês sabiam que até há pouco tempo o que hoje chamamos corporações transnacionais eram co-
nhecidas como empresas multinacionais? Vocês veem diferenças nas duas denominações? Quais?
2. Por que se mudou de empresas multinacionais para corporações transnacionais? Empresa é di-
ferente de corporação? Por quê? Em que medida o prefixo multi difere de trans?
21
3. Esses nomes dão um sentido maior e superior ao de empresa nacional? Por quê?
A economia globalizada. Fonte: Elaborado por Jaime Tadeu Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.
1. Observe no quadro a presença e o papel das corporações transnacionais. Onde elas aparecem?
2. Que espaços, de fato, são aqueles em que as corporações baseiam suas atividades? Serão os espa-
ços nacionais (territórios nacionais) convencionais?
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O que ele quis dizer? Em que medida isso esclarece um pouco a lógica da globalização econô-
mica e o papel das corporações transnacionais?
TAILÂNDIA
Bangcoc Manilla
Vietnã
Camboja
FILIPINAS
OCEANO
Brunei
MALÁSIA PACÍFICO
MALÁSIA
Kuala Lumpur
Cingapura
Bornéo
OCEANO Sulawesi
Sumatra
ÍNDICO
Jacarta Irian
Ocidental Papua
Java (Indon.) Nova Guiné
INDONÉSIA
Sistemas de transmissão
Peças de motor N
Equipamentos elétricos
Peças de forjaria 00 677km
600 km
Especialização e troca entre filiais de uma corporação automobilística no Sudeste Asiático. Fonte: Elaborado por Jaime
Tadeu Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.
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1. Descreva o papel que tem a seta como símbolo principal nessa representação.
3. Os fluxos estão diferenciados segundo os objetos que representam. Mapas que distinguem fe-
nômenos em cartografia são designados como mapas qualitativos. Podemos, então, chamar esse
mapa de qualitativo de fluxos? Por quê?
4. Depois dessa breve análise da linguagem do mapa “Especialização e troca entre filiais de uma
corporação automobilística no Sudeste Asiático”, descreva o que você está vendo. Qual a geo-
grafia do fenômeno representado? Podemos dizer que se trata da visualização da rede geográfica
de uma transnacional no Sudeste Asiático?
5. Por que se pode chamar de rede geográfica esse conjunto de filiais de uma corporação no Sudeste
Asiático? Observe o mapa atentamente para formar uma opinião segura.
24
7. Se as filiais se especializam fazendo apenas algumas peças, logo o automóvel não fica completo
em nenhuma delas. Considerando isso, o que pode ser entendido como empresa (ou filial) mon-
tadora? No Brasil, as indústrias automobilísticas podem ser consideradas montadoras?
8. Voltando à observação do mapa “Especialização e troca entre filiais de uma corporação auto-
mobilística no Sudeste Asiático”, fica claro que a organização da corporação automobilística
ultrapassa os espaços nacionais, e que, por isso, pode ser designada como uma corporação trans-
nacional? Justifique.
Reunidos em pequenos grupos, realizem uma breve pesquisa procurando até onde for possível
“montar” a rede geográfica de uma corporação transnacional.
A fonte principal, nesse caso, é a internet. Como a pesquisa é em grupo, pode-se organizar
uma visita à casa de algum componente do grupo que tenha acesso à internet ou a uma lan house
acessível a todos.
Procedimentos
●● Entrem no site de qualquer grande corporação, por exemplo, uma automobilística. Mesmo que
o site esteja em inglês é possível identificar facilmente as informações necessárias para a pesqui-
sa. Além disso, pode-se aproveitar para se exercitar o inglês.
●● As informações necessárias são as seguintes: unidades da empresa nos diversos países; funções
dessas unidades. Somente isso será suficiente.
●● Assinalem no mapa da próxima página as localizações, criando um símbolo para as funções. Por
exemplo: se for uma área em que se produzem motores, um quadrado vermelho; se for uma área
em que se produzem peças de câmbio, um quadrado verde, e assim por diante. Organizem uma
legenda e assim terão um esboço da rede geográfica mundial de uma corporação transnacional.
Lembrem-se, também, de citar a fonte dos dados e dar um título ao mapa.
25
Projeção Bertin. Fonte: DURAND, M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008. p. 136.
29/4/2009 12:41:09
Geografia - 1a série - Volume 2
Fachada de shopping center, na Avenida Faria Lima. São Paulo (SP), 2006.
27
1. A partir da observação da foto “Condomínio fechado em Alphaville (vista aérea)” e das infor-
mações que você possui, caracterize o que é um condomínio fechado residencial.
2. A partir da foto “Fachada do Shopping Center Iguatemi, na Avenida Faria Lima” e das informa-
ções que você possui, caracterize o que é um shopping center.
3. Agora descreva o que você entendeu sobre a rede geográfica na cidade de São Paulo.
28
Nesse momento você deve comparar as redes geográficas da cidade de São Paulo com a rede
geográfica da corporação automobilística transnacional, ou de qualquer outro ramo. Eis as questões
que propõem a comparação:
1. Pode-se considerar, em alguma medida, esses dois exemplos como duas redes geográficas fechadas?
2. Que semelhanças podem ser apontadas entre a circulação de bens na rede automobilística do
Sudeste Asiático e a circulação de bens na rede geográfica urbana de São Paulo?
4. Faz sentido afirmar que a rede geográfica é uma configuração geográfica que, de certo modo,
concorre com o território pleno?
29
7. Pelo peso econômico e por sua capacidade de influenciar as políticas econômicas dos Estados
nacionais territoriais que as recebem, elas tornaram-se atores muito importantes na cena
internacional contemporânea.
8. Atualmente, a ação geopolítica dos Estados deve considerar a presença dessa nova força (corpora-
ções) e também de uma terceira força que se ergue, que são as organizações não-governamentais.
30
1. Quais os elementos encontrados no texto que ajudam a mostrar que as corporações transnacio-
nais se organizam na escala mundial?
2. Escolha duas das informações listadas e tente explicar e ampliar com seu próprio texto o seu
significado.
3. Sobre as redes geográficas das corporações transnacionais no Brasil, é correto afirmar que:
31
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Situação de Aprendizagem 3
Os grandes fluxos do comércio mundial
e a construção de uma malha global
b) redes técnicas:
c) redes geográficas:
d) corporações transnacionais:
a) Leiam cuidadosamente os dados da tabela a seguir para se familiarizar com essas informações
que serão a base do mapa:
Principais fluxos comerciais na escala mundial. Fonte: Organizado por Jaime Tadeu Oliva com base nos dados extraídos do mapa “Comércio
mundial de mercadorias, 2004” publicado no Caderno do Professor.
c) Escolham o símbolo gráfico ideal. Para os fluxos, consagrou-se a seta, compreendida uni-
versalmente como o símbolo gráfico que indica movimento e direção. Esse é um critério
importante na cartografia: o que se vê tem sempre que ter um único significado. Além disso,
a seta permite expressar quantidade com a manipulação da sua largura. Setas mais largas
representam fluxos de maior quantidade; mais estreitas, o contrário.
33
d) Definam classes de representação. Na base de dados apresentada, temos seis categorias que
estão assinaladas com cores (não é para usar essas cores no mapa). Cada categoria terá no mapa
uma largura de seta. A seta mais grossa será a que representa um fluxo de mercadorias no valor
de 533 bilhões de dólares. Chegou a hora de usar conhecimentos elementares de matemática.
É razoável que essa seta tenha 1 centímetro de largura; assim, as outras vão se estreitar propor-
cionalmente, realizando-se uma operação simples (uma regra de três). Exemplo:
533 bilhões ↔ 1 cm largura
300 bilhões ↔ x cm largura
em que x = 0,6 cm. Chega-se a esse 0,6 cm numa simples divisão de 300 por 533.
Outro exemplo: 50 dividido por 533, seta igual a 0,1cm.
e) Tracem e definam as direções no mapa mudo a seguir, acrescentando, também, título e legen-
da. Ele está confeccionado com base na projeção Buckminster Fuller. Os blocos continentais
no fundo do mapa devem ter uma única cor para todos. Uma cor leve e neutra para não
ofuscar as setas. Define-se uma única cor para as setas e com o auxílio de gabaritos de desenho
geométrico (ou qualquer outro recurso) traçam-se as setas, que seguramente vão ter que ser
curvas para atender à direção e para não se sobreporem umas às outras. Neste mesmo Caderno
há um exemplo de mapa de fluxos de migrantes (p. 6) que pode ser usado como referência.
Projeção Buckminster Fuller. Fonte: DURAND, M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008. p. 137.
34
f ) Agora é analisar o mapa já feito. Descrevam livremente o que vocês estão vendo. É impor-
tante esse esforço, que será produto das diversas visões dos componentes do grupo.
2. Os fluxos mais importantes são aqueles que percorrem menores distâncias, ou esse aspecto não
parece pesar tanto? O fluxo principal é o de menor distância ou ele não se enquadra nesse caso?
3. Há uma predominância dos fluxos com um perfil do tipo países desenvolvidos → países subde-
senvolvidos? Ou não são esses os fluxos dominantes?
4. O que estaria acontecendo com a Ásia? Como se construiu sua importância como polo expor-
tador? Utilizem conhecimentos anteriores para explicar esse fluxo.
1. Escolha dois dos fluxos contidos na tabela e que foram representados no mapa. A seguir escreva so-
bre eles procurando apresentar elementos que os justifiquem: os volumes e os produtos envolvidos;
as empresas etc. Será necessária alguma pesquisa. Seu livro didático de Geografia pode ajudar.
35
2. Olhando as direções dos fluxos comerciais internacionais e seus volumes (observando o mapa
construído pelo seu grupo), pode-se afirmar que os EUA perderam importância no comércio
internacional?
3. O volume de exportação de bens das Américas do Sul e Central para os EUA é superior à im-
portação dos EUA para essa mesma região. Essa situação pode ser explicada porque:
a) Essa área (Américas do Sul e Central) é uma grande exportadora de commodities (bens agrí-
colas, bens primários) e os EUA, por outro lado, um grande consumidor desses bens.
d) A região das Américas do Sul e Central, em razão do seu empobrecimento, perdeu a capacidade
de importar dos EUA, que, por sua vez, mantêm suas compras para não agravar a situação.
e) Cresceu o valor das exportações das Américas do Sul e Central, pois essas são cada vez mais
compostas por bens industriais, que valem muito mais no comércio mundial.
4. A presença da Ásia no contexto dos fluxos comerciais internacionais é de chamar a atenção. Esse
papel pode ser explicado considerando:
a) O fato de a China ter se transformado num país capitalista e ter aumentado exponencial-
mente o seu poder de consumo.
b) O fato de o Japão ter se aberto recentemente para o mercado internacional, com seus pro-
dutos de baixo custo, graças ao também baixo custo da mão de obra nesse país.
d) O fato de o Extremo Oriente ter se transformado num imenso e eficiente centro produtor
(formado pela China, Japão e Coreia do Sul) de produtos industrializados.
e) O fato de essa região ser um imenso centro receptor de imigrantes, em especial na China,
em vista da baixa especialização da mão de obra nativa no trabalho industrial.
36
?
!
Situação de Aprendizagem 4
Regulamentar os fluxos econômicos na escala
mundial: é possível encontrar um bem comum?
2. Qual a referência fundamental no relacionamento dos países? Há um bem comum como hori-
zonte ou, na verdade, o que conta são os interesses locais de cada país? Justifique sua resposta.
3. Considerando os fluxos comerciais entre os países, você acha que eles ocorrem livremente?
4. Você acha que existem ou não conflitos gerados pelos fluxos comerciais entre os países? Em que
medida fluxos comerciais de outros países podem ajudar ou prejudicar a economia do Brasil?
Justifique sua resposta.
37
Leia com atenção o texto que segue. Anote o nome das instituições citadas e suas funções.
Grife as passagens mais importantes e se assegure de que compreendeu a ordem cronológica das
passagens do texto.
Em busca de uma regulação mundial: as organizações econômicas internacionais
Jaime Tadeu Oliva
38
A análise dos conflitos comerciais levados para a OMC mostra duas tendências: 1. um au-
mento dos litígios comerciais e 2. uma concentração do comércio em poucos países (os EUA e a
União Europeia controlam 40% do comércio mundial). Os principais litígios comerciais se dão
justamente entre esses dois grandes atores do comércio mundial (EUA e UE).
Em 1999, em Seattle (EUA), a conferência da OMC sofre um grande abalo. Os conflitos
entre os EUA e a União Europeia, a presença mais ativa dos países em desenvolvimento, a ir-
rupção dos movimentos antiglobalização e outros que propõem outra globalização paralisaram
as decisões. Aumenta aí a desconfiança sobre a eficácia das instituições multilaterais para atuar
num mundo marcado por forças desiguais e interesses contraditórios. As queixas fundamentais
sobre a regulamentação do comércio mundial referem-se ao papel marginal dos países mais
pobres, cujos interesses são atropelados pelas potências econômicas. A OMC não estaria en-
frentando essa postura e os conflitos que existiam anteriormente às regulamentações.
A situação evolui um pouco em 2001. A negociação foi mais transparente e dela se extraiu
um programa de desenvolvimento. Mas esse processo é bloqueado na rodada seguinte, em razão
das posições inconciliáveis em torno da questão agrícola: EUA, União Europeia, G20 (grupo
dos países emergentes) e países da África protagonizam os desentendimentos. O G20 e os países
africanos mostram seu descontentamento com os EUA e a União Europeia, que insistem em
manter subsídios às suas agriculturas, uma clara forma de protecionismo.
Na rodada de 2005 (Hong Kong), chega-se a um acordo parcial a respeito dos subsídios
agrícolas: os EUA prometem atenuar as subvenções à agricultura até 2013. Há que se aguardar,
mas no momento o que se vê é a força da lógica anterior à OMC valendo no interior dos or-
ganismos econômicos internacionais: um mundo sem regulamentações, ou um mundo onde as
regulamentações se ajustam mais aos interesses das grandes potências.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
1. Qual a instituição internacional que atua nas operações de desenvolvimento? Você já a conhecia?
Descreva-a.
2. Qual a instituição que atua no mundo buscando socorrer os países-membros nas situações de
instabilidade econômica, por exemplo, nas crises de desvalorização da moeda local (inflação)?
Você já tinha conhecimento dessa instituição? Ela é muito mencionada no Brasil. Descreva-a.
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3. Nas relações comerciais entre países, a mercadoria estrangeira, quando entra em outro país, deve
passar pela alfândega e ser submetida às regras alfandegárias? Defina o que é alfândega.
5. Qual é a instituição que atua no mundo buscando diminuir as barreiras alfandegárias e regular
os fluxos comerciais entre os países? Você já a conhecia? Descreva-a, assinalando os marcos prin-
cipais de sua história.
1. Leiam novamente o texto “Em busca de uma regulação mundial: as organizações econômicas inter-
nacionais”, procurando identificar as linhas de raciocínio principais. Uma linha de raciocínio é aquela
em torno da qual giram os principais argumentos explicativos. Explicar é mostrar como, a partir de
um acontecimento, ocorrem outros: trata-se de uma relação de causa e efeito. Exemplo: conflitos co-
merciais entre países (causa) guerras ou tentativas de acordo, de estabelecimento de regras (efeitos).
2. A seguir, uma lista de questões com respostas adequadas pode ajudar a identificar uma linha de
raciocínio e uma chave de interpretação:
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c) O que vocês acham da afirmação a seguir: Os países no mundo ainda se movem pela lógica
da geopolítica. As referências e os objetivos a serem alcançados por cada país são os interesses de
cada um. Agindo assim, não é mais fácil chegar à guerra do que à harmonia? Para responder,
talvez vocês devam recorrer aos temas trabalhados no Caderno do volume 1.
d) Agora vocês podem escrever sinteticamente o que concluíram com base nessas questões. Essa
conclusão será uma das chaves de interpretação do texto.
b) Tendo em vista essa motivação, pode ser afirmado que há uma relação clara entre relações
econômicas e a geopolítica? Justifiquem sua resposta.
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c) O que é protecionismo comercial? E por que isso causaria guerra? Vale pesquisar, mas a pa-
lavra é forte e comunicativa.
d) O que vocês acham desta frase: Se proteger pode causar a guerra, nesse caso, a proteção ganha o
sentido de agressão? Não é interessante? Respondam.
g) Sintetizem a conclusão do grupo com base nesse conjunto de questões que estimulou várias
reflexões. Ela será mais uma chave interpretativa do texto e do quadro internacional das
relações comerciais (e econômicas em geral).
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Desafio!
Agora a ideia é aplicar as linhas de raciocínio desenvolvidas em situações imaginadas.
Esta atividade pode ser feita ainda com os mesmos grupos reunidos anteriormente. Esse é um
exercício que, sem perceber, costumamos fazer no dia a dia. Imaginar situações, pensar no
que faríamos como meio de preparação de situações da vida real. As situações imaginadas se
referem ao protecionismo comercial.
Situação 1: Produtores agrícolas num país qualquer (país A), envolvidos com suas ativi-
dades, lutando para conseguir boas safras, se veem em dificuldades para vender sua produção.
Por isso, esses agricultores vão recorrer aos seus governos, que eles elegeram e apoiam, para
pedir ajuda. Mas por que não vendem sua produção? Porque os compradores tiveram acesso a
produtos agrícolas mais baratos e melhores vindos de outros países.
Agora respondam as questões seguintes:
●● Não é provável que eles reivindiquem junto ao seu governo proteção contra os “invasores”?
Vocês fariam o mesmo? Não é lógico que o seu governo deve protegê-los e não favorecer
agricultores de outros países? Esse pensamento é correto? Justifiquem tudo o que for res-
pondido, argumentando com cuidado.
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●● O que vão fazer esses industriais do país A que estão vendo seus mercados diminuírem? É
certo pressionar seus governos para combater o protecionismo dos outros? Eles estão corre-
tos? Justifiquem sua resposta.
●● No primeiro caso (Situação 1), o governo do país A vai adotar políticas protecionistas; já no
segundo caso (Situação 2), deverá combater políticas protecionistas. Isso não é incoerente?
Justifiquem sua resposta, procurando pensar numa solução razoável para o dilema.
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Elabore um relatório final do grupo com pelo menos duas partes indispensáveis:
●● Uma descrição problematizada do quadro das relações econômicas internacionais: seus dilemas,
suas contradições, as forças desiguais, a ação impositiva das potências, as críticas, os protestos,
os protecionismos etc.;
●● Uma argumentação opinativa sobre as perspectivas, as soluções e sobre o que acham justo
acontecer.
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Os conflitos internacionais gerados pelas relações comerciais têm uma natureza estranha.
Como todos os envolvidos agem segundo interesses legítimos e próprios, ninguém está errado
em princípio. Todos estão certos. É o conflito do certo contra o certo. E, se num conflito temos
a convicção de que estamos certos, como vamos abrir mão de nossas posições? Não seria impor-
tante reconhecer que o outro também está certo?
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
2. Faça uma breve pesquisa, buscando definições sintéticas sobre outras organizações (e institui-
ções) internacionais que vêm surgindo para pensar e organizar as relações internacionais. A
seguir alguns exemplos:
●● Grupo do G-7 (países economicamente mais poderosos). Muitos analistas dizem que o que se
decide entre eles é o que realmente conta no cenário das relações comerciais no mundo.
●● Grupo do G-20 (países emergentes). O Brasil é uma das lideranças desse grupo, que pressiona
para que os países ricos admitam regras de interesse comum, diminuam suas políticas protecio-
nistas etc.
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●● Fórum Social Mundial, promovido por organismos que defendem uma outra globalização,
uma outra ordem mundial.
4. Quais os organismos responsáveis por estruturar ajudas e regulações para a saúde econômica e
financeira dos países envolvidos nos fluxos econômicos internacionais? Que grau de conflitos
eles contêm?
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a) As potências econômicas relutam em participar das negociações, pois, embora tenham o maior
poderio econômico, perdem as votações, uma vez que representam uma clara minoria.
b) Os países emergentes encontram resistência dentro da OMC para fazer valer sua condição
de portadores da produção com tecnologia mais avançada.
c) Os países mais pobres, fundamentados nas atividades agrícolas, protegem seus mercados por
não resistirem à concorrência das potências, que possuem agricultura mais desenvolvida.
d) Organizar políticas protecionistas mais rígidas está entre as principais funções da OMC,
organização de combate ao comércio sem regras na escala mundial.
e) A OMC defende maior fluidez do comércio, mas não tem conseguido evitar o choque entre
grandes potências nem cuidar melhor dos interesses dos países emergentes.
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