Manifestação pelos Direitos Humanos na Praça dos Arcos em SP
São Paulo, 19 de julho de 2010 – Na tarde do domingo, 18 de julho de 2010, cerca
de mil pessoas compareceram à Praça dos Arcos, na região central de São Paulo para manifestação a favor dos Direitos Humanos e do respeito à vida. O principal objetivo do ato, organizado pela AMISRAEL e apoiado pela JJO (Juventude Judaica Organizada), era o de se manifestar a favor da libertação do soldado israelense Gilad Shalit, preso há 4 anos pelo grupo terrorista Hamas. Após a leitura de um dos artigos da Declaração dos Direitos Humanos, autoridades e representantes das entidades organizadoras discursaram, sempre enfatizando que o valor da vida humana tem que ser respeitado, não importando sua condição. Destaca-se a presença do Deputado Estadual, Major Olímpio, que se comprometeu a trabalhar nas instâncias parlamentares pela causa. A diretora Administrativa da AMISRAEL, Dra. Kélita Machado salientou que, quando do sequestro de Gilad Shalit, a AMISRAEL se manifestou e repudiou o fato, lembrando que a mobilização deste domingo (realizada simultaneamente em vários países) fora motivada por um pedido do pai do soldado à diretoria da AMISRAEL em Jerusalém, em junho passado. Lia Bergman, representando a B'nai B'rith (entidade judaica de Direitos Humanos) também discursou, enfatizando o respeito à vida. O Rabino David Weitman, da Sinagoga Beit Yaacov de São Paulo trouxe algumas palavras de ensinamento e fez uma prece em hebraico. Também pela comunidade judaica, o Presidente da JJO, Persio Bider leu um texto em que se observa o amor que o povo de Israel tem pela vida, que mesmo que seja de “apenas um soldado”, existem outras pessoas ao redor dela quer sofrem com sua falta. A data de 18 de julho coincidiu também com os 16 anos do atentado à sede da AMIA (Asociación Mutual Israelita Argentina), em Buenos Aires, onde 85 pessoas inocentes perderam suas vidas. Um minuto de silêncio foi respeitado, e os nomes de algumas das vítimas do terrorismo foram lidos durante o ato. Para finalizar, Gilberto Ventura, da JJO lembrou que esta manifestação é apenas o começo de uma luta que só terminará, em comemoração, quando Gilad Shalit estiver em casa são e salvo. O hino nacional de Israel (“Hatikva”) encerrou o ato, mantendo a esperança de que a liberdade e a justiça prevalecerão.