estranho passo a caminhar e minhas mãos descoordenadas no aprender; Bem aventurados os que sabem que os meus ouvidos têm que se esforçar para compreenderem o que ouvem; Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que eu deixo cair fora do prato; Bem aventurados os que compreendem que, ainda que meus olhos brilhem, meu pensamento é lento e às vezes confuso; Bem aventurados os que nunca se lembram que hoje fiz a mesma pergunta três vezes; Bem aventurados os que me escutam, pois também eu tenho algo a dizer; Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração, embora eu nem sempre o possa expressar como gostaria; Bem aventurados aqueles que, com muita paciência, tentam resolver as minhas aflições e limitações, para que eu me sinta melhor no mundo; Bem aventurados os que me aceitam e me amam como sou, unicamente como sou, e não como muitos gostariam que eu fosse