(Versão 2010)
Prof. José Carlos Lobato Mesquita
INTRODUÇÃO
A Mecânica dos Sólidos, também conhecida por Mecânica dos Materiais, Resistência dos
Materiais, Mecânica dos Corpos Deformáveis, é uma ciência básica das engenharias. É utilizada
para se projetar todos os tipos de estruturas, maquinas e equipamentos.
A aplicação da Mecânica dos Sólidos, inclui nos mais variados itens de construção, como de
prédios, pontes, equipamentos, tanques de armazenamento, vasos pressurizados, automóveis,
aviões, maquinas, motores elétricos e geradores, torres de transmissão, antenas, ferramentas etc.
Através da Mecânica dos Sólidos, se estuda a estrutura como um todo (p.ex. um edifício), e
suas partes componentes (elementos estruturais p.ex. pilares, vigas, lajes etc.), são dimensionadas de
forma que tenham RESISTÊNCIA necessária para suportar os esforços e as condições de trabalho
a que serão submetidas.
Este estudo envolve as seguintes etapas de análise: a dos ESFORÇOS, das TENSÕES, das
DEFORMAÇÕES e das PROPRIEDADES MECÂNICAS dos materiais.
VETORES
FORÇAS
A primeira noção de força, foi dada ao homem pela sensação de ESFORÇO MUSCULAR.
Sabemos que para mudar a posição de um determinado objeto, ou para aumentar o comprimento de
um tubo de borracha, por exemplo, é necessário exercer um esforço muscular com uma certa
intensidade, e de maneira bem orientada. Essa simples observação nos habilita a concluir dois
fatos significativos:
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1) Dois são os efeitos físicos que uma FORÇA pode produzir:
a) DIREÇÃO;
b) SENTIDO;
c) e INTENSIDADE. Portanto, Força tem as mesmas características analíticas de um
Vetor, portanto, para efeito de análise, pode ser considerado como tal.
Somos levados ainda a associar ao mesmo conceito natural, de esforço muscular, todas as
demais causas capazes de produzir os mesmos efeitos físicos de MOVIMENTO ou
DEFORMAÇÃO, não importando a causa física que as gerou. (p.ex. Força do vento).
TRIGONOMETRIA
α sen α cos α
0° 0 1
30° 1 2 3 2
45° 2 2 2 2
60° 3 2 12
90° 1 0
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"Uma força qualquer pode sempre ser decomposta em relação a um sistema de eixos
ortogonais."
F = Fx + Fy
|Fx| = |F|* cos α
|Fy| = |F|* sen α
|F|² = |Fx|² + |Fy|² Diagonal
retângulo.
|F|² = |F|² * (cos² α + sen² α )
|F| = |F| c.q.d.
MEDIDAS DE FORÇA
Medidas de Força: A medida da intensidade de uma força, como nas demais unidades de
medida, é feita por meio de comparação com uma unidade padrão ou de referencia. A unidade
padrão de força depende do Sistema de Medidas considerado, — mks, cgs etc.
No sistema M.K.S (metro, quilograma, segundo), que é, o mais utilizado na pratica das
engenharias, a unidade padrão de força é aquela exercida pela ação da gravidade sobre um corpo
dimensões padronizadas, cujo material é de Platina Iridiada, e conservado no Museu de Sevres, em
Paris. Essa unidade padrão foi denominada de quilograma força, e é representada simbolicamente
por Kgf ou Kg* .
Cálculo da Resultante:
AD = AB + BD = 30 + 10 = 40
Do triangulo ADC
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Decomposição de uma Força:
V = 50,00 Kgf
ESTÁTICA e DINÂMICA
a) ESTÁTICA, se estivermos estudando as condições que devem estar sujeitas essas forças
para que o corpo permaneça em equilíbrio (Ação = Reação), parado ou estático.
b) DINÂMICA, se estivermos estudando os movimentos, que se processarão em
decorrência da ação dessas forças.
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Principio de STEVINUS ou lei de VARIGNON:
1.1) Forças Ativas: São as diretamente aplicadas ao sistema material que se considera.
Ex. peso próprio.
Ativas: P Ativas: P
Reativas: Rb e Rc Reativas: Rd
Interiores: Rb e Rc
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Estática TÉCNICA: É o estudo onde além das condições já observadas na Estática Abstrata,
leva-se também em consideração a GEOMETRIA dos corpos ou sólidos.
ESTÁTICA ABSTRATA
Conceito físico de MOMENTO: Uma força aplicada a um sólido rígido é como um vetor
deslizante. Está sempre e invariavelmente ligado a sua reta de suporte. Isso não significa que seus
efeitos não se façam sentir em relação a outros pontos fora do sua reta de suporte.
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Intensidade do Momento
M=F*d
Cálculo do Momento:
M = F * d = 20 * 21,21
M = 424,20 Kgf * cm
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SISTEMAS DE FORÇAS
R = Σ Fi
MR = Σ Mi
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R = F1 + F2 + F3 +....Fn
MR = M1 + M2 + M3 +....Mn
Componentes Xi e Yi:
F3: X3 = +12.0Kg
Y3 = 0.0Kg
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F4: X4 = 0.0Kg
Y4 = -5.0Kg
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TEOREMA DE VARIGNON
CONJUGADOS OU BINÁRIO:
EQUIVALÊNCIA E EQUILÍBRIO
"Se dois Sistemas de Forças, tiverem em relação a um ponto qualquer (O), a mesma
Resultante e o mesmo Momento Resultante, terão também em relação a um outro ponto (O'), a
mesma Resultante e idênticos Momentos Resultantes”.
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R=0 e MR = 0
São as equações que regem o equilíbrio dos sistemas coplanares de forças; portanto, para que
um sistema de forças coplanares qualquer esteja em equilíbrio, é condição necessária, que R = 0 e
MR = 0, portanto:
Em um sistema de forças qualquer, cada uma das forças que compõe esse sistema, age
isoladamente, sem interferir nos efeitos produzidos pelas demais forças que constituem o sistema.
"O efeito total de um sistema de forças é igual à soma dos efeitos produzidos isoladamente
por cada uma das forças ."
Portanto, o efeito total de um sistema de forças, nada mais é, do que o somatório dos efeitos
que de cada uma das forças que constituem o sistema, exercem individualmente.
Obs.: Estes princípios são de grande utilidade nas aplicações práticas na ESTÁTICA, na
DINÂMICA, na RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS, na MECÂNICA em geral etc.
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Solução:
Rx = +3 -3 -6 = - 6t
Ry = -6 -9 -14.4 -3.6 -8 -8-38.4 = - 87.4t
R² = Rx² + Ry² => R = 87.6t
Mo = +Q1*0.7-3*7+9*1.2+Q2*0.8+Q6*0.2+3*5+Q3*0.7-6*4+Q5*1.4+Q4*0.8
Mo = + 42.76 t*m
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ESTÁTICA TÉCNICA
1 - As ações e reações, se transmitem de um sólido para outro, por intermédio dos vínculos.
Ex: Sê considerarmos o pórtico [ABCD], constituído pela viga [BC] e pelas colunas [AB] e
[DC] os pontos [A] e [D], serão seus apoios, e [B] e [C], serão suas ligações.
Sê considerarmos somente a viga [BC], os pontos [B] e [C], serão seus apoios.
GRAU DE LIBERDADE
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Obs. Sê todas as forças que constituem o Sistema, atuarem num mesmo plano,(caso mais
comum na prática), o corpo estará sujeito apenas a 3 graus de liberdade a se considerar; 2
translações, em relação as direções X, Y e uma rotação em relação ao eixo Z, Mz.
TIPOS DE VÍNCULOS
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EQUILÍBRIO
Equilíbrio Instável: É quando os vínculos ainda permitem algum grau de liberdade, mesmo
que haja equilíbrio sob determinadas condições de cargas, mas, quando modificadas, esse
equilíbrio venha a ser rompido.
∑ Fx = 0
R = 0 => M = 0 => ∑ Mz = 0
∑ Fy = 0
1) Que o número de incógnitas (reações), seja igual ao numero de equações, neste caso
dizemos que se trata de um caso do tipo ISOSTÁTICO, e que será o tipo de Sistema, objeto deste
curso;
2) Ou ainda que o número de incógnitas (reações), seja maior que numero de equações,
neste caso dizemos que se trata de um caso HIPERESTÁTICO.
3) Ou que o número de incógnitas (reações), seja menor que numero de equações, neste
caso dizemos que se trata de um caso do tipo HIPOSTÁTICO.
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS
ESTRUTURAS
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2.1) Planos.
Ex: Lajes, Placas de concreto, Sapatas, Radiers, Chapas metálicas etc.
2.2) Poliédricos.
Ex: Cúpulas ou Abobadas.
2.3) Curvos.
Ex: Arcos, Conchas, Cascas, Vasos (pressurizados) — Marquise dos estádios, Concha
acústica etc.
3) Blocos (sem dimensões dominantes).
Ex: Maciços (grandes dimensões) - na construção civil, muros de arrimo, barragens, Blocos
de Fundação, Tubulões etc.
Tarugos (pequenas dimensões) - na construção mecânica, rebites, parafusos etc.
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Resultantes:
Rx ≠ 0
R ≠ 0 => e/ou
Ry ≠ 0
MR = 0 => Mz = 0
Ex: Calcular os esforços a que estarão submetidas as barras do sistema estrutural da figura
abaixo, P = 2,5t.
Obs: o sinal negativo de FBC, significa que o sentido arbitrado para essa força está invertido.
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Resultantes:
Rx = 0
R ≠ 0 => e/ou
Ry ≠ 0
MR ≠ 0 => Mz ≠ 0
Ry = ∑Fy = 0 e;
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Situação 1
∑ Fx = 0 ; +VA -P + VB = 0 ; VA + VB = P
Em “A” ; ∑ Mz = 0; +P*2 - VB*4 = 0 ; VB = P/2 = 4/2 = 2 Kg ; VA = 2Kg
Situação 2
∑ Fx = 0 ; +VA - P + VB = 0 ; VA + VB = P
Em “A” ; ∑ Mz = 0; +P*1 - VB*4 = 0 ; VB = P/4 = 4/4 = 1 Kg ; VA = 3Kg
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Exemplo: Calcular as reações que serão despertadas nos apoios devido ao carregamento da
viga, do sistema estrutural da figura abaixo.
∑Fx = 0 ; (Como neste caso o apoio em “A”, desperta reação horizontal, deve ser
estabelecida esta condição de equilíbrio, onde se verifica que HA = 0)
Exercícios de aplicação:
2) Para a viga em mísula, submetida ao sistema de cargas conforme a figura abaixo, pede-se
determinar as reações que ocorrem nos apoios.
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SISTEMAS DE CARGAS
Tipos de Cargas:
Ex. Peso de um veículo sobre a ponte, peso de um equipamento sobre uma laje, força
do vento sobre um edifício etc.
Obs: Devido à impossibilidade de considerá-las como efetivamente ocorrem, são fixadas por
nas Normas de cálculo valores padronizados em cada país.
Ex.No Brasil, a NB-1, fixa para pisos industriais, uma sobrecarga de 150 Kg/m2.
As Móveis, embora possam ter intensidade variável, percorrem a estrutura. (peso dos
veículos)
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Formas de Cargas:
2) Distribuídas: nos casos em que a zona de distribuição “a”, não possa ser considerada,
proporcionalmente desprezível, somos obrigados a considerar a carga como “distribuída”, que é
caracterizada por uma taxa de distribuição ou ordenada de carga, “q”, onde:
Peso P
q= = ; portanto “q”, é uma força por unidade de comprimento.
Comprimento L
L = 3m
b = 0,20m
h = 0,30m
γ = 2400 Kg/m3
P = Vol * γ = 0,20*0,30*3*2400 (peso total da viga)
P = 432 kg
q = P/L = 432/3 = 144 Kg/m (peso por metro de viga)
Tipos de distribuição:
ESFORÇOS SECCIONAIS
Para esse ponto, analisando-o com um observador posicionado a direita (Fig.2), passaremos
a representar o conjunto das forças que ficaram do lado direito da seção, de forma reduzida,
reduzindo os seus efeitos a esse ponto, ou seja, calculando as resultantes (Rx, Ry, Mz),
considerados os esforços que ficaram à direita da seção, mantendo desta forma as condições de
equilíbrio existentes.
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Para esse ponto, agora, analisando-o com um observador posicionado a esquerda (Fig.3),
passaremos a representar o conjunto das forças que ficaram do lado esquerdo da seção, também, de
forma reduzida, reduzindo os seus efeitos a esse ponto, ou seja, calculando as resultantes (Rx, Ry,
Mz), considerados os esforços que ficaram à esquerda da seção, mantendo desta forma as condições
de equilíbrio existentes.
Quando procedemos desta maneira, ou seja, calculando as resultantes (Rx, Ry, Mz),
considerados os esforços que ficaram à esquerda ou à direita da seção, estaremos então calculando
os esforços que ocorrem internamente naquela seção, os chamados ESFORÇOS SECCIONAIS,
necessários para a determinação das TENSÕES e DEFORMAÇÕES que ocorrerão no sólido,
decorrentes dos carregamentos externos.
I - A resultante, longitudinal, “Rx”, que será simplesmente a soma algébrica das projeções
das forças exteriores, consideradas, pelo lado esquerdo ou pelo lado direito da seção transversal
imaginária, em relação à direção “X”, que é uma direção horizontal ou NORMAL ao plano
imaginário, será denominada de agora em diante, de ESFORÇO SECCIONAL NORMAL ou
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simplesmente ESFORÇO NORMAL, simbolizado por “Nx”. Note-se que devem ser iguais e
simétricos, calculando-se pela esquerda ou direita, condição de equilíbrio do ponto “O” (R=0 e
Mr=0), essa simetria nos esforços nos leva a associar ao conceito natural de tracionar ou caso
contrário de comprimir.
N x = ∑ Fxesq, dir
II - A resultante, transversal, “Ry”, que será simplesmente a soma algébrica das projeções
das forças exteriores, consideradas, pelo lado esquerdo ou pelo lado direito da seção transversal
imaginária, em relação à direção “Y”, que é a direção vertical ou de CORTE do plano imaginário,
será denominada de agora em diante, de ESFORÇO SECCIONAL CORTANTE ou simplesmente
ESFORÇO CORTANTE, simbolizado por “Qy”. Note-se que devem ser iguais e simétricos,
calculando-se pela esquerda ou direita, condição de equilíbrio do ponto “O” (R=0 e Mr=0), essa
simetria nos esforços nos leva a associar ao conceito físico característico de cortar ou de corte, ver
a figura abaixo.
Q y = ∑ Fyesq , dir
III - A resultante de momento, “Mz”, que será simplesmente a soma algébrica dos
momentos das forças exteriores, consideradas, pelo lado esquerdo ou pelo lado direito da seção
transversal imaginária, em relação à direção “Z”, que é a direção perpendicular ou de
PROFUNDIDADE do plano imaginário, será denominada de agora em diante, de ESFORÇO
SECCIONAL DE MOMENTO FLETOR ou simplesmente MOMENTO FLETOR, simbolizado por
“Mz”. Note-se que devem ser iguais e simétricos, calculando-se pela esquerda ou direita, condição
de equilíbrio do ponto “O” (R=0 e Mr=0), o fato de exercer um efeito físico de tracionar a fibras da
parte inferior e comprimir as fibras da parte superior, nos leva a associar ao conceito físico
característico de encurvar ou de flexionar, ver figura abaixo.
M fz = ∑ M zesq, dir
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3 - MOMENTO FLETOR: Esforço cuja tendência é de fazer a seção girar em torno do eixo
Z, perpendicular ao plano XY.
MOMENTO TORÇOR
M tx = ∑ M xesq, dir
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Exemplo: Para o sistema estrutural, conforme o esquema de carga da figura abaixo, pede-se
determinar o valor dos esforços seccionais solicitantes em S1 e S2.
Solução:
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Regras para atribuição de letras (A, B, C.... etc.), como nome das seções, para facilitar
o processo de análise dos esforços seccionais.
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LINHAS DE ESTADO
Obs: Podemos dizer, que uma estrutura qualquer, somente fica “estaticamente determinada”,
quando tivermos traçado todas as linhas de estado, ou seja, quando conhecermos os valores de todos
esforços seccionais, em qualquer posição (secção) da estrutura.
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LINHAS DE ESTADO PARA SISTEMAS COPLANARES E ISOSTÁTICOS
Análise:
∑Fy = 0 ; +VA - P + VB = 0
em (I); VB = (Pa)/L
obs: a lei de variação em função de “x” é do primeiro grau, portanto, em forma de uma reta.
para x = 0 ; Mfs = 0;
para x = a ; Mfs = + (Pba)/L
obs: a lei de variação em função de “x” é do primeiro grau, portanto, em forma de uma reta.
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para x = a ; Mfs = + (Pba)/L
para x = L ; Mfs = 0 ;
para 0 ≤ x ≤ a; Qs = + VA = + (Pb)/L
para a ≤ x ≤ L
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2) Viga Bi-apoiada, com carga uniformemente distribuida:
Análise:
em (I); VB = (qL)/2
obs: a lei de variação em função de “x” é do segundo grau, portanto, em forma de uma
parábola.
para x = 0 ; Mfs = 0;
para x = L/2 ; Mfs = Mfmáx = + qL2/8;
para x = L ; Mfs = 0;
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Desta forma, pode-se construir o DMF, da figura acima.
obs: a lei de variação em função de “x” é do primeiro grau, portanto, em forma de uma reta.
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Análise:
∑Fx = 0 ; +HA = 0
∑Fy = 0 ; +VA - P = 0 ; VA = + P;
obs: a lei de variação em função de “x” é do primeiro grau, portanto, em forma de uma reta.
para x = 0 ; Mfs = 0;
Observe que, como em “A”, como existe carga concentrada de Momento Fletor (MA),
portanto também ocorrerá neste ponto, uma descontinuidade no valor desse esforço, havendo
portanto, também a necessidade de verificação em posições, no limite imediatamente à esquerda e
imediatamente à direita dessa carga concentrada.
para x = 0 ; Mfs = 0;
para x = L ; imediatamente à direita de “A”; Mfs = - PL;
para x = L ; imediatamente à esquerda de “A”; Mfs = - PL + MA = 0;
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4) Viga Engastada, com carga uniformemente distribuida:
∑Fx = 0 ; +HA = 0
Mfs = - q*x2/2
obs: a lei de variação em função de “x” é do segundo grau, portanto, em forma de uma
parábola.
para x = 0 ; Mfs = 0;
para x = L/2 ; Mfs = Mfmáx = - qL2/8;
para x = L ; Mfs = - qL2/2;
para 0 ≤ x ≤ L; Qs = + (q*x)
obs: a lei de variação em função de “x” é do primeiro grau, portanto, em forma de uma reta.
Observe que, como em “B”, não existe carga concentrada o Cortante, neste caso, é o mesmo,
no limite imediatamente à esquerda e imediatamente à direita, não havendo portanto, necessidade
de tal verificação em pontos onde não existe carga concentrada.
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Sabe-se que o concreto de cimento portland, é um material muito utilizado nas estruturas
das edificações de maneira geral e que é, uma mistura de cimento portland, com agregados graúdos
e miúdos (britas e areia) e água, onde o cimento faz o papel de aglomerante (cola) dessa mistura.
Sabe-se ainda, que o material concreto de cimento portland, apresenta como principal
característica estrutural, a sua boa capacidade de resistir á esforços de compressão, podendo atingir
cerca de 1000Kg/cm2 (100MPa) para concretos chamados de alto desempenho. Porém possui uma
capacidade muito baixa de resistir esforços de tração, que não passa de 5Kg/cm2 (0,5MPa) mesmo
para concretos especiais.
Quanto aos esforços cortantes ou de cizalhantes, pode-se dizer que o concreto também é
muito pouco resistente, da ordem de 80Kg/cm2 (8Mpa), havendo portanto, a necessidade de
reforça-lo também nesse sentido, o que se faz, utilizando-se para tanto, barras de aço transversais,
são os chamados estribos.
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As Linhas de Estado ou, Diagramas de Esforços Seccionais (Normal, Cortante, Momento
Fletor e Momento Torçor), são utilizados como referencia, por exemplo, para a determinação da
armadura necessária a uma viga de concreto conforme ilustrado pelas figuras abaixo.
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Obs: Para esses pontos devem-se atribuir letras (A, B, C.... etc.) para facilitar o processo de
análise dos esforços seccionais.
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• Geralmente apresentam pontos (secções) ao longo do eixo de referência, que
apresentam situações de descontinuidade (degraus ou dentes) nos valores diagrama, portanto
é necessário que sempre se analise essas variações nos esforços, para seções imediatamente
à direita e à esquerda de cada seção.
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Exercício de aplicação:
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Determinar os Diagramas de Esforços Seccionais
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UFMS 59
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Viga Treliça
A principal vantagem deste tipo de estrutura, é pelo fato de ser constituída barras muito
esbeltas, resultando portanto em uma estrutura muito mais leve.
Tipos de Treliças
Planas Espaciais
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Consiste em fazer a análise dos esforços que ocorrem em cada nó, levando em consideração
a condição de equilíbrio que se estabelece no mesmo.
Solução:
Procede-se a decomposição das forcas que atuam em cada nó, isoladamente, de modo que
as forças desconhecidas sejam no máximo, duas, e para o mesmo se estabelece as equações de
equilíbrio dessas forças. Onde, no caso, cada uma dessas forças que atuam nesse nó, representam,
individualmente, a FORÇA EXERCIDA POR CADA UMA DAS SUAS RESPECTIVAS
BARRAS EM RELAÇÃO À ESSE NÓ.
Ponte Metálica
Apoios
Carregamento Indireto
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Estrutura de uma Cobertura de Madeira
Regras para interpretação dos efeitos físicos dos esforços que atuam no nó, e as suas
relações com as suas respectivas barras:
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“Quando a força traciona o nó, significa que a respectiva barra esta sendo tracionada,
caso contrário, quando a força comprime o nó, significa que a respectiva barra esta sendo
comprimida.”
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UFMS 65
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UFMS 66
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INTRODUÇÃO
A Resistência dos Materiais, também conhecida por Mecânica dos Materiais, Mecânica
dos Sólidos, Mecânica dos Corpos Deformáveis, e uma ciência básica da engenharia. É utilizada
para se projetar todos os tipos de estruturas, maquinas e equipamentos.
A aplicação da Resistência dos Materiais, inclui os mais variados tipos de estruturas, tais
como, construção de prédios, pontes, equipamentos, tanques de armazenamento, vasos
pressurizados, automóveis, aviões, maquinas, motores elétricos e geradores, torres de transmissão,
antenas, ferramentas etc.
Através da Resistência dos Materiais, se estuda a estrutura como um todo, e suas partes
componentes, são dimensionadas de forma que tenham RESISTÊNCIA suficiente para suportar os
esforços relativos às condições de uso que serão submetidas.
Prensa
Medidor de
Hidráulica
Esforço
Painel de
Controle
Corpo de
prova - CP
UFMS 67
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Obs: as tensões devidas ao esforço seccional Momento Fletor e Momento Torçor, serão
abordas em capítulo específico.
COMPRESSÃO SIMPLES
Para análise das deformações, será utilizado como referencia, a experiência feita em
laboratório, utilizando-se a máquina universal de ensaio, submetendo um corpo de prova cilindrico
(padrão), ao ensaio de compressão simples, para o qual pode-se as seguintes observações:
UFMS 68
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Lei de Hooke
σ = E*εl (I)
ΔL = N*L / E*S
obs: o coeficiente de segurança “η” é fixado pelo projetista, baseado em Normas próprias.
UFMS 70
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VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
Ex: Para a barra de aço, engastada nas duas extremidades, conforme a figura abaixo, sabe-se
que a mesma foi submetida a uma situação de variação de temperatura, quando a temperatura
ambiente de 40°C, caiu bruscamente para 10°C. Sabendo-se que o comprimento da barra é de 3m e
a secção transversal é de 16cm2, e ainda a tensão de ruptura do aço tanto á tração quanto á
compressão é de 1350 Kg/cm2 (η = 1,50). Pede-se verificar a estabilidade da mesma para esta
situação.
UFMS 71
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Obs: Verifica-se que o efeito mais importante da variação de temperatura, se dá em função
do comprimento (ΔL), portanto é tanto mais prejudicial á estrutura com um todo, quanto mais longa
for a barra (viga). As juntas de dilatação tem a finalidade de absorver nas estruturas, os efeitos
indesejáveis das deformações devidas ás variações de temperatura.
UFMS 72
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UFMS 73
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Ex: Para o parafuso que trabalha como elemento de ligação entre o apoio e a barra AB, da
treliça, conforme figura acima. Considerando-se o que pode ser observado nas figuras do Detalhe
lateral e Detalhe superior e ainda na figura que representa o corpo do parafuso, verifica-se que os
esforços ocorrem no parafuso, são no sentido transversal. Portanto o mesmo está submetido a uma
situação de CORTE. Sabendo-se que o parafuso é de aço (τr = 1200 Kg/cm2) e que tem um
diâmetro de 1,25cm e ainda que o esforço na barra é de 3t. Pede-se verificar a estabilidade do
mesmo quanto á ruptura.
Portanto, instável. Haveria a ruptura, tendo em vista que a tensão solicitante no parafuso (τsol
= 1.222,49 Kg/cm2) é maior do que a tensão de ruptura ao cizalhamento (τr = 1200 Kg/cm2).
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FLEXÃO SIMPLES
O processo de demonstração analítica das equações que representam as leis de variação das
tensões e deformações deste caso, e que se manifestam na seção transversal de uma viga submetida
a Flexão Simples (ação do esforço de Momento Fletor), passam, por etapas que envolvem estudos
mais avançados da matemática, conhecidos como “equações diferenciais”, que envolvem as
chamadas “derivadas e integrais”, que não são abordados neste curso, ficando desta forma
prejudicada a sua comprovação. Todavia para um conhecimento mais geral e menos aprofundado
do assunto, que é o enfoque deste curso, a analise do comportamento das tensões e deformações,
observáveis na prática, estão representados conforme as figuras abaixo, que acompanhadas das
explicações necessárias, serão suficientes para a sua assimilação e aplicação prática.
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forma aproximada, conforme se observa na figura acima, como sendo o somatório do produto das
áreas parciais que compõe a seção transversal pelo quadrado das distancias de seus respectivos
centros de gravidade á um eixo de referencia. O Cálculo exato, depende também das chamadas
“equações diferenciais”. Essas grandezas geométricas, normalmente já encontramos tabeladas na
maioria dos livros que tratam da “Mecânica dos Sólidos”.
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MOMENTO DE INÉRCIA
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— Apresentam-se na prática, com freqüência, áreas como as dos perfis laminados em geral,
que tem uma forma geométrica da sua seção transversal, que pode-se associar a uma composição de
várias outras sub-áreas. A determinação dos momentos de inércia, nestes casos, se faz, dividindo-se
a área total em diversas sub-áreas fictícias, cujos momentos de inércia se enquadrem nos casos
anteriores e, que já sabemos como calcular, e que serão somados ou subtraídos do total, conforme
for mais conveniente.
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F = m∗a
P γ ∗ Vol
Massa do fluido: m = ; g = 9,81 m/seg2; portanto F = ∗a
g g
V2
Movimento uniformemente acelerado (V0 = 0): a = ; em m/seg2
2
γ ∗ Vol V 2
Portanto; F = ∗
g 2
Ação do vento:
Volume (em m3 ) de uma massa de ar que atua sobre uma superfície de área S:
Vol = 1 ∗ S
γ ∗1 ∗ S V 2 γ ∗S V2
Portanto; F = ∗ ; ou ainda F = ∗ ; em Kgf
g 2 g 2
1,225 ∗ S V 2 S V 2 S ∗ V 2
Para o ar teremos portanto; FR = ∗ ≅ ∗ ≅
9,81 2 8 2 16
S ∗V 2
FR ≅ ; em Kgf;
16
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1 ∗ 1000 m
Fator de conversão: 1Km / h = ≅ 0,28m / seg
3600 seg
Usualmente costuma-se corrigir a expressão (I) através de um coeficiente (CR) que depende
da forma da superfície conforme a tabela abaixo:
S ∗V 2
FR ≅ CR ∗ ; em Kgf;
16
Fr V2
Tensão exercida pela força do vento: σR = ≅ CR ∗ ; em Kgf/m2
S 16
Corpo CR
1 1,10
2 1,15
4 1,19
Placa Retangular a/b
10 1,29
18 1,40
∝ 2,01
1/5 0,91
Prisma a/b
1/∝ 1.53
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FLEXÃO COMPOSTA
Exemplo: A figura abaixo, trata-se de um painel de propaganda, sustentado por uma coluna,
com seção transversal retangular (20x10cm), constituída de uma chapa de aço de 1cm de espessura,
com σadm = ±2100Kg/cm2, sabe-se, que o peso do painel, é de cerca de 560Kg. Pede-se verificar a
estabilidade do mesmo, sabendo-se que os ventos predominantes na região podem atingir até
80Km/h em determinados períodos do ano.
1) Força do Vento
S = 3x6 = 18m2
18 ∗ 22,4 2
Fr = Cr ∗ = Cr ∗ 564,48 Kg
16
a/b = 2 (tabela) Î Cr = 1,15
N 560
σ = = = 10 Kg cm 2
S 56
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Índice de esbeltez (λ)
A carga de flambagem (Pfl), depende também da forma como essa haste está apoiada. São
quatro os possíveis casos de apoiamento:
• Bi-Rotulada (I);
• Rotulada-Engastada (II);
• Bi-Engastada (III) e
• Engastada-Livre (IV) , que são mostradas conforme as figuras abaixo:
Analiticamente essa carga depende de uma parte constante, comum a todos os casos,
multiplicada por um coeficiente (n), característico de cada caso.
Cabe observar também, que o encurvamento ou flexão, ocorre, nesses casos, sempre na
direção em que a haste é mais flexível, ou seja, na direção da menor inércia (Jmenor).
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TORÇÃO SIMPLES
Prisma Cilíndrico
O processo de demonstração analítica das equações que representam as leis de variação das
tensões e deformações deste caso, e que se manifestam na seção transversal de uma viga submetida
a Torção Simples (ação do esforço de Momento Torçor), passam, por etapas que envolvem estudos
mais avançados da matemática, conhecidos como “equações diferenciais”, que envolvem as
chamadas “derivadas e integrais”, que não são abordados neste curso, ficando desta forma
prejudicada a sua comprovação. Todavia para um conhecimento mais geral e menos aprofundado
do assunto, que é o enfoque deste curso, a analise do comportamento das tensões e deformações,
observáveis na prática, estão representados conforme as figuras abaixo, que acompanhadas das
explicações necessárias, serão suficientes para a sua assimilação e aplicação prática.
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Tensões e Deformações
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Fazendo-se uma analogia dos efeitos do momento torçor com os feitos do momento fletor,
constata-se que, enquanto o momento fletor produz esforços de tração na parte de baixo ou na parte
de cima da seção transversal, conforme a orientação do momento fletor, diferentemente, o momento
torçor, tanto produz esforços de tração tanto na parte de baixo quanto na parte de cima da seção,
como também nas laterais, daí, a necessidade de armadura longitudinal (de tração) inclusive nas
laterais da seção, neste caso, os esforços de tração acontecem ao longo de todo contorno da seção.
Mas essa é uma abordagem mais complexa, que não é o objetivo deste curso.
OBS: O exemplo da figura acima, objetiva apenas ilustrar como seria uma armadura típica
de uma torção simples, porém no caso em questão, na realidade, além dos efeitos da torção haverá a
necessidade de se analisar também os efeitos da flexão que ocorrem simultaneamente e, que alterará
os detalhes da armadura longitudinal vistos acima.
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Solução:
JP =
[
π (Re )4 − (Ri )4 ] = π [(12,5) 4
− (7,5)
4
]
= 33.380,00cm 4
2 2
Mt ∗ L 6 ∗ 105 ∗ 200
θ máx = = = 4,66 ∗ 10 −3 rad
G ∗ J p 0,77 ∗ 10 ∗ 33.380
6
Mt 6 ∗ 10 5
τ e = τ máx = ∗ Re = ∗ 12,5 = 224 Kg cm 2
Jp 33.380
Mt 6 ∗ 10 5
τ i = τ min = ∗ Ri = ∗ 7,5 = 135 Kg cm 2
Jp 33.380
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11. Para a coluna cilíndrica de concreto, carregada conforme a figura abaixo (Px
= 10t), sabendo-se que o mesmo trabalha com bi-rotulado, com as seguintes características
físicas; E = 1,5x105 Kg/cm2 e σadm = ±300Kg/cm2, pede-se determinar o raio mínimo para a
seção transversal, de modo que o mesmo seja estável.
12. Para as seções transversais, conforme as dimensões das figuras abaixo; pede-
se determinar a posição do centro de gravidade da seção e os momentos de inércia em
relação aos eixos “Y” e “Z”, que passam por esse ponto.
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ANEXOS
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Referências Bibliográficas:
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