HISTÓRICO
A Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador Georg Simon
Ohm, indica que a diferença de potencial (V) entre dois pontos de um condutor é
proporcional à corrente elétrica (I).
Quando essa lei é verdadeira num determinado resistor, este denomina-se resistor
ôhmico ou linear. A resistência de um dispositivo condutor é dada pela fómula:
R=V
I
Onde R
! = Resistência Elétrica do circuito, medida em Ohms
! V = Diferença de Potencial Elétrico ou Tensão, medida em Volts e
! I = Fluxo de Elétrons ou Corrente, medida em Ampéres
E s c o l a T é c n i c a A t e n e w = A l a m e d a R u i B a r b o s a , 3 8 , J d . P r i m a v e r a , D . C a x i a s / R J . Te l : ( 2 1 ) 3 6 5 4 - 4 0 11
PRATICA DA LEI DE OHM
Estas são as 3 formas da lei de ohm entre tensão, corrente e resistência.
Muitos circuitos podem ser analisados simplesmente com isto (a lei de
ohm). Devido à grande variedade de valores usados, usamos prefixos
métricos para descrever largos ou pequenos valores de quantidades.
LEI DE WATT
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Em adição ao valor em ohms, resistências são classificadas de acordo
com a sua habilidade de dissipar energia. O tamanho físico da resistência
determina a habilidade desta dissipar a energia sobre a forma de calor. A
quantidade de energia usada pela resistência é calculada pela formula:
P=V.I
2
P=V ÷R
2
P= I xR
2
P=V ÷R
P = 122 ÷ 1000
P = 0,144 W 144 mW
Se as resistências não fazem nada a não ser produzir calor, porque as usamos?
- As resistências são usadas para dividir a tensão e entregar voltagens diferentes a diferentes
componentes.
- As resistências são usadas para limitar a quantidade de corrente a ser entregue a outros
componentes.
- As resistências são usadas para descarregar a tensão armazenada em alguns componentes
depois que a corrente é cortada.
- As resistências são usadas para produzir calor.
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Use o esquema 3 e calcule a corrente:
I=V÷RT I=35÷4000 I = 0,00875 A ou 8,75mA
ESQUEMA 4
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Use a lei de Ohm para encontrar a queda de tensão através de cada re-
sistência.
- A tensão em R1 é 3 volts
- A tensão em R2 é 9 volts
- R1 é ¼ do total da resistência e também ¼ da queda tensão através
dela.
- R2 são ¾ do total da resistência e também ¾ da queda tensão atra-
vés dela.
A queda de tensão está em proporção direta ao valor da resistência. Isto
nos dá uma forma simples de calcular a voltagem através de qualquer
resistência em um circuito em série. Expressando o relacionamento ob-
temos o seguinte:
VRX=UA x RX÷RT
Onde:
- VRX é a tensão através de RX
- UA é a tensão aplicada
- RT é o valor total das resistências no circuito
Você pode substituir qualquer resistência no circuito em série por RX.
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- A queda individual de tensão está em proporção direta com a medida
das resistências.
- A soma individual das quedas de tensão das resistências iguala a vol-
tagem da fonte.
A lei de Watt funciona igual quer seja calculada cada resistência indivi-
dualmente, quer seja calculada como um todo.
As potências das resistências são fixadas desde 1/8 W até 25 W. Uma
prática comum é usar uma resistência que tenha o dobro da potência
calculada. Assim se o calculo deu 1/8 W então usaremos uma com ½ W.
A dissipação de energia por parte das resistências pode ser considerável.
Excessivo calor tende a encurtar a vida das resistências e de outros
componentes no circuito. Usando uma resistência com o dobro da potên-
cia ajuda o tempo de vida da mesma e arrefece mais.
Resistências fixas existem com vários valores desde frações de ohms até
alguns megaohms. As tolerâncias variam entre ±1% a ±10%. Alguns
valores são fabricados em grandes quantidades. Essas resistências são
chamados de resistências de valores preferenciais. Resistências com
10% de tolerância são aviáveis em: 10, 12, 15, 18, 22, 27, 33, 39, 47,
56, 68, 82 e múltiplos decimais de cada uma delas. As resistências de
3,3 ohms e 68.000 ohms são 10% valores preferidos. Uma resistência
de 47 ohms com ±10 % de tolerância pode ter valores entre 42,3 ohms
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e 51,7 ohms. Estas resistências têm valores muito acima e muito abaixo
do pretendido e às vezes esses valores são indesejáveis. Hoje existem
resistências com ±1 % de tolerância, preferencialmente para circuitos de
precisão. Os valores das resistências são escritos em seus corpos. Outras
resistências pequenas têm umas barras de cor que identifica os seus va-
lores em ohms.
A resistência da figura abaixo tem 270 KΩ. Pode ver isso pela tabela em
baixo.
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que interromper o circuito e colocar o amperímetro em série com o cir-
cuito, neste caso o amperímetro faz parte do circuito.
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ção. Se tiver 2 terminais é chamada de reostato e é conectado em série,
se tiver 3 terminais é chamado de potenciômetro e serve para controlar
a tensão como no volume de som.
a. símbolo do reostato
b. potenciômetro conectado como reostato
c. símbolo do potenciômetro
Vimos como a corrente pode ser controlada com resistências. Outra for-
ma de controlar resistências é com o uso de botões, interruptores ou bo-
boeiras. Quando o botão está aberto não flui corrente mas quando se fe-
cha o botão a corrente flui livremente.
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Botões, interruptores e botoeiras são descritos pelo número de seus pó-
los e pelo número de caminhos que ele controla. Os pólos indicam o nú-
mero de fios que vão para o botão, os caminhos descrevem o número de
caminhos a que pode ser conduzida.
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Na figura anterior vemos um botão rotativo com 6 caminhos possíveis,
este botão é do tipo SPST – single pole six (6) throw switch
Calcule as correntes nas posições A, B, C, D, E e F?
A = 1,23 mA B = 1,84 mA C = 2,43 mA D = 3,03 mA E = 3,03
mA F = 0 A
Vimos que a corrente é representada por uma única unidade de trans-
porte movendo-se através de um caminho. Agora vamos colocar a cor-
rente em perspectiva. A unidade de carga é chamada de Coulomb. Cou-
lomb é unidade de carga elétrica do Sistema Internacional de Unidades.
Um coulomb é medido como a quantidade de carga que flui num condu-
tor quando um ampere de corrente está presente por um segundo. O
símbolo para Coulomb é Q para representar a sua quantidade. Um cou-
lomb com carga negativo é uma quantidade de 6,25 x 10^18 elétrons. É
erro pensar-se que corrente é o movimento de alguns elétrons ao longo
de um caminho. Em termos de fluxo eletrônico, mesmo a corrente de um
microampere, um milionésimo do ampere, consiste em
6.250.000.000.000 elétrons movendo-se em um único sitio durante 1
segundo.
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