UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP

CURSO DE FISIOTERAPIA

AVALIAÇÃO DA CORRELAÇÃO DO GRAU DE INDEPENDÊNCIA

FUNCIONAL, ÍNDICE DE DEPRESSÃO E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS

Natal
2008
 AVALIAÇÃO DA CORRELAÇÃO DO GRAU DE INDEPENDÊNCIA
FUNCIONAL, ÍNDICE DE DEPRESSÃO E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS

Concluintes:
César Virgínio Pereira de Oliveira
Nilce Anne Cavalcante da Costa

Orientador: Aurelan Geocarde de A. Ribeiro

Co-orientadora: Sandra Cristina de Andrade

Natal
2008
AVALIAÇÃO DA CORRELAÇÃO DO GRAU DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL, ÍNDICE DE DEPRESSÃO E QUALIDADE DE VIDA EM
IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um processo dinâmico
e progressivo na qual há alterações morfológicas,
funcionais e bioquímicas que vão alterando
progressivamente o organismo, tornando – o
mais susceptível a agressões.
(Cram,1999)
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INTRODUÇÃO
O Processo de envelhecimento é perceptível
pelas características típicas das alterações
relacionadas com a idade.

(Guccione, 2002)
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IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

INTRODUÇÃO
A Internação do idoso em uma instituição de
longa permanência é uma alternativa em certas
situações.
(Chaimowicz,1998)

Na Sociedade brasileira há uma rejeição a

instituições que prestam assistência ao idoso em
regime de internato.
(Born,1996)
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IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

OBJETIVO
 Avaliar a correlação do grau de independência
funcional, o índice de depressão e a qualidade de
vida em idosos que se encontram
institucionalizados.
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O ENVELHECIMENTO
 TEORIAS DO ENVELHECIMENTO
- Erro Catastrófico
(Papaléo-Netto, 2002)

- Relógio Biológico
(Carvalho-Filho, 2002)

- Radicais Livres
(Guirro, Jeckel,Cunha, 2002)
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O ENVELHECIMENTO

-Idosos Jovens – de 65 a 74 anos

-Idosos Velhos – 75 a 84 anos

-Idosos muito velhos – a partir de 85 anos

(Costa et al. 2001)

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INSTITUCIONALIZAÇÃO

A Institucionalização é uma situação estressante

e desencadeadora de depressão.
(Vieira, 2003)

Aquele que passa a residir em uma instituição

passa a ser tutelado e controlado.

(Goffman, 1998)
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METODOLOGIA
 Tipo de Pesquisa
- Descritiva exploratória;
- No período de setembro a novembro de 2008;

 População
- Lar de Idosos Feliz Idade, Lar do Ancião
Evangélico e Instituto Juvino Barreto.
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METODOLOGIA
 Amostra
- Foi composta por 45 idosos;
- Faixa etária: 60 e 95 anos;
- Questionário utilizado: Mini-exame de saúde
mental (MEEM).
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METODOLOGIA
 Procedimentos

- Aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa da

Universidade Potiguar (CEP-UnP);

- Mini-exame de estado de saúde mental (MEEM) de

M.Folstein, S. Folstein e Mchugh;
- Escore: ≤ 15 baixa escolaridade, ≤ 22 média escolaridade
e ≤ 27 alta escolaridade;

(Bertolucci, 1994);
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METODOLOGIA
 Procedimentos

- TCLE;

- Ficha de Identificação;

- Índice de Barthel;
- Escore: 0 para dependente e 100 para independência total;
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METODOLOGIA
 Procedimentos

- Escala de Depressão Geriátrica (GDS-30);

- Escore: 0-10 normal, 11-20 depressão leve e 21-30
depressão moderada a severa;
(Yesavage et al., 1983)
(Blank et al., 2004)
Ertan e Eker, 2000; Hoyl et al., 1999)
(Stoppe Júnior et al., 1994)
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METODOLOGIA
 Procedimentos

-The Medical Outmes Study – Item Short Form Health Survery

(SF-36) 36 itens em 8 domínios: capacidade funcional,
aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade,
aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental.
- Escore: 0 pior estado de saúde 100 melhor estado de saúde.

(Ware, 1993)
(Ciconelli, 1999)
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METODOLOGIA
 Procedimentos
- Percepção de bem estar físico mental e social.
- Analisa e permite estratégias no controle da efetividade e
manutenção da qualidade de vida.
- Proporciona uma maior capacidade de detectar a melhora
ou piora do estado de saúde.

(Castro et al., 2003)

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METODOLOGIA
Análise dos dados

- Estatística descritiva para variáveis quantitativas

e categóricas com dados paramétricos em
médias e desvio padrão (DP);
- Para dados não paramétricos em mediana e
intervalo interquartil;
- Correlação entre as variáveis teste de Pearson
com o nível de significância de (p<0,05);
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METODOLOGIA
 Análise estatística
- Dados categóricos com freqüências absolutas e
relativas;
- Dados contínuos com distribuição normal foi
utilizada a média (±DP) e sem distribuição foi
utilizada mediana (25/75);
- SPSS.
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METODOLOGIA
- Resultados obtidos foram apresentados por
meio de tabelas e gráficos discutidos com
base na literatura e vivência durante as
entrevistas.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Caracterização da amostra de acordo com os dados sócios demográficos dos
idosos institucionalizados.
PARÂMETROS VALORES
Idade, média (±DP), anos 76,82 (±13,33)
Sexo
Feminino 24 (63,2%)
Masculino 14 (36,8%)
Estado civil, n (%)
Casado 3 (7,9%)
Solteiro 12 (31,6%)
Viúvo 7 (18,4%)
Divorciado 6 (15,8%)
Não informado 10 (26,3%)
Escolaridade, n (%)
Não alfabetizados 12 (31,6%)
1°grau incompleto 12 (31,6%)
1º grau completo 1 (2,6%)
2º grau completo 2 (5,3%)
3º grau incompleto 1 (2,6%)
Não informado 10 (26,3%)
Já fez Fisioterapia, n(%)
Sim 14 (36,8%)
Não /Nunca realizou 15 (39,5%)
Não informado 9 (23,7%)
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 2 – Correlação dos resultados dos Questionários Aplicados X Qualidade de Vida.

PARÂMETROS IDADE MINIMENTAL GDS-30 BARTHEL

Capacidade
0,21 - -0,53* 0,51*
funcional
Limitação por
0,14 - -0,46* 0,27
aspectos físicos
Dor 0,26 - -0,48* 0,28
Estado geral de
0,41* - -0,65* 0,24
saúde
Vitalidade 0,05 - -0,68* 0,24

Aspectos sociais 0,02 - -0,39* 0,49*

Aspectos
0,14 - -0,57* 0,27
emocionais
Saúde mental 0,17 - -0,82* 0,30

*com significância estatística baseados no teste de Pearson, significativo com p < 0,05, DP – desvio padrão.

Santana e Barboza (2007);

Diogo (2006);
Dias (2007);
Silvestre (2003);
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
100
Vitalidade SF-36

50

Gráfico 2. Os dados obtidos identificam a correlação entre

0
0 10 20 30 os itens avaliados (com a média representada em 61,47).
GDS- 30
Gráfico 1. Os dados obtidos identificam a correlação entre os
itens avaliados (com a média representada em de 53,42). 150

saúde mental (SF-36) 100

50

0
0 10 20 30
GDS- 30
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 3 – Correlação dos resultados dos Questionários Aplicados x Escores.

PARÂMETROS Minimental GDS-30 Barthel

Minimental - 0,11 0,14

GDS-30 0,11 - -0,14

Barthel 0,14 -0,14 -

*com significância estatística baseados no teste de Pearson, significativo com p < 0,05, DP – desvio padrão.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O bem estar físico e emocional pode influenciar
na melhora da qualidade de vida em idosos;
 Dedicação à saúde mental;

 Diagnóstico precoce é a melhor estratégia;

 Tratamento adequado pode resultar em uma

melhora do cognitivo, social e da independência
funcional dos idosos institucionalizados.