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se quer pesquisar. De uma maneira objetiva, mostramos como o tema vem sendo
desta maneira".1
Através da revisão bibliográfica, o aluno demonstra que está inserido num tema
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SEVERINO, Antonio J.. Os passos da pesquisa científica. Apostila de Introdução aos Estudos da
Educação. FEUSP, 1o sem. 1999. p. 2.
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segundo as quais o assunto poderá ser abordado”.2 Assim, neste momento é a hora de
mostrar o que se sabe, mesmo que este conhecimento já faça parte de um “senso
comum” da área.
Um tema: "A liberdade". (tema muito amplo que compreende filosofia antiga,
Delimitando: "A liberdade jurídica". (ainda muito amplo, pois se pode falar de
"A liberdade no direito ocidental do século XX". (amplo: em quais países? Antes
quando?).
Qual o período que a pesquisa compreende? Onde a pesquisa está localizada, ou que
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LEME, Sueli M.. Subsídio metodológicos para a elaboração de trabalhos acadêmicos
(compilação). Apostila de métodos e técnicas de pesquisa. Piracicaba, 1998.
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NUNES, Luiz A. R.. Manual de monografia jurídica: como se faz: uma monografia, uma dissertação,
uma tese. 2a ed. rev. ampl. São Paulo: Saraiva, 1999. p. 11-12. Apesar deste exemplo ter sido tirado
deste livro, o autor não cria um problema de pesquisa.
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2. Objetivos.
–, poderíamos dizer que nosso objetivo é mostrar como a constituição inaugura uma
nova abordagem, uma mudança no sentido jurídico de liberdade. Será? Ou ainda que,
anteriormente, e por isto, não basta saber, mas devemos fundamentar o conhecimento
através das fontes bibliográficas que tratam do foco de análise pretendido na pesquisa.
problematizar e criar uma questão (ou questões) que possa direcionar a pesquisa a ser
realizada.
3. Justificativas do Estudo.
Afinal de contas, por que esta pesquisa é importante? Por que ela deve ser
realizada?
abordagem que pretendemos não foi ainda realizada; não teve a profundidade
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assunto. Porque questiona um princípio constitucional. Porque traz uma nova leitura
4. Metodologia.
utilizados para que a pesquisa possa ser realizada em relação aos objetivos propostos.
das fontes. Se exigir dados estatísticos, deve-se mostrar como será feito esse
levantamento: Onde? Quais dados? Através de qual técnica? Em suma: como e onde
5. Cronograma.
Ainda que o cronograma possa ser alterado durante a pesquisa, ele deve ser
bibliografia é o material foi citado no texto, assim como o material que é relevante,
ainda que não tenha sido citado, para o trabalho). Desse modo, o autor(a) mostra que,
ainda que não tenha lido todos os livros, artigos e revistas, ele(a) tem capacidade e
acordo com as regras da ABNT, ou de acordo com regras de referência que forem
Sobre os Anexos.
acesso. Cuidado com os anexos, pois eles podem dar a impressão de que o autor está
1. o que eu sei sobre o tema que pretendo pesquisar, e como este tem sido
2. a partir do que sei, e do que vejo que está faltando desenvolver, o que quero
descobrir? Qual ou quais questões posso fazer para o meu objeto de pesquisa?
(objetivos);
4. já que conheço o tema, criei questões e mostrei sua importância, como vou
(metodologia);
propostos? (cronograma) e;
6. quais são as fontes de informação que dão fundamento para tudo o que eu
disse? (bibliografia).
procura levantar e resolver questões ainda não pensadas, ou mal desenvolvidas, pelos
trabalhos até então publicados. Isto não quer dizer que devamos fazer grandes
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acordo com a fase que estivermos na academia (na graduação, mestrado, doutorado
propostas.
complexas.
É possível fazer um trabalho de pesquisa somente com um viés teórico, mas não
determinada prática, é necessário ter fundamento teórico, pois não existe prática sem
teoria.
promotor, juiz...) e o trabalho científico. É diferente (e aqui devemos frisar que não há
fundamentos para comprová-la (prático), e ter uma questão (da qual não sabe a
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resposta) e procurar por dados, teóricos ou práticos, para poder fazer uma análise ou
buscar soluções.4
O trabalho prático lida com um problema cuja solução já faz parte de sua
formulação. Por exemplo: o advogado tem um determinado cliente que está preso.
Neste tipo de problema, a resposta já está dada em princípio, ou seja; tem que elaborar
uma argumentação capaz de convencer o juiz e o promotor de que seu cliente deve ser
solto. Todo o seu trabalho vai ao encontro de dados e informações que permitam que
ele consiga fundamentar a resposta dada pela sua necessidade primeira. Nestes
termos, podemos dizer que o “bom” advogado é aquele que consegue argumentos
convincentes para uma resposta que estava posta desde o início. Esta resposta - soltar,
prender, ganhar uma ação - não permite dúvida, ou incerteza, na sua formulação.
conhecida depois de a pesquisa ser realizada. E mesmo aí, ela será uma resposta
possível, uma visão parcial, uma determinada perspectiva sobre o objeto analisado, e
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NOBRE, Marcos. Apontamentos sobre a pesquisa em direito no Brasil. Novos Estudos, São Paulo:
CEBRAP, no 66, p. 145-154, julho de 2003.
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pesquisa cientifica não existem verdades absolutas, mas sim verdades relativas e
provisórias5.
alguns anos atrás, os médicos, de acordo com a verdade estabelecida pela medicina,
mas também os riscos, especialmente câncer, que o uso de hormônios podem trazer.
Em suma, toda a verdade existente passou por uma reestruturação que até agora, com
novas defesas e ataques ao uso de hormônios, não sabemos qual a melhor solução
Também podemos pensar no planeta terra. Na idade média o sol girava em torno
da terra. Poderíamos dizer: isto acontecia por que os instrumentos científicos da época,
dos planetas. Além disto, havia toda uma discussão social e teleológica que colocavam
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GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciencias naturais e sociais: pesquisa quantitativa e
qualitativa. 2ª ed. São Paulo: Ed. Pioneira, 2000.
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antemão. Neste caso, ele somente estará repetindo o que já existe, compilando o que
conhecimento que ele já tem acumulado, ele pode imaginar algumas respostas
possíveis – hipóteses – para o problema que procura analisar. Mas, somente vai
afirmar a sua “verdade”, a sua tese, após ter feito uma coleta de dados, em que,
seguinte questão: É possível obter prisão domiciliar para réus condenados por tráfico
de drogas?
Sabemos que, de acordo com a legislação, este crime não permite benefícios.
Porém, não existem petições nesta direção? Não sei, imagino que sim. Vou ter que
sentido, não é possível fazer uma pesquisa somente sobre uma determinada prática.
Como dissemos, também temos que ter teoria(s) que fundamente(m) o nosso campo de
investigação.
2. Pode ser concedido benefício para estes casos? Quem fala sobre?
existem jurisprudências).
los para criar uma lógica que os organize. Podemos olhar os processo
de benefício.
11. Neste caso, estaremos fazendo uma pesquisa com dois tipos de dados:
advogados.
O que importa é que não sabemos – até chegarmos ao final da pesquisa – o que
(número proporcional) entraram com pedido de domiciliar. Dos que entraram com o
legislação e prática jurídica. Entre a adequação da lei e o contexto social. (Relação com
acima:
problema):
... porque estou tentando mostrar a vocês quem/ como/ por que __________,
3. Relate como sua resposta ajudará seu leitor a entender algo ainda mais
maneira:
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BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G.; WILLIAMS, J. M.. Arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes,
2000. p. 85 e passim.
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legislação não permitir, traficantes obtém prisão domiciliar, 3. para explicar a vocês
quais são os argumentos utilizados pelos advogados nestas petições, assim como
Embora estas questões não definam o método que será utilizado, elas são
Boa Sorte!
Sugestão Bibliográfica:
BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G.; WILLIAMS, J. M.. Arte da pesquisa. São Paulo:
Martins Fontes, 2000. 351 p.
LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 3a ed. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1997. 381p.
NUNES, Luiz A. R.. Manual da monografia jurídica: como se faz: uma monografia,
uma dissertação, uma tese. 2a ed. rev. ampl. São Paulo: Saraiva, 1999.
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SEVERINO, Antônio J.. Metodologia do trabalho científico. 21a ed. rev. ampl. São
Paulo: Cortez, 2000.