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http://www.elmundo.es/blogs/elmundo/guantanamo/2010/06/02/no-fue-un-
crimen.html

Assunto: Editorial do EL MUNDO, Espanha: Não foi um crime

(Traduzido ao português por Lilia Wachsmann)

DIARIO EL MUNDO/ESPANHA
02/06/2010

Não foi um crime


jornalista Salvador Sostres

Não era a 'Flotilha da Liberdade', era um panfleto do Hamas. Israel não tem
que ser proporcional na hora de se defender, tem que ganhar. Israel não
tem que parecer simpático, tem que sobreviver. Não eram águas
internacionais, eram águas sob uma jurisdição especial nas quais Israel tem
o direito de se defender.

Não foi um crime ocasional, é uma guerra que já perdura vários anos. O
bloqueio não é anti-humanitário, é antiterrorista. Os países vizinhos e os
países árabes, em geral, nunca ajudam a Palestina, mas sempre a armam.
Não buscam uma solução para a paz, mas uma desculpa para continuar
atacando Israel.

Não foi por traição, avisaram. Não foi uma selvageria, na medida em que o
selvagem é desafiar o exército de um país democrático para fazer
propaganda dos terroristas do Hamas. Israel não quer a guerra e ao mundo
árabe não interessa a paz. Israel pode perdoar que matem seus filhos, mas
não que os árabes os obriguem a matar os filhos deles.

O incidente não é o que buscavam os israelenses, é o que buscavam os que


supostamente cooperavam. Não estavam desarmados; levavam facões,
barras de ferro e pistolas. As mortes foram um horror para Israel, e um
troféu para um mundo árabe que faz apologia dos árabes. Os israelenses
constroem refúgios e os árabes, escudos humanos. Não foi um crime, foi
um ato de defesa mais entre tantos outros atos e tantos outros séculos de
viver se defendendo. Não são animais, os animais são os outros. São o
povo da liberdade.

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