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INTRODUÇÃO
A velha criação
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A Velha Criação envolve tudo o que fora formado até a manifestação de Jesus em
carne. É o que Deus fez no princípio: “No Princípio criou Deus os céus e a Terra –
Gn 1:1. Princípio aqui é como entendemos em João 1:1 = Eternidade”. Sabemos,
entretanto que a criação de Deus tornou-se sem forma e vazia...(v. 2).
Há um possível espaço de tempo entre os vv. 1e2, embora não possamos ver
isso de forma clara na Bíblia, mas tomo emprestado as palavras de João que diz
que nem tudo foi escrito.
A expressão: “Sem forma e vazia”, diz respeito a ser queimada – calcinada com
fogo.
Ezequiel 28:18 – diz que Lúcifer foi tornado em cinzas sobre a Terra.
A idéia do texto é que um fogo saiu do meio dele; um fogo que o consumiu e foi
feito em cinzas sobre a Terra – a Terra foi calcinada.
Isto pode Ter causado a destruição do que era belo e formoso, tornando a Terra
sem forma e vazia.
No Princípio a terra não era sem forma e vazia, mas a rebelião e conseqüente
queda de Lúcifer sobre a terra ocasionaram uma semidestruição no planeta,
porém o Espírito do Senhor colocou tudo em ordem novamente, e o que
podemos ver a partir daí, e com clareza, é que Tudo que ele fez é conceituado
como muito bom.
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Cristo – A Nossa Realidade
Senhor não faz acepção de pessoas. A única coisa com que Deus faz acepção
é de fé, essa é a razão de vermos alguns desfrutando e outros não, dos seus
privilégios em Cristo.
• Deus não criou o mal – o mal é uma distorção do bem que Deus criou. Tudo
que Ele criou é bom e, no mais, O conceito de bem e mal, só veio à existência
após a queda.
Um Deus de Fé
“Ele chama à existência as coisas que não são, como se fossem”
Romanos 4:17.
Quem Chama algo ou alguém, Só O Faz Falando.
Tudo o que Deus criou, Ele o fez dizendo, ou seja, pela Palavra – Gênesis 1:3.
Em Hebreus 11:3 Lemos que os mundos foram criados pela Palavra de Deus.
Podemos ver uma co-relação sobre o assunto na Bíblia e para constatar esse
fato, vamos fazer uma reportagem a alguns textos:
• Gênesis 1:9 – “E disse...”
• Gênesis 1:11 – “E disse...”
• Gênesis 1:14,15 – “E disse”
• Gênesis 1:20 – “E disse”
• Gênesis 1:24 – “Disse também Deus...”
Podemos comprovar que quando Deus começa a criar, Ele o faz dizendo algo –
isso justifica Hb 11:3, “pela fé...”
• A Palavra é o que há de mais sólido em todo o universo.
• Podem passar os céus e a Terra, mas a Palavra jamais passará – Mt 24:35.
• Deus não faz nada sem a Sua Palavra.
• A Palavra é algo vivo – Hb 4:12.
• Quando Deus disse para que a Terra produzisse relva, ervas, árvores – Gn 1:12
–, ainda não havia nada disso na Terra – Gn 2:5.
É por meio da Primeira Criação que temos fundamentos para compreender
melhor a Nova Criação.
Nessa fase da criação, quando Deus criou o lugar para a habitação do homem, é
que vamos poder entender a necessidade da nova criação.
Resumo das Causas Que Provocaram a Necessidade da Nova Criação Podem ser
vista em:
• A tentação.
• O pecado: Como e por que houve o pecado.
• A queda do homem.
• A morte espiritual: como ela se instalou no coração do homem e passou para
todos os homens.
Isso tudo são coisas que ocorreram na primeira criação e forçaram Deus a agir
em favor de uma Nova Criação.
Os Motivos Para A Vinda de Jesus
Os fatos ocorridos na primeira criação foram os motivos da vinda de Jesus e a
vinda do Senhor foi substancial para a transformação do homem.
• Ele veio para que conhecêssemos quem somos.
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• Veio mostrar o caminho de volta a Deus.
• Veio mostrar a verdade acerca de nós mesmos.
• Veio revelar que tipo de vida era a nossa.
Uma revelação do Pai era, na verdade, uma revelação de nós mesmos.
• A maior parte das vezes quando procuramos nos encontrar, não conseguimos
porque estamos procurando no lugar errado.
• Precisamos entender que o homem jamais irá encontrar-se, senão em Deus; e
que, quanto mais conhecemos sobre Deus, mais conhecemos sobre nós
mesmos.
• Quanto mais sabemos como Deus faz as coisas, mais sabemos como devemos
fazê-las também.
• Quanto mais sabemos o que Ele pensa, mais sabemos o que pensar, pois
“somos Sua imagem e semelhança” – Gn 1:26.
A PALAVRA DE DEUS
“Sabemos que Deus criou tudo por meio da Sua Palavra (Hb 11:3), pois Ele é o
Deus que chama à existência o que não é como se fosse” (Gn 1:3; Rm 4:17).
Definindo Os Termos:
O que é Integridade?
Possuir princípios inabaláveis e confiáveis.
É ter princípios ou fundamentos firmes e morais.
É ser um só o tempo todo, é ser santo.
A Palavra pode ser definida como:
A vontade de Deus revelada em plenitude – logos.
A Palavra de Deus personificada – Rhema.
Podemos entender Rhema como a Palavra de Deus falada.
Refere-se à construção de realidades de textos pessoais.
Mc 5:25-34 – Essa mulher se mantinha firme na Palavra para Ela.
Proeminência da Palavra
No princípio era a Palavra – João 1:1.
Tudo foi criado pela Palavra – Hebreus 11:3.
A Palavra de Deus e o Nome Dele foram engrandecidos acima de todas as coisas
– Sl 138:2.
Ela é inalterável – Sl 89:34.
A Natureza da Palavra
É viva e poderosa – Hb 4:12.
É completa Nela mesma – Mc 16:15-20.
• Nada falta a Ela.
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Cristo – A Nossa Realidade
• Ela tem tudo o que é preciso.
• É perfeita
• A Palavra oferece garantias a quem Nela permanece.
• Perfeição e preparação para toda boa obra – II Tm 3:16,17.
• Libertação – João 8:31,32.
• Resposta a qualquer pedido de oração – João 15:7.
• Descanso para quem Nela habita – Salmos 91:1.
• Ela é espírito – João 6:63 - Traz uma ministração ao espírito de quem a
recebe.
• Alimenta o nosso espírito com o que há na Vida de Deus.
Entendendo Logos X Rhema
De uma forma simples, podemos dizer que o logos pode ser comparado a uma
semente e Rhema a uma árvore frutificando.
Poderíamos ainda dizer que Logos é a promessa e Rhema é o cumprimento
dessa promessa.
Logos é a Palavra e Rhema é o que Dele vimos e apalpamos.
Poderíamos então apelar: No princípio era logos, mas agora é Rhema (João 1:1,
14).
• A Palavra é o logos de Deus – plenitude da Palavra. É o que foi falado por
Deus desde o princípio.
• Rhema é quando a Palavra passa a ser o agente ativo.
• Enquanto o logos é o agente passivo; rhema é ele se tornando ativo.
• Logos é a totalidade da vontade de Deus revelada a você.
• Você pode receber uma semente em sua mão e ver apenas uma semente –
isto é logos – mas alguém pode ver uma árvore, floresta – isto é rhema.
• Logos pode ser considerado como a promessa – Rhema é a construção da
promessa em realidade.
Rhema é a Espada do Espírito – Ef 6.
• A Palavra só se torna Espada do Espírito, quando, ao ser recebida, constrói
realidades dentro de você – isso é rhema.
• Rhema é a Vida da Palavra encarnada – é o logos/verbo se fazendo carne.
• No Princípio era o Verbo... mas agora é Jesus– Jo 1:1,14.
• A Palavra vivendo em você é Rhema.
• Deus e a Palavra são um – Deus é Espírito – a Palavra é Espírito – a Vida de
Deus está na Palavra, isto é Rhema – pela Palavra Ele a tudo criou.
• Logos e Rhema – A mesma Palavra: Uma é o conhecimento geral daquilo que
Deus diz e o outro é esse conhecimento se tornando vida.
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I Co 15:46 – Fala de homem espiritual e natural, não homem animal. Ele foi feito
à imagem e semelhança de Deus – Gn 1:26.
O Homem não está na mesma categoria dos demais seres e animais – Ele foi
feito de forma diferente.
• Mateus 6:26 – Jesus pergunta de forma retórica se não temos maior valor que
as aves (?).
• Mateus 12:12 – Deus nos dar muito mais valor do que um homem dar a
ovelha.
• E em João 10:33-36 o Senhor deixa claro enfaticamente que Somos filhos de
Deus.
Na criação antes do homem, Deus disse “Produza...”, mas, quanto ao homem Ele
diz: “Façamos...”.
A idéia que temos no texto de Gênesis nas palavras Imagem e semelhança é a
de duplicata da mesma categoria e espécie.
Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança e isso o fez dominador.
Tudo Deus criou com um propósito:
• Os céus foram feitos para servir a Terra dando chuvas, luz e calor.
• A Terra foi feita para servir o homem, produzindo-lhe alimentos e provendo-lhe
água e ambiente.
• O homem foi feito para Deus.
Deus planejou tudo na formação do Seu filho.
• Não viemos a este mundo por acaso.
• Nosso lar foi previamente planejado.
• Fomos feitos por Deus, como Ele mesmo.
• Temos capacidade criativa como o nosso Pai.
• Temos habilidade administrativa e de governo.
Salmo 8:5, 6 – Feitos um pouco menores que Deus.
• Coroados de glória e honra.
• Domínio sobre a criação de Deus.
• A expressão: “Tenha ele domínio”, justifica a natureza de Sua criação.
Deus fez uma duplicata da categoria e espécie Dele.
• Deus é o Criador e Sustentador de todas as coisas (Hb 1:2,3) – Ele domina a
tudo quanto criou.
• O homem recebeu parte dessa capacidade criativa e de domínio – vemos isso
na tecnologia, na cibernética, etc.
• Fomos feitos para reinar.
• Feitos de forma diferentes – I Ts 5:23.
• É preciso entender como fomos feitos, pois isso fará a maior diferença.
Já que fomos feitos de forma diferentes, precisamos saber como
funcionamos.
• Somos espírito, alma e corpo, mas não sabemos o que cada parte do nosso ser
faz.
• Nossos problemas não podem ser resolvidos por meio da teologia, ou de
qualquer ciência humana.
• Temos um manual que traz instruções de nosso Criador sobre nós.
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Cristo – A Nossa Realidade
• É desejo de Deus que nos conheçamos.
• Paulo nos dá uma pista de compreensão de como funcionamos – II Co 4:16-18.
• Há dois homens – um que se corrompe e outro que se renova.
• II Co 5:1 – Paulo fala que temos um edifício da parte de Deus, quando o nosso
homem exterior (corpo) se deteriora.
Em II Co 4:18 e 5:1 Paulo fala do mesmo assunto. É uma continuidade.
• Homem que se renova = espírito = homem interior = não visto.
• Homem que se corrompe = corpo = homem exterior = visto.
• V.18 – Somos exortados a atentar para o que não se vê (o espírito); e não para
o que se vê (o corpo).
• Não devemos dar atenção para o que se corrompe – o espírito é mais
importante.
• O que se vê está passando, mas o espírito é eterno.
• Deus é Eterno – a Palavra é Eterna – nós somos eternos.
• Tudo passa, menos a Palavra – Mt 24:35.
O HOMEM
“Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança para representá-
Lo e viver em comunhão com Ele”.
O Espírito do Homem
Paulo diz: se a casa terrena se desfizer (o corpo), temos da parte de Deus um
edifício (II Co 5:1).
Temos uma casa:
• Não feita por mãos;
• Eterna – nosso homem interior é eterno;
• Nos céus – uma casa espiritual ou celestial.
Algumas Peculiaridades do Espírito
• O espírito tem voz, a isso denominamos consciência.
• O espírito tem conhecimento de fatos antecipadamente, a isso chamamos
intuição.
• Casa não feita por mãos, não se refere ao céu.
• Nosso espírito é a habitação de Deus – Ef 2:22.
• Não feita por mãos – se refere a não ser feita pelas mãos de Deus.
• Deus criou o nosso corpo, mas não criou o nosso espírito.
• Gn 1:26 diz que Ele nos formou, mas Gn 2:7 revela como Ele o fez.
• Ele criou o nosso corpo e se estendeu para dentro de nós.
O espírito é a parte do homem que tem contato com Deus, se relaciona com Ele
e tem comunhão.
• Espírito é sopro íntimo – a parte direta de Deus no homem.
• A lâmpada do Senhor - Pv 20:27)
• O homem morreu no espírito, isto é, apartou-se de Deus.
• Morte é ausência de vida – da Vida de Deus.
• Deus tem vida abundante para dar – vida eterna.
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• A Vida que elimina o poder da morte mais séria que há: a morte espiritual.
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Cristo – A Nossa Realidade
A alma não é a mesma coisa que espírito, senão Paulo teria se referido ou a um
ou a outro (I Ts 5:23). Se fosse a mesma coisa, o versículo que fala das três
partes do homem estaria em redundância (Ver Hb 4:12).
Deus ama a nossa alma e a deseja.
Deus guiava o homem pela Palavra, antes dele pecar, mas o pecado causou-lhe
morte no espírito e agora, a Palavra que era a luz dos homens, deixara de ser o
seu guia (Jo 1:4), e o homem passou a guiar –se pelos seus sentidos. Ele fazia as
coisas conforme sentia ou entendia, mas ele era como ovelha desgarrada,
desviado cada um pelo seu próprio caminho, por que a mente ficou embotada.
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Cristo – A Nossa Realidade
Morte física é simplesmente manifestação da morte mais séria que existe, que é
a espiritual e, pelo que me consta, Já fomos livres dessa morte (I Jo 3:14), mas o
corpo continua morto por causa do pecado – Rm 8:10
Antes da queda, todo o corpo do homem estava em perfeita ordem. Sua alma
estava livre de tudo que causa tristeza – não havia preocupações ou ansiedades.
Esse corpo, agora sob o pecado, foi considerado pó, e ao pó retornaria
(retornará).
No A.T., o homem, fora da realidade para a qual fora criado recebe termos que
fogem ao propósito de Deus. Ele se conhece como pó, verme, cinza, mas na
Nossa relação com Deus esse conceito é substituído – ele passa a ser conhecido
como santuário de Deus, morada do Espírito, Templo e habitação do Deus vivo (I
Co 6:16; Ef 2:22; I Co 12:27).
Nosso corpo deve ser apresentado a Deus em sacrifício vivo – Rm 12:1.
Ofereçamos nossos membros a Deus (Rm 6:19). Nossos corpos serão
transformados, mas enquanto isso, que eles sejam transfigurados à imagem do
Senhor (II Co 3:18; Ver Rm 12:1, 2).
A vida que recebemos em nosso espírito opera em nossos corpos à saúde divina
por meio de nossa santificação. A comunhão com o Pai torna nosso corpo mais
forte.
Apresentar nossos corpos em sacrifício vivo é mais que não pecar. Envolve
louvor por meio da obediência e também andar em saúde.
Deus é o salvador do nosso corpo, assim como o é do nosso espírito, por isso
mesmo, podemos desfrutar as primícias (primeiros resultados) da redenção
antes que ela aconteça em plenitude.
Doença é maldição da Lei, mas Jesus se tornou maldição por nós – Gl 3:13 e
Somos agora a Justiça de Deus – II Co 5:21.
É nossa responsabilidade guardar os princípios que nos faculta andar em cura.
Sabemos de nossa responsabilidade quanto a manter uma atitude correta para
com a Palavra de Deus pois manter equilíbrio para com as leis naturais é
indispensável a fim de mantermos nossos corpos saudáveis. Uma alimentação
balanceada é um respeito para com o Templo do Senhor.
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Romanos 8:29 declara que fomos predestinados para sermos conforme à
imagem de Seu Filho (Jesus), a fim de que Ele seja o Primogênito dentre muitos
irmãos. À imagem de Cristo é uma vida de rei.
Um Filho Traz Traços da Fisionomia E Características do Pai
Deus é um Espírito, o homem também o é. Deus a tudo domina e ao homem Ele
também deu essa capacidade de domínio e, fundamentado nessa verdade
precisamos acrescentar que a Terra foi criada para o homem (Sl 115:16).
Dominar já seria próprio da natureza do homem, já que fora feito como Deus.
Domínio sobre tudo o que Deus criara: aves, animais, peixes – não sobre o
homem. O domínio do homem sobre o homem é uma distorção do que Deus
planejou, causada pela queda.
O que podemos entender sobre o domínio, é que os filhos do Altíssimo são
deuses (Salmos 82:6), é óbvio que essa questão precisa ser muito bem
entendida - a quem Deus estava se referindo? Aos reis? Aos juízes? Aos profetas?
A todos quantos a Palavra fora dada.
Os profetas eram deuses porque o Verbo era Deus. O mesmo verbo que se fez
carne e que habitou plenamente em Jesus, estava neles parcialmente.
As palavras de Jesus em João 10:34-36 são baseadas em alguma coisa que Deus
disse no passado (Salmos 82:6), e Jesus fez uso dessa passagem onde as
Escrituras chamam de deuses àqueles a quem Ela foi dada e acrescenta que isso
é verdade. Só nos resta agora buscarmos no passado os fundamentos para essa
citação, a fim de não sermos mal compreendidos e sermos tomados como
pretensiosos e arrogantes.
Deus em carne antes da Plenitude dos tempos
Antes da plenitude dos tempos, ou seja, o tempo certo em que Deus previra
apropriado para levar a efeito o Seu propósito, quando Ele viria em carne, a fim
de trazer Sua vida, mais uma vez, para dentro da humanidade.
A plenitude dos tempos seria o encontro de dois tempos, dividindo a história
como aquilo que conhecemos Antes e Depois de Cristo.
Antes da plenitude dos tempos, que na verdade, o nascimento de Jesus apenas
marca o início desse tempo assim chamado, até porque teríamos que considerar
tudo o que veríamos em sua vida e ministério nos dias de Sua carne. Sim, nesse
período Deus se manifestou por meio da Sua Palavra que foi dada aos
antepassados pelos profetas.
A Palavra de Deus nos profetas fazia com que fossem tidos como deuses (João
10:34 –35).
Eles não alcançaram a Plenitude da Palavra de Deus para o homem, assim como
Jesus. Somente Jesus era a plenitude da vontade de Deus para a humanidade.
Nele habitou corporalmente toda a plenitude da divindade.
Mesmo Moisés não trouxe em si essa glória. A glória em Moisés era
desvanecente e, ainda assim, Deus o chamou de deus, e Arão seria seu profeta.
Cada profeta o santo do passado que recebia a Palavra de Deus, o seu Logos,
podia ser considerado como deus, pois era assim que o Senhor o reconhecia.
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Cristo – A Nossa Realidade
O primeiro Adão seria a habitação de Deus. A vida de Deus estaria naquele corpo
e tudo nele seria uma manifestação da vida Deus, mas o pecado aconteceu e
tudo ficou aparentemente perdido, pelo menos por enquanto.
Mas Deus precisava de um segundo Adão. Deus viria novamente para dentro do
homem. Deus trabalhou o seu propósito por um outro caminho. Emanuel
aconteceria. O plano fora frustrado, mas o Senhor manteve um segredo durante
tempos e tempos. Havia um mistério que estava oculto das eras e pessoas
passadas. O mistério era Emanuel.
Deus estava trabalhando uma passagem ele entraria pela porta. O Senhor não é
ladrão.
O ladrão é que não entra pela porta. Deus viria, mas nasceria de mulher. Ele
entraria pela porta, e entrou por meio de uma virgem.
Jesus era o verdadeiro Deus em carne (João 1:1, 14).
Quando Jesus nasceu, ale estava Deus na carne humana. Ele era um homem
normal com um nascimento sobrenatural.
Nele habitou toda a plenitude da divindade, por isso é correto dizer que Ele era
Deus e homem ao mesmo tempo.
Como homem, Jesus foi exaltado soberanamente, e feito Senhor e Cabeça da
Igreja.
É por meio de Jesus que Deus fala hoje, por que Ele não mais se manifesta de
outra forma.
Houve um tempo em que Deus falava de outras maneiras, mas hoje ele só fala
por meio de Jesus, e nós somos honrados de fazermos parte dessa maneira de
Deus falar, pois somos o Seu corpo.
Deus está em Jesus plenamente, isso quer dizer que Ele também estar em nós,
pois também recebemos dessa plenitude.
Deus e Jesus são um somente. A carne de Jesus foi glorificada e recebida como
redimida por completo.
Antes da substituição, Sua carne estava livre das conseqüências do pecado,
portanto, livre da maldição.
Agora, Jesus está à destra de Deus, ou seja, envolvido plenamente pelo poder de
Deus. Estevão viu isso. Ele viu a Jesus, verdadeiro Deus, sob uma manifestação
poderosa do Seu poder, quando estava sendo apedrejado.
Jesus foi a solução de Deus para o problema da humanidade. Nosso Senhor é
Espírito vivificante e seu poder de ressurreição é a realidade da vida da Sua
igreja, na qual ele habita.
Veremos algumas outras verdades mais a frente sobre o fato da encarnação e os
resultados desse fato maravilhoso.
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Jesus foi a pedra fundamental da grande construção de Deus. Jesus seria a
primeira de muitas outras pedras vivas. Ele foi a matéria da qual Deus pode
produzir o material para a construção de Sua igreja.
Deus estava formando um corpo para Si, do qual Jesus seria a cabeça.
As idéias de Deus estariam em Jesus, e a execução da idéia seria efetivada por
meio da Igreja, a qual é plenitude, o complemento daquele que enche tudo em
todas as coisas (Ef 1:22, 23).
A igreja é o corpo de Cristo, portanto, Templo de Deus, Morada do Espírito Santo.
A Vida do Pai que estava em Jesus, também está na Igreja. Cada membro do
corpo de Cristo, é também ramo da Videira Verdadeira, recebendo de Sua vida e
natureza.
Deus que esteve na carne de Jesus de Nazaré, agora está também em nossa
carne. Aleluia.
15
Podemos compreender nisto, por meio de Paulo, o quanto Deus valoriza o
homem.
Na compreensão da valorização do homem por Deus, poderíamos responder a
pergunta de Jó: Quem é o homem? (Jó 7:17), ou entender com Davi A
EXPRESSÃO: “Deste-lhe domínio” (Sl 8:5-7).
A falta de conhecimento de quem somos, poderá nos causar um forte senso de
insegurança.
Quem é o homem?
Saber Quem É O Homem É muito Importante Enquanto Estamos Aqui
“Ao conhecermos quem é o homem, por meio de conhecermos quem é Deus,
nos fará permitir que Ele opere, fale e sinta em e através de nós”.
Quanto mais conhecemos a Deus, mais o amamos, mas precisamos nos lembrar
que não podemos amar a Deus se não amamos o irmão (I Jo 4:20). Quem ama o
irmão não o julga (I Co 4:5).
Em nosso julgamento podemos acabar condenando o inocente.
Temos que Ter cuidado de não confundirmos o trigo, pensando que é joio.
Cada um deve julgar-se a si mesmo (I Co 11:28-31).
Devemos buscar conhecer mais de Deus, bem como de nós mesmos.
É necessário procurarmos saber de nossas responsabilidades perante Deus, bem
como aquilo que somos, temos e podemos Nele.
Houve um tempo em que as pessoas não podiam saber quem Deus era e o que
Ele tinha para elas.
Havia coisas que lhes pertenciam, mas a ignorância ou incapacidade de
conhecer lhes impedia de desfrutá-las.
Elas conheciam Deus como que pelo tato (At 17:27). Eram tempos de ignorância.
Podiam conhecê-Lo bem limitadamente, porque os meios também eram
limitados (Rm 1:19,20).
Deus Não Leva Em Conta O Tempo da Ignorância
Atos 17:30
O tempo da ignorância foi um tempo em que as pessoas não podiam conhecer a
Deus como Ele desejava ser conhecido. Nesse tempo Deus não levou em conta o
que as pessoas faziam (At 14:16).
• Não tínhamos como saber como ele era.
• Não sabendo como Deus era, era os homens criaram suas próprias formas
de ver Deus e O tratavam como pensavam ser o Seu caráter.
• Por não saber como era, o homem agia de acordo com o conhecimento que
tinha.
• Um conhecimento de Deus errado por causa de como eles mesmos se
comportavam com relação às coisas.
• Deus é como nós, mas nós como a imagem de Deus não estávamos
reproduzindo a realidade de Deus com fidelidade.
• Como Deus não era conhecido, Ele não considerou esse tempo.
Atos 17:30:...Agora, porém notifica que todas as pessoas, em toda a parte se
arrependam e o V. 31 diz que virá um dia de julgamento. O dia de julgamento
ainda não chegou, porque Deus ainda não trouxe as coisas à luz.
Os Tempos Mudaram
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Cristo – A Nossa Realidade
Estamos Em Uma dispensação Diferente. Há uma nova palavra para época em
que vivemos. At 17: 29 nós dá uma idéia de como Deus é como nós, já que
somos como Ele.
Precisamos estar conscientes do Seu plano para nós.
Nos tempos da ignorância ninguém iria responder, por não saber tanto.
Hoje, porém é possível, por isso precisamos saber o que Ele quer.
É preciso entender como fazer Sua vontade, e maximizar nosso potencial para
abençoar os outros.
Saber o que Ele quer, ao conhecer os pensamentos Dele.
Obtendo Pensamentos Divinos
Paulo alista em Fp 4:8 o que devemos pensar.
• Cl 3:2 – Nosso pensamento deve estar em coisas do alto. – Isso nos tira da
ignorância.
• Isaías 55:7-9, o próprio Deus nos chama para os Seus caminhos e
pensamentos.
• Paulo deixa claro que tipos de pensamentos são os nossos, quando diz que
temos a mente de Cristo (I Co 2:16).
• Nossos pensamentos são do senhor.
• Quando não sabemos Seus pensamentos somos enganados.
Saber o que ele pensa de nós, fará com que vejamos que somos mais do que
pensamos que somos. Fará-nos ver que nosso valor está na oferta oferecida, e
em quem fez a oferta.
A Bíblia diz que fomos comprados por preço de Sangue (I Pe 1:18, 19). Sabemos
que o sangue de alguém tem o valor da vida dele (Lv 17:11).
Valemos aquilo que Deus pagou por nós. Quando Ele avaliou nosso preço,
éramos pecadores, mesmo assim Ele deu Jesus (Rm 5:8).
Mas Deus prova o Seu amor para conosco pelo fato de haver enviado Jesus para
morrer por nós, quando ainda éramos pecadores, inimigos Dele (Rm 5:8-10).
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É Possível Ter Paz Em Meio Ao Sofrimento
Jesus estava ensinando algumas coisas aos seus discípulos, e em meio ao seu
ensino Ele lhes precaveu que teriam aflições no mundo. Na verdade ele disse
que falou algumas coisas para que tivessem paz (João 16:33).
Ele havia dito que seus discípulos (isso inclui eu e você) passariam algumas
coisas, que a meu ver são muito desagradáveis, e em seguida diz que disse tudo
isso para que tivéssemos paz?
Sim, foi exatamente isso que Ele disse.
Ele disse isso porque não devemos nos desesperar quando vêm as aflições e isso
me faz crer que se não desfrutamos paz, é porque não cremos no que Ele disse.
Não estamos andando em fé quando nos aflingimos.
Devemos nos lembrar que a nossa posição é de bênção (Ef 1:3), nada pode nos
roubar a paz, mas nós podemos abrir mão dela.
É maravilhoso, que embora estejamos no mundo que jaz no maligno, onde
teremos aflições, mesmo assim possamos desfrutar de paz.
Deus é mais que suficiente e não é uma situação oposta, uma circunstância
contrária que inquietará os que habitam no esconderijo.
É Preciso Considerar Suas Palavras
O tempo da ignorância passou de fato; estamos em época de luz, quando
podemos saber mais sobre Deus e conhecê-Lo em profundidade.
Considerar o que Ele diz fará toda a diferença. Considerar o que Ele diz, mesmo
em meio a aflições, produzirá paz e Paz é resultado de se buscar ao Senhor e
Nele confiar.
De fato, o propósito de Deus para nós, é que O busquemos.
Fomos postos aqui com um limite de tempo, também e Durante esse tempo é
necessário que se busque a Deus.
Durante o tempo em que o homem viver aqui, ele deve buscar Deus, e crescer
mais e mais em Sua semelhança.
18
Cristo – A Nossa Realidade
O homem foi tentado pelo diabo, mas podia resistir à tentação e continuar
crescendo em Deus.
Atente para o fato de que ser tentado não nos faz pecador.
A realidade do corpo dele permitia que ele fosse tentado e com isso vemos que a
tentação já existia antes do homem pecar, na verdade ele só pecou porque
sofreu tentação.
E por falar em tentação, Jesus também foi tentado como nós (Hb 4:15), mas Ele
não cedeu.
Nos planos de Deus o homem cresceria em comunhão com Ele, à medida que o
buscasse e resistisse a tentação. Isso o faria mais forte e íntimo a Deus, Mas ele
não resistiu (Gn 3:6). Pecou e perdeu a comunhão com Deus. E morreu.
Buscar Deus é viver o que Ele diz, viver o que Ele diz é a verdadeira vida – o
contrário é a verdadeira morte.
No Princípio Ele Tinha Vida (João 1:4)
A Vida da Palavra estava nele. A mesma Vida que estava em Jesus, Adão tinha
nele. A Vida que era a sua luz, mas a Vida da Palavra deixou de ser sua luz.
Podemos lembrar as palavras de Jesus que disse: A Palavra é espírito (Jo 6:63).
O homem não tinha a Bíblia, mas ele tinha a Palavra que fluía dentro dele e Ela
era a sua luz, ou seja, a sua Vida.
Antes de pecar, Adão vivia em comunhão com Deus. A comunhão possibilitava
Adão ouvir a voz de Deus, pela Palavra que fluía em seu coração.
A Palavra fazia com que ele entendesse a vida e ser como Deus era e Deus lhe
falava no espírito, assim a Palavra lhe trazia vida.
A vida do homem estava totalmente apoiada no que Deus dizia, Eis a razão de
Deus dizer que: nem só de pão viverá o homem... (alimento matéria), mas de
toda Palavra que sai da boca de Deus (alimento para o espírito Dt 8:3; Mt 4:4).
A vida da Palavra era a luz da vida do homem. A Palavra era o que o homem era.
O homem distorceu a Palavra no tipo de vida que vivia.
A vida da Palavra o iluminaria em tudo o que ele tivesse que fazer.
O Pecado Impossibilitou O Homem de Ouvir Deus Em Seu Coração
Adão pecou e a comunhão foi perdida.
A Palavra já não fluía, e o homem ficou sem saber o que fazer. Ele passou a
andar em trevas.
As trevas invadiram o mundo, e todos os que nascessem nesse ambiente de
trevas não teriam mais o conhecimento de Deus adquirido por revelação.
Nem mesmo as crianças nasceriam com a Vida de Deus – a vida ZOE – mas com
a simples vida que Deus dava (a vida BIOS).
O mundo foi invadido por satanás e as gerações futuras foram cada vez mais se
distanciando de Deus.
A Luz da Vida foi perdida, A Palavra deixou de ser sua luz.
A Luz da Palavra Nunca Deixou de Estar Nela
A Luz sempre resplandece nas trevas (Jo 1:5).
A despeito dos homens terem perdido à vida que está na Palavra, as trevas
nunca prevalecem contra a luz.
Ainda que o homem se distancie da Palavra, Sua luz continua viva.
João 1:6, 7 – Diz que houve um homem de Deus que veio dar testemunho dessa
luz que fora perdida. Ele não era a Luz, mas veio testemunhar sobre ela. Veio
19
falar dessa Luz que voltou a ter contato com os homens a fim de iluminá-los (v.
9).
João veio falar da verdadeira Luz (v.8). A verdadeira Luz que é a verdadeira Vida
(V.4).
A Vida de Jesus Era A Verdadeira Luz
Jesus veio aqui para dar-nos a Luz que havíamos perdido, ou a Vida que
havíamos perdido.
Ele veio nos dar a condição de ouvirmos Deus mais uma vez dentro de nós.
Possibilitar-nos termos Sua Palavra fluindo. Iluminar todo homem. Ele trouxe
essa Luz em si.
Ele Teve Que Se Fazer Homem Para Que Isso se tornasse possível. Precisamos
entender porque isso teve que ser assim.
O testemunho da verdade
João veio testemunhar da Luz – Jesus. Testemunhar sobre a verdade.
Jesus que é verdade veio dar testemunho do homem em Sua própria Vida.
Quando Jesus testemunhava sobre o Homem em Si, estava testemunhando de
Deus, de quem o homem era imagem e semelhança. Na verdade ao dar
testemunho sobre Deus estava dizendo como os homens deveriam ser.
Quando nos unimos a Vida de Jesus, simplesmente aceitamos o testemunho que
Ele trouxe de Deus e do homem em si. Hoje, ao guardar o testemunho de Jesus,
damos testemunho de Deus em nós.
Jesus era a exata expressão de Deus, e enquanto expressava Deus, revelava
quem éramos nós, ou melhor, a imagem Daquilo (de Deus) que Ele expressava.
Analisemos João 18:33-37
Jesus disse que veio dar testemunho da Verdade.
Sabemos e dizemos que Jesus é a Verdade.
Precisamos entender que quando Ele diz que veio testemunhar da verdade,
estava dizendo que veio testemunhar a verdade ao nosso respeito, a nossa
realidade em Deus.
Ele disse que nasceu para reinar (em vida). Esse é o nosso tipo de vida (Rm
5:17).
Já paramos para pensar sobre o maravilhoso fato de que Ele disse a respeito de
nós? Já pensamos que somos amados de Deus assim como Jesus? (João 17:23).
Somos representantes de Deus tanto quanto Jesus de Nazaré o era. Ao olhar para
Jesus, Deus vê você.
Quando Jesus morreu, para Deus quem morreu foi você.
Quando Ele foi sepultado, era você que Deus via.
Quando Ele ressuscitou, fomos nós que ressuscitamos.
Voltamos à vida – recebemos de volta a Luz.
Reinamos em vida.
Não estamos mais em trevas.
Temos luz – temos vida.
Nascemos de Deus.
Fomos salvos, mas precisamos desenvolver essa salvação.
Salvação é glorificação.
Ainda não foi manifesto tudo o que havemos de ser, mas enquanto isso, cabe a
nós potencializar e maximizar nossa redenção.
20
Cristo – A Nossa Realidade
O QUE É SALVAÇÃO?
Salvação é mais que ser livre do inferno. É receber o Dom de Deus em forma de
cura, libertação, proteção, preservação e perfeição.
Salvação não era o plano perfeito de Deus
Se salvação fosse o Seu plano, o homem teria sido criado para pecar, ou criado
pecador.
Salomão diz que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias
(Ec 7:29).
A salvação se tornou necessária por causa do pecado, assim como cura não fazia
parte do plano de Deus no princípio, porque não queria que ninguém adoecesse.
O desejo de Deus para o homem era a comunhão. Ele desejava que o homem
avançasse para uma plenitude Nele.
O amor de Deus é sem distinção
O que Ele quis para o homem no início, Ele sempre quis e o quererá para todos.
Deus não faz acepção de pessoas.
Mesmo após a queda Ele continuou amando o homem.
Mesmo após haver levantado o povo hebreu, continuou amando muito a todos
(Jo 3:16).
Rm 3:23 – Revela que todos pecaram e todos careciam de salvação, Judeus e
Gentios.
Não é por pertencer a uma cultura ou a um povo que alguém se torna mais
amado por Ele. Toda raça humana foi criada para Ele, para buscá-Lo e ter
comunhão com Ele.
Salvação dá idéia de mostrar o caminho de volta ou resgatar a tempo de um
desastre.
22
Cristo – A Nossa Realidade
Adão não tinha a Bíblia, mas a Palavra fluía em seu coração.
Sua comunhão com Deus o possibilitava ouvir a voz de Deus.
A Palavra o fazia entender as coisas de Deus e ser como Deus.
Ele vivia da Palavra que saia da boca de Deus.
A Palavra o iluminava (Jo 1:4).
AS COISAS QUE ESTAVAM OCULTAS NA PALAVRA
Adão não sabia todas as coisas que Deus tinha para ele, mas à medida que a
Palavra fluísse essas coisas iriam sendo descobertas, mas infelizmente, a Palavra
deixou de fluir, e tudo de Deus para o homem ficou oculto, por isso de Paulo
dizer: Ouvidos não ouviram, nem olhos viram o que Deus preparou para os
que O amam, mas agora, Jesus veio publicando coisas ocultas desde a fundação
do mundo (Mt 13:34,35).
Na verdade eram coisas reservadas para o conhecimento do homem.
Quando Ele abria a boca publicava revelações acerca do homem.
Ele falava coisas diferentes e de forma diferente.
Ele disse que muitos profetas desejaram ouvir o que os discípulos estavam
ouvindo (Lc 10:24).
Pedro diz que os antigos desejaram saber o que estava destinado para nós (I Pe
1:10-12).
Sabemos que naqueles tempos Deus falou de muitas maneiras (Hb 1:1). Hoje
Deus fala por meio de Jesus – da Vida Dele – do que Ele disse e fez.
Os antigos sabiam que havia algo mais a conhecer sobre o homem, mas não
sabiam o que era.
O Espírito Santo lhes revelou alguma coisa (I Pe 1:11), mas não podiam saber
mais, pois não era o tempo.
25
Ele veio como Adão, apesar das condições menos favoráveis. Nasceu sob a Lei
(Gl 4), não porém sob a maldição da Lei. – O pecado não tinha domínio sobre Ele.
Desde pequeno, Ele crescia em conhecimento e graça (Lucas 2:40 – ver V. 52).
Ele se fortalecia em espírito, em Seu próprio espírito. Enquanto crescia, se
fortalecia em si mesmo.
Na medida em que o tempo passava, Ele ficava mais forte espiritualmente. Sua
comunhão com Deus lhe possibilitava isso.
Todas as crianças crescem em estatura, mas Jesus crescia em algo mais:
sabedoria e graça.
Quando criança, o Senhor não sabia de tudo. Foi aprendendo coisas com o
tempo. Não foi uma sabedoria que lhe veio da noite para o dia.
Deus e os homens olhavam para Ele, e viam que Ele se tornava mais sábio a
cada dia.
É evidente que sua mãe lhe ensinava coisas, bem como Ele mesmo aprendia
com as Escrituras e que assim foi sabendo mais ao Seu respeito, mas esse era o
plano original de Deus para o homem - a perfeição.
Deus queria que o homem chegasse aonde Jesus chegou.
Jesus cresceu até chegar ao que a Bíblia chama de A Plenitude de Cristo (Ef
4:13).
A idéia de Deus para Adão era que ele crescesse ao ponto que Cristo alcançou.
A plenitude que Jesus chegou serve de referência para quem deseja ser como
Ele.
Sua vida humana era diferente, mas não esqueçamos que aquela era a
verdadeira vida humana que nunca deveria ter sido perdida.
Ele fez tudo o que deveria ser feito para que possamos ser como Ele, e teve que
morrer.
Sim, o Filho de Deus morreu, mas o Filho de Deus não morreu, necessariamente,
quando Jesus foi crucificado. O Filho de Deus morreu quando Adão pecou. Então,
Jesus morreu para que o Filho de Deus (o homem) voltasse à Vida.
Sua Identificação Com Os Pecadores Pode Ser Vista Figuradamente,
No Batismo de João – Mateus 3
O BATISMO DE JOÃO ERPRESENTAVA A MORTE E A VIDA.
Temos ali, as margens do Jordão, um marcante acontecimento que é digno de
total notoriedade: Jesus procura João para ser batizado por ele e, na ocasião,
Deus dá testemunho de Jesus, dizendo: Esse é o Meu filho amado...
O caso é sublime porque isso nunca havia acontecido antes Ele. Mas
convenhamos, Jesus era o único referencial (como homem) de Filho de Deus que
se podia ter até aquele momento. Ele era de fato homem sofrendo em sua pele
as experiências humanas.
É bem verdade que antes de vir ao mundo como veio, Ele não sabia o que era
ser homem, mas, ao encarnar, pôde conhecer a experiência de ser tentado, e
como homem resistir, e assim crescer no conhecimento de Deus e de si mesmo.
Ele conhecia o Pai - João 17:25
Foi obedecendo a Deus, e aprendendo mais sobre Deus, que Ele recebeu
revelação de Deus e de quem Ele mesmo era.
Não se trata de quando estava no princípio com Deus (Jo 1:2). Isso diz respeito à
vida que Ele teve aqui entre os homens cumprindo o propósito de Deus (At
17:26,27). E, para cumprir esse propósito era necessário passar pelas mesmas
26
Cristo – A Nossa Realidade
coisas que o homem tinha que passar, principalmente se esse homem quisesse
um reencontro com Deus, e isso envolvia o batismo nas águas que, no dizer de
Jesus, era uma questão de cumprir a justiça de Deus
O Batismo - Um Prenúncio da Nova Vida
Em Mt 3:1-6 João está pregando no deserto da Judéia conclamando os homens ao
arrependimento.
Ele dizia: Arrependei-vos pois o Reino dos Céus está próximo (v.2).
Em Mc 1:4 encontramos este mesmo episódio e o texto é enfático: João é a voz
que clama no deserto (Mc 1:3).
Ele inspirava o povo a se preparar para o Reino que estava chegando.
Ele preparava o povo para receber Aquele que traria o Reino para dentro deles
ou eles para dentro do Reino.
Jesus viria e possibilitaria às pessoas terem Deus dentro de si, e elas mesmas
levariam esse poder por todo o mundo.
A mensagem de João fazia com que as pessoas o procurassem confessando os
seus pecados (Mt 3:6). Sua mensagem era, na verdade, um clamor do Espírito.
Ele era a voz que clamava no deserto.
Os vv. 13-17 mostram que Jesus também o procurou para ser batizado, mas João
tenta dissuadir Jesus de ser batizado por ele (v. 14).
João não tinha toda revelação sobre a obra de Jesus. Só conhecia em parte.
Sabia que Ele era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29), mas
não conhecia todo o plano, nem o processo a se descortinar.
Ele dizia que deveria ser o contrário: Eu devo ir a Ti... Mas ele deveria se lembrar
da voz de Deus que lhe dissera: Aquele que vires o Espírito vir sobre ele, este é o
salvador.
João sabia o tipo de batismo que Jesus batizava (Mt 3:11): no Espírito Santo.
Na realidade, um batismo mais poderoso que o batismo seu, e ele queria esse
batismo na vida dele.
Não se tratava de batismo em águas, visto ser ele o batizador neste tipo de
batismo.
Seu Batismo Era Para Pecadores
Como Batizar Alguém Que Não Tem Pecados?
Mas Jesus disse: Deixa por agora (v.15), e isso revela a necessidade que João
tinha de mais luz sobre a obra de Jesus, a Justiça de Deus (Rm 10:3).
Convinha que Ele cumprisse toda a justiça. Uma justiça que seria vista na vida
Dele. A Justiça da qual, todos os que tivessem sede seriam saciados (Mt 5:6).
Tratava-se de um tipo de justiça que capacita o homem a viver a vida que Deus
tem para ele.
Uma justiça que exigia um preço a ser pago por ela, e foi ali, no batismo, que
Jesus, após encarnar, primeiramente se identificou com os pecadores, num
batismo de arrependimento do qual todos os homens se tornaram carentes, por
haverem perdido a Glória de Deus.
O batismo pregava a justiça e a possibilidade da comunhão com o Pai, por causa
do arrependimento que a sua mensagem encerra.
28
Cristo – A Nossa Realidade
HÁ UM RESULTADO QUANDO SE SOFRE POR RESISTIR A TENTAÇÃO
HEBREUS 2:10
“Porque convinha que Aquele, por cuja causa, e por quem todas as
coisas existem (Deus), conduzindo muitos filhos (nós) à Glória,
aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles
(Jesus)”.
Era vontade de Deus que Jesus fosse o exemplo para todos os Seus outros filhos,
por isso Deus aperfeiçoou Jesus por meio do sofrimento. Jesus mostraria o
caminho. Ele mostraria como se devia viver. Veríamos Nele a verdade sobre a
vida humana.
Hb 5:8, 9 diz que Ele foi aperfeiçoado por meio do sofrimento.
Pedro diz que Jesus sofreu na carne, e acrescenta que devemos nos armar do
mesmo sentimento de Jesus (I Pe 4:1).
Há os sofrimentos que são exemplos para nós, como tentações e até
perseguições, pois produzem amadurecimento. Foram esses os sofrimentos de
Jesus quando em vida, porem há sofrimentos desnecessários, pois Jesus já nos
substituiu neles: pecados, misérias, doenças..., Quando se entregou por nós (Jo
18:8).
É preciso entender que não sofrer a tentação, é ceder pra ela.
Quando resistimos a tentação estamos ganhando nossa alma,e o que há de mais
importante que ganhar sua própria alma?
Nada substitui o valor da vida que Deus nos deu. É muito melhor continuar com a
vida que Deus nos deu, que ter coisas que queremos.
29
Paulo, por exemplo, perdeu tudo para ganhar a Cristo.
Jesus Sofreu A Tentação Como Nós
Muitos acreditam que Jesus não veio em semelhança de carne pecaminosa e no
tocante ao pecado, e se assim afirmarmos, como Paulo o fez (Rm 8:3), vão nos
desprezar e julgar-nos como hereges nesse assunto, mas se Ele não tivesse
vindo dessa forma, como que Ele poderia condenar o pecado na carne, uma vez
que a tentação dele não se constituía uma tentação verdadeira?
Em Hb 4:15 lemos que ele foi tentado como nós somos e Tiago declara como
somos tentados (Tg 1:21) e Ele foi tentado na carne como nós somos.
Deus condenou o pecado na carne de Jesus. Ele revelou a vitória sobre o pecado
em sua vida e o destruiu na cruz. Por isso não há mais desculpas para se viver
pecando.
Deus fez um corpo para Jesus (Hb 10:5).
A Lei não tinha a imagem exata daquilo que deveria ser purificado (Hb 10: 1),
mas o corpo de Jesus teria a imagem exata, e isto daria poder aos que fossem
purificados.
Podemos verificar na Bíblia que todos os anos eram oferecidos sacrifícios que
nada adiantavam (Hb 10:6-11).
Eles faziam uma ação figurada, mas o pecado não era tirado. Nós, porém, fomos
santificados mediante o sacrifício de Jesus (Hb 10:10).
Quando Ele se ofereceu, estávamos Nele, pois Sua vida era na verdade a nossa
vida em substituição.
Ele estava em um corpo igual ao nosso, tendente para a morte (Rm 8:6), por isso
Ele teve que renunciar Sua vontade na carne.
Quando nos unimos a Ele pelo batismo, somos unidos com Ele em Sua morte,
para que sejamos unidos com Ele em Sua ressurreição (Rm 6:3-14).
Ninguém Está Isento das Condições Impostas Pela Carne
Romanos 8:7-10
É importante se lembrar que nenhum crente está livre da tentação.
O v. 7 diz que a carne não pode se sujeitar a Lei de Deus. O corpo sempre se
inclina para a morte.
O v. 10 diz que o corpo está morto por causa do pecado – está preso ao pecado.
Romanos 7 mostra o homem na Lei – em tempo de morte espiritual.
No v.9 Paulo fala de um tempo em que ele vivia – quando não conhecia a Lei.
É claro que ele pode estar se referindo à sua infância em um período quando não
recebera os preceitos da Lei, ainda.
Em sua dissertação ele fala que a Lei lhe sobreveio, e isso fez reviver o pecado, e
ele morreu.
Ele passou a Ter consciência de sua condição pecaminosa, sem poder livrar-se
dela.
Paulo reconhecia que o mandamento lhe era um caminho de vida, mas estava
impossibilitado de andar nele, por isso ele morreu (v.10). Quando ele teve
consciência de certo e errado, o pecado veio à luz e ele morreu.
A Lei fora dada para corrigir para a vida, mas não dava poder a ninguém para
vivê-la tornando-se um ministro de condenação, pois diz: A alma que pecar
morrerá (Ez 18:4, 20; Dt 24:16). Todas as coisas como figura do que acontece na
esfera do espírito.
30
Cristo – A Nossa Realidade
Mas, o que a Lei estava impedida de oferecer pelo que exigia, Deus o fez por
meio do Evangelho, que é o Poder de Deus.
AUTORIDADE DELEGADA
31
Em Seu primeiro momento (identificação em nossa humanidade) Ele tinha
autoridade na Terra (até para perdoar pecados – Mt 9:6).
Em Seu segundo momento (Sua identificação em nossos pecados), substituição
por nós, Ele estava possibilitando o retorno de cada um à autoridade Dele na
terra (Mc 16:15-17).
Mateus registra que toda autoridade Lhe foi dada no céu e na Terra após a
ressurreição (Mt 28:18) e delegou autoridade aos crentes quando os enviou (Mc
16:15-20).
O poder da ressurreição Dele se estendeu a nós (Ef 1:19), a Igreja, que é o Seu
corpo (Ef 1:22-23).
O fato de nos conformamos com Ele em Seus sofrimentos, faculta-nos conhecer
o Poder da Sua ressurreição (Fp 3:10).
Jesus foi ao céu e do céu Ele cuida com Sua autoridade, mas a Terra Ele no-la
entregou.
Temos a autoridade Dele aqui na Terra. Temos o Evangelho – o poder e a
salvação.
As prerrogativas são, portanto, fortíssimas. Sua ordem: Ide por todo o mundo
(toda a Terra) não podem deixar de ser cumprida.
É um IDE que envolve expulsar os demônios, curar os enfermos... Ele estava
dizendo: “Tomem conta da Terra – Guarde-a e preserve-a. Levem esse poder a
todos os homens por meio da Boa notícia – Evangelho”.
Cristo revelado em nós.
Estava acontecendo algo novo: O Filho de Deus manifestou em carne – em nós.
E Cristo em nós é a esperança da glória (Cl 1:26, 27).
João 14:20 Cumpriu-se literalmente. Realmente Ele está em nós. Temos Sua
mesma realidade (I Jo 4:17).
As Palavras de Paulo em Gl 1:15, 16 tomam sentido real, quando diz que foi
agradável a Deus revelar Seu Filho em mim e a expressão quem vê a
mim, vê o Pai passa a ser atribuída a todos os filhos de Deus.
Jesus está em mim e eu Nele – somos um mesmo espírito. Aleluia!!!
32
Cristo – A Nossa Realidade
Romano 8:13 fala de carne e corpo. Colossenses 3:5 fala de natureza terrena e
Gálata 5:19 de obras da carne e feitos do corpo em Rm 8:13, mas tudo são a
mesma coisa.
Precisamos guardar o fato de que se andarmos no espírito nunca satisfaremos a
concupiscência da carne (Gl 5:16).
Precisamos aprender a colocar a carne no lugar dela. O lugar da carne é a cruz.
Não temos que sofrer o dilema de morrer todos os dias, somente crer que já
fomos crucificados com Cristo, e sacrificar área de nossa vida, em fé, que
descobrimos pela Palavra, necessitando ser negada. Nossos corpos devem ser
oferecidos a Deus em sacrifício vivo... (Rm 12:1).
Precisamos ter o cuidado para não dar uma interpretação errada às palavras de
Paulo quando disse: dia após dia morro.
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A MORTE NA CRUZ TORNOU-SE VIDA PARA NÓS
A Cruz Tem Uma Mensagem
Efésios 2:16
Foi por meio da cruz que fomos favorecidos.
A mensagem da cruz é o Poder de Deus para os que se salvam (I Co 1:18).
Foi por meio da mensagem da cruz que fomos reconciliados com Deus – ela
desfez a inimizade.
A crucificação era um escândalo para os judeus.
Para os gregos crucificar um filho de Deus é loucura. Não que eles cressem que
Jesus fosse Filho de Deus, mas crucificar um filho de deuses para eles era
loucura.
Sabemos que a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria dos homens (I Co
1:25) e no mais aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação I
Co 1:21.
O Que Era Escândalo – Loucura Ou Maldição Se Tornou Poder Para A
Salvação
Jesus se deixou ir a cruz para nos salvar.
Ele podia pedir anjos e impedir a crucificação (Mt 26:53), mas se deixou colocar
no lugar em que Deus disse que seriam malditos todos que pra lá fossem. Ao ir à
cruz se fez maldição e morreu (Ez 18:4). Ao ser crucificado tornou-se maldito –
perdeu a Vida de Deus – por isso clamou: Pai, por que me desamparaste? (Mt
27:46).
Ele estava como maldito por nós. Tinha que morrer fisicamente e deixar o corpo.
Foi ao inferno em nosso lugar.
Ele não pecou, por isso confiou que o Pai O ressuscitaria: “Pai, nas Tuas mãos
entrego o Meu espírito. (Lc 23:46)”.
Jesus Morreu A Nossa Morte Espiritual
Precisamos entender o que a Bíblia quer dizer quando afirma que Jesus morreu
a nossa morte, pois não está se referindo à morte física.
Atos 2:23; 5:30; 10:39 – São três referenciais à morte de Jesus, em virtude Dele
haver sido crucificado. Ele morreu espiritualmente. É isso o que os textos citados
implicam.
Ele morreria nossa morte para que vivêssemos Sua vida.
A Bíblia diz que a alma que pecar essa morrerá (Ez 18:4).
Como Ele morreria, se não pecou? Colocando-Se na cruz. Foi por isso que
morreu.
Só conseguiram matá-lo, porque Ele se deixou crucificar. Quando Se deixou
crucificar, Se fez maldito. Quando Se fez maldito estava assumindo nosso
pecado. Ao Se fazer culpado morreu espiritualmente.
Sua morte espiritual ocasionou Sua morte física. Ele foi ao inferno como
cumprimento da pena que era devida ao homem.
Ele perdeu a vida de Deus no momento em que Se fez maldição.
Ele Foi O Primeiro Que Foi Ao Céu, Mas Também Foi O Primeiro A Ir Ao
Inferno
(Ef 4:8, 10; Rm 10:6, 7)
34
Cristo – A Nossa Realidade
Nós ficamos redimidos pelo Sangue, mas Ele ainda tinha um percurso, por
haver sido feito pecado.
Na cruz obtivemos completa redenção, por Ele haver Se feito pecado e maldição
por nós, Se deixando ir para lá.
Era necessário que Ele sofresse a penalidade de sua nova condição – pecado por
nós. Ele sofreria o castigo em meu lugar.
Nossa morte espiritual merecia, antes de tudo, um castigo espiritual.
O castigo era evidente, já que morreríamos fisicamente de qualquer maneira.
Nosso corpo já debilitado o bastante por não ter dentro de si a Vida de Deus,
voltaria ao pó, e o espírito iria para o castigo eterno.
Havia um castigo, mas Ele foi colocado sobre Jesus.
Ele morreu a morte espiritual. Perdeu a Vida de Deus. Foi para o inferno sofrer
penalidade.
Não sabemos, em níveis eternos, o tempo que o Senhor passou, já que nessa
esfera o tempo não é cronometrado.
Ele passou o tempo necessário que a Justiça divina exigia, Daquele que não
cometeu pecado.
Deus O ressuscitou, trazendo-O de volta à vida.
O Seu corpo estava na sepultura. Seu espírito estava na região dos mortos. O
Seu Sangue ao pé da cruz, clamando por Ele e por nós.
Ele não ressuscitou a Si mesmo, na região dos mortos. Não podia se auto-
ressuscitar.
Quando Ele aceitou sofrer nossa morte, foi grande o risco ao qual se submeteu.
Podemos ver nisso a grandiosidade do Seu amor, já que Se submeteu a um preço
tão alto por nós.
Porque ele não podia se auto-ressuscitar é que em todas as passagens que falam
de Sua ressurreição, diz que foi Deus quem o fez.
Ele sabia que não podia fazer isso, por isso disse: Pai, em Tuas mãos entrego o
Meu espírito.
Ele sabia que só o Pai podia, por isso confiou a Ele a responsabilidade de trazê-Lo
de volta.
Nós Também Fomos Ressuscitados Juntamente Com Ele
Do mesmo modo que o Senhor, antes de sair da sepultura, recebeu vida no
Seu espírito, ainda na região dos mortos (I Tm 3:16), nós também fomos
ressuscitados, recebemos vida, pela fé no poder de Deus (Cl 2:12).
Com Ele fomos sepultados e igualmente ressuscitados.
A fé Dele trouxe-O de volta à vida. A sua fé no que aconteceu, traz-lhe de volta à
vida. Fé no poder que O ressuscitou que hoje opera em você (Ef 1:19).
O Espírito Santo garante que esse mesmo Poder de ressurreição opera em você.
É Necessário Que Não Haja Nenhuma Dúvida Sobre A Morte Espiritual
do Senhor
Em Atos2: 25-28 Pedro menciona as palavras de Davi no Salmo 16:8-11, onde
o salmista trata da morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo, profeticamente.
Davi diz que Deus não o deixaria na morte (Hades). Seu corpo não
experimentaria corrupção.
Isso diz respeito à morte física e espiritual, e também ressurreição.
35
Em Atos 2:29 Pedro esclareceu que Davi não falava de si mesmo, e acrescenta
que Seu túmulo é a prova disso.
Pedro diz que Davi, sendo profeta (V.30), referia-se a Jesus Cristo, a quem Deus,
nem deixaria na morte, nem Seu corpo se deterioraria.
No v.32, ele conclui: A Este Jesus, Deus ressuscitou dos mortos, do qual somos
testemunhas.
Paulo Refere-Se À Morte E Ressurreição Espiritual do Senhor (Atos
26:22, 23).
Ele diz que sua mensagem consistia apenas do que os profetas já haviam falado:
Que Cristo havia de padecer.
O v. 23 deixa claro que tipo de ressurreição se tratava: ... Sendo o primeiro da
ressurreição dos mortos, anunciaria luz ao povo e aos gentios.
Os profetas falavam da morte e ressurreição de Jesus, mas como saber que se
tratava do aspecto espiritual?
Paulo nos dar uma pista quando diz: O Primeiro a ressuscitar dos mortos (V.23).
Veja Atos 13:35-37.
Um tipo de ressurreição da qual Jesus foi O Primeiro a experimentar.
Não podia ser física, pois no A.T. vários foram ressuscitados.
No próprio ministério de Jesus, muitos foram ressuscitados.
Não se refere ao nível da glorificação Dele, pois como Justificaria o fato de
havermos sido ressuscitados com Ele, já que não fomos ainda glorificados, e
mesmo assim sustentar que Ele é o primogênito dentre os mortos.
Ele não foi O Primeiro a ressuscitar fisicamente. Ele foi O Primeiro a ressuscitar
espiritualmente, isso justifica Sua morte espiritual.
Era isso o que Paulo dizia sobre o que os profetas diziam: Cristo devia morrer
espiritualmente. Sendo O Primeiro a ressuscitar dentre os mortos Jesus
anunciaria a Luz – a verdadeira vida (Jo 1:4), ao povo e aos gentios.
36
Cristo – A Nossa Realidade
É isso que cremos que Ele fez quando passou os 40 dias aqui, após a
ressurreição: Anunciar que temos de volta a Luz (Vida) que perdemos no Éden.
Recebemos de volta a Vida que reina – a Vida de Deus. Voltamos à família –
somos Filhos de Deus como Jesus de Nazaré.
37
João 3:7 declara que para ver o Reino de Deus é necessário nascer de novo – O
Reino não é de aparência exterior, mas invisível. Somente nascendo no Reino ou
“de novo” é possível vê-Lo.
Nascer do Espírito é fruto de uma pregação.
O Batismo de João Era Um Batismo de Arrependimento, Essa é a principal
mensagem do N.T.: Arrependimento.
O batismo é a figura do novo nascimento. Jesus passou pelo batismo dando a
entender que devíamos seguir a mensagem de João: Arrependimento.
Nicodemos não entendeu sobre nascer do Espírito (Jo 3:6).
1. Nascer da água (que fala de batismo de arrependimento) é nascer da
Palavra.
2. Arrependimento que é fruto de uma pregação.
3. As pessoas nascem da força da Palavra e do Espírito Santo.
4. Paulo diz que fomos unidos a Cristo em Sua morte pelo batismo (Rm 6:4)
5. Na cruz Jesus cumpriu as exigências da Lei, para que unidos a Ele
recebêssemos o Dom da vida.
6. Jesus consumou a obra de expiação, por isso disse: Tudo consumado.
7. Tudo consumado refere-se a cumprir as exigências da Lei, resta, ainda, algo
a ser feito.
8. Ele teria que apresentar o Sangue no Santo dos Santos (Hb 9:11, 12).
39
guardados pelo Poder de Deus, mediante a fé. Uma salvação preparada para ser
revelada (último tempo).
Pela ressurreição de Jesus Deus nos deu esperança.
• Esperança de sermos como Ele.
• Um novo corpo cheio de vida, glorioso. Que não se deteriora, nem se acaba.
• Essa realidade está guardada no corpo de Jesus no céu, para nós.
• O corpo Dele é o nosso novo corpo.
• Nós temos mais que duas mãos furadas, lá temos um corpo inteiro que nos
representa.
Quando Jesus disse: Eu estou em vós, podemos entender Ele dizendo: Eu Sou
você amanhã.
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Cristo – A Nossa Realidade
• Nos vv.26-30, Paulo fala sobre nossa plena salvação.
• Em Rm 8:18, para Paulo os sofrimentos presentes não se comparam com a
Glória que há de ser revelada.
• Tais sofrimentos produzirão um eterno peso de glória acima de toda
comparação (II Co 4:17).
• Essa é a razão dele dizer que tudo coopera para o bem daqueles que amam a
Deus, ou seja, para o bem daqueles que foram chamados segundo o Seu
propósito (Rm 8:28).
O propósito de Deus é que sejamos conforme Jesus (Rm 8:29; At 17:26, 27).
Leiamos Romanos 8:31-39
É o fato de termos Deus conosco que nos possibilita vencer sobre todas as
coisas.
Nada está no nível de nos abater. Deus tem nos dado todas as coisas em Jesus.
Tudo que está disponível em Jesus é para nosso benefício.
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Cristo – A Nossa Realidade
Venha o Teu Reino não é a única expressão errada que proferimos em orações
e canções.
Muitas outras expressões são usadas em nossas orações e canções:
• Enche-me do Teu Espírito.
• Não há nada de bom dentro de mim.
• Sei que nada sou...
Não deveríamos crer no que no que a Palavra diz acerca do que Deus diz ao
nosso respeito?
• Não se enche do Espírito pedindo, mas falando (Ef 5:18, 19).
• Muitos têm medo de receber um outro espírito, quando pedem o Espírito, ou
melhor, quando vão se encher Dele.
• Mt 7:9-11 – Deus dá é o Espírito Santo aos Seus filhos.
Há Uma Grande Diferença Entre Deus Dar Algo E Você Receber O Que Ele Já Deu.
Atos 26:13-18 fala algo sobre como receber.
• Paulo pregaria a Palavra a fim de que o povo fosse liberto da autoridade de
satanás para Deus.
• Paulo não ensinaria o povo a orar para receber, mas pregaria – ensinaria, eles
a receberem.
• Ele os iluminaria (pelo ensino) convertendo-os das trevas à luz – a fim de que
recebessem.
Receberiam remissão dos pecados e herança entre os santificados.
• Deus deu (Jo 3:16).
• Nem todos receberam o que Ele deu (Jo 1:11, 12).
• Todas as bênçãos seguem o mesmo princípio quanto ao dar e receber – é
pela fé.
Todas as bênçãos são recebidas e dadas primeiramente no Reino do Espírito (Ef
1:3). A bênção é de acordo com a nossa fé.
Deus não ouve necessidade ou merecimento, mas fé. Pela fé recebemos
remissão e herança (At 26:18).
Jesus sabia que tudo do Pai era Dele (Jo 17:10). O Espírito Santo nos revela que
em Cristo tudo é nosso (I Co 3:21-23).
Ser cheio do Espírito Santo faz parte da nossa herança. A vida do Reino – sua
força – privilégios – bênçãos – direitos – etc, já estão dentro de nós.
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Naquele momento o Espírito Santo ainda não havia sido dado, porque Jesus não
havia sido glorificado ainda.
Jesus queria que os discípulos se alegrassem com Sua partida, e não que
ficassem tristes (Jo 16:6). Eles deveriam se alegrar porque o Espírito Santo viria.
Viria para levá-los a toda verdade (Jo 16:13).
Eles não estavam prontos para receber tais revelações de Jesus (Jo 16:12), mas
naquele ponto da história já sabiam muitas coisas. O Espírito Santo viria para ser
Rios de Águas Vivas fluindo.
O Cumprimento da Promessa (Atos 2:3-13)
O Espírito Santo veio, e os que foram cheios Dele ficaram tão saturados de Sua
presença, que as pessoas de fora pensaram que estavam embriagados.
Pedro explica o que estava acontecendo.
• Ele diz para o povo que não podia ser embriaguez (pelo menos por meio do
álcool), considerando-se àquela hora do dia.
• Pedro diz que o que eles estavam vendo é em cumprimento a profecia de Joel
2:28.
• Ele diz: É Deus que está fazendo isso, não somos nós.
• Eram línguas dadas pelo Espírito Santo (At 2:4).
Muitos dizem que as línguas estranhas que falamos são do diabo, não sabem que
é Jesus quem dá.
• Cuidado com o que falam!
• Não é loucura, nem embriaguez – é Deus!
Ato 2:33 diz que, tendo sido Jesus exaltado à destra de Deus (sob uma poderosa
manifestação do poder de Deus), derramou Isso que eles viam. Cumpriu o que
Ele disse aos discípulos em Jo 7:37-39. Ele foi exaltado/glorificado e o Espírito
Santo veio.
Precisamos entender que o Espírito Santo é Jesus glorificado que se tornou
Espírito vivificante e concedia as línguas, e os discípulos falavam.
• É você quem fala.
• O Espírito Santo já foi dado, e concede as línguas, além de outras
manifestações.
• Em At 19 Paulo pergunta se os irmãos já haviam recebido o Espírito Santo, e
não se Deus já havia lhes dado.
• A pergunta foi: Recebestes o Espírito Santo quando crestes?
• O Espírito Santo é dado aos crentes, e eles já eram crentes.
As Duas Experiências Com O Espírito Santo
A primeira experiência que o homem tem com o Espírito Santo chama-se nascer
de novo, ou nascer do Espírito (Jo 3:8), e plenitude do Espírito Santo.
Quando somos nascidos do Espírito, Ele vem habitar em nós, mas isso não quer
dizer que tenhamos sido cheios de Sua plenitude.
Receber sem a conversão é contrariar as Palavras do Senhor que diz: O mundo
não pode receber (Jo 14:17).
Falar em línguas é conseqüência de se haver recebido o Espírito, de se crer em
Jesus. Ele disse quem crer em mim... Falarão novas línguas, e é claro que quem
nasce de novo por crer em Jesus, recebe o Espírito Dele.
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Cristo – A Nossa Realidade
João desejou esse batismo figurado nas águas do batismo que ele (João)
ministrava.
A Segunda experiência que o homem tem com espírito de Cristo, é algo
contínuo. Eu chamo-a de Plenitude do Espírito. Essa experiência exige uma
constante busca, e se chama ser cheio ou buscar essa plenitude continuamente.
Paulo ensina, em Efésios 5:18, como fazer isso real em nossas vidas.
Atos 19:1-7 declara que doze homens falam em línguas em Éfeso, mas os fatos
nos contam que eles nem sabiam do Espírito Santo. Haviam sido batizados no
batismo de João, então Paulo falou que João havia dito para que todos cressem
Naquele que viria depois dele, a saber, em Jesus (v.4). Os efésios creram e
receberam o batismo em nome de Jesus (v. 5).
O que constatamos nesse caso, é que eles ainda não haviam nascido de novo, já
que necessitavam de conhecer a Jesus e receber o Seu Espírito, e receberam o
batismo com o Espírito Santo (v.6).
O Espírito Santo veio causando vida em todos eles, mas agora ele queria fluir por
meio deles, e é nesse ponto que entendemos João 7, quando Jesus disse que
quem tivesse sede viesse a Ele e bebesse.
As águas que se tornaram uma fonte que jorram para a vida eterna em João 4, e
falavam de salvação, é a mesma água que quem tivesse sede deveria vir para
beber, pois falavam de salvação e não de religião.
Religião os judeus tinham, mas não estavam satisfazendo ninguém.
Quem tivesse com sede deveria vir a Jesus. Aquilo que Ele dissera a uma mulher
secretamente, agora estava dizendo publicamente.
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E Jesus acrescenta: quem crer em mim, como diz as Escrituras, do seu interior
fluirão rios de água viva.
E João detalha que Ele se referia ao Espírito Santo que seria dado aos que
cressem Nele, quando Jesus fosse glorificado (v 38).
Crer em Jesus é fundamental para se receber o Espírito - nascer de novo, mas se
manter cheio, como disse Paulo, exigia estar sempre bebendo de Jesus, o que
pode ser contemplado em Ef 5:18.
Beber é representado em falar em salmos uns aos outros, entoar hinos
espirituais...
O enchimento é algo continuo.
O Espírito Santo é recebido no ato da Salvação, mas o enchimento cabe a cada
um de nós.
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Cristo – A Nossa Realidade
As pessoas que mais são maltratadas por pensamentos errados, são as que mais
precisam, e são as quem mais Deus quer dar de Si e se manifestar nelas.
• É o Espírito Santo que ajudará a pessoa a sair de suas dificuldades.
• Ele restaura as estruturas de nossa alma.
• Há poder restaurador e libertador disponível na pessoa do Espírito Santo.
Não pense que não pode falar em línguas.
• Com o Espírito Santo você vencerá toda e qualquer dificuldade.
• Quando orar em línguas faça-o por fé.
• Não se sinta hipócrita – sinta-se como quem confia em Deus, e Dele depende.
Não é por obras, é pela pregação da fé.
• Ouse fazer uso dos recursos que o Espírito Santo te favorece.
• O que você não pode nas suas forças conseguirá na força Dele.
• Ele é o teu ajudador.
• Você é filho de Deus.
• Há um Poder que já opera em tua vida, desde que você recebeu Jesus.
• Você não sabia a pessoa maravilhosa que Deus te fez ser, mas agora sabe.
• Você é a nova criação de Deus e Ele dispôs tudo Dele para a tua Vitória.
Aleluia!
Creia e Viva!
amarildo_pastor@hotmail.com
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