JOÃO DE BARROS
CORROIOS
Decreto-Lei Nº24/2006 de 6 de Fevereiro
GRUPO I
Hepatite Auto-Imune
A hepatite auto-imune (HAI) é uma doença causada por um distúrbio do sistema imunológico que passa a reconhecer
as células do fígado (principalmente hepatócitos) como estranhas e desencadeia uma inflamação crónica e
destruição progressiva das mesmas. Surge, desta forma, neste órgão, produtos da resposta inflamatória combinados
com linfócitos produtores de imunoglobulinas livres, aparecendo formações de rosetas.
A hepatite auto-imune é caracterizada:
Por Anticorpos contra pontos específicos no núcleo, citoplasma e microssomas (vesículas reticulares) dos
hepatócitos;
Pelo aumento das imunoglobulinas gama (IgG);
Por hepatite de interface, com necroses, diagnosticada através de biopsia hepática;
Pela melhoria com a corticoterapia;
Sintomaticamente por períodos de exacerbação da doença, podendo ser fatais;
Pela ausência de relatórios clínicos ou laboratoriais que indiquem outra causa para a hepatite, além da HAI.
Há nítido predomínio de sexo feminino na incidência da doença: seis a oito mulheres para um homem. Existem dois
picos de incidência: entre a primeira e segunda e entre a quinta e sexta décadas de vida. A apresentação da HAI é
heterogénea e o seu quadro clínico é caracterizado por irregularidades evolutivas, reflectindo a intensidade da
inflamação hepatocelular e o grau de fibrose subjacente. Os pacientes podem apresentar-se com sintomas atípicos
de magnitude variável como fadiga, mal-estar, anorexia, náuseas, desconforto do quadrante superior direito do
abdómen e prurido leve. Manifestações endócrinas também podem estar presentes, sobretudo em mulheres jovens,
1
levando a amenorreia, hirsutismo (pilosidade elevada), estrias e acne. A atralgia em pequenas articulações é uma
queixa comum.
A pesquisa de auto-anticorpos é, associada às características clínicas e exclusão de outras hepatopatias, de
fundamental importância para reforçar o diagnóstico de HAI. O factor antinúcleo (FAN), o anticorpo antimúsculo liso
(AML) e o antifracção microssomal de fígado e rim (LKM) são os tradicionais anticorpos associados à HAI.
Os alvos nucleares do FAN são pouco definidos sendo possíveis reacções com diversos antigénios nucleares
recombinantes: centrómeros, ribonucleoproteínas.
A incidência de reactivação após terminado um tratamento altamente particularizado para este problema depende da
gravidade da expressão da HAI, por exemplo, relativa à quantidade de produtos decorrentes da resposta inflamatória
inicial. Pacientes que retornam à histologia normal (tecidos celulares saudáveis) ou próxima da de referência têm
menor probabilidade de reactivação. E esta resposta é de índole secundária, revelada na fig.1.
Adaptado de Jorge S (2004); de Lemos L, Schiavon J & Ferraz M (2007).
1
Sensação dolorosa nas articulações.
Teste de Avaliação Escrita (3). Página 1 de 10
Associe a fig. 1 que se apresenta a algumas etapas da resposta imunitária no âmbito da HAI.
Figura 1
1.
Nº AFIRMAÇÕES
PAR
I. As histaminas produzidas são libertadas por mastócitos, que resultam da diferenciação dos
macrófagos.
1
II. Assiste-se a fenómenos de quimiotaxia na região hepática, formando-se um edema interno.
4 II. Se, numa análise sanguínea a um indivíduo com HAI, for constatada uma concentração de
leucócitos acima dos valores de referência, conclui-se imediatamente que é o efeito gerado
por uma resposta local.
Chave:
a. I é verdadeira e II é falsa.
b. I e II são verdadeiras.
c. I e II são falsas.
d. I é falsa e II é verdadeira.
Teste de Avaliação Escrita (3). Página 2 de 10
Seleccione a alternativa que atribui, a cada número do par de afirmações relativas à HAI, a letra da chave
que o avalia correctamente.
(A) 1 – b; 2 – d; 3 – a; 4 – a.
(B) 1 – d; 2 – b; 3 – a; 4 – a.
(C) 1 – d; 2 – b; 3 – c; 4 – c.
(D) 1 – d; 2 – d; 3 – a; 4 – c.
2. As afirmações que se seguem dizem respeito aos mecanismos celulares que participam no equilíbrio
orgânico do Ser-Humano.
Quando um dado linfócito reconhece, através do seu receptor membranar correspondente, um antigénio, activa-
se, prolifera-se e entra em vários ciclos de mitoses, incorrendo posteriormente em diferenciação.
1. Se existir uma mutação num proto-oncogene de modo a que se inicie uma divisão nuclear, podem ser
activados mecanismos génicos de apoptose para abortar a anomalia.
2. Quando os linfócitos não estão associados a antigénios, os genes que codificam proteínas estimuladoras da
divisão celular estão na forma de oncogenes e os genes supressores tumorais estão activos.
3. Mitoses descontroladas dos linfócitos motivadas por mutações nos genes controladores podem levar a
metástases.
3. Seleccione a alternativa que completa a frase seguinte de modo a obter uma afirmação correcta.
A resposta imunitária secundária referida na fig.1 tem como protagonistas células (nº2) que surgem da
diferenciação dos linfócitos 1. As células 2 aumentam a eficácia da imunidade do organismo a todos os níveis,
por exemplo, no que respeita à intensidade e durabilidade. Não obstante, possuem, quando activadas por
antigénios, capacidade de diferenciação em plasmócitos (nº3) – células especializadas na emissão de
imunoglobulinas – e competência para prolongar a resposta imunitária secundária.
Esta resposta abordada no texto …
(A) … explica como se processa a memória imunitária e as estruturas nº2 são células-memória.
(B) … explica como se processa a memória imunitária e as estruturas nº2 são mastócitos.
(C) … reflecte o processo de resposta inflamatória e as estruturas nº2 são fagócitos.
(D) … reflecte os processos da memória imunitária e de resposta inflamatória.
4. Seleccione a alternativa que completa a frase seguinte de modo a obter uma afirmação correcta.
Os linfócitos 1 da fig.1 tornam-se células imunocompetentes …
(A) … no timo.
(B) … nas vias sanguíneas e linfáticas.
(C) … na medula óssea.
(D) … dependentemente da migração do precursor mielóide.
6. Seleccione a alternativa que completa o texto seguinte de modo a obter um raciocínio correcto.
As estruturas do esquema (fig.1) assinaladas com o número 1 são as células efectoras da linha de
defesa, que constitui o sistema imunitário .
(A) segunda (…) adaptativo
(B) segunda (…) inato
(C) terceira (…) adaptativo
(D) terceira (…) inato
7. Seleccione a alternativa que completa o texto seguinte de modo a obter um raciocínio correcto.
Se, passado alguns anos, o indivíduo voltar a entrar em contacto com o mesmo antigénio representado no
esquema, o tempo que decorre entre o reconhecimento dos antigénios e a sua eliminação é do
que no primeiro contacto. Para tal, contribui o facto de o tempo de permanência (meia-vida) das células-memória
no organismo ser ao tempo de permanência dos anticorpos.
(A) menor (…) inferior
(B) maior (…) superior
(C) menor (…) superior
(D) maior (…) inferior
8. Chave:
(A) Barreira química.
(B) Células NK.
(C) Fagocitose.
(D) Imunidade celular.
(E) Imunidade humoral.
(F) Interferão.
(G) Memória imunitária.
(H) Resposta inflamatória.
Afirmações:
I. Toxinas produzidas por agentes patogénicos induzem o aumento da temperatura corporal.
II. Glicoproteínas produzidas por células infectadas por vírus estimulam a produção de proteínas antivirais
noutras células.
III. Acção macrófoga que é caracterizada pela adesão, ingestão e digestão do antigénio.
IV. A secreção de substâncias tóxicas para o meio externo impede a progressão das bactérias no organismo.
V. A proliferação e diferenciação de certas células dão origem a imunoglobulinas livres que apresentam
especificidade para um dado antigénio.
9. As afirmações que se seguem assentam praticamente na primeira metade do ciclo sexual feminino e relacionam-
se com as várias conjugações hormonais nela envolvidas, susceptíveis de alterações significativas no decurso de
uma HAI que chegam a amenorreias.
Analise-as sob a noção do fenómeno uterino que serve de início do ciclo menstrual. O último evento diz
respeito à estrutura responsável pela produção simultânea das hormonas sexuais femininas.
(A) Os folículos, já hormonalmente funcionais, reagem à FSH e alguns deles iniciam o percurso para folículos
secundários.
(B) Formação do corpo lúteo.
(C) A mucosa uterina apresenta uma configuração típica do efeito gerado pelo decréscimo acentuado dos
estrogénios e progesterona.
(D) A massa de estrogénios por unidade de volume sanguíneo aumenta gradualmente e consequencia
mecanismos de feedback positivo.
(E) A cavidade folicular de grandes dimensões pressiona a granulosa e forma-se uma saliência na parede
ovariana até ruptura.
10. Seleccione a alternativa que completa a frase seguinte de modo a obter uma afirmação correcta.
Por mecanismos de regulação do material genético, a interacção entre compostos químicos de diferente
natureza, proteínas repressivas e material genético determina conjugações de activação de genes que podem
desencadear divisões cancerígenas. Se a activação envolver, neste caso, uma alteração permanente no cariótipo
do indivíduo ao nível de alguns nucleótidos com alteração do número original destes monómeros, trata-se …
(A) … de uma mutação génica com alteração substancial dos tripletos nucleotídicos a partir da região da
delecção.
(B) … de uma mutação génica com alteração substancial dos tripletos nucleotídicos a partir da região da
inserção.
(C) [As duas opções anteriores estão correctas].
(D) [Nenhuma das opções anteriores está correcta]
11. Na literatura, dados relativos a aspectos imunológicos nos pacientes com Síndrome de Edwards, uma trissomia
no par de cromossomas 18, são bastante escassos. A anomalia mais frequentemente observada nos órgãos do
sistema imunológico dos pacientes com esta aneuploidia foi a atrofia ou hipoplasia do timo. Foi observada
também diminuição de linfócitos no baço, nos linfonodos (gânglios linfáticos) e no tracto intestinal.
É portanto uma doença cromossómica que provoca atraso mental profundo e defeitos congénitos múltiplos.
Poucos bebés vivem mais do que um ano e raros são aqueles que sobrevivem na infância.
Enquadre geneticamente esta ocorrência mutagénica, explicitando o conceito de aneuploidia e abordando a
possibilidade de haver casos menos graves da Síndorme de Edwards.
Teste de Avaliação Escrita (3). Página 5 de 10
Seleccione a alternativa que responde correctamente a este problema.
(A) A síndrome em estudo é uma mutação cromossómica numérica expressa num cariótipo 47 [XX ou XY] +18,
dado que existe mais um cromossoma do que o normal no par 18. A causa desta alteração assenta sobre
uma não-disjunção cromossómica ou cromatídica: nas anafases da meiose e mitose e na ausência de
citocinese. Uma vez que esta mutação interfere parcialmente com o cariótipo, em particular com o par 18,
trata-se de uma aneuploidia. Como qualquer outra mutação, estes erros podem suceder-se nas células
somáticas ou da linha germinativa. Deste modo, admitindo, por exemplo, ao longo do desenvolvimento intra-
uterino, a existência de uma possibilidade biologicamente viável de falhas nas anafases mitóticas, poder-se-
iam formar mosaicos somáticos 46 [XX ou XY]/47 [XX ou XY] +18, logo, diferentes graus da síndrome.
(B) A síndrome em estudo é uma mutação cromossómica numérica expressa num cariótipo 47 [XX ou XY] +18,
dado que existe mais um cromossoma do que o normal no par 18. A causa desta alteração assenta sobre
uma não-disjunção cromossómica ou cromatídica: nas anafases da meiose e mitose e na ausência de
citocinese. Uma vez que esta mutação interfere integralmente com o cariótipo, revelando-se em todos os
pares, trata-se de uma aneuploidia. Como qualquer outra mutação, estes erros podem suceder-se nas
células somáticas ou da linha germinativa. Deste modo, admitindo, por exemplo, ao longo do
desenvolvimento intra-uterino, a existência de uma possibilidade biologicamente viável de falhas nas
anafases mitóticas, poder-se-iam formar mosaicos somáticos 46 [XX ou XY]/47 [XX ou XY] +18, logo,
diferentes graus da síndrome.
(C) A síndrome em estudo é uma mutação cromossómica numérica expressa num cariótipo 47 [XX ou XY] +18,
dado que existe mais um cromossoma do que o normal no par 18. A causa desta alteração assenta sobre
uma não-disjunção dos cromossomas homólogos na anafase II e dos cromatídios na anafase I, uma
citocinese deficitária ou sobre anafases mitóticas visíveis no processo humano de redução da ploidia. Uma
vez que esta mutação interfere parcialmente com o cariótipo, em particular com o par 18, trata-se de uma
aneuploidia. Como qualquer outra mutação, estes erros podem suceder-se nas células somáticas ou da linha
germinativa. Deste modo, admitindo, por exemplo, ao longo do desenvolvimento intra-uterino, a existência de
uma possibilidade biologicamente viável de falhas nas anafases mitóticas, poder-se-iam formar mosaicos
somáticos 46 [XX ou XY]/47 [XX ou XY] +18, logo, diferentes graus da síndrome.
(D) A síndrome em estudo é uma mutação cromossómica estrutural expressa num cariótipo 47 [XX ou XY] +18,
dado que existem mais dois cromossomas face à normalidade no par em destaque. A causa desta alteração
assenta sobre uma não-disjunção cromossómica ou cromatídica: nas anafases da meiose e mitose e na
ausência de citocinese. Uma vez que esta mutação interfere parcialmente com o cariótipo, em particular com
o par 18, trata-se de uma aneuploidia poliplóide. Como qualquer outra mutação, estes erros podem suceder-
se nas células somáticas ou da linha germinativa. Deste modo, admitindo, por exemplo, ao longo do
desenvolvimento intra-uterino, a existência de uma possibilidade biologicamente viável de falhas nas
anafases mitóticas, poder-se-iam formar mosaicos somáticos 46 [XX ou XY]/47 [XX ou XY] +18, logo,
diferentes graus da síndrome.
GRUPO II
Documento 1
No Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), foi desenvolvida uma nova técnica de manipulação genética que tira partido
de um sistema de defesa de Escherichia coli contra antibióticos. Quando a bactéria é confrontada com tetraciclina,
activa um sistema genético – o operão da tetraciclina (operão tet – fig.2) – que leva à produção de proteínas que
provocam a saída do antibiótico da célula, garantindo, desse modo, a sua sobrevivência.
Investigadores do IGC inseriram componentes do operão da tetraciclina no genoma de ratinho, de modo a
controlarem a expressão de genes do animal. Assim, para estudar a função de um gene do ratinho que esteja
inactivo desde a fertilização, basta administrar tetraciclina à mãe ou ao ratinho depois de nascer para o gene ser
“ligado” e se tornar activo; se o investigador quiser voltar a “desligar” o gene, basta suspender a administração de
tetraciclina. O processo é, portanto, reversível.
Vários processos biológicos complexos, como o cancro, têm sido estudados e compreendidos desta forma.
Vários grupos mostraram já interesse nesta técnica, nomeadamente uma empresa farmacêutica multinacional, que
pretende utilizá-la nos seus estudos de modelos animais de doenças humanas. Esta invenção é assim um caso
exemplar de como a investigação básica em Biologia produz ideias e conhecimentos aplicáveis ao desenvolvimento
de novas tecnologias em Biomedicina.
A investigação no IGC abarca tanto a investigação científica básica, como as áreas de desenvolvimento e aplicação
de novas tecnologias, sendo privilegiadas as interacções entre ambas. Esta estratégia tem granjeado ao Instituto
uma sólida reputação internacional e coloca o IGC numa posição privilegiada para fazer a ponte entre conhecimento
e inovação.
Documento 2
Uma mulher do grupo sanguíneo AB recorre ao tribunal para que seja reconhecida a paternidade dos seus dois
filhos. Uma das crianças pertence ao grupo sanguíneo O e a outra ao grupo sanguíneo B. O indivíduo que é acusado
como pai pertence ao grupo O. A decisão do tribunal tarda em chegar, as análises sanguíneas são repetidas, é
convocado um especialista em Genética e são pedidas análises a outros caracteres.
Entende-se por interacção génica o facto do genótipo de um par de genes afectar a expressão do genótipo de outro,
levando à ocorrência de resultados fenotipicamente diferentes do esperado, segundo os cruzamentos mendelianos.
Dentro deste tema, a epistasia constitui uma modalidade de interacção génica na qual a acção de um par de genes
(designado epistático) mascara ou reprime a expressão de outro (hipostático). No Homem, o exemplo de interacção
génica por epistasia mais comum e descrito na bibliografia refere-se ao sistema sanguíneo ABO.
Os aglutinogénios A e B são sintetizados pela acção das enzimas A-transferase e B-transferase. Estas enzimas são
A B O
codificadas pelo gene I, que possui três alternativas alélicas: I , I e I . Pela fig. 3, interpreta-se que estas enzimas
actuam sobre um outro antigénio H. Conclui-se então que só haverá antigénios A e B se o antigénio H existir
previamente.
A enzima H-transferase é sintetizada pelo gene H, que possui duas alternativas alélicas: H – condiciona a síntese da
enzima; h – alelo mutante que implica deficiência enzimática. O alelo H é dominante.
Note-se que é, dependendo do genótipo no par de genes I, possível a tradução das enzimas A e B-transferases. No
entanto, estas podem não ter substrato para actuar se não houver antigénio H.
Nº AFIRMAÇÕES
PAR
Chave:
a. I é verdadeira e II é falsa.
b. I e II são verdadeiras.
c. I e II são falsas.
d. I é falsa e II é verdadeira.
Seleccione a alternativa que atribui, a cada número do par de afirmações relativas ao esquema do
funcionamento do operão tet (fig. 2), a letra da chave que o avalia correctamente.
(A) 1 – a; 2 – d; 3 – a; 4 – a.
(B) 1 – b; 2 – b; 3 – c; 4 – a.
(C) 1 – b; 2 – d; 3 – a; 4 – d.
(D) 1 – d; 2 – a; 3 – d; 4 – d.
4. Seleccione a alternativa que completa a frase seguinte de modo a obter uma afirmação correcta.
Um ciclo de PCR …
(A) … contempla sequencialmente a desnaturação da molécula de DNA por aquecimento, a anexação de
primers numa fase de arrefecimento e consequente extensão da síntese da molécula.
(B) … contempla sequencialmente a desnaturação da molécula de DNA por arrefecimento, a anexação de
primers numa fase de aquecimento e consequente extensão da síntese da molécula.
(C) … contempla sequencialmente a desnaturação da molécula de DNA por aquecimento e a anexação de
primers numa fase de arrefecimento, concluindo-se o processo.
(D) … contempla sequencialmente a anexação de primers numa fase de aquecimento, a desnaturação da
molécula de DNA por arrefecimento e consequente extensão da síntese da molécula.
5. Seleccione a alternativa que completa o texto seguinte de modo a obter um raciocínio correcto.
O plasma sanguíneo do tipo O possui aglutininas anti-A e anti-B. Os indivíduos que possuem tipo de sangue O e
têm genótipo produzem o antigénio H .
(A) HH (…) , mas não produzem quaisquer dos outros antigénios
(B) hh (…) , mas não produzem quaisquer dos outros antigénios
(C) HH (…) e os outros antigénios
(D) hh (…) e os outros antigénios
6. Seleccione a alternativa que completa o texto seguinte de modo a obter um raciocínio correcto.
As hemácias da mulher que quer ver, em tribunal, reconhecida a paternidade dos seus filhos possuem os dois
aglutinogénios A e B, revelando-se esta relação alélica como , e a enzima H-transferase
.
(A) codominante (…) alterada, por mutação do gene H
(B) dominante incompleta (…) normal
(C) dominante incompleta (…) alterada, por mutação do gene H
(D) codominante (…) normal
7. Chave:
(A) BO HH (E) AO Hh
(B) BO Hh (F) AB HH
(C) BB Hh (G) AB Hh
(D) AO HH (H) AA HH
Seleccione a alternativa que faz corresponder correctamente a cada um dos números (de I a VIII),
relativos às afirmações acima, uma letra da chave (de A a H), que se refere à hereditariedade combinada
de dois caracteres.
(A) I – D; II – E; III – C; IV – B; V – H; VI – G; VII – F; VIII – A.
(B) I – D; II – E; III – C; IV – G; V – F; VI – A; VII – H; VIII – B.
(C) I – D; II – E; III – C; IV – G; V – H; VI – B; VII – A; VIII – F.
(D) I – D; II – E; III – G; IV – B; V – H; VI – C; VII – F; VIII – A.
8. Seleccione a alternativa que completa a frase seguinte de modo a obter uma afirmação correcta.
O estudo dos mecanismos de transmissão hereditária dos grupos sanguíneos está inserido no domínio …
(A) … do polialelismo com três alelos a ocupar os loci homólogos, dois a dois.
(B) … da hereditariedade heterossómica com alelos dominantes e recessivos.
(C) [As duas opções anteriores estão correctas].
(D) [Nenhuma das opções anteriores está correcta].
9. Faça o papel do especialista em Genética no processo de paternidade que decorre em tribunal (doc.2).
Elabore um parecer de perícia no qual explique, numa primeira fase, a conjugação de dados que, depois de
interpretados por si, também o intrigou e que o fez aconselhar a pedir análises a outros caracteres hereditários.
Numa segunda fase, após esta análise efectuada, confirmou-se que as duas crianças eram, de facto, filhas do
casal.
Deixe também claro no seu parecer a sua conclusão explicativa relativamente ao grupo sanguíneo O de um dos
filhos baseado na informação do doc.2 e fig.3.
NOTA: É FUNDAMENTAL A CONSULTA DETALHADA DO DOC.2 PARA RESPONDER.
TOTAL
ITENS I1 I2 I3 I4 I5 I6 I7 I8 I9 I10 I11 II1 II2 II3 II4 II5 II6 II7 II8 II9
(pontos)
COTAÇÕES
(pontos) 12 8 8 8 8 8 8 12 8 8 12 12 8 8 8 8 8 12 8 28 200
FIM
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