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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL


c CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ± c
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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Nos últimos anos, empresas nacionais passaram por uma revolução na produtividade. Essa
revolução transformou a vida das pessoas nos grandes centros urbanos, estabelecendo um
ritmo de vida considerado alucinante, com excesso de horas de trabalho e uma pressão
excessiva para serem cada vez mais produtivas. O lado profissional passou, portanto, a ser a
face predominante do ser humano, que se sentiu forçado a ser um super profissional e, para
tanto, não poupa esforços em jornadas de trabalho acima de 12 horas diárias.
O fato, porém, é que esse ritmo vai sendo assimilado por todos na sociedade e passa a ser
um novo padrão. Trabalha-se aos sábados, domingos, desaparecem os feriados etc. Tudo
parece ir bem até que uma ou mais das esferas da vida do ser humano (familiar, social,
física...) passam a apresentar problemas como, por exemplo: um filho drogado, um pedido de
divórcio, um enfarte ou outros problemas de saúde.
A importância da QVT reside simplesmente no fato de que passamos em ambiente de
trabalho mais de 8 horas por dia, durante pelo menos 35 anos de nossas vidas.
A expectativa pessoal dos profissionais é que, se as empresas esperam qualidade nos produtos
e serviços por elas oferecidos, ações de QVT devem ser incorporadas definitivamente no
cotidiano das empresas. Outra expectativa dos profissionais é de que as empresas, ao
conceberem um programa de qualidade, percebam que o mesmo não será implantado com
sucesso se não houver um efetivo envolvimento e participação dos funcionários atuando com
satisfação e motivação para a realização de suas atividades. Isso é qualidade de vida no
trabalho, que, conseqüentemente,
resulta em maior probabilidade de se obter qualidade de vida pessoal, social e familiar,
embora sejam esferas diferentes e nelas se desempenhem papéis diferentes.
O que mais desejamos na vida é felicidade, busca antiga do homem. Porém, para ser feliz,
é necessário ter saúde, satisfação consigo próprio e com seu trabalho, e tudo isso compreende
qualidade de vida. É interessante avaliarmos o conceito de empresa feliz apresentada por
Matos (1996), cujos valores são muito próximos aos indicadores de QVT: aquela que oferece
as condições motivacionais à plenitude da realização humana, ou seja, um clima estimulador
à
participação e à criatividade, canais abertos de comunicação e expressão, exercício regular da
delegação de autoridade e do trabalho em equipe, incentivos ao desenvolvimento da
capacidade de liderança, reconhecimento ao esforço empreendedor e à obtenção de resultados.
Isto é, a empresa feliz é a empresa bem administrada.
O modelo capitalista organiza o sistema de produção de maneira a restringir a
iniciativa do trabalhador, no que se refere ao seu processo de trabalho, organização e em
algumas situações o próprio ambiente de trabalho.

Leny Satto (1994, p. 169)

Mattos et alli (1994, p.45) ressalta que atualmente o mercado de trabalho sofre
mudanças radicais, reduzindo o emprego regular em favor do trabalho temporário ou
terceirizado. Assim, atualmente as relações de trabalho incluem: empregados, em tempos
parciais, empregados casuais, pessoal com contrato por tempo determinado, temporários, etc.
Desta forma, as condições de trabalho estão cada vez mais precárias devido a
terceirização dos setores de trabalho, atingindo principalmente o trabalhador que recebe
salários baixos, comprometendo a sua saúde podendo correr risco de sofrer acidentes ou
contrair alguma doença no próprio local de trabalho.
No entanto, podemos constatar que a carga excessiva de trabalho, o nível de
instabilidade no emprego e a competição exagerada no ambiente de trabalho, irá provocar um
aumento de estresse no trabalhador.

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  Inicialmente devemos ter solidamente em mente, que o estresse não é
uma doença limitada a por si própria. Ele proporciona o desenvolvimento de outros males. O
estresse pode ser entendido como um estado de desequilíbrio da pessoa (veja que não é usado
o termo mental nem físico) que se instala quando esta é submetida a uma série de tensões
suficientemente fortes ou suficientemente persistentes.
Supondo que o ser humano moderno divide sua vida entre sua casa, seu trabalho e sua
sociedade cultural, não há como procurar tratar do estresse determinado por causas
exteriores,sem comentar sobre os estressores possivelmente oriundos desses 3 ambientes.O
Estresse no trabalho leva a desencadear outros males como a Síndrome de Burnout, é uma
resposta ao estresse ocupacional crônico e caracterizada pela desmotivação, ou desinteresse,
mal estar interno ou insatisfação ocupacional que parece afetar, em maior ou menor grau,
alguma categoria ou grupo profissional.
Trata-se de um conjunto de condutas negativas, como por exemplo a deterioração do
rendimento, a perda de responsabilidade, atitudes passivo-agressivas com os outros e perda da
motivação, onde se relacionariam tanto fatores internos, na forma de valores individuais e
traços de personalidade, como fatores externos, na forma das estruturas organizacionais,
ocupacionais e grupais.
A Síndrome de Burnout traz conseqüências não só do ponto de vista pessoal, senão também
do ponto de vista institucional, com é o caso do absenteísmo, da diminuição do nível de
satisfação profissional, aumento das condutas de risco, inconstância de empregos e
repercussões na esfera familiar.

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O conceito de estresse surgiu nos anos 30, graças a Hans Selye, endocrinólogo
canadense de origem austríaca.
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o estresse é um processo vital e fundamental onde pode ser dividido


em dois tipos ou seja, quando passamos por mudanças boas, temos o
estresse positivo e quando atravessamos alguma fase negativa,
estamos vivenciando o estresse negativo.

Com o decorrer dos anos, o ambiente de trabalho vem se modificando e


acompanhando o avanço das tecnologias ultrapassando cada vez mais o nível de capacidade
de adaptação dos trabalhadores. Os profissionais vivem hoje sob contínua pressão, sendo o
tempo todo cobrado não só no trabalho como também na vida de uma maneira geral. O
estresse ambiental pode exercer grande influência na maneira como o indivíduo se comporta
socialmente, como exemplo, pode torná-lo agressivo.
O desgaste profissional, que as pessoas estão submetidas diariamente, poderá gerar
algum tipo de doença. Os modelos expostos são responsáveis pelos seguintes fatores: agentes
estressantes de natureza diversas (física, biológica, mecânica, social, etc.), como conjunto de
características pessoais temos (tipos de personalidade, modos de reação ao estresse etc.), um
conjunto de conseqüências relacionados à saúde do indivíduo (doenças cardiovasculares,
perturbações psicológicas etc.) e da organização (absenteísmo, acidentes, produtividade,
performance etc.).
Posen (1995) afirma que:
os sintomas físicos do estresse mais comuns são: fadiga, dores de
cabeça, insônia, dores no corpo, palpitações, alterações intestinais,
náusea, tremores e resfriados constantes.

Outros sintomas são apresentados através do pensamento que podem ser representados
de forma compulsiva e obsessiva, levando em consideração a angústia e a sensibilidade
emocional, tornando o sujeito agressivo e violento. No entanto, os fatores que geram os
sintomas depressivos podem estar relacionados ao estresse. Os fatores são: ruído, alterações
do sono, sobrecarga, falta de estímulos, mudanças determinadas pela empresa e mudanças
devido a novas tecnologias.

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 O ruído excessivo pode levar ao estresse, provocando irritações, reduzindo o poder de
concentração, principalmente nas atividades que apresentam um certo grau de complexidade,
o que afetará o desempenho do indivíduo, levando a fadiga física. Podendo também alterar
suas funções fisiológicas, como o sistema cardiovascular.

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Ocorre através dos trabalhos que são realizados em turnos alternados. Fazendo com
que aumente o desgaste do trabalhador, afetando seu desempenho, pois a sensação de cansaço
e sono é maior quando estão acordados, alternando o Ciclo Arcodiano, provocando reações no
corpo, fazendo alterações tanto na vida familiar e social do sujeito. Vale ressaltar que o
bruxismo e o sonambulismo também estão ligados ao distúrbio do sono, devido ao estresse
que sofrem no trabalho.

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A sobrecarga de tarefas no trabalho é considerada como um dos motivos que leva ao
estresse no ambiente de trabalho. Isso ocorre devido as exigências que são impostas no
ambiente e que sempre ultrapassam nosso limite de capacidade de adaptação. Os quatros
fatores que resultam na sobrecarga no trabalho são: urgência do tempo;responsabilidade
excessiva;falta de apoio;expectativas contínuas de nós mesmos e daqueles que estão a nossa
volta
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 A falta de estímulos no trabalho poderá ocorrer quando as tarefas se tornam
repetitivas, não tendo um certo grau de importância, resultando em um profissional altamente
estressado e desmotivado com o seu trabalho. Com relação as doenças, o profissional poderá
sofrer ataques cardíacos.

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Esse tipo de mudança pode ser feita pela chefia ou devido à nova direção da empresa,
isto é, por causa de alguma aquisição da empresa. Geralmente esse tipo de mudança gera
estresse e insegurança.
No entanto, o profissional que sofre com as mudanças da empresa, passa por
momentos de ansiedade afinal, ³teme´ que seu setor seja ³desmanchado´. É importante
constatar que mesmo que isso aconteça fazendo com que o trabalhador perca a sua posição,
ele continuará sendo o mesmo profissional, onde seus conhecimentos continuarão intactos e a
empresa poderá aproveitá-lo da melhor forma possível, na Organização.

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Com as conseqüentes inovações tecnológicas, aliadas a velocidade das mudanças no
processo produtivo, fazendo com que as pessoas desenvolvam competências e habilidades.
Dessa forma, as pessoas são solicitadas a se adaptarem as novas exigências impostas no
mercado de trabalho.
Dessa forma sofrerão mais com esse tipo de mudança, as pessoas que estejam
passando por uma certa instabilidade afetiva, que apresentam características de insegurança,
ansiedade e indivíduos que não conseguem se adaptar com as novas tecnologias.
Segundo Bernick (1997) ³qualquer mudança de vida, boa ou ruim, pode ser
considerada como um fator que leva ao estresse.´
Antigamente o setor industrial era tido como alto índice de estresse, onde se tinha
adoecimento no trabalho. Hoje, estudos voltados nessa área mostram que profissionais ligados
a educação, a saúde, executivos e profissionais liberais com características no aspecto
organizacional do trabalho e com elevada capacidade de autogerenciamento de suas carreiras.
Sendo assim é possível se observar que os fatores que geram os riscos à saúde e ao
sofrimento psíquico estão crescendo cada vez mais devido às exigências que são impostas ao
profissional, que muitas vezes ultrapassam sua capacidade de adaptação.
Outro fator que pode ser considerado estressante é a perda do emprego, pois gera
dificuldades financeiras, refletindo na identidade social do indivíduo. Afinal, o trabalho
satisfaz tornando o sujeito importante e reconhecido socialmente.Com o desemprego, a sua
identidade pessoal e a sua auto - estima também são abaladas.
A ausência do trabalho pode estar associada à queda do nível da qualidade de vida,
que como conseqüência terá a saúde abalada. Esses fatores resultarão no sofrimento mental,
ficando mais frágil, se afastando do grupo social de lazer. São manifestados comportamentos
negativos como a agressão, a rispidez e a apatia.
Além da perda do emprego, a aposentadoria também está relacionada ao tédio, a
solidão e a e a inutilidade provocando esses fatores que são altamente estressantes. No
entanto, o indivíduo perdeu o seu espaço no sistema produtivo, sendo necessário uma
recolocação e reorganização, na sua vida e no setor profissional.
Segundo França e Rodrigues (1997),

pessoas que apresentam um elevado nível de ansiedade dentro de si, se


³acostumaram´ a lidar com o estresse no trabalho, usando este como
um meio de descarga e tensão sendo chamados de workaholics, ou
seja, ³viciados no trabalho´. Estes profissionais têm uma enorme
dificuldade de desfrutar de seu tempo livre, seja na família, no lazer
ou até mesmo no seu convívio social.

Este tipo de profissional é muito valorizado no ambiente empresarial e pela sociedade


tecnológica, pois são pessoas que tem um rendimento profissional bem elevado. Sendo assim,
o estresse passou a ser muito importante no nível de tensão organizacional e pessoal, servindo
como qualidade de vida dos funcionários, produtos, serviços e resultados.





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O Burnout surgiu em 1974. Quem aplicou este termo foi o psicólogo Fregenbauer, que
constatou esta Síndrome em um de seus pacientes que trazia consigo energias negativas,
impotência relacionado ao desgaste profissional.
O termo Burnout é uma composição de burn (queimar) e out (fora), ou seja, traduzindo
para o português significa ³perda de energia´ ou ³queimar´ para fora, fazendo a pessoa
adquirir esse tipo de estresse tendo reações físicas e emocionais, passando a apresentar um
tipo de comportamento agressivo.
Apesar de ser bastante semelhante ao estresse, o Burnout não deve ser confundido com
o mesmo. O Burnout é muito mais perigoso para a saúde. No estresse existem maneiras de
controlá-lo. Como exemplo, um trabalhador estressado quando tira férias volta novo para o
trabalho, mas isso não acontece com um trabalhador que esteja sofrendo a Síndrome de
Burnout. Assim que ele retorna ao trabalho os problemas voltam a surgir novamente.
Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato
direto, excessivo devido as longas jornadas de trabalho, faz o indivíduo perder a sua relação
com o trabalho, de forma que as coisas deixem de ter importância e que qualquer esforço que
faça será inútil.
Qualquer trabalhador pode apresentar o Burnout, porém vale ressaltar que essa
Síndrome aparece mais em profissionais que trabalham em atividades onde se tenha
responsabilidade pelo outro, seja por sua vida ou por seu desenvolvimento. Essa Síndrome
aparece em profissionais que tenham contato interpessoal mais exigente, como é o caso dos
profissionais que estão ligados na área da educação e saúde, carcereiros, atendentes públicos,
funcionários que dentro da Organização exercem cargos de gerente, diretores, chefias e
telemarketing.
O conceito de Burnout pode ser dividido em três dimensões que são:
1.c Exaustão emocional - é a situação em que o trabalhador percebe que suas energias
estão esgotadas e que não podem dar mais de si mesmo. Surge o aparecimento do
cansaço, fica propenso a sofrer acidentes, ansiedade, abuso de álcool, cigarros e
outras drogas ilícitas.
2.c Despersonalização - desenvolvimento de imagens negativas de si mesmo, junto
com um certo cinismo e ironia com as pessoas do seu ambiente de trabalho, com
clientes e aparente perda da sensibilidade afetiva.
3.c Falta de envolvimento pessoal no trabalho - diminuição da realização afetando a
eficiência e a habilidade para a concretização das tarefas, prejudicando seu
desempenho profissional.
O Burnout está associado entre o que o trabalhador dá, ou seja, tudo aquilo que investe
no trabalho, e o que ele recebe, isto é, reconhecimento de seus supervisores, de sua equipe de
trabalho. Muitas vezes, o profissional dá tudo de si e não é valorizado, fazendo com que fique
frustrado, tendo a sensação de inutilidade para com o trabalho.
Para Farber (1991),

burnout é uma síndrome do trabalho, que se origina da discrepância da


percepção individual entre esforço e conseqüência, percepção esta
influenciada por fatores individuais, organizacionais e sociais.

Um profissional que entra em Burnout, assume um comportamento de frieza com seus


clientes e com quem trabalha. As relações pessoais são cortadas, passam a agir como se
estivessem em contato com objetos, também ocorre a perda da sensibilidade afetiva, deixando
de se responsabilizar pelos problemas e dificuldades das pessoas que cuidam.
Análise feita mostra que a violência, a falta de segurança no emprego, burocracia no
processo de trabalho, falta de autonomia, baixos salários, tendência a se isolar das pessoas que
trabalham, falta de apoio, também são fatores que estão relacionados ao Burnout.
A falta de perspectiva com relação a ascensão na carreira profissional, pode gerar
sentimentos de ansiedade e frustração constante no cotidiano do trabalho. Quando o
profissional está afetado pela Síndrome, as idéias pessimistas, o medo, predominam com uma
certa influência no local de trabalho.






















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 O quadro clínico de Burnout apresenta os seguintes sintomas:


Esgotamento emocional, perda da sensibilidade afetiva;
 Perda fácil do senso de humor, perda de memória, cansaço permanente, dificuldade
para levantar-se pela manhã, em algumas pacientes, ocorre a suspensão da menstruação e
dores gastrointestinais;
Despersonalização que resulta com atitudes negativas que a pessoa faz da sua própria
imagem, relação de cinismo, e ironia para com as pessoas na Organização;
 Manifestações emocionais relacionadas com a falta de realização emocional,
esgotamento profissional, sentimento de frustração, baixa auto ± estima, desmotivação para
com o trabalho;
 Reações físicas: fadiga, problemas de hipertensão arterial, ataques cardíacos, perda
de peso, dores de cabeça, dores nas costas etc.;
 Reações comportamentais: consumo acelerado de cigarros, álcool, café e drogas
ilícitas. Apresenta comportamentos irritadiços e violentos, distanciamento afetivo dos clientes
e dos colegas de trabalho, perda da concentração, elevada taxa de absenteísmo ocupacional e
constantes conflitos interpessoais tanto no trabalho como no próprio ambiente familiar.
França e Rodrigues (1997) recomenda como forma de prevenção do Burnout,
modificar com uma certa freqüência a atividade de rotina, evitando a monotonia, reduzindo o
excesso de longas jornadas de trabalho, melhorar na qualidade das relações sociais, das
condições físicas no trabalho e investir no aperfeiçoamento profissional e pessoal dos
trabalhadores.

Pesquisas informam que as mulheres têm mais chance do que os homens de adquirir a
Síndrome de Burnout devido a sua dupla jornada de trabalho que administra tanto as tarefas
do emprego, como as tarefas domiciliares.
É importante enfatizar que quando o trabalhador é diagnosticado com Burnout é
necessário que este seja afastado do emprego e que , durante este período, continue recebendo
todas as sua garantias.





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Diante do trabalho apresentado, podemos observar que as mudanças que estão


ocorrendo no processo de trabalho estão afetando diretamente na vida do trabalhador
causando males a sua saúde.
As exigências que o mercado de trabalho está impondo ao trabalhador estão em
algumas situações levando ao sofrimento psíquico. Alguns fatores foram identificados tais
como: o ruído, que é considerado um fator altamente prejudicial, influenciando no seu
comportamento tornando-o mais agressivo, a fadiga incessante, falta de perspectivas,
frustração, ansiedade, depressão, medo, desmotivação com o trabalho, sobrecarga de tarefas,
fazendo com que o rendimento do trabalhador seja insuficiente, pelo fato deste não conseguir
dar conta de cumprir suas tarefas que são repetitivas.
Desta forma, as cobranças constantes que ocorrem no ambiente de trabalho, faz com
que o trabalhador apresente o estresse quando seu desempenho profissional passa a ser
insuficiente, levando-o a insatisfação com a sua atividade. Podendo também levar o
profissional a adquirir a Síndrome de Burnout, onde ocorre a desmotivação do trabalho,
fazendo com que a pessoa que apresente esta Síndrome queira ³abandonar´ seu trabalho.
Concluindo em relação a atuação do pedagogo empresarial sendo este dotado de
competências, tem como objetivo usá-las de modo que possa identificar as habilidades dos
trabalhadores, elevando seu nível produtivo, melhorando sua capacitação e propiciando um
ambiente de trabalho estável e saudável.











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