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LIDERANÇA
História, Comportamento e Estratégia
SÃO PAULO
2008
FACULDADE IMPACTA TECNOLOGIA
LIDERANÇA
História, Comportamento e Estratégia
SÃO PAULO
2008
CANNAVAN, Leonardo C.; ALCOFORADO, Luiz Felipe Maul ; LIMA, Rafael de
Oliveira; GRASSATO, Vitor T.; CERQUEIRA, Willians O.
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
3 HISTÓRICO ....................................................................................................................... 5
4 O QUE É UM LÍDER?....................................................................................................... 9
8 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 18
9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................. 18
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1 RESUMO
2 INTRODUÇÃO
3 HISTÓRICO
Iniciamos abordando o povo egípcio que desde meados de 1000 a.C. apresentam-se
como povo estruturado por líderes de natureza político religiosa. A palavra faraó, em egípcio,
significa morada e herdeiro dos deuses. O faraó era responsável pelo equilíbrio da natureza e
visto como a encarnação dos deuses na terra. Participava apenas das cerimônias nos salões de
audiências mais importantes dos templos e aparecia ao público através de pequenas janelas.
Um dos primeiros exemplos marcantes nesta história é o menino Tut – ankh - amon que
assumiu o trono aos 10 anos de idade, casou-se com uma menina de 12 anos e morreu
aparentemente traído por seu primeiro ministro, aos 19 anos de idade. Seguiu-se de Ramsés,
Akhenaton, Seti, e em geral, podemos dizer que o surgimento destes respeitava os herdeiros e
suas gerações e seus interesses estavam nas artes, em atender aos chamados de seus deuses e o
bom relacionamento de seu povo, garantir e suprir as necessidades de todos, conquistar e
preservar terras e defender seus princípios e valores diante dos povos vizinhos.
Um pouco mais adiante, próximo a 300 a.c vemos a poderosa figura de Alexandre, o
grande, que pertence ao reduzido grupo de homens que definiram o curso da história humana
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e que no auge de seu grande reinado e império uniu-se respeitosamente aos egípcios chegando
a ser reconhecido como o filho de Amon e sucessor dos faraós.
Nascido na Macedônia se destacou inteligente e intrépido, aos 13 anos recebia
ensinamentos de Aristóteles. Conhecedor das mais variadas disciplinas como medicina,
geografia, política e arte da guerra, além de se distinguir nas artes marciais e na doma de
cavalos, assumiu com 20 anos, após o assassinato de seu pai, o trono e se dispôs a iniciar a
expansão do território do reino. Organizou exércitos e cavalarias e dominou varias cidades
gregas e pacificou outras algumas outras.
Um de seus maiores objetivos e realizações foi a conquista do Império Persa, o que
levou aproximados 5 anos de intensos desafios e batalhas. Possuía o sonho de unir a cultura
ocidental à cultura oriental. Alexandre ao derrotar o exército de seu principal oponente
tornou-se rei da Ásia e sucessor da dinastia Persa.
Fundou ainda colônias militares e cidades ao enviar tropas para a Índia, mas viu-se
obrigado a retornar a Pérsia em razão de suas tropas estarem cansadas de tão duras
empreitadas e indispostas a continuar. Teve uma viagem penosa no qual foi ferido
mortalmente, acometido de febres desconhecidas, e nenhum de seus médicos soube curar.
Morreu na Babilônia, 323 a.C., com 33 anos. O império que edificou, e a harmoniosa união
do Oriente e do Ocidente, começou a desmoronar devido à complexidade de governar um
território tão amplo e complexo com povos e culturas muito diferentes.
Depois de sua morte prematura, a influência da civilização grega no Oriente e a
orientalização do mundo grego alcançaram sua mais alta expressão e concretizando seu ideal
de difundir a cultura grega aos territórios que conquistava, chamado Helenismo, fenômeno
cultural, político e religioso que se prolongou até os tempos de Roma.
Um pouco diferente destas duas abordagens sobre liderança, temos a figura de Jesus
Cristo. Seu nascimento é considerado marco de divisão do tempo, histórica para grande parte
das culturas existentes. Passou a maior parte de sua vida em Nazaré na Galiléia sendo
chamado de nazareno e morreu próximo a 36 d.C. Seu título de Cristo refere-se ao aspecto
religioso com que objetivou sua vida, propagando a mensagem de filho do Deus vivo,
salvador e libertador da humanidade.
Não existem fatos concretos sobre sua vida na infância, mestres que tenham-no
ensinado, apenas informações pontuais e um pouco mais sobre sua vida já adulta. Esteve
envolvido em acontecimentos polêmicos em que, propõem os registros sobre tais, houvera
feito milagres de multiplicação e curas. Conduzia multidões através de suas mensagens e
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parábolas que utilizava para ensinar aos povos. Constituiu um grupo de 12 homens para
auxiliá-lo a divulgar sua mensagem e aprender suas práticas, já que teria que cumprir sua
mensagem e objetivos sacrificando-se para libertação de todo ser que já existira ou viria a
existir.
Incomodou e implementou a mais alta cultura Judaica, criando uma espécie de seita
do judaísmo partilhando textos sagrados com esta religião inclusive um estilo político de vida
e comportamento sociais. Disto provém o Cristianismo baseado em sua vida e ensinamentos
com cerca de 2,1 bilhões de adeptos em todo o mundo, é considerado uma das maiores
religiões mundiais. À semelhança do judaísmo e do Islão, o cristianismo é considerado como
religião Abraãmica.
Representando a evolução dos povos asiáticos, mais específico os mongóis, vemos
Gêngis Khan. Chamado pelos pais como Temudjim, nasceu numa época em que as diversas
tribos nômades mongóis eram governadas por famílias que viviam em conflito entre si.
Provavelmente foi treinado com costumes de guerra com arco e flexa, o que era um costume
para os jovens de sua época. Mais velho, por volta de 1196 d.C. houve uma guerra entre sua
tribo e uma outra de inimigos quando sua esposa fora raptada. Este, ultrajado, uniu-se em
aliança a outras tribos para atacar seus inimigos. Feito isso, os derrotou, resgatando sua esposa
e ganhando grande prestígio entre os aliados. Foi eleito chefe destas tribos e assumiu o nome
de Gêngis Khan, que significa soberano – supremo. Em 1206, reuniu uma assembléia dos
chefes das tribos mongóis e unificou-as todas, criando um Estado mongol, cujas leis redigiu,
ao mesmo tempo que criou um exército nacional sob seu comando.
Gênio militar, Gêngis Khan usava a cavalaria como hoje se usam os carros blindados
e introduziu a estratégia de cercar as cidades a partir dos campos, como Mao Tse-Tung faria
sete séculos depois. Depois de subjugar as tribos vizinhas, invadiu de forma impiedosa o norte
da China, atravessou a Grande Muralha e tomou Pequim, em 1215. Também avançou em
direção a Ásia Central, dominando vários estados muçulmanos. Antes de morrer, preparou
caminho para sua sucessão, dividindo o império entre seus quatro filhos, que continuaram a
expandi-lo.
Já os muçulmanos foram grandemente influenciados pelo grande líder religioso
Maomé (570 – 632 d.c) considerado como profeta. Foi precedido em seu papel por Jesus,
Moisés, Davi, Jacob, Isaac, Ismael e Abraão. Como figura política, ele unificou várias tribos
árabes, o que permitiu as conquistas daquilo que viria a ser um império islâmico que se
estendeu da Pérsia até à Península Ibérica. Não é considerado como um ser divino, mas sim,
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um ser humano; contudo, entre os fiéis, ele é visto como um dos mais perfeitos seres
humanos.
Nascido em Meca, Maomé foi durante a primeira parte da sua vida um mercador que
realizou extensas viagens no contexto do seu trabalho. Tinha por hábito retirar-se para orar e
meditar nos montes perto de Meca. Os muçulmanos acreditam que com quarenta anos, em um
retiros espiritual foi visitado pelo anjo Gabriel que lhe ordenou que recitasse uns versos
enviados por Deus. Estes versos seriam mais tarde recolhidos e integrados no Alcorão.
Gabriel comunicou-lhe que Deus tinha-o escolhido como último profeta enviado à
humanidade.
Não rejeitou completamente o judaísmo e o cristianismo, duas religiões monoteístas
já conhecidas pelos árabes. Em vez disso, informou que tinha sido enviado por Deus para
restaurar os ensinamentos originais destas religiões, que tinham sido corrompidos e
esquecidos. Muitos rejeitaram a sua mensagem perseguindo-o, bem como aos seus seguidores
e em 622 Maomé foi obrigado a abandonar Meca, numa migração conhecida como a Hégira
partindo para a Terra Santa. Tornou-se o chefe da primeira comunidade muçulmana travando
alguns anos de batalhas entre os habitantes de Meca e Medina, que se saldaram em geral na
vitória de Maomé e dos seguidores. A organização militar criada durante estas batalhas foi
usada para derrotar as tribos da Arábia e por altura da sua morte, Maomé tinha unificado
praticamente o território sob o signo de uma nova religião, o islão.
Muitos foram os líderes que marcaram os povos e sociedades ao longo de toda
a história. Podemos ainda citar outras fortes e não menos importantes influências religiosas,
políticas, nas guerras, na evolução e desenvolvimento das diversas sociedades existentes hoje
aonde quer que pesquisemos como Buda – Siddartha Gautama, Moisés, Nostradamus, Allan
Kardek, Mahatma Gandhi, Mao Tsé Tung, Che Guevara, Josef Stalin, Adolf Hitler, Martin
Luther King, Napoleão Bonaparte, Hassie Selassie II.
Percebemos muitos aspectos comuns entre eles como o início breve em uma
disciplina rigorosa de estudos ou em artes de guerra, espadas, animais, política. Cada um em
seu foco mas sempre exigindo-se ao extremo para ser o melhor para sí e para o seu meio de
convivência, a evolução de seu povo. Não poderia ser mesmo diferente, os resultados de suas
intervenções determinaram o rumo da humanidade até os dias de hoje.
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4 O QUE É UM LÍDER?
Para ser feito um planejamento competitivo é necessário que todos do grupo sintam-
se parte de um todo. E é por isso que um líder tem uma grande responsabilidade na hora de
focar os objetivos e mostrar como alcançá-los. É o líder quem tem que tomar decisões e
enfrentar problemas durante os processos de planejamento, execução e controle mantendo
sempre a disciplina no ambiente de trabalho.
Um líder, em seu planejamento, tem que ser hábil em entender, guiar seus liderados e
procurar conhecer o grupo. Existem grupos de personalidades diferentes e o líder tem que
fazer um estudo e reconhecimento para cada tipo de grupo.
Em um grupo com profissionais de perfil extrovertido e alto conhecimento técnico é
preciso que o líder coordene as atividades e mantenha-os concentrados antes de dar início ao
projeto planejado devido à rapidez e confiança na hora de executar tarefas.
No caso de profissionais de perfil introvertido, estes não gostam muito de serem
expostos e preferem trabalhar internamente na empresa, mas sendo bem liderados podem
chegar a trabalhar externamente e pedir ajuda ou opinião.
Muitas vezes planejamentos forçam mudanças que geram resistências por parte do
grupo. Por isso, o líder deve tomar muito cuidado com o caminho que a empresa está
percorrendo, mostrando a todos a direção de forma que crie um alto grau confiança e menos
resistência por parte do grupo.
Em seu planejamento o líder deve manter a disciplina de forma não agressiva, e sim,
respeitando todos os envolvidos e não perdendo a visão de plano de liderança.
5 PODER DA LIDERANÇA
Os impactos na sociedade são refletidos de acordo com quem será o líder e que
detém o poder naquele momento. Podemos separar e definir por dois pontos, sendo eles
positivos e negativos.
Pontos Positivos: para uma empresa ser bem sucedida necessita de uma liderança
forte, disposta a fazer escolhas e encarar os conflitos que virão em função disso. Em uma
sociedade, essa força tem que ter mais poder, tem que ser mais forte, pois em uma sociedade
não há só um grupo de pessoas como em uma empresa, mas existe uma população com vários
grupos de pessoas e grupos de empresas. Uma liderança com força e democracia poderia obter
facilmente a confiança da sociedade e impactaria para um lado positivo, um lado de
aprovação.
Pontos Negativos: um líder com características autoritárias poderá atuar
negativamente no potencial criativo das pessoas nas organizações. Esta postura ocasiona no
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lugar da motivação a obediência, não conseguindo assim extrair “boas idéias” de sua equipe.
Isto, não é um caminho válido para que a criatividade seja acessada, pois, gera medo nas
pessoas. No caso, hoje em dia, pessoas quem impõe as soluções ou decisões não conseguem
atingir o máximo de sua sociedade, onde precisaria focar o impacto de seu poder ao liderar.
A centralização também pode ser um fator adverso à inovação, pois, o poder é
geralmente estendido aos altos níveis hierárquicos, sendo restritiva. Líderes centralizadores
inibem abertura e a diversidade de idéias.
Tendo por base o que fora mencionado, a liderança pode impactar de forma negativa
no potencial criativo das pessoas quando fomenta políticas autoritárias de liderança e cultiva a
rigidez, a falta de diálogo e a individualidade. Não permitindo que ocorram consensos de
idéias de liberdade de expressão, acaba criando uma sinergia negativa, que reprime o
potencial das pessoas de pensarem e agirem criativamente.
A Liderança no esporte, por sua vez não é menos importante do que quaisquer áreas
em que haja liderança, pelo contrário, a Liderança no esporte pode abstrair de atletas por sua
vez algo que não consigamos imaginar.
Mas nem todos “lideres esportivos” (entre eles os Treinadores, Técnicos e outros)
conseguem abstrair dos atletas o Maximo de seu talento, é necessário que haja certa
habilidade para com os atletas, para que possa motivá-los de uma forma que consigam render
mais. Esses que conseguem este feito são considerados os Grandes lideres no esporte.
Podemos citar como forma de exemplo o Técnico Vanderlei Luxemburgo que,
dentro do futebol, é um excepcional na arte de liderar. Consegue extrair de atletas que até
então já eram considerados “perdidos” ou “jogadores problema” um algo a mais, consegue
motivá-los a fazer com que brilhem novamente. Nas “mãos” do professor Vanderlei o jogador
rende mais e o time cresce, técnicas estas que podemos ver o resultado no Currículo do
treinador, são tantos títulos que ele até mesmo já bateu alguns recordes.
Recordes esses que não nos permitem deixar de fora um dos grandes líderes do
esporte hoje, o técnico da nossa seleção Brasileira de Vôlei Masculino, Bernardinho
(Bernardo Rocha Resende) além de possuir inúmeros títulos e ser um ícone no seu esporte, já
foi citados muitas vezes que Bernardinho poderia atuar como treinador de futebol, pois com
certeza iria obter êxito, é um profundo conhecedor da arte de liderar, motivar e incentivar. Ou
seja, não é apenas nas quatro linhas da quadra que ele se destaca, suas palestras motivacionais
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hoje são seguidas e escutadas por muitos gerentes de processos, diretores, lideres corporativos
e pessoas ligadas aos negócios, em diversos seguimentos. Seu talento na liderança faz as
pessoas acreditarem que sempre é possível ir além do que já fizemos ou chegamos. Seu livro,
considerado por muitos gerentes como um “guia de cabeceira”, obteve muito sucesso afinal
ensina além de motivação, a nunca se abalar e aprender com a derrota, não apenas no esporte
e sim em nossas vidas, no caso sempre há um jeito de aprender e inverter uma situação que
possa não ter dado certo ou ocorrido da forma que esperávamos.
No trabalho, muitas vezes devemos cumprir com objetivos, metas, desafios, mas nem
sempre isso nos motiva, e é ai que entra um grande líder “The Man Behind the Curtain” (O
homem por trás da cortina), esse líder tem como papel fundamental buscar formas de
estimular e criar um clima desafiante para seus colaboradores, proporcionalmente e de acordo
com as habilidades de cada profissional. Além disso, deve oferecer oportunidades de
crescimento e desenvolvimento de casa profissional na equipe, desta forma as horas de
trabalho passarão a ser muito mais produtivas e as pessoas se sentirão mais motivadas, afinal
motivação está ligado diretamente ao desempenho das pessoas. No caso o líder que entende
este modelo de expectativa sabe que é preciso conhecer as habilidades de seus colaboradores
e propor tarefas e desafios compatíveis com essas habilidades, mas principalmente o líder
deve descobrir o que vai gerar satisfação ao colaborador e o que ele valoriza no momento.
Existem outros comportamentos que os gestores podem adotar para potencializar seu
processo de influência. Demonstrar interesse pelo trabalho de seus colaboradores, tentar
entender seus valores e necessidades, reconhecer seus talentos e realizações e fazer críticas
construtivas.
De acordo com Goethe “Se você tratar as pessoas como elas são faremos elas piores,
mas se você tratar as pessoas como elas deveriam ser tratadas, você ajudará para que elas se
tornem o que elas são capazes de se tornarem”. Isso é o que basicamente diferencia um Chefe
de um Líder, um líder é alguém que geralmente você deseja seguir, não pela autoridade, mas
sim por seu carisma e credibilidade que passa, pois ele é uma pessoa que o influencia e o faz
acreditar em sua capacidade, a autoridade é dada, mas a liderança necessita ser conquistada.
Hoje muitas pessoas pensam que são líderes apenas porque se interessam pelos seus
funcionários, mas a realidade não é só essa, um líder consegue treinar, manter e reter talentos
em uma equipe, no caso, quando algumas pessoas entram em algum programa para participar
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de processos ou em uma empresa para começarem a trabalhar, depois de algum tempo e maior
experiência profissional, esses novos talentos, querem que seus esforços sejam reconhecidos e
recompensados, é neste momento que entra o papel do líder, pois ele conhece seus talentos,
sabe a importância que esses colaboradores possuem para a empresa, no caso perde-los para
outras companhias não seria o ideal, afinal se participaram de processos e treinamentos,
recursos foram gastos, e agora que eles obtiveram uma experiência maior, o ideal é que eles
comecem a retribuir para a empresa que os colocaram no mercado. O líder tem o papel de
motivá-los, desafiá-los e incentivá-los a manter este compromisso com a empresa, de planejar
antes uma carreira para cada um, fazer com que eles acreditem que o ideal é permanecer na
empresa que eles decidiram começar.
Apesar de parecer uma coisa impensada, os grandes líderes atualmente são uma
espécie quase que em extinção. Com as empresas cada vez mais focadas em resultado a
qualquer custo, o investimento em seus colaboradores e a revelação de grandes líderes está
ficando cada vez mais difícil de acontecer.
“A preocupação que existia na Grécia antiga de formar líderes capazes de liderar
suas instituições perdeu-se ao longo do tempo, hoje o que se vê nas organizações é
exatamente o contrário, as pessoas ficam vulneráveis em busca de oportunidades, gerando
assim o descomprometimento com a empresa a qual é prestado determinado serviço”1.
Não vemos uma preocupação das grandes corporações em procurar líderes entre seus
colaboradores através do reconhecimento ou até mesmo pela hierarquia. O que vemos cada
vez mais a figura do Chefe, que por autocracia e hierarquia lidera sua equipe, e não através da
liderança propriamente dita, citada e comentada nos tópicos acima.
1
Rossetto, Luis Gustavo; Brandalize, Adalberto. O Papel da Liderança. Disponível em:
http://labinfo.cefetrs.edu.br/professores/durval/maq2/10-%20o%20papel%20da%20lideranca.doc. Acesso em 04
de maio de2008.
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“Não sabemos de fato, a veracidade, mas existem estudos mostrando que com o atual
quadro, em cerca de quinze anos não haverá mais líderes no mundo, tudo isso, devido a falta
de investimento das empresas, que por sua vez percebendo isso, tem mudado o presente
quadro.”2.
Se não for realizado um investimento nesta área, a figura do Grande Líder por
reconhecimento e merecimento ficará cada vez mais em extinção até o momento em que esta
figura sumir do ambiente das empresas.
7 VOCÊ É UM LÍDER?
Diversos estudos foram e são realizados para tentar definir se você possui algum
traço de perfil de líder e que tipo de líder seria.
2
Rossetto, Luis Gustavo; Brandalize, Adalberto. O Papel da Liderança. Disponível em:
http://labinfo.cefetrs.edu.br/professores/durval/maq2/10-%20o%20papel%20da%20lideranca.doc. Acesso em 04
de maio de2008.
3
Agenda, Planejamento, Organização e Sucesso. Disponível em: http://agenda.com.via6.com . Acesso em 04
de maio de2008.
18
Como resultados desses estudos foram elaborados diversos testes que nos ajudam a
tentar medir e definir o perfil que possuímos em relação a liderança.
Para mostrarmos um pequeno exemplo disto, escolhemos um teste para apresentar e
realizar com os integrantes da classe, assim analisaremos os resultados obtidos com nossos
futuros administrados e até mesmo quem sabe no futuro líderes de grandes corporações. O
link do teste que realizaremos é: <http://www.clube-positivo.com/testes/lider.htm>. Acessado
em 25 de maio de 2008.
8 CONCLUSÃO
9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA