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• Matemática – Sistemas lineares

pg. 02
• Matemática – Análise
combinatória
O branco europeu, o índio pg. 04
traços na formação do povoe o nordestino deixaram fortes
amazonense • Física – Ondas
pg. 06
• Física – Acústica
pg. 08
• Literatura – Realismo e
Naturalismo II
pg. 10

ço da acística
ervi
moderna a s
ra
iana: arquitetu
ral
a capital aust
e, n
Opera Hous
Sidney
MEC elogia Matemática
experiência da UEA
Aplicação
Professor CLÍCIO Verificar se o par ordenado (-1,2) é solução do
sistema linear:

na graduação de Sistemas lineares Solução:

professores indígenas 1. Equação linear


Entenderemos por equação linear nas variáveis
(incógnitas) x1, x2, x3, ... , xn , como sendo a
equação da forma a1.x1 + a2.x2 + a3.x3 + ... +
an.xn = b onde a1, a2, a3, ... an e b são números Portanto (–1,2) não é solução do sistema dado
O curso de Licenciatura para os acima.
reais ou complexos.
Professores Indígenas do Alto Solimões, a1, a2, a3, ... an são denominados coeficientes e 4. Matrizes associadas a um sistema linear
realizado pela Universidade do Estado do b, termo independente. A um sistema linear podemos associar as
Amazonas (UEA), foi classificado pelo Nota: se o valor de b for nulo, diz-se que temos seguintes matrizes:
uma equação linear homogênea. • matriz incompleta: a matriz A formada pelos
Ministério da Educação como uma
Exemplos: coeficientes das incógnitas do sistema.
experiência inédita no Brasil. Em ofício 2x1+3x2 =7 (variáveis ou incógnitas x1 e
enviado à Secretaria de Estado de x2,coeficientes 2 e 3,e termo independente7).
Em relação ao sistema a
Ciência e Tecnologia, o Ministério afirma 3x + 5y = 5 (variáveis ou incógnitas x e y,
coeficientes 3 e 5, e termo independente 5). matriz incompleta é
que a UEA inovou ao oferecer um projeto
de graduação em terras indígenas. O 2. A solução de uma equação linear
curso é ministrado na Aldeia Filadélfia, Se a ênupla ordenada (r1, r2, r3 , ... , rn) é
solução da equação linear
município de Benjamin Constant, região a1.x1 + a2.x2 + a3.x3 + ... + an.xn = b, isto • matriz completa: matriz B que se obtém
do Alto Solimões. significa que a igualdade é satisfeita para acrescentando à matriz incompleta uma
Também de acordo com ofício, assinado x1 = r1, x2 = r2 , x3 = r3 ,... , xn = rn e última coluna formada pelos termos
pelo secretário Ricardo Henriques, o poderemos escrever: independentes das equações do sitema.
a1.r1 + a2.r2 + a3.r3 + ... + an.rn = b. Assim, para o mesmo sistema acima, a matriz
curso “se sustenta em um profundo
completa é
diálogo intercultural com a Organização
Geral dos Professores Ticunas Bilíngües Aplicações
(OGPTB), entidade criada como decisão 01. Para que valores de m a terna (–1,m+1,2m)
dos Ticuna em exercitar o protagonismo será solução da equação linear 2x-y+z = -1.
na condução de projetos voltados para a) 1 b) 2 c) 3 5. Sistemas homogêneos
d) 4 e) 5 Um sistema é homogêneo quando todos os
afirmação de sua identidade étnica e de
Solução: termos independentes da equações são nulos:
suas perspectivas de 2x–y+z = -1 → (–1,m+1,2m) a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn = 0
etnodesenvolvimento”. 2.(–1)–(m + 1)+ 2m = –1 a21x1 + a22x2 + ... + a2nxn = 0
O documento relata, ainda, a expectativa –2 – m – 1 + 2m = –1 ....................................................
m=2 ...................................................
do Ministério da Educação em estreitar e
manter esta parceria para o fortalecimento 02. Determine o número de soluções da equação am1x1 + am2x2 + ... + amnxn = bn
2x – y = 3. Veja um exemplo:
institucional do curso, que hoje atende Solução:
250 professores indígenas, dos quais 230 2x – y = 3 → y = 2x – 3
são ticunas e outros 20 são das etnias S = {(x,y)} = {(x,2x – 3)}
cambeba e cocama. Logo a equação 2x – y = 3 admite infinitas
soluções. A n-upla (0, 0, 0,...,0) é sempre solução de um
A licenciatura teve início em junho de
3. Sistema linear sistema homogêneo com n incógnitas e recebe
2006, em parceria com o Ministério da o nome de solução trivial. Quando existem, as
É um conjunto de m de n incógnitas (x1, x2, x3,
Educação via Programa de Formação ... , xn) do tipo: demais soluções são chamadas não-triviais.
Superior e Licenciaturas Indígenas a11x1 + a12x2 + a13x3 + ... + a1nxn = b1 6. Classificação de um sistema quanto ao
(Prolind). Ao contrário da experiência de a21x1 + a22x2 + a23x3 + ... + a2nxn = b2 número de soluções
graduação indígena de instituições como a31x1 + a32x2 + a33x3 + ... + a3nxn = b3 Resolvendo o sistema , encontramos
.................................................................
a Universidade Estadual do Mato Grosso, ................................................................. uma única solução: o par ordenado (3,5). Assim,
da Universidade Federal de Roraima e am1x1 + am2x2 + am3x3 + ... + amnxn = bn dizemos que o sistema é possível (tem solução)
Universidade Federal de Minas Gerais, Exemplos: e determinado (solução única).
cuja principal característica é o No caso do sistema , verificamos
deslocamento dos professores para
que os pares ordenados (0,8), (1,7), (2,6), (3,5),
sedes municipais, no projeto da UEA os
(4,4), (5,3),...são algumas de suas infinitas
professores têm a oportunidade de Temos acima um sistema de 4 equações e 3 soluções. Por isso, dizemos que o sistema é
estudar na própria aldeia. O projeto incógnitas (ou variáveis). possível (tem solução) e indeterminado (infinitas
pedagógico foi apresentado pela OGPTB. Os termos a11, a12, ... , a1n, ... , am1, am2, ..., amn soluções).
são denominados coeficientes e b1, b2, ... , bn
Durante as fases do projeto, além de Para , verificamos que nenhum par
são os termos independentes.
palestras de professores convidados e A ênupla a1, a2 , a3 , ... , an será solução do
ordenado satisfaz simultaneamente as equações.
apresentações culturais, os alunos têm sistema linear se e somente se satisfizer
Portanto, o sistema é impossível (não tem
aulas de Química, Matemática, Educação, simultaneamente a todas as m equações.
solução).
Exemplo: O terno ordenado (2, 3, 1) é solução
Biologia, Língua Portuguesa, Língua Resumindo, um sistema linear pode ser:
do sistema:
Ticuna, Língua Cocama, História, a) possível e determinado (solução única);
b) possível e indeterminado (infinitas soluções);
Antropologia, Direito e Artes. A temática
c) impossível (não tem solução).
da programação pedagógica da segunda
7. Sistema normal
etapa, finalizada em fevereiro, foi
pois todas as equações são satisfeitas para Um sistema é normal quando tem o mesmo
Educação, Direitos e Identidade. número de equações (m) e de incógnitas (n) e o
x=2, y=3 e z=1.

2
determinante da matriz incompleta associada ao Por exemplo:

Desafio
sistema é diferente de zero.
Se m=n e det A ≠ 0, então o sistema é normal. Dado , substituindo a equação

8. Regra de Cramer (II) pela soma do produto de (I) por –1 com (II),
Todo sistema normal tem uma única solução obtemos:

Matemático
Dxi
dada por xi= ––––.em que i ∈{ 1,2,3,...,n},
D
D= det A é o determinante da matriz incompleta
associada ao sistema, e Dxi é o determinante S1~S2, pois (x,y)=(2,1) é solução de ambos os
obtido pela substituição, na matriz incompleta, sistemas.
da coluna i pela coluna formada pelos termos 12. Sistemas escalonados
independentes. Utilizamos a regra de Cramer para discutir e
9. Discussão de um sistema linear resolver sistemas lineares em que o número de
Se um sistema linear tem n equações e n equações (m) é igual ao número de incógnitas 01. (PUC) Qual dos seguintes ternos
incógnitas, ele pode ser: (n). Quando m e n são maiores que três, torna- ordenados é solução da equação
a) possível e determinado, se D=det A ≠ 0; caso se muito trabalhoso utilizar essa regra. Por isso, 2x + 2y – z = 1.
em que a solução é única. usamos a técnica do escalonamento, que facilita a) (1,1,1) b) (2,0,1) c) (-1,1,1)
Exemplo: a discussão e resolução de quaisquer sistemas
d) (-1,1,-1) e) (0,0,1)
lineares.
Dizemos que um sistema, em que existe pelo 02. (FGV) Se (a,b,c) e (2a,2b,2c) são
menos um coeficiente não-nulo em cada soluções de um sistema linear possível
equação, está escalonado se o número de
e determinado, então:
m=n=3 coeficientes nulos antes do primeiro coeficiente
não nulo aumenta de equação para equação. a) a=b=1ec=2
Para escalonar um sistema adotamos o seguinte b) a=b=c=0
procedimento: c) b = 2a e c = 2b
Então, o sistema é possível e determinado, a) Fixamos como 1.a equação uma das que d) a=b=c=1
tendo solução única. possuem o coeficiente da 1.a incógnita e) n.d.a.
b) possível e indeterminado, se D= Dx1=Dx2= diferente de zero.
Dx3= ... =Dxn= 0, para n=2. Se n ≥ 3, essa b) Utilizando as propriedades de sistemas 03. O valor de x tal que é:
condição só será válida se não houver equivalentes, anulamos todos os coeficientes
equações com coeficientes das incógnitas da 1.a incógnita das demais equações. a) 0 b) 1 c) 2
respectivamente proporcionais e termos c) Repetimos o processo com as demais d) 3 e) 4
independentes não-proporcionais. incógnitas, até que o sistema se torne
Um sistema possível e indeterminado apresenta escalonado. 04. (FGV) Examinando o sistema
infinitas soluções. Vamos então aplicar a técnica do escalonamento,
Exemplo: considerando dois tipos de sistema: podemos concluir que:
I. O número de equações é igual ao número de
incógnitas (m=n) a) o sistema é determinado
Exemplo 1: b) o sistema é indeterminado, com duas
D=0, Dx =0, Dy=0 e Dz=0. Assim, o sistema é
possível e indeterminado, tendo infinitas soluções. incógnitas arbitrárias
c) impossível, se D=0 e ∃Dxi ≠ 0, 1 ≤ i ≤ n; caso c) o sistema é indeterminado,com uma
em que o sistema não tem solução. incógnita arbitrária
Exemplo: d) o sistema é impossível
1.° passo: Anulamos todos os coeficientes da
1.a incógnita a partir da 2.a equação, aplicando e) n.d.a.
as propriedades dos sistemas equivalentes:
Trocamos de posição a 1.a equação com a 2.a 05. (PUC) Se os sistemas
equação, de modo que o 1.° coeficiente de x
seja igual a 1:
Como D=0 e Dx ≠ 0, o sistema é impossível e são equivalentes, então o valor de
não apresenta solução. a2 + b2 é igual a:
10. Sistemas Equivalentes a) 1 b) 4 c) 5
Dois sistemas são equivalentes quando Trocamos a 2.a equação pela soma da 1.a d) 9 e) 10
possuem o mesmo conjunto solução. equação, multiplicada por –2, com a 2.a equação:
Por exemplo, dados os sistemas: 06. (MACK) O valor de k para que

verificamos que o par ordenado (x, y) = (1, 2) Trocamos a 3.a equação pela soma da 1.a admita soluções (x,y,z) distintas de
satisfaz ambos e é único. Logo, S1 e S2 são equação, multiplicada por -3, com a 3.a equação: (0,0,0) é:
equivalentes: S1 ~ S2.
a) 2 b) 1 c) 0
11. Propriedades
d) –1 e) –2
a) Trocando de posição as equações de um
sistema, obtemos outro sistema equivalente. 07. (UEA) O sistema linear é
Por exemplo: 2.° passo: Anulamos os coeficientes da 2.a
incógnita a partir da 3.a equação: indeterminado para:
Trocamos a 3.a equação pela soma da 2.a
equação, multiplicada por –1, com a 3.a a) todo m real b) nenhum m real
equação: c) m = 1 d) m = –1 e) m = 0
S1 ~S2 08. (UFPA) Determine os valores de m e n,
b) Multiplicando uma ou mais equações de um de tal modo que o sistema seguinte
sistema por um número K (K∈IR*), obtemos seja indeterminado:
um sistema equivalente ao anterior.
Por exemplo: Agora o sistema está escalonado e podemos
resolvê-lo.
–2z=–6 ⇒ z=3
S1 ~S2 Substituindo z=3 em (II): a) m = 1 e n = –1 b) m ≠ –3 e n = 1
c) Adicionando a uma das equações de um –7y – 3(3)= –2 ⇒ –7y – 9 = –2 ⇒ y=-1
c) m = 3 e n = 4 d) m = –3 e n ≠ 1
sistema o produto de outra equação desse Substituindo z=3 e y=-1 em (I):
mesmo sistema por um número k (k∈IR*), x + 2(–1) + 3= 3 ⇒ x=2
obtemos um sistema equivalente ao anterior. Então, x=2, y=–1 e z=3

3
Desafio Matemática
Exemplo:
Seja C={A,B,C} e m=3. As permutações
simples desses 3 elementos são 6
agrupamentos que não podem ter a repetição

Matemático
Professor CLÍCIO
de qualquer elemento em cada grupo mas
podem aparecer na ordem trocada. Todos os
agrupamentos estão no conjunto:
Ps={ABC,ACB,BAC,BCA,CAB,CBA}
Análise combinatória Anagrama: Um anagrama é uma (outra) palavra
1. Introdução à Análise Combinatória construída com as mesmas letras da palavra
original trocadas de posição.
Análise Combinatória é um conjunto de procedi- Cálculo para o exemplo: m1=4, m2=2, m3=1,
mentos que possibilita a construção de grupos m4=1 e m=6, logo:
diferentes formados por um número finito de Pr(6)=C(6,4).C(6–4,2).C(6–4–1,1)=C(6,4).C(2,2).
01. (CESGRARIO)Dum ponto a a um ponto elementos de um conjunto sob certas circuns- C(1,1)=15.
tâncias.
b existem cinco caminhos; de B a um Permutação circular: Situação que ocorre
terceiro ponto C existem seis 2. Arranjos quando temos grupos com m elementos
caminhos; e de C a um quarto ponto D São agrupamentos formados com p elementos, distintos formando uma circunferência de
(p<m) de forma que os p elementos sejam círculo.
existem também seis caminhos. Fórmula: Pc(m)=(m–1)!
distintos entre sí pela ordem ou pela espécie. Os
Quantos caminhos existem para ir do Cálculo para o exemplo: P(4)=3!=6
arranjos podem ser simples ou com repetição.
ponto A ao ponto D, passando por b e Arranjo simples: Não ocorre a repetição de 4. Combinações
C? qualquer elemento em cada grupo de p Quando formamos agrupamentos com p
a) 17 elementos. elementos, (p<m) de forma que os p elementos
m! sejam distintos entre sí apenas pela espécie.
b) 30 Fórmula: Am,p = –––––––
c) 180 (m–p)! Combinação simples: Não ocorre a repetição
4! 24 de qualquer elemento em cada grupo de p
d) 680 Cálculo para o exemplo: A4,2= ––– = ––– =12
2! 2 elementos.
e) 4080
Exemplo: Fórmula: C(m,p) = m!/[(m-p)! p!]
02. (FGV) considere todos os n números Seja Z={A,B,C,D}, m=4 e p=2. Os arranjos Cálculo para o exemplo:
simples desses 4 elementos tomados 2 a 2 são C(4,2)=4!/[2!2!]=24/4=6
pares positivos, de quatro dígitos
12 grupos que não podem ter a repetição de Exemplo:
distintos, formados com os algarismos Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. As
qualquer elemento mas que podem aparecer na
1,2,3 e 4. Então n é: ordem trocada. Todos os agrupamentos estão combinações simples desses 4 elementos
a) 10 no conjunto: tomados 2 a 2 são 6 grupos que não podem ter
b) 12 As={AB,AC,AD,BA,BC,BD,CA,CB,CD,DA,DB,DC} a repetição de qualquer elemento nem podem
aparecer na ordem trocada. Todos os
c) 16 Arranjo com repetição: Todos os elementos
agrupamentos estão no conjunto:
d) 18 podem aparecer repetidos em cada grupo de p
Cs={AB,AC,AD,BC,BD,CD}
e) 24 elementos.
p
Fórmula: Ar(m,p) = m . 5. Regras gerais sobre a Análise Combinatória
2
03. (FGV) Os conjuntos M e N são finitos. Cálculo para o exemplo: Ar(4,2) = 4 =16.
Problemas de Análise Combinatória normalmente
Sabe- se que Exemplo:
são muito difíceis mas eles podem ser resolvidos
Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. Os arranjos
n(MN) = 38, n(MN) = 12 e n(M) = 35; através de duas regras básicas: a regra da soma
com repetição desses 4 elementos tomados 2 a
então n(N) vale: e a regra do produto.
2 são 16 grupos que onde aparecem elementos
Regra da soma: A regra da soma nos diz que
a) 23 repetidos em cada grupo. Todos os
se um elemento pode ser escolhido de m
b) 15 agrupamentos estão no conjunto:
formas e um outro elemento pode ser escolhido
c) 3 Ar={AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,CD,
de n formas, então a escolha de um ou outro
DA,DB,DC,DD}
d) 26 elemento se realizará de m+n formas, desde
Arranjo condicional: Todos os elementos que tais escolhas sejam independentes, isto é,
e) 50
aparecem em cada grupo de p elementos, mas nenhuma das escolhas de um elemento pode
04. (UEA) O total de números naturais de existe uma condição que deve ser satisfeita coincidir com uma escolha do outro.
três algarismos distintos que existem acerca de alguns elementos. Regra do Produto: A regra do produto diz que
Fórmula: N=A(m1,p1).A(m–m1,p–p1) se um elemento H pode ser escolhido de m
no nosso sistema de numeração é:
Cálculo para o exemplo: formas diferentes e se depois de cada uma
a) 650 N=A(3,2).A(7–3,4–2)=A(3,2).A(4,2)=6×12=72. dessas escolhas, um outro elemento M pode ser
b) 615 Exemplo: escolhido de n formas diferentes, a escolha do
c) 640 Quantos arranjos com 4 elementos do conjunto par (H,M) nesta ordem poderá ser realizada de
{A,B,C,D,E,F,G}, começam com duas letras m.n formas.
d) 649
escolhidas no subconjunto {A,B,C}? Exemplo:
e) 648 Aqui temos um total de m=7 letras, a taxa é Consideremos duas retas paralelas ou
05. (PUC) Sendo n um número natural e n p=4, o subconjunto escolhido tem m1=3 concorrentes sem que os pontos sob análise
elementos e a taxa que este subconjunto será estejam em ambas, sendo que a primeira r
An,3
3, a razão ––––––– é igual a: formado é p1=2. Com as letras A,B e C, contem m pontos distintos marcados por r1, r2,
An–1,2 tomadas 2 a 2, temos 6 grupos que estão no r3, ..., rm e a segunda s contem n outros pontos
a) 2 conjunto: PABC = {AB,BA,AC,CA,BC,CB} distintos marcados por s1, s2, s3, ..., sn. De
b) 2n Com as letras D,E,F e G tomadas 2 a 2, temos quantas maneiras podemos traçar segmentos
c) 1 12 grupos que estão no conjunto: de retas com uma extremidade numa reta e a
d) n PDEFG={DE,DF,DG,ED,EF,EG,FD,FE,FG,GD,GE, outra extremidade na outra reta?
GF}
e) n+1
Usando a regra do produto, teremos 72 possibi-
06. (FUVEST) Se existir a expressão lidades obtidas pela junção de um elemento do
conjunto PABC com um elemento do conjunto
An,3
E= ––––, então E é necessariamente PDEFG. Um típico arranjo para esta situação é
A3,n CAFG.
igual a : 3. Permutações
a) 2
Quando formamos agrupamentos com m
b) 2n É fácil ver isto ligando r1 a todos os pontos de s
elementos, de forma que os m elementos sejam
c) n e assim teremos n segmentos, depois ligando r2
distintos entre sí pela ordem. As permutações
d) 0 a todos os pontos de s e assim teremos n
podem ser simples, com repetição ou circulares.
segmentos, e continuamos até o último ponto
e) 1 Permutação simples: São agrupamentos com
para obter também n segmentos. Como existem
todos os m elementos distintos.
m pontos em r e n pontos em s, teremos m.n
Fórmula: Ps(m) = m!.
segmentos possíveis.
Cálculo para o exemplo: Ps(3) = 3!=6.

4
6. Número de Permutações simples mesmos elementos que já apareceram em

Desafio
Este é um caso particular de arranjo em que outras coleções com o mesmo número p de
p=m. Para obter o número de permutações elementos.
com m elementos distintos de um conjunto C, Aqui temos outra situação particular de arranjo,
basta escolher os m elementos em uma mas não pode acontecer a repetição do mesmo
grupo de elementos em uma ordem diferente.

Matemático
determinada ordem. A tabela de arranjos com
todas as linhas até a ordem p=m, permitirá Isto significa que dentre todos os A(m,p) arranjos
obter o número de permutações de m com p elementos, existem p! desses arranjos
elementos: com os mesmos elementos, assim, para obter a
combinação de m elementos tomados p a p,
deveremos dividir o número A(m,p) por m! para
obter apenas o número de arranjos que contem
conjuntos distintos, ou seja:
C(m,p) = A(m,p) / p!
Como A(m,p) = m.(m–1).(m–2)...(m-p+1)
então: 01. (UFRS) Se (n – 6)! = 720, então:
C(m,p) = [ m.(m–1).(m–2). ... .(m–p+1)] / p! a) n = 12
que pode ser reescrito
b) n = 11
C(m,p)=[m.(m–1).(m-2)...(m–p+1)]/[(1.2.3.4....(p–1)p]
Multiplicando o numerador e o denominador c) n = 10
desta fração por d) n = 13
Denotaremos o número de permutações de m (m–p)(m–p–1)(m–p–2)...3.2.1 que é o mesmo e) n = 14
elementos, por P(m) e a expressão para seu que multiplicar por (m–p)!, o numerador da
cálculo será dada por: 02. (FGV)O número de funções injetoras
fração ficará:
P(m) = m(m–1)(m–2) ... (m–p+1) ... 3 . 2 . 1 cujo domínio é A = {1,2,3} e o
m.(m–1).(m–2).....(m–p+1)(m–p)(m–p–1)...3.2.1
Em função da forma como construímos o
= m! contradomínio é B = {0,1,2,3,4} é:
processo, podemos escrever:
e o denominador ficará: p! (m-p)!
A(m,m) = P(m) a) A5,1
Assim, a expressão simplificada para a
Como o uso de permutações é muito intenso b) A5,3
combinação de m elementos tomados p a p,
em Matemática e nas ciências em geral, c) A5,5
costuma-se simplificar a permutação de m será uma das seguintes:
d) A3,3
elementos e escrever simplesmente:
P(m) = m! e) A5,1
Este símbolo de exclamação posto junto ao
número m é lido como: fatorial de m, onde m é Número de arranjos com repetição 03. (UFAM) O número de anagramas da
um número natural. Seja C um conjunto com m elementos distintos palavra FUVEST que começam e
Embora zero não seja um número natural no e considere p elementos escolhidos neste terminam por vogal é:
sentido que tenha tido origem nas coisas da conjunto em uma ordem determinada. Cada
uma de tais escolhas é denominada um arranjo a) 24
natureza, procura-se dar sentido para a
definição de fatorial de m de uma forma mais com repetição de m elementos tomados p a p. b) 48
ampla, incluindo m=0 e para isto podemos Acontece que existem m possibilidades para a c) 96
escrever: 0!=1 colocação de cada elemento, logo, o número d) 120
Em contextos mais avançados, existe a função total de arranjos com repetição de m elementos e) 144
p
gama que generaliza o conceito de fatorial de escolhidos p a p é dado por m . Indicamos isto
p
um número real, excluindo os inteiros negativos por: Arep(m,p) = m 04. (FGV) Considere os algarismos
e com estas informações pode-se demonstrar 8. Número de permutações com repetição 1,2,3,4,5 e 6. De quantos modos
que 0!=1. podemos permuta-los de modo que os
Consideremos 3 bolas vermelhas, 2 bolas azuis
O fatorial de um número inteiro não negativo
pode ser definido de uma forma recursiva e 5 bolas amarelas. Coloque estas bolas em algarismos ímpares fiquem sempre em
através da função P=P(m) ou com o uso do uma ordem determinada. Iremos obter o ordem crescente?
sinal de exclamação: número de permutações com repetição dessas
a) 60
(m+1)! = (m+1).m!, 0! = 1 bolas. Tomemos 10 compartimentos numerados
onde serão colocadas as bolas. Primeiro b) 120
Exemplo:
De quantos modos podemos colocar juntos 3 coloque as 3 bolas vermelhas em 3 c) 150
livros A, B e C diferentes em uma estante? compartimentos, o que dá C(10,3) d) 181
O número de arranjos é P(3)=6 e o conjunto possibilidades. Agora coloque as 2 bolas azuis e) 240
solução é: P={ABC,ACB,BAC,BCA,CAB,CBA} nos compartimentos restantes para obter
Exemplo: C(10–3,2) possibilidades e finalmente coloque 05. (USP) Quantos números pares de cinco
Quantos anagramas são possíveis com as letras as 5 bolas amarelas. As possibilidades são algarismos podemos escrever apenas
da palavra AMOR? O número de arranjos é C(10–3–2,5). com os dígitos 1,1,2,2 e 3, respeitadas
P(4)=24 e o conjunto solução é: O número total de possibilidades pode ser
as repetições apresentadas?
P={AMOR,AMRO,AROM,ARMO,AORM,AOMR,M calculado como:
ARO,MAOR,MROA,MRAO,MORA,MOAR,OAMR, a) 12 b) 30 c) 6
OARM,ORMA,ORAM,OMAR,OMRA,RAMO,RAOM d) 24 e) 18
,RMOA,RMAO,ROAM,ROMA}
Tal metodologia pode ser generalizada. 06. (MACK) Uma equipe de pesquisa da
7. Número de Combinações simples
09. Propriedades das combinações universidade deve ser formada por um
Seja C um conjunto com m elementos distintos.
No estudo de arranjos, já vimos antes que é O segundo número, indicado logo acima por p
engenheiro e quatro técnicos. Com
possível escolher p elementos de A, mas é conhecido como a taxa que define a cinco engenheiros e dez técnicos, o
quando realizamos tais escolhas pode quantidade de elementos de cada escolha. número de diferentes equipes que
acontecer que duas coleções com p elementos Taxas complementares poderão ser formadas é:
tenham os mesmos elementos em ordens C(m,p)=C(m,m-p)
trocadas. Uma situação típica é a escolha de um a) 15 b) 210 c) 1050
Exemplo:
casal (H,M). Quando se fala casal, não tem C(12,10) = C(12,2)=66. d) 2520 e) 25200
importância a ordem da posição (H,M) ou (M,H),
10. Número Binomial 07. (UEA) Para que valores de n teremos a
assim não há a necessidade de escolher duas
vezes as mesmas pessoas para formar o O número de combinações de m elementos expressão:
referido casal. Para evitar a repetição de tomados p a p, indicado antes por C(m,p) é
elementos em grupos com a mesma quantidade chamado Coeficiente Binomial ou número
p de elementos, introduziremos o conceito de binomial, denotado na literatura científica como:
combinação.
a) 5 b) 6 c) 7
Diremos que uma coleção de p elementos de
um conjunto C com m elementos é uma d) 8 e) 9
combinação de m elementos tomados p a p, se Exemplo:
as coleções com p elementos não tem os C(8,2)=28.

5
Desafio Física
Solução:
Pela Equação Fundamental das Ondas:
v v 340
λ = ––∴λmáx= –––∴λmáx=–––––∴λmáx= 17m
f f 20
Professor CARLOS Jennings

Físico
v 340
λ = ––∴λmín= ––––––3 ∴λmín= 1,7.10–2m
f 20.10
02. A função de uma onda é dada por:
Ondas , onde x e y são medidos

São movimentos oscilatórios que se propagam em cm e t em s. Determine a amplitude, o


num meio, transportando apenas energia, sem período, o comprimento e a velocidade de
transportar matéria. propagação da onda.
Natureza das ondas Solução:
01. (Unirio – adaptada) Entre as afirmativas Mecânicas – Perturbações provocadas em Por comparação direta:
abaixo, a respeito de fenômenos meios materiais elásticos, transportando energia
ondulatórios, assinale a que é falsa: mecânica (ondas em cordas, em superfícies
líquidas, ondas sonoras, etc.). Não se propagam
a) A velocidade de uma onda depende do no vácuo.
meio de propagação. Eletromagnéticas – Vibrações de cargas elétricas
b) A velocidade do som no ar independe da a) a = 10cm
que transportam energia na forma de quanta –
freqüência. b) 1/T= 2∴T=0,5s
“pacotes” de energia (luz, ondas de rádio, de TV,
c) 1/λ =1/5 ∴ λ=5cm
c) No vácuo, todas as ondas eletromagnéticas microondas, raios X, etc.). Propagam-se no vácuo
d) v= λ / T ∴ v=5/0,5 ∴ v=10cm/s
possuem o mesmo período. e em alguns meios materiais.
d) Ondas sonoras são longitudinais. Ondas em uma corda
Tipos de ondas
A velocidade v de propagação de um pulso
e) Ondas sonoras são tridimensionais. Transversais – A direção do movimento
(meia onda) que se propaga numa corda
vibratório é perpendicular à direção de
esticada depende da intensidade da força (T)
02. Uma onda sonora propaga-se no ar com propagação.
que a traciona e da densidade linear (µ),
uma velocidade de 340m/s e possui conforme a fórmula de Taylor:
comprimento de onda igual a 40cm. É
correto afirmar que sua freqüência vale:
a) 3.400Hz b) 1.700Hz A densidade linear (µ) é a relação entre a massa
c) 850Hz d) 340Hz Longitudinais – A direção do movimento (m) e o comprimento (L) da corda: µ = m/L.
e) 40Hz vibratório coincide com a direção de
propagação.
03. Para que ocorra difração, a onda deve Aplicação
encontrar: Tem-se uma corda de massa 400g e de compri-
mento 5m, tracionada de 288N. Determine a
a) um obstáculo com dimensões muito velocidade de propagação de um pulso nessas
menores que seu comprimento de onda; condições.
b) uma fenda de dimensões muito maiores Dimensões da propagação Solução:
que seu comprimento de onda; Dados: m = 400g = 0,4kg; L = 5m; T = 288N
Segundo as dimensões em que ocorre a A densidade linear da corda vale:
c) uma fenda de dimensões muito menores
propagação, uma onda pode ser: m 0,4
que seu comprimento de onda; –2
µ =––– = –––– ∴ µ= 8.10 kg/m
d) uma fenda ou obstáculo de dimensões da Unidimensional – A energia propaga-se L 5
mesma ordem de grandeza do seu linearmente (como numa corda).
Aplicando a fórmula de Taylor:
comprimento de onda. Bidimensional – A energia propaga-se
superficialmente (como na superfície da água).
04. (FMU−SP) O fenômeno físico que Tridimensional – A energia propaga-se no Reflexão – Um pulso propagando-se ao longo
caracteriza uma onda é: espaço (como o som e a luz). de uma corda com velocidade v, ao atingir a
Características das ondas extremidade da corda, reflete-se com inversão
a) o transporte de energia; de fase se a extremidade for fixa; sem inversão
b) o transporte de matéria; de fase se a extremidade for livre. O pulso
c) o transporte de energia e matéria; refletido (com ou sem inversão de fase) possui a
d) o transporte de intervalos de tempo; mesma velocidade v do pulso incidente.
e) o transporte de fontes de luz. Crista de onda – O ponto mais alto da onda.
Vale de onda – O ponto mais baixo da onda.
05. (UFPI) Se n cristas de uma onda são Comprimento de onda (λ) – A distância entre
duas cristas ou dois vales consecutivos. Pode-
detectadas por minuto, qual o período se também definir comprimento de onda como
dessa onda em segundos? a menor distância entre dois pontos em
a) 30 b) 60 concordância de fase: duas cristas ou dois vales
c) 120 d) 60/n estão sempre em concordância de fase, e uma
crista e um vale, sempre em oposição de fase.
e) 120/n Refração – Um pulso passa de uma corda para
Período (T) – Tempo necessário para a onda
deslocar-se de um comprimento de onda. Pela outra de diferente densidade linear. A refração,
06. (Unifor−CE) Ondas estacionárias definição da velocidade média: v = ∆S/∆t, como nesse caso, é sempre acompanhada de reflexão
ocorrem em conseqüência de: vm = v e ∆t = T , tem-se: v = λ/ T. no ponto de junção das cordas. O pulso
Equação Fundamental das Ondas – Como o refratado não sofre inversão de fase, mas o
a) refração de ondas; pulso refletido pode ou não sofrer inversão,
b) reflexão de ondas; período é o inverso da freqüência, T = 1/f, vem:
λ λ dependendo das densidades das duas cordas,
c) difração de ondas; v = ––– ∴ v = ––– ∴ v= λ .f de acordo com as ilustrações abaixo:
d) polarização de ondas; T 1/f
e) dispersão de ondas. Função de onda – Fornece a configuração da
onda num dado instante t. Possui duas
variáveis: x (posição) e t (tempo):
07. (UFPI) Para que duas ondas sofram
interferência destrutiva, com extinção
total, elas devem ter:
a) a mesma direção e fases opostas;
b) a mesma direção, a mesma freqüência, a
mesma amplitude e fases opostas; Aplicações
01. O ouvido humano é sensível a ondas Quando a densidade linear da primeira corda for
c) a mesma freqüência e fases opostas; menor, o pulso refletido será invertido em
d) a mesma amplitude e a mesma freqüência; mecânicas sonoras entre 20Hz e 20.000Hz,
aproximadamente. Determine o maior e o menor relação ao pulso incidente. Isso ocorre porque o
e) a mesma direção, a mesma freqüência e ponto de junção entre as cordas funciona como
fases opostas. comprimento de onda que sensibiliza o ouvido
humano no ar. A velocidade de propagação da um ponto fixo. A energia do pulso incidente
onda sonora no ar é 340m/s. divide-se entre os pulsos refletido e refratado. A
velocidade do pulso é menor na corda de maior
densidade.

6
Desafio
Se a primeira corda for mais densa, o pulso Refração – Ocorre quando, numa superfície
refletido não se inverte, em razão da menor líquida, uma onda passa de uma região de
inércia da corda menos densa. A velocidade do maior profundidade para outra de menor
pulso é maior na corda menos densa. profundidade (ou vice-versa). Aqui, também,

Físico
Interferência – Dois pulsos propagando-se trabalha-se com raios de onda, que obedecem à
numa mesma corda, em sentidos opostos, Lei da Refração (Lei de Snell-Descartes): n1 .
encontram-se em um determinado instante, sen i = n2 . sen r
produzindo a interferência. Segundo o Princípio
da Superposição de Ondas, cada ponto da
corda tem uma amplitude resultante igual à
soma algébrica das amplitudes dos pulsos
componentes. Após o encontro, de acordo com
o Princípio da Independência das Ondas,
cada pulso continua a se propagar como se
nada tivesse ocorrido.
01. Morcegos podem produzir e detectar
sons de freqüência muito maiores do
que as que o ouvido humano é pode
captar. Para caçar insetos que fazem
parte da sua dieta, uma freqüência
típica usada é 100 kHz . Se a velocida-
de do som no ar, à temperatura
ambiente, é de 344 m/s, o comprimento
Caiu no vestibular de onda associado àquela freqüência
(UEA) Um trem de ondas planas passa de uma vale:
região de águas profundas para outra, de águas a) 3,4mm. b) 3,4cm. c) 1,0cm.
Note-se que: a = a1 + a2, onde a = amplitude rasas. Sabendo-se que a freqüência das ondas
do pulso resultante. Caso a1 = a2 (em módulo), d) 2,9mm. e) 2,9cm.
incidentes é 5Hz, calcule a freqüência das
na interferência destrutiva, a amplitude
resultante é nula.
ondas refratadas, a velocidade das ondas nas 02. Duas ondas idênticas, viajando na
águas profundas e a velocidade das ondas nas mesma direção e em sentidos
Ondas estacionárias – Originam-se da
combinação dos fenômenos de reflexão e águas rasas. opostos, encontram-se em pleno
interferência e ocorrem devido à superposição oceano. Durante esse encontro:
de duas ondas idênticas (a incidente e a
refletida) propagando-se em sentidos contrários. a) formam uma onda com o dobro da
freqüência das ondas iniciais;
b) formam uma onda com o dobro da
amplitude das ondas iniciais;
c) se aniquilam;
d) formam uma onda com a metade da
Solução: freqüência das ondas iniciais;
a) Na refração, a freqüência não se altera: f = 5Hz. e) formam uma onda com a metade da
No ventre (V), ocorre uma interferência b) v1 = λ1 . f = 40.5 ∴ v1 = 200cm/s amplitude das ondas iniciais;
construtiva de uma onda incidente com uma c) Após a refração:
Indique qual das opções acima
refletida (resultando na amplitude máxima da v2 = λ2 . f = 30.5 ∴ v1 = 150cm/s
onda). No nó (N), ocorre uma interferência apresenta a afirmativa correta.
Difração – Ondas propagando-se na superfície
destrutiva (resultando em amplitude nula), ou da água incidem em um obstáculo em que há
seja, os nós não executam movimento 03. (UFMG) Ao tocar um violão, um
um furo, como na figura abaixo.
oscilatório, impedindo a transmissão de músico produz ondas nas cordas
energia, que fica confinada nos ventres. desse instrumento. Em conseqüência,
são produzidas ondas sonoras que se
Aplicação propagam no ar.
Uma corda vibra no estado estacionário com Comparando-se uma onda produzida
freqüência de 20 Hz. Determine o comprimento em uma das cordas do violão com a
e a velocidade de propagação da onda. onda sonora correspondente, é
CORRETO afirmar que as duas têm:
a) a mesma amplitude.
b) a mesma freqüência.
c) a mesma velocidade de propagação.
Solução:
λ d) o mesmo comprimento de onda.
2 =50cm=0,5m ∴ λ =1m;
a) –––
b) v=λ .f = 1.20 ∴ v=20m/s 04. (FEI) O aparelho auditivo humano
Ondas na superfície de um líquido distingue no som 3 qualidades, que
Ocorrem em pulsos circulares ou em pulsos são: altura, intensidade e timbre. A
retos. altura é a qualidade que permite a
A frente de onda corresponde à circunferência esta estrutura diferenciar sons graves
ou ao segmento de reta mais afastado da fonte. de agudos, dependendo apenas da
freqüência do som. Assim sendo,
podemos afirmar que:
As ondas atravessam o furo e se espalham em a) o som será mais grave quanto menor for
todas as direções a partir dele. Esse fenômeno é sua freqüência;
Reflexão – Quando uma frente de onda, a difração, e corresponde à possibilidade de uma b) o som será mais grave quanto maior for
propagando-se numa superfície líquida, incide onda contornar um obstáculo. A difração é sua freqüência;
sobre um obstáculo, cada ponto da frente explicada pelo Princípio de Huygens: quando os c) o som será mais agudo quanto menor
reflete-se, obedecendo à Lei da Reflexão: o pontos do furo no obstáculo são atingidos pela
ângulo de incidência é igual ao de reflexão. for sua freqüência;
frente de onda, tornam-se frentes de ondas
secundárias que mudam a direção de propaga- d) o som será mais alto quanto maior for
ção da onda principal, contornando o obstáculo. sua intensidade;
Também a luz pode apresentar difração. O fenô- e) o som será mais alto quanto menor for
meno só será nítido se as dimensões da abertura sua freqüência.
ou do obstáculo forem da ordem de grandeza do
comprimento de onda da onda incidente.

7
Física
atravessa uma unidade de área (S) da

Desafio
superfície perpendicular à direção de
propagação, na unidade de tempo:
Professor CARLOS Jennings

Físico Acústica

Fig. 02
E E P
01. Uma onda sonora propaga-se no ar I = ––––– , como ––––=P(potência), temos I=––
S.∆t ∆t S
com uma velocidade de 340m/s e A unidade (SI) de intensidade física é J/m2.s
possui comprimento de onda igual a ou W/m2.
40cm. É correto afirmar que sua O menor valor da intensidade física audível
freqüência vale: (limiar de audibilidade) vale: Io = 10-12 W/m2.
a) 3.400Hz b) 1.700Hz O maior valor da intensidade física suportável
c) 850Hz d) 340Hz e) 40Hz (limiar da dor) vale: Imáx = 10° W/m2 =
1,0 W/m2.
02. (Uneb-BA) A comunicação entre os Fig. 01 – A Acústica estuda as propriedades das ondas b) Intensidade auditiva ( β )– Dada pela
sonoras.
seres humanos ocorre, sobretudo, l l
através da fala, e os sons são As ondas sonoras são de natureza mecânica, expressão: β = log ––– ou 10β = –––
lo lo
vibrações elásticas que se propagam de tipo longitudinal e classificadas como
A unidade (SI) de nível sonoro é o bel (B),
no ar com velocidade em torno de tridimensionais. Não se propagam no vácuo
mas a unidade mais usada é o decibel (dB):
340m/s. Se as ondas sonoras emitidas (por isso, o vácuo é o melhor isolante acústico
1dB = 0,1B.
que se conhece).
por um homem e uma mulher que Timbre – Relaciona-se com a forma de onda do
Infra-som e Ultra-som – O ser humano é capaz
falam se propagam no ar, com som, permitindo diferenciar dois sons de
de captar freqüências sonoras que vão de 20Hz
freqüências respectivamente iguais a mesma altura e mesma intensidade emitidos
a 20.000Hz. Uma onda com freqüência inferior a
100Hz e 250Hz, então o homem: por fontes diferentes. Por exemplo, é pelo
20Hz é chamada infra-som; superior a
timbre que se diferencia uma mesma nota
a) e a mulher emitem ondas mecânicas 20.000Hz, ultra-som. Alguns animais, como os
musical emitida por um piano e por um violão.
transversais; morcegos e os cachorros, são capazes de
b) e a mulher emitem ondas sonoras de perceber os ultra-sons.
mesmo período; Velocidade do som – As maiores velocidades
de propagação do som ocorrem nos sólidos; as Arapuca
c) e a mulher emitem ondas sonoras de
mesmo comprimento de onda; menores, nos gases. Sabendo-se que a intensidade sonora a que está
d) emite som mais grave que o emitido pela A temperatura praticamente não influi na veloci- -2
submetido um operador de britadeira é 10 W/m ,
2

dade do som nos sólidos e líquidos. Mas, nos determine o nível sonoro que esse trabalhador
mulher;
gases, a velocidade do som é diretamente propor- -12
experimenta. Considere Io = 10 W/m .
2
e) emite som mais agudo que o emitido
cional à raiz quadrada da temperatura absoluta do
pela mulher. Solução:
gás, conforme a Fórmula de Laplace: –12 2 –2 2
Io = 10 W/m ; I=10 W/m
03. Ouvem-se 5 batimentos por segundo , onde k é uma constante que I 10
–2
10
quando uma fonte sonora de depende da natureza do gás; T é a temperatura 10β = ––– ∴ 10β= –––––
–12
∴ 10β=10
lo 10
freqüência de 1000Hz vibra nas absoluta (kelvin) do gás.
β=10B = 100dB
proximidades de outra fonte de
A exposição a ruídos acima de 85 dB, por 8 horas
freqüência menor. Qual é a freqüência
diárias, começa a produzir perdas auditivas.
da outra fonte? Aplicação
Propriedades das ondas sonoras
A 0°C, a velocidade de propagação do som no
04. Um objeto pode ser detectado As ondas sonoras apresentam as mesmas
ar é 331m/s. Qual será essa velocidade à
fazendo-se incidir ondas sobre ele, temperatura de 37°C? propriedades dos demais tipos de ondas:
com um sonar ou com um radar, reflexão, refração, difração e interferência.
Solução:
desde que o objeto seja maior que o Reflexão do som – Pode dar origem ao reforço,
T1 = 0°C = 273K; v1 = 331m/s; T2 = 37°C =
comprimento de onda das ondas à reverberação ou ao eco.
311K
incidentes. Os morcegos podem a) Reforço – Se o obstáculo que reflete o som
Pela Fórmula de Laplace:
detectar ondas ultra-sônicas de estiver muito próximo, o som direto e o som
100kHz, por meio das quais detectam refletido chegam ao ouvido quase ao mesmo
objetos tão pequenos quanto os tempo. O ouvinte tem a sensação de um som
insetos. Sendo a velocidade do ultra- mais forte. O reforço ocorre quando o
Dividindo-se (I) por (II):
intervalo de tempo entre a chegada do som
som no ar igual a 340m/s, o tamanho
direto e do refletido é praticamente nula.
mínimo que os morcegos podem
b) Reverberação – Se o obstáculo que reflete o
detectar, em cm, é:
som estiver mais afastado, o som refletido
a) 34 b) 3,4 chega ao ouvido quando o som direto estiver
c) 0,34 d) 1,7 e) 17 Qualidade do som se extinguindo, produzindo uma espécie de
Altura – Permite diferenciar um som grave de continuação deste. A reverberação ocorre
05. O som propaga-se na água com
um som agudo. A altura do som depende quando o intervalo de tempo entre a chegada
velocidade de 1450m/s. Nesse meio, apenas de sua freqüência: som alto = som de do som direto e do refletido é pouco menor
qual deve ser a distância entre uma alta freqüência = som agudo; som baixo = que 0,1s.
pessoa e o obstáculo refletor para que som de baixa freqüência = som grave. c) Eco – Se o som refletido é recebido pelo
ela possa ouvir o eco? Intensidade – Permite diferenciar um som forte ouvido depois que o som direto já se
a) 145m b) 72,5m de um som fraco. A intensidade do som extinguiu, o ouvinte percebe dois sons
c) 80,5m d) 100m e) 102,5m depende da energia que a onda transporta. Um distintos. O eco ocorre quando o intervalo de
som de alta intensidade é forte; um som de tempo entre a chegada do som direto e a do
baixa intensidade é fraco. som refletido é superior a 0,1s. O ouvinte só
a) Intensidade física (I) – Dada pelo quociente percebe o eco se estiver a mais de 17 metros
entre a quantidade de energia (E) que do obstáculo. Veja:

8
Desafio
∆S ∆S
v= –––– ∴ ∆t=––––
∆t v
Sendo v = 340m/s e ∆S = 2x (ida e volta), e Aplicação
∆S
como ∆t > 0,1, então ––––> 0,1. Determine a freqüência dos batimentos gerados

Físico
v
pela interferência de uma onda sonora de
2x
–––– > 0,1, logo x > 17m 1000Hz com outra de 1005Hz.
340
Refração do som – Ocorre quando uma onda Solução:
sonora produzida em um meio passa para outro f b = f2 – f1
meio em que sua velocidade é diferente. Nesse fb = 1005 – 1000
caso, a freqüência do som permanece a mesma, fb = 5Hz
modificando-se o seu comprimento de onda. O ouvido humano distingue batimentos até uma
Difração do som – Propriedade pela qual o 01. O gráfico da figura indica, no eixo das
freqüência aproximadamente igual a 7Hz; acima
som pode contornar obstáculos com dimensões ordenadas, a intensidade I de uma fonte
disso, o som é trepidante, produzindo sensação
de até 20 metros. sonora, em watts por metro quadrado
de desconforto.
Interferência do som – Considere duas fontes (W/m2), ao lado do correspondente nível
sonoras F1 e F2 , emitindo, em fase, ondas de Efeito Doppler – Quando a fonte sonora e o de intensidade sonora β, em decibéis
mesma amplitude e de mesmo comprimento de receptor estão movendo-se um em relação ao (dB), percebido, em média, pelo ser
onda. outro, a freqüência percebida pelo receptor não é humano. No eixo das abscissas, em
a mesma freqüência da fonte. Quando eles se escala logarítmica, estão representadas
aproximam um do outro, a freqüência percebida as freqüências do som emitido. A linha
é maior que a da fonte; quando os dois se
superior indica o limiar da dor – acima
dessa linha, o som causa dor e pode
afastam, a freqüência observada é menor que a
provocar danos ao sistema auditivo das
da fonte. O som da sirene de uma ambulância,
pessoas. A linha inferior mostra o limiar
por exemplo, possui altura sonora maior quando da audição – abaixo dessa linha, a
Fig. 03 a ambulância se aproxima do observador, e maioria das pessoas não consegue
No ponto X, onde há uma superposição das menor quando a ambulância se afasta. Esse ouvir o som emitido.
ondas, podemos ter uma interferência construtiva
fenômeno é chamado Efeito Doppler.
(som mais forte) se a diferença entre as
Sendo f a freqüência real emitida pela fonte, vf a
distâncias que separam as fontes do ponto X for
velocidade da fonte, vo a velocidade do
um número par de meio comprimento de onda:
––– –––– λ observador, e vs a velocidade do som, a
F1X – F2X= n –––, onde n’ = 0, 2, 4, 6... freqüência fr ouvida pelo observador será:
2
A interferência destrutiva (som fraco ou nulo) se v S ± vo
fr = f –––––––
a diferença entre as distâncias que separam as vS ± v1
fontes do ponto X for um número ímpar de meio Para a utilizar esta fórmula, adote a seguinte Suponha que você assessore o prefeito
comprimento de onda: convenção de sinais: de sua cidade para questões ambientais.
––– –––– λ a) Qual o nível de intensidade máximo que
F1X – F2X= n’–––, , onde n = 1, 3, 5, 7...
2 pode ser tolerado pela municipalidade?
Que faixa de freqüências você recomenda
que ele utilize para dar avisos sonoros que
Aplicação sejam ouvidos pela maior parte da
população?
Duas fontes sonoras, F1 e F2, emitem ondas
b) A relação entre a intensidade sonora, I, em
sonoras em fase, com freqüência de 80Hz. 2
Fig. 04 W/m , e o nível de intensidade, β, em dB, é
Considere a velocidade do som no meio como –12 2
β = 10.log (I/Io), em que Io= 10 W/m .
sendo 320m/s. No ponto X, é colocado um 2
Qual a intensidade de um som, em W/m ,
receptor sensível a ondas sonoras. Esse
receptor acusará um aumento ou uma Aplicação num lugar onde o seu nível de intensidade
é 50dB?
diminuição na intensidade sonora em relação à Uma ambulância passou por uma pessoa Consultando o gráfico, você confirma o
intensidade das fontes? parada. A freqüência do som que ela ouviu caiu resultado que obteve?
de 1080Hz para 900Hz. Considerando a veloci-
02. (Fuvest) O som de um apito é analisado
dade do som no ar 340m/s, determine a veloci-
com o uso de um medidor que, em sua
dade da ambulância e a freqüência real da fonte. tela, visualiza o padrão apresentado na
Solução: figura a seguir. O gráfico representa a
Na aproximação: variação da pressão que a onda sonora
vS exerce sobre o medidor, em função do
fr = f ––––––– tempo, em µs(⊥ µ s=10–6s). Analisando
vS – vf
Solução: a tabela de intervalos de freqüências
340 audíveis, por diferentes seres vivos,
v 320 1080 = f –––––––
λ = ––– ∴ λ = ––––– ∴ λ =4m 340 – vf conclui-se que esse apito pode ser
f 80
––– ––– λ No afastamento: ouvido apenas por:
F1X – F2X= n ––– vS
2 fr = f –––––––
4 vS – vf
18 – 10= n ––– ∴ n=4
2 340
900 = f –––––––
Como n é par, a interferência é construtiva (em 340 + vf
X, o som será mais forte). Dividindo membro a membro:
Batimento – Quando ocorre uma interferência 1080 340 + vf
sonora de ondas com freqüências ligeiramente ––––– = ––––––––– ∴ 1,2(340–vf ) = 340 + vf
900 340 – vf
diferentes, ouve-se um som de batimento, que é a) seres humanos e cachorros;
vf ≅ 30,9m/s b) seres humanos e sapos;
uma flutuação periódica da intensidade do som
resultante. A freqüência do batimento é dada A freqüência da fonte: c) sapos, gatos e morcegos;
pela diferença das freqüências dos sons que se 340 d) gatos e morcegos;
1080 = f ––––––––––
superpõem: 340 – 30,9 e) morcegos.
fb = f2 – f1 (f2 > f1) f = 981,8Hz

9
Desafio Literatura
cesso, é bem recebido na Corte e tomado
como marco do Naturalismo no Brasil.
Aglomerações – Em 1884, publica Casa de
Professor João BATISTA Gomes Pensão. Era o início de uma tendência nova

literário
na Literatura Brasileira: escrever histórias para
retratar multidões.
Obra máxima – Em 1890, publica O Cortiço,
Realismo e Naturalismo II romance-síntese do Realismo-Naturalismo no
Brasil, enfeixando todas as características dos
1. MACHADO DE ASSIS dois movimentos literários.
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS Fim de carreira – Em 1895, decepcionado
a) Época – Século XIX. com os frutos colhidos na profissão de escri-
b) Cenário – Rio de Janeiro. tor, encerra a carreira de romancista e ingres-
c) Narrativa – Primeira pessoa (narrador = sa na diplomacia.
Caiu no vestibular personagem). OBRAS
d) Personagens:
1. Uma Lágrima de Mulher (1880, romance
01. (FGV) Sobre o romance Memórias Pós- 1. Brás Cubas – Narrador; defunto-autor. romântico)
tumas de Brás Cubas, de Machado de 2. Marcela – Primeira namorada de Brás. 2. O Mulato (1881, romance naturalista)
Assis, é correto afirmar que: 3. Virgília – Noiva e, depois, amante de 3. Casa de Pensão (1884, romance natura-
Brás Cubas. lista)
a) Marca o início do Romantismo na
4. Lobo Neves – Esposo de Virgília; de-
literatura brasileira. 4. O Cortiço (1890, romance naturalista)
putado.
b) O nascimento do filho do protagonista 5. Livro de uma Sogra (1895, romance natu-
5. Dona Plácida – Apoiava os encontros
com Virgília redime a tristeza de Brás ralista)
proibidos entre Brás e Virgília.
Cubas.
6. Quincas Borba – Mendigo e filósofo. O CORTIÇO
c) O contato de Brás Cubas com a filosofia
7. Eulália – Última namorada de Brás.
do Humanismo é-lhe facultado pelo a) Época – Século XIX.
amigo Quincas Borba. QUINCAS BORBA b) Cenário – Rio de Janeiro.
d) Marcela era realmente apaixonada por c) Narrativa – Terceira pessoa (narrador onis-
a) Época – Século XIX.
Brás Cubas. ciente).
b) Cenário – Rio de Janeiro.
e) As personagens femininas do romance d) Personagens:
c) Narrativa – Terceira pessoa (narrador
têm a ingenuidade das heroínas român-
onisciente). 1. João Romão – Dono do Cortiço.
ticas.
d) Personagens: 2. Bertoleza – Escrava fugida; amiga-se
02. (Desafio do Rádio) No romance, as 1. Quincas Borba – Filósofo rico. com João Romão.
mulheres são reduzidas a três condi- 2. Quincas Borba – Cachorro. 3. Miranda – Aspira ao título de barão.
ções: primeira, apenas de objeto, usa- 3. Rubião – Herói; herdeiro do filósofo 4. Estela – Esposa de Miranda.
das e aviltadas pelo homem (Bertole- Quincas Borba. 5. Albino – Sujeito afeminado e fraco.
za e Piedade); segunda, de objeto e 4. Cristiano Palha – Pseudo-amigo de 6. Botelho – Vive de chantagem.
de sujeito simultaneamente (Rita Baia- Rubião.
7. Leônie e Pombinha – Assumem um
na); terceira, apenas de sujeito, são 5. Sofia – Esposa de Cristiano Palha;
as que se independem do homem, romance homossexual.
Rubião tem por ela uma paixão
prostituindo-se (Leônie e Pombinha). 8. Rita Baiana – Prostitua independente.
doentia.
9. Jerônimo – Português; abandona a
a) A Normalista 6. Deolindo – Criança que Rubião salva
da morte. família para viver com Rita Baiana.
b) Luzia-Homem
c) O Cortiço
d) Memórias Póstumas de Brás Cubas 2. ALUÍSIO AZEVEDO 3. RAUL POMPÉIA
e) O Mulato Nascimento e morte – Aluísio Tancredo Nascimento e morte – Em 1863, 12 de abril,
Gonçalves de Azevedo nasce em São Luís nasce Raul D‘Ávila Pompéia, em Jacuacan-
03. (Desafio da TV) Desistindo de
montar um enredo em função de (MA), em 14 de abril de 1857. É o fundador ga, município de Angra dos Reis, Estado do
pessoas, o autor atinou com a fórmula da Cadeira n.o 4 da Academia Brasileira de Rio. Suicida-se em 25 de dezembro de 1895.
que se ajustava ao seu talento: ateve- Letras. Falece em Buenos Aires, Argentina, Aluno Interno – Aos dez anos, é matriculado
se à seqüência de descrições de em 21 de janeiro de 1913. como aluno interno no Colégio Abílio, dirigido
cenas coletivas e de tipos Infância e adolescência – Da infância à ado- por Abílio César Borges.
psicologicamente primários. lescência, Aluísio estuda em São Luís e tra- Aluno do Colégio D. Pedro II – Aos dezes-
a) O Mulato balha como caixeiro e guarda-livros. Desde seis anos (1879), concluídos os estudos pri-
b) O Cortiço cedo, revela interesse pelo desenho e pela mários, vai para o Colégio D. Pedro II, onde
c) Luzia-Homem pintura, o que o auxilia na aquisição da técni- só estudavam os filhos de famílias abastadas.
d) Quincas Borba ca que empregará mais tarde ao caracterizar
e) Dom Casmurro as personagens de seus romances. Autor aos 17 – Desde o internato no Colégio
Abílio, Pompéia vem provando que é intelec-
04. (FGV) Sobre o romance Dom Rio de Janeiro – Em 1876, embarca para o
tual precoce. Aos 17 anos, ainda estudante
Casmurro de Machado de Assis, Rio de Janeiro, onde já se encontra o irmão
secundarista, publica seu primeiro livro, a no-
apenas NÃO se pode afirmar que: mais velho, Artur Azevedo. Matricula-se na
vela Uma Tragédia no Amazonas.
a) o narrador em primeira pessoa acentua Imperial Academia de Belas Artes, hoje Escola
Nacional de Belas Artes. Direito em São Paulo e no Recife – Inicia o
sua inocência mediante a trama injusta
curso de Direito em São Paulo. Vai terminá-
que o envolveu; Caricaturista – Para manter-se, faz caricatu-
lo no Recife. Ali, longe da agitação paulista,
b) o foco narrativo em primeira pessoa ras para os jornais da época (O Fígaro, O Me-
acentua o aspecto ambíguo da obra, en- começa a moldar o romance que lhe dará
quetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada). A par-
riquecendo-a como expressão literária; tir desses “bonecos” que conserva sobre a fama: O Ateneu.
c) o tempo é evidentemente trabalhado, mesa de trabalho escreve cenas de romances. Romance de folhetim – Seguindo a moda
mesclando as lembranças do narrador iniciada no Romantismo, O Ateneu é publica-
Estréia – Em 1879, publica seu primeiro ro-
ao seu estado permanente; do primeiramente em folhetim: os capítulos
mance Uma lágrima de mulher, típico drama-
d) a abordagem psicológica das persona- são exibidos em seqüência ao público leitor.
lhão romântico.
gens, intensificada pela constante rela-
O Mulato – Em 1881, Aluísio lança O Mulato, Duelo com Bilac – Raul Pompéia e Olavo Bi-
ção entre o SER e o PARECER, revela
uma das preocupações do autor; romance que causa escândalo na sociedade lac travam uma polêmica acirrada nos meios
e) o conflito travado entre os protagonis- maranhense, não só pela crua linguagem de comunicação da época. Motivo: o roman-
tas Capitu e Bentinho é intensificado naturalista, mas sobretudo pelo assunto de ce O Ateneu. A crítica especializada vê na
pelas personagens secundárias, bas- que trata: o preconceito racial. O livro faz su- obra a própria vida do autor. Ou seja, Sérgio,
tante significativas ao contexto. o narrador, seria o próprio Raul Pompéia.

10
Momento
Bilac resolve insinuar, na imprensa, que Pom- ralismo no Brasil. Sua obra (densa, trágica e
péia é homossexual. Vem o desafio para um pouco apreciada na época) é repleta de des-
duelo de espadas em praça pública que não crições de perversões e crimes.
se consuma por interferência da platéia. OBRAS

literário
Suicídio na noite de Natal – Depois do epi- 1. A Normalista (1891, romance) – História de
sódio do duelo, os jornais da época passam João da Mata, que cria, educa e seduz
a ignorar Pompéia. O discurso inflamado à Maria do Carmo.
sepultura de Floriano Peixoto, elogiando o
2. Bom-Crioulo (1895, romance) – História
morto, é uma agressão ao presidente da Re-
de homossexualismo entre marinheiros.
pública, Prudente de Morais. Antes de morrer,
Amaro (o Bom-Crioulo) ama Aleixo, um
escreve: “Ao jornal A Notícia, e ao Brasil, decla-
grumete, que se apaixona-se por Caroli-
ro que sou um homem de honra”. Data (25
na. Enciumado, Amaro mata Aleixo.
de dezembro de 1895) e assina (Raul Pom- DOM CASMURRO
péia). A seguir, deita-se numa poltrona e dá
5. DOMINGOS OLÍMPIO Características das personagens
um tiro de revólver em cima do coração. Con-
ta apenas 32 anos de idade. Nascimento e morte – Nasce em Sobral (CE), principais
em 18 de setembro de 1850. Falece em 7 de
OBRAS Bento – Personagem principal da história; nar-
outubro de 1906, no Rio de Janeiro.
1. Uma Tragédia no Amazonas (1880, novela) rador que, na velhice, tenta “atar as duas pon-
2. Canções sem Metro (1881, poema em Advogado, político, jornalista – Bacharela- tas da vida”. Depois de velho, ganha o apelido
prosa) se em 1873, pela Faculdade de Direito do Re-
de Dom Casmurro.
3. O Ateneu (1888, romance) cife. Depois de formado, reside no Ceará até
1879, quando se transfere para Belém, onde Capitu – Vizinha, amiga e namorada de Bento
4. As Jóias da Coroa (1962, romance póstu-
mo) advoga, torna-se deputado pela Assembléia desde criança. É morena, olhos claros e gran-
Provincial e batalha no jornalismo, defenden- des, “olhos de ressaca”, de “cigana oblíqua e
O ATENEU do as idéias abolicionistas e republicanas. dissimulada”.
a) Época – Século XIX. Escobar – Esbelto, olhos claros, um pouco fugi-
Luzia-Homem – Seu primeiro romance (única
b) Cenário – Rio de Janeiro (um colégio in-
obra de sucesso), Luzia-Homem, ambienta- tivos, como as mãos, os pés, a fala, como tudo.
terno só para homens).
do no sertão cearense, data de 1903. A histó- É três anos mais velho que Bento. Não fala cla-
c) Narrativa – Primeira pessoa (narrador =
ria de Luzia (heroína), Alexandre (herói) e ramente nem seguido. O sorriso é instantâneo.
personagem).
Crapiúna (vilão) expõe o drama de famílias Inteligente e amigo, consegue penetrar no âma-
d) Personagens:
que são obrigadas a migrar para a cidade go das pessoas e saber o que se passa com
1. Sérgio – Narrador; o próprio Pompéia. por causa da seca. elas.
2. Aristarco – Dono e diretor do Colégio
Ateneu. Ezequiel – Quando pequeno, é um imitador, le-
6. JÚLIO RIBEIRO
3. Sanches – Protetor de Sérgio e inicia- vado e inteligente. Quando moço, torna-se es-
dor de sua sexualidade. Nascimento e morte – Júlio Ribeiro nasce
belto e, de acordo com o depoimento de Bento,
4. Egbert – Único amigo sincero de Sérgio em Sabará (MG), em 16 de abril de 1845, e
com a aparência de Escobar. É inteligente e in-
no Ateneu. falece em Santos (SP), em 1.o de novembro
teressado por Arqueologia.
5. Bento Alves – Adolescente com quem de 1890.
Sérgio se envolve. D. Glória – Mãe de Bentinho. Mulher forte, ma-
A Carne – Deixa apenas um romance famo-
6. Américo – Adolescente que incendeia so: A Carne, ambientado no interior paulista. dura e religiosa. Deseja fazer do filho um padre,
o Colégio Ateneu. Nele, narra-se a história de Lenita e Barbo- devido a uma antiga promessa, mas, ao mesmo
sa, com cenas de sexo explícito. Acusado de tempo, deseja tê-lo perto de si, retardando a
4. ADOLFO CAMINHA exibicionismo sensual, o romancista é dura- sua decisão de mandá-lo para o Seminário.
Nascimento e morte – Adolfo Ferreira Cami- mente atacado pela crítica especializada da José Dias – É magro, chupado, com um princí-
nha nasce em 29 de maio de 1867, na cida- época. pio de calva e tem uns cinqüenta e cinco anos.
de de Aracati (CE). Morre no Rio de Janeiro,
Veste-se simples e bem. Homem prestativo, tra-
em 1.o de janeiro de 1897. 7. MANUEL DE OLIVEIRA PAIVA ta Bentinho com “extremos de mãe e atenções
Órfão – Órfão de mãe, Caminha vai para a Nascimento e morte – Manuel de Oliveira de servo.” Aproximou-se da família de Dona
casa de parentes, em Fortaleza. Seis anos Paiva nasce em Fortaleza, Ceará, em 1861. Glória dizendo-se médico, mas depois confes-
depois (1883), muda-se para a casa de seu Morre no Rio de Janeiro, em 1892, com ape- sou a mentira. É um tipo de empregado da casa,
tio, no Rio de Janeiro, que o matricula na an-
nas 31 anos, sem publicar nenhum livro. porém tratado com a consideração de parente.
tiga Escola de Marinha.
Obra póstuma – Graças à crítica Lúcia Miguel Tem mania de expressar-se por superlativos.
Poeta – Em 1886, publica Vôos Incertos (poe-
Pereira, vem à luz, em 1952, o romance Dona Pádua – É o pai de Capitu, homem baixo e gros-
mas).
Guidinha do Poço, que logo se incorpora à so de corpo, pernas e braços curtos, costas
Contista – Em 1887, é promovido a segundo- lista das obras de valor do Naturalismo bra-
abauladas. Dava-se bem com a família de Ben-
tenente; publica Judite e Lágrimas de um sileiro.
Crente, livros de contos. tinho, exceto com José Dias, que lhe atribui o
Personagens – Margarida (Guidinha), Major apelido de Tartaruga. É ajudado várias vezes
Escândalo amaoroso – Em 1888, regressa Quim (esposo de Guida) e Secundino. por D. Gloria.
a Fortaleza e envolve-se em um rumoroso es-
cândalo: rapta a esposa de um alferes. Em Prima Justina – Quadragenária, magra e pálida,
1890, muito pressionado de todos os lados,
8. INGLÊS DE SOUSA boca fina e olhos curiosos. Gosta de ressaltar
Caminha demite-se e, com a mulher e duas Nascimento e morte – Herculano Marcos os defeitos das pessoas, expondo-os aos olhos
filhas, segue para o Rio de Janeiro, onde passa Inglês de Sousa nasce em Óbidos (PA), em alheios.
a viver como funcionário público. 28 de dezembro de 1853. Falece no Rio de
Tio Cosme – Um homem gordo e pesado, tem
A Normalista – Em 1891, lança seu romance Janeiro (RJ), em 6 de setembro de 1918.
a respiração curta e os olhos dorminhocos. É
de maior sucesso: A Normalista. Nessa época, Iniciador do Naturalismo – É tido como inau-
também viúvo e vive ali desde que D. Glória se
colabora nos jornais Gazeta de Notícias e O gurador do Naturalismo no Brasil, com o ro-
torna viúva. É exímio jogador de gamão, e trata
País. mance O Coronel Sangrado (1877).
a vida como se fosse uma grande ópera.
Bom-Crioulo – Em 1895, publica seu segun- Obra-máxima – O Missionário (1891), roman-
do romance de sucesso: Bom-Crioulo. D. Fortunata – A mãe de Capitu. Morre cedo na
ce ambientado na selva amazônica.
história.
Tuberculose – Atormentado pelas dificulda- Personagens – Pe. Antônio Morais (vive o
des financeiras e debilitado pela tuberculose, conflito entre a vocação sacerdotal e o instinto Padre Cabral – Amigo de todos, conselheiro
morre precocemente. sexual), Clarinha (mulher por quem o padre sensato. O narrador ressalta-lhe o dom do “bom
Naturalismo – Adolfo Caminha é considera- se apaixona), Coronel Pimenta (avô de comer”: gosta de uma mesa farta e bem variada.
do um dos principais representantes do Natu- Clarinha).

11
Encarte referente ao curso pré-vestibular
Aprovar da Universidade do Estado do
Amazonas. Não pode ser vendido. DESAFIO MATEMÁTICO (p. 3)
01. D;
02. E;
Governador 03. B;
04. C;
Eduardo Braga ALVARENGA, Beatriz et al. Curso de 05. C;
Vice-Governador Física. São Paulo: Harbra, 1979, 3v. 06. D;
07. D;
Omar Aziz 08. E;
ÁLVARES, Beatriz A. et al. Curso de
Reitor DESAFIO MATEMÁTICO (p. 4)
Física. São Paulo: Scipicione, 1999, vol. 3.
Lourenço dos Santos Pereira Braga 01. E;
02. C;
Vice-Reitor BIANCHINI, Edwaldo e PACCOLA, 03. C;
Carlos Eduardo Gonçalves Herval. Matemática. 2.a ed. São Paulo: 04. A;
05. D;
Pró-Reitor de Planejamento e Administração Moderna, 1996. 06. C;
Antônio Dias Couto 07. B;
BONJORNO, José et al. Física 3: de olho DESAFIO MATEMÁTICO (p. 5)
Pró-Reitor de Extensão e
no vestibular. São Paulo: FTD, 1993. 01. E;
Assuntos Comunitários 02. D;
Ademar R. M. Teixeira CARRON, Wilson et al. As Faces da 03. E;
04. A;
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Física. São Paulo: Moderna, 2002. 05. A;
Walmir Albuquerque 06. A;
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: 07. B;
Coordenadora Geral
contexto e aplicações. São Paulo: Ática, DESAFIO FÍSICO (p. 6)
Munira Zacarias
2000. 01. A;
Coordenador de Professores 02. B;
03. C;
João Batista Gomes GIOVANNI, José Ruy et al. Matemática. 04. D;
8
Coordenador de Ensino São Paulo: FTD, 1995. 05. a) θ2=30°; b) ∆=15°; c) v2=2,13.10 m/s
Carlos Jennings DESAFIO FÍSICO (p. 7)
Coordenadora de Comunicação
Grupo de Reelaboração do Ensino de 01. B;
02. C;
Liliane Maia Física (GREF). Física 3: eletromagne- 03. B;
tismo. 2.a ed. São Paulo: Edusp, 1998. 04. E;
Coordenador de Logística e Distribuição
DESAFIO FÍSICO (p. 9)
Raymundo Wanderley Lasmar PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Série 01. E;
Produção Novo Ensino Médio. 4.a ed. São Paulo: 02. A;
Aline Susana Canto Pantoja 03. C;
Ática, 2002. 04. C;
Renato Moraes 05. C;
Projeto Gráfico – Jobast RAMALHO Jr., Francisco et alii. Os 06. A;
07. E;
Alberto Ribeiro Fundamentos da Física. 8.a ed. São
DESAFIO GRAMATICAL (p. 10)
Antônio Carlos Paulo: Moderna, 2003.
01. A;
Aurelino Bentes 02. B;
Heimar de Oliveira
TIPLER, Paul A. A Física. Rio de Janeiro: 03. E;
Livros Técnicos e Científicos, 2000, 3v. 04. C;
Mateus Borja 05. A;
Paulo Alexandre PERSCRUTANDO O TEXTO (p. 10 E 11)
Rafael Degelo 01. C; 02. C; 03. E; 04. B; 05. A; 06. E;
Tony Otani 07. E; 08. D; 09. A; 10. A; 11. D; 12. C;
13. D;

Editoração Eletrônica
Horácio Martins

Este material didático, que será distribuído nos Postos de Atendimento (PAC) na capital e Escolas da Rede Estadual de Ensino, é
base para as aulas transmitidas diariamente (horário de Manaus), de segunda a sábado, nos seguintes meios de comunicação:
• TV Cultura (7h às 7h30); sábados: reprise às 23h Postos de distribuição:
• Amazon Sat (21h30 às 22h)
• RBN (13h às 13h30) reprise: 5h30 e 7h (satélite) • PAC São José – Alameda Cosme Ferreira – Shopping São José
• Rádio Rio Mar (19h às 19h30) • PAC Cidade Nova – Rua Noel Nutles, 1350 – Cidade Nova I
• Rádio Seis Irmãos do São Raimundo • PAC Compensa – Av. Brasil, 1325 – Compensa
(8h às 9h e reprise de 16h às 16h30) • PAC Porto – Rua Marquês de Santa Cruz, s/n.°
• Rádio Panorama de Itacoatiara (11h às 11h30) armazém 10 do Porto de Manaus – Centro
• Rádio Difusora de Itacoatiara (8h às 8h30) • PAC Alvorada – Rua desembargador João
• Rádio Comunitária Pedra Pintada de Itacoatiara Machado, 4922 – Planalto
(10h às 10h30) • PAC Educandos – Av. Beira Mar, s/nº – Educandos
• Rádio Santo Antônio de Borba (18h30 às 19h)
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