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Universidade Federal do Rio de Janeiro

Curso: Nutrição

Disciplina: Sociologia

Aluna: Gabriela Nunes Mattos


Universidade Federal do Rio de Janeiro

Curso: Nutrição

Disciplina: Sociologia

Aluna: Gabriela Nunes Mattos

1) Como a educação aparece para distinguir a pessoas no Brasil: quais valores


aparecem como distintos para pessoas com níveis de escolaridade diferentes?

O Brasil é dividido em dois países muito diferentes na mentalidade. É dividido


nos valores da classe baixa, que tende a retardar ou enfraquecer e os valores
da classe alta que se assemelha aos princípios dos países desenvolvidos. As
pessoas de classe baixa tendem a possuir uma escolaridade menor do que a
classe alta na qual tende a ter curso superior. As pessoas com níveis de
escolaridade menores costumam apoiar o “jeitinho brasileiro”, ser a favor do
“você sabe com quem está falando?”, consideram a coisa pública como se
fosse algo particular, são fatalistas acreditando que não se muda o destino,
confiam menos nos amigos, são contra a colaboração pessoal com o governo
no cuidado pelo espaço público, aprovam a “lei de Talião” seguindo o conceito
olho por olho, dente por dente, não toleram comportamentos sexuais diferentes
sendo contra eventos como a parada gay, apóiam a intervenção do Estado na
economia, apóiam um Estado paternalista, são a favor da censura e são
hierárquicos. Enquanto a população com ensino superior tende a ser contra o
“jeitinho brasileiro”, contra o “você sabe com quem está falando?”, têm espírito
público, são antifatalistas não acreditam no destino, confiam mais nos amigos,
não apóiam a “lei de Talião”, apóiam comportamentos sexuais diferenciados,
são contra o Estado intervencionista, acreditam que cada indivíduo cuida
sozinho do seu bem-estar econômico e são contra a censura.

2) Quais as perguntas usadas para verificar a existência de preconceitos


raciais? Por que essas perguntas podem informar mais do que só perguntar se
a pessoa é racista?

Em uma pesquisa foram feitas algumas perguntas para verificar a existência de


preconceito racial tais como: Qual das pessoas da foto parecia ter mais
estudo? Qual desses parece ser o que mais dá jeitinho? Na sua opinião, qual
dessas pessoas parece ser um advogado? Qual parece ser um professor de
escola de ensino médio? Qual parecia ser um motorista de táxi? Qual dessas
pessoas parece ser um porteiro? Qual parece ser um lixeiro, varredor de rua?
Qual dessas pessoas parecia ser um carregador? Qual parecia ser um
engraxate? Qual dessas pessoas parece ter menos chances, menos
oportunidades na vida? Qual delas parece ser a mais preguiçosa? Qual delas
parece ser um criminoso? Qual parece ser o mais pobre? Qual parece ser um
malandro? Qual parece ser a pessoa mais honesta? Qual parece ter modos
mais educados? Qual parece ser mais inteligente? Essas perguntas serviam
para as pessoas avaliarem essas características de acordo com o que elas
viam nas fotos. Características positivas foram associadas às pessoas
consideradas brancas, já as características negativas foram relacionadas com
os considerados negros. A pesquisa também indicou que a pessoa branca
nordestina, apesar de branca, não ganhou a mesma avaliação positiva dos
demais brancos. Porém também não ganhou as mesmas avaliações negativas
que os negros, indicando contraditoriamente uma “vantagem” pelo fato de ser
branco. Demonstrando assim um preconceito contra os nordestinos, mesmo
que brancos. Essas perguntas podem informar mais sobre o racismo brasileiro,
pois demonstra certos preconceitos que estão enraizados e difundidos na
população. Tais como que ocupações de menor prestígio estão associadas à
população negra, que os pardos são associados a malandros e criminosos,
brancos são mais educados e mais inteligentes. Já perguntando, as pessoas
podem omitir o seu racismo ou não demonstrar especificamente o seu
preconceito.

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