vermelho, furtivo, brasa da queimada, talvez saia de banda no velho disco voador: um quanta, uma possibilidade de vida, mínima, uma possibilidade de samba.
Dança o lobo guará com o índio Goyá, índio ficção,
índio que não houve, nem há Perdeu-se o índio e a terra do índio, não sobrou nem mesmo o nome, nem o da Rosa - que foi embora - nem o do índio: Pedro, João, talvez Raôni. Talvez seja o último lobo Krahô, nesta estrada apague a negra luz: os faróis da madrugada.
Olhos de lobo mordendo a noite, onde brilha o fogo: