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Y O Ministério da Saúde PNHAH (2000)/ humanização nos


hospitais;

Y Mudança na forma de gerir a relação entre usuário e profissional


de saúde;

Y A humanização tem como objetivo aprimorar as relações


humanas em todos os níveis;

Y Melhoria do relacionamento entre equipe de saúde ± pacientes ±


familiares.
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Y wnternação/comprometimento orgânico/

Y Assistência de enfermagem norteada pelo modelo


biomédico/positivismo;

Y Focalizar o sensível/cuidado voltado para aspecto físico;

Y Controle e manutenção das funções vitais;


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Y Cuidado de enfermagem não deve prescindir os aspectos


humanísticos e relacional;

Y Cuidado uma ação técnica/fazer/executar um procedimento;

Y Sentido de ser;

Y Tecnologia e tecnicismo predominam;

Y Cuidados desprovidos de sentimentos do doente e familiares


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Y Situações de risco, ansiedade, risco de morte,

Y Ênfase no conhecimento técnico ± científico;

Y Tecnologia para o atendimento biológico;

Y Rotinas rígidas e inflexíveis;

Y Conturbado ambiente de aparelhagem

Y Desconforto impessoalidade

Y wsolamento social
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Y Paradigmas;

Y Premissa ontológica, epistemológica e metodológica;

Y Paradigma da simultaneidade;

Y Teoria Humanística de paterson;

Y A UTw e a objetividade do cuidado-Prescindir aspecto humanístico


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r. Saúde com bem estar Biopsicosocio-espiritual;

2. wnformação oferecida ao Familiar;

3. Enfermeira elemento integrante da equipe;

4. Permanência de um acompanhante contribuir para humanização


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CONDw O DO PACwENTE NA UTw

r. Priorizar atividades técnicas-leito/patologia;

2. Regras institucionais referentes a visitas/acompanhantes;

3. Mantidos sem roupas/cuidados locais abertos;

4. Código de ética da enfermagem ³ respeitar o natural pudor, a


privacidade e a intimidade do cliente´
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³Para Silva (2004) culturalmente a UTw é um ambiente


desconhecido e incerto, que traz aos pacientes e familiares uma
idéia de gravidade associada com a perda que, muitas vezes, não é
real. A internação na UTw é um momento que normalmente
desencadeia estresse, tanto ao paciente e seus familiares quanto à
equipe de enfermagem´
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³Souza (2004) comenta que estes pacientes, comumente


dependentes, sentem-se impotentes com a falta de autonomia,
isolamento e controle de si mesmos, ficando cercados de pessoas
ativas e ocupadas, o que freqüentemente, pode ser um coadjuvante
para a instalação da ansiedade, estresse´
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³Knobel (r) conceitua que humanizar a UTw significa cuidar


do paciente como um todo, englobando o contexto familiar e
social, devendo esta prática incorporar os valores, as esperanças,
os aspectos culturais e as preocupações de cada um. Cada
indivíduo é único e tem necessidades, valores e crenças próprias´
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³Cintra (apud Silva 2003) comenta que ao resgatar a humanização


nas UTws, proporcionará refletir, cada vez mais conscientemente,
sobre o que é ser humano´
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YHumanizar em Saúde é resgatar o respeito à vida humana, levando-


se em conta as circunstâncias sociais, éticas, educacionais e
psíquicas, presentes em todo o relacionamento humano´.

³só é possível humanizar UTws partindo da nossa


própria humanização´.
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YHorta (r) afirma que quando as necessidades do paciente não


são atendidas adequadamente, podem levar ao desconforto, que
prolongado, agravam sua doença´.
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Y r0 (62,5%) sentiam-se seguros com as informações recebidas durante a


internação; mas 6 (3,5%) responderam que não;

Y r2 (5%) informaram que o ambiente propiciava repouso e era


permitida sua participação em decisões na rotina diária.

Y Em contrapartida, 4 (25%) relataram distúrbios no ambiente, sendo


também as normas e rotinas impostas de maneira rígida;

Y  (50%) relataram que obtiveram de forma satisfatória o atendimento às


suas necessidades,

Y Mas os outros 50% não se satisfizeram com o atendimento prestado.


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³Vila (2002) diz que o esforço dos enfermeiros em humanizar os


cuidados em UTw, é uma tarefa difícil, pois requer atitudes
individuais contra todo um sistema tecnológico dominante´
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³Na UTw, muito mais do que ligar cabos ao cliente, é preciso ligar
a soberania da existência humana à essência da existência,
especialmente nos momentos de fragilidade, onde a vida, que é o
dom mais precioso, passa por momentos Cruciais´.

³Faz-se necessário compreender que o legado mais importante, é


quando no infortúnio da vida, acrescentamos um pouco mais de
essência na existência do outro´.
      

Y Os aspectos éticos mais comuns na UTw incluem decisões do tipo


³não reanimar´ e ³retirar suporte´ vital

Y Determinar os objetivos terapêuticos ao paciente;

Y Comparar os objetivos com o que pode ser clinicamente elencado;

Y Não confundir o conceito de futilidade (que significa o tratamento


que não surte efeito; poucos o são);
      

Y Ouando o paciente é incapaz, quem decide por ele? Alguém terá que estabelecer
os objetivos/limites do tratamento. Tradicionalmente, segue-se a ordem esposa
/filhos/ irmãos.

Y Documentam-se opções dos pacientes ou familiares, apesar de que dúvidas


limitam seu poder decisório;

Y Familiar que tenha conversado antecipadamente com o paciente (³julgamento


substitutivo´) é forma válida de decisão.

Y Quando fica claro que os objetivos terapêuticos são inalcançáveis terapêuticas


pode ser descontinuada. Porém é necessário ser prudente, devendo-se conhecer
a fundo o problema .
      
Y A distanásia apresenta-se como uma das fontes geradoras de
dilemas éticos nas Unidades de Terapia wntensiva (UTw).

Y Prática da distanásia com ênfase na utilização excessiva do


suporte tecnológico.

Y Participação dos familiares e profissionais envolvidos,


considerando-se o papel sócio-profissional atribuído a cada um.

Y Reflexão do tema, com vistas a uma participação mais ativa dos


enfermeiros de UTw nos dilemas éticos relacionados à distanásia.
      
Y ë as aliaes tera ê ticas e re e a era e
sit aç es esti áeis c  

Y rataet s is esa s a acietes ã rec eráeis;

Y s iiscriia e arseal tec l ic ara acietes e


r ess e  rte e a  se ete s stetaçã iefiia 
s rte ital;
      
A tese médica clássica pauta-se na concepção de que o médico não
deve nunca abandonar o tratamento de um paciente, pois
"enquanto há vida, há esperança³

Mas, o que fazer diante de um paciente em situações extremas, que a


despeito da utilização de todos os recursos de suporte terapêutico
disponíveis, por vários dias consecutivos, não apresenta melhora?
      
Y A Ética é definida como

³ um mecanismo de regulação das relações sociais do homem com o


objetivo de garantir a coesão social e harmonizar interesses sociais
e coletivos´

Y Situações geradoras de grandes dilemas éticos podem levar


pacientes, familiares e profissionais, a se depararem com a
necessidade de tomada de decisão no que concerne ao
prolongamento ou interrupção das medidas terapêuticas;
      
Y Reflexões na área da Bioética

Y A Bioética é entendida como a ética aplicada à vida em um


contexto social;

Y Ética aplicada a situações novas causadas pelo progresso da


biotecnologia e os problemas decorrentes da sua aplicabilidade em
seres humanos;
      
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³A angústia profissional dos enfermeiros e a impossibilidade de


interferir no processo de decisão dos dilemas éticos pode estar
levando alguns enfermeiros a buscarem soluções próprias´
      

            

Y Nas UTws percebe-se a perda de valores humanos, os pacientes são


isolados de seus familiares e submetidos a tratamentos com equipes por
eles desconhecidas, o que lhes causa ansiedade e angústia

Y . Nessas circunstâncias, não raro, os familiares se encontram


desamparados, carentes de informações e sem orientação;

Y O cuidar do paciente em uma UTw inclui também o cuidado à família,


nela incluída não só os parentes consangüíneos, como também, amigos,
namorado ou outra pessoa significativa apontada pela família;
      
    
 

Y No Brasil não existe uma legislação específica que proteja o médico em sua
eventual decisão de não iniciar manobras de ressuscitação cardiopulmonar ou de
abandonar tratamentos fúteis quando não mais pertinentes.

Y Falta de normas e diretrizes para a abordagem dessas questões;

Y Faz-se extremamente necessária a discussão de possíveis condutas em relação


ao paciente terminal em UTw;

Y As discussões e o consenso dentro da equipe multidisciplinar e com o paciente


(se possível) ou os familiares parece ser o primeiro passo na tomada de decisões
em relação às condutas a serem adotadas quando a morte é inevitável.
      
Y r


 
  

Y As decisões bioéticas assumidas pelo médico, principalmente por


sua atuação chave em questões decisórias acerca do tratamento;

Y Enfermeiros no processo de tomada de decisão de dilemas éticos;

Y Apesar de importante, muitas vezes tem se mostrado tímida,


aquém do que seria desejável e possível..
      
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³Os dilemas éticos são de difícil solução e trazem desgaste e


sofrimento a todos os envolvidos. Assim, certamente, seria mais
fácil e menos doloroso se as decisões fossem discutidas e
compartilhadas conjuntamente entre os profissionais, paciente,
quando possível, e família visando à resolução de eventuais
conflitos sobre objetivos e possibilidades reais de tratamento´.
 


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