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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

NOÇÕES FUNDAMENTAIS

Normas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas (Brasil)
IEC International Electrotechnical Comission. (Internacional)
DIN Deutsche Industrie Normen. (Alemanha)
NEMA National Eletrical Manufactures. (U.S.A)
VDE Verband Deustscher Elektrotechniker. (Alemanha)

Formulário
Lei de Ohm
U=RxI

U = Tensão em Volt(V)
R = Resistência em ohm( Ω)
I – Corrente em ampère (A)

Ligação Elétrica Trifásicas

Figura 1
IF = Corrente de fase
IL = Corrente de linha
UF = Tensão de fase
UL = Tensão de linha

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Queda de Tensão ∆U (Para circuito Trifásico)


Onde
I = Corrente em circulação (ampère)
L= Comprimento da rede de alimentação (metro)
Cos = Fator de potência do sistema
A= área do condutor (mm2)
X = Condutividade elétrica do condutor ( Ω. mm2/m)

Discriminação Monofásico Contínua Trifásico


Corrente (ampère) P. ( watt ) U P. ( watt )
I= I= I=
U.cos. φ η R 3. U.cos. φ η
Tensão (volt) P( watt ) U = R.I P. ( watt )
U= U=
I.cos. φ η 3. I.cos. φ η
Potência ativa (W) P = U.I.cos φη U2 P= 3. U.I.cos. φ η
P = U.I = =
R
I2.R
Potência reativa Q = U.I.sen φ η Q= 3. U.I.sen . φη
(VAR)
Potência S = U.I = P 2 +Q 2 S= 3. U.I = P 2 +Q 2
aparente(VA)
Cos (Fator de cos φ cos φ =
Potência)
P( watt ) P( watt ) P( watt ) P( watt )
= =
U.I. η P( VA ) 3. U.I. η P( VA )
P. ( watt )
η = P. ( watt )
Rendimento(%)
η =
U.I. cos. φ 3. U.I. cos. φ

DEFINIÇÕES DE TERMOS TÉCNICOS USUAIS

As definições a seguir estão baseadas nas normas VDE e ABNT.

Acionamento Manual
Componente mecânico de acionamento. Exemplos: botão comando, punho, alavanca.

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Acionamento por Botão (ou tecla)


Comando de um circuito através de um dispositivo de comando por botão (ou tecla).
Com esse tipo de acionamento são dados apenas impulsos de comando de curta duração.

Acionamento por Corrente Alternada (CA)


Circuito de comando alimentado por corrente alternada

Acionamento por Corrente Contínua (CC)


Os equipamentos de comando è distância podem, independentemente da natureza da
corrente da circuito principal em que operam, ser acionados por corrente altemada ou corrente
contínua;. no caso de acionamento por corrente contínua (CC), o circuito de comando através
do qual o equipamento é ligado e desligado, possui uma fonte de alimentação em corrente
contínua. Evidentemente, a bobina magnética de um contador deve ser, então, apropriada para
corrente contínua ou ser um sistema magnético em corrente altemada (ligação por resisténcia)
próprio para acionamento em corrente continua.

Acionamento por Impulso


Ligação e desligamento instantâneos através de um dispositivo de comando, com
repetição dentro de curtos intervalos de tempo. O acionamento por impulsos, na operação de
motores, leva a elevada solicitação do dispositivo de comando. O motor não alcança a sua
rotação nominal, de forma tal que o dispositivo de comando tem que ligar e desligar
continuamente a corrente de partida do motor e, com isso, varias vezes o valor da sua corrente
nominal. O acionamento por impulsos está incluído na categoria de utilização AC4.

Botão de Comando de Fim de Curso


Botão acionado mecanicamente, para sinalização, comando e limitação de curso. O
miolo da botoeira é que contém os contatos e os terminais do dispositivo de fim de curso.

Botão Sinalizador
Botoeira com botão transparente de forma tal que se obtenha, assim como no
sinalizador luminoso, indicação ótica dada por uma lâmpada nele embutida.

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Capacidade de Ligação
A capacidade de ligação indica a grandeza da corrente de ligação com a qual o
dispositivo de manobra (contador, disjuntor, chave seccionadora, etc.) ainda pode operar com
segurança. Caso a corrente de ligação ultrapasse a capacidade de ligação, os contatos do
dispositivo de manobra podem fundir-se.

Capacidade de Interrupção
Máxima corrente que um dispositivo de manobra (contador, disjuntor, chave
seccionador, etc.) pode interromper sob condições definidas.

Chave Principal
Dispositivo destinado a comandar o circuito principal de alimentação, ligado
diretamente ao consumidor, passando através deste, a corrente de operação.

Chave Seccionadora
Chave que, na posição aberta, satisfaz as exigências de distância de isolação
especificadas para um seccionador.

Chave Seccionadora Sob Carga


Dispositivo de manobra que preenche os requisitos de uma chave sob carga e de uma
chave principal.

Chave Auxiliar ou de Comando


Circuito através do qual são acionados os dispositivos de manobra. Além disso, ele é
usado para fins de medição, comando, travamento e sinalização. Esse circuito engloba a fonte
de alimentação (tensão de comando), os contatos dos dispositivos de comando, os
acionamentos elétricos (bobina) dos dispositivos de manobra, assim como os elementos
auxiliares de manobra.

Circuito Principal
Circuito formado das partes mais importantes, dos contatos principais e dos terminais.
Tais partes são destinadas a conduzir a corrente de operação.

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Contato
Parte de um dispositivo de manobra, através da qual um circuito é ligado ou
interrompido. Há os contatos fixos e móveis e, de acordo com a utilização, contatos principais
e contatos auxiliares.

Contato NF (normalmente fechado)


Contato que abre, quando do estabelecimento e, que fecha, quando da interrupção de
um dispositivo de manobra.

Contato Auxiliar
• Contato de chave auxiliar
• Contato inserido em um circuito auxiliar e operado mecanicamente pelo
contator

Contato de Selo
Contato fechador auxiliar, encontrado particularmente nos contatores, e que é
comandado simultaneamente com os contatos principais fechados e através do qual é selada a
alimentação da bobina do contator. Este contato é ligado em paralelo com o botão de ligação
do contator.

Contato NA (normalmente aberto)


Contato que fecha quando do estabelecimento e que abre quando da interrupção de um
dispositivo de manobra.

Contato Principal
• Contato no circuito principal de um dispositivo de manobra.
• Contato inserido no circuito principal de um contator, previsto para conduzir,
na posição fechada, a corrente desse circuito.

Corrente de Curto-Circuito
Designação genérica para a corrente passível de ocorrer no local de instalação de um
dispositivo de manobra quando os terminais estão curto-circuitados.
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Corrente de Interrupção
Corrente que pode ser interrompida por um dispositivo de manobra (contator, disjuntor,
chave seccionadora, etc.) em condições normais de operação. Da amplitude dessa corrente
depende, principalmente, a vida útil dos contatos.

Corrente de Partida
Corrente que um motor consome, quando ligado porém ainda em repouso (na partida ou
na frenagem). Seu valor médio é cerca de seis a nove vezes a corrente nominal no motores de
gaiola.

Corrente de Pico
Máximo valor instantâneo de corrente, por exemplo no ato da ligação. É a corrente que
a bobina de contator consome, por exemplo, em curto espaço de tempo, durante a fase de
ligação do contator.

Corrente Nominal (In)


Corrente que é função das condições de operação de um circuito, determinado pelas
condições de emprego, em função da qual são escolhidos os diversos dispositivos. Um
dispositivo de manobra pode possuir várias correntes nominais, dependendo do regime de
operação. Não se deve confundir corrente nominal com corrente de regime permanente.

Curto-Circuito
Ligação, praticamente sem resistência, de condutores sob tensão. Nestas condições,
através de uma resistência transitória desprezível, a corrente assume um valor muitas vezes
maior do que a corrente de operação; assim sendo, o equipamento e parte da instalação
poderão sofrer esforços térmicos e eletrodinâmicos excessivos. Três são os tipos de curto-
circuito: o trifásico, entre três condutores de fase; o monofásico, entre dois condutores de
fase; e o para-a-terra, entre um condutor de fase e a terra ou um condutor aterrado (falta para a
terra).

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Curva Característica Tempo Corrente


É a curva que indica em quanto tempo, a uma determinada corrente, um relé ou um
fusível) opera.

Extinção de Arco
Interrupção da corrente após a abertura das peças de contato. Há diversas formas de
extinção:
• O arco de corrente alternada pode auto extinguir-se pela passagem da corrente
pelo ponto zero; deve ser evitado um restabelecimento do arco, devido à
presença da tensão (uso da câmara de aletas extintoras).
• O arco de corrente contínua pode ser extinto prolongando-o e resfriando-o
intensamente (uso da câmara em cunha e da bobina de sopro).

Fator de potência (Cos φ )


Relação entre a potência ativa e a potência aparente em equipamentos e redes de
corrente altemada. Em circuitos com cargas ôhmicas puras, a tensão e a corrente alcançam,
simultaneamente, os seus valores correspondentes mais elevados, pois o cos φ= 1 (potência
ativa pura). Quando o consumidor é indutivo, a tensão alcança seu valor máximo antes do que
a corrente (desvio indutivo de cos φ < 1). Tratando-se de um consumidor capacitivo, a
corrente se adianta em relação à tensão. Quanto maior for o desvio com relação a 1, tanto
maior será a solicitação a qual o dispositivo manobra é submetido, quando da operação do
circuito (indutivo, interrupção dificultada; capacitivo, ligação dificultada). Desfasamentos
indutivos diferentes de 1 podem novamente ser igualados a 1,com auxílio de uma capacitância
e vice-versa (utilização de equipamentos de regulação capacitiva). Com cos φ = 1, há um
melhor aproveitamento dos cabos.

Frenagem por Contracorrente


• Método de frenagem de motores trifásicos, invertendo-se a polaridade de dois
condutores, com o que o motor passa a ter um momento de torção de sentido
contrário. Interrompendo-se a contracorrente no instante exato (com sensores de
frenagem), evita-se que o motor passe ao sentido de rotação inverso.

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• Forma de frenagem regenerativa na qual é invertida a corrente principal de uma


máquina de corrente contínua.

Freqüência de Operações (manobras ou ligações)


Indicam quantas manobras por unidade de tempo podem ser realizadas por um
dispositivo.

Ligação em Paralelo
Tipo de ligação na qual mais de um dispositivo de manobra, contatos ou condutores são
ligados paralelamente no mesmo circuito. Aplicado em um dispositivo de manobra, onde
contatos ligados em paralelo elevam a corrente de regime permanente do dispositivo, porém
não a capacidade de operação e nem a tensão nominal.

Ligação em Série
Tipo de ligação na qual mais de um dispositivo, componente ou contato, são ligados
consecutivamente no mesmo circuito. Ligando-se os contatos de um dispositivo de manobra
em série, o arco de corrente da interrupção pela abertura simultânea dos contatos é dividido
em vários e reduzidos arcos. Com isso, eleva-se a tensão nominal de um dispositivo de
manobra.

Limitação de Corrente
Limitação de corrente de curto-circuito, calculada em função das impedâncias do
circuito. Isso é conseguido com a utilização de fusíveis e disjuntores que, perante correntes
muito elevadas de curto-circuito operam num intervalo de tempo tão curto que a corrente de
curto-circuito não atinge o seu valor máximo.

Linha Elétrica
Instalação elétrica, destinada ao transporte de energia elétrica, compreendendo um
conjunto de condutores com seus suportes e acessórios (terminais e contatos).

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Nível de Isolamento
Conjunto de valores de tensão suportáveis nominais, que caracterizam o isolamento de
um equipamento elétrico em relação a sua capacidade de suportar solicitação dielétricas.

Painéis de Distribuição CCM


Painéis que contém os Centros de Controle de Motores.
São conjuntos de armários modulados, com gavetas ou "racks".

Partida Lenta
São partidas em que a inércia da carga é alta, provocando um tempo de partida acima
de:
Tempo de partida Tipo de Partida
5s Direta
10s Estrela - Triângulo
15s Compensadora
10s Estrela – Série - Paralelo

Potência Aparente
A potência aparente em corrente alternada é o produto da tensão pela corrente sem que
seja levado em conta Cos φ; é indicado em VA.
Cos φ= 1 Significa potência aparente = potência ativa
φ
Cos = 0 Significa potência aparente = Potência reativa
A potência aparente é uma grandeza comensurável.

Potência Ativa
Potência ativa, indicada em watts (W); componentes indutivos e capacitivos, parte da
potência aparente que o componente consome e transformada em outra forma de energia (por
exemplo, calor e potência mecânica fornecida).

Potência Reativa
Potência altemada necessária para produzir campos eletromagnéticos, em motores
elétricos, transformadores, etc. Ela é indispensável para o funcionamento de todos os
equipamentos consumidores indutivos, mas não pode, como a potência ativa, ser transformada

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em qualquer energia útil. Produz em cabos e instalações uma carga inativa, principalmente
nas redes das concessionárias de energia elétrica.
Equipamentos de regulação capacitiva, compensadores e capacitores de potência
acoplados adicionalmente, fornecem a potência reativa necessária ao consumidor, compensam
os campos eletromagnéticos, aliviando assim a carga das concessionárias.

Potência Consumida
É a potência requerida pelas bobinas de conjuntos magnéticos e por motores
acionadores. Essa potência é indicada em watt (potência ativa) ou em volt-ampère (potência
aparente). Em bobinas para acionamento por corrente alternada é indicada a potência aparente
e o cos φ e, para acionamento por corrente contínua, a potência ativa.

Potência de Retenção
Potência permanente de alimentação da bobina de um sistema eletromagnético (por
exemplo um contator), destinado a fornecer o fluxo magnético necessário para manter o
núcleo móvel atraído pelo fixo. Distinguem-se as potências de retenção no fechamento e
potência de retenção em serviço nominal.

Proteção de Motor
Proteção contra os efeitos de sobrecarga e curto-circuito sobre o motor, isto é, proteção
da isolação do enrolamento contra aquecimento e esforços eletrodinâmicos inadmissíveis,
através de:
• Relés térmicos de sobrecarga;
• Sondas térmicas;
• Fusíveis;
• Disjuntores.

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SIMBOLOGIA
A simbologia apresentada a seguir está em conformidade com a norma IEC.

CC Corrente Contínua Comando Operado Manualmente;


Caso Geral

CA Corrente Alternada Comando Rotativo


3N 60H Corrente Alternada , 3 Fases com Chave de Emergência
z 380V neutro, 60HZ, 380V. (220V entre
cada fase e o neutro
Retorno Automático, Υ Comando Hidráulico ou Pneumático:
Nota: o triângulo aponta a direção Ação Simples
do retorno
Intertravamento mecânico entre K Elemento de Comando
dois equipamentos Eletromagnético

Dispositivo de engate, travado FT Comando por elemento térmico.


(preso) Exemplo: relê térmico. proteção
térmica por sobrecorrente
Dispositivo de engate na posição Terra. Símbolo Geral
livre

Condutor. grupo de condutores. K


linha. cabo. circuito. Nota quando Contato Reversor
uma simples linha representa um (abertura antes do fechamento)
grupo de condutores. o numero de
condutores deve ser indicado por
pequenos traços.
Derivação KT Contato NAF Retardado na
Energização

X Terminal, KT Contato NAF Retardado na


Borne 1 - ligação interna Borne2 -
Desenergização
ligação externa
X Plugue e soquete (macho e fêmea) S Chave unipolar de “n” posições
Alternativa para uso quando “n” é
pequeno. Exemplo: n=4
1 - Contato Na (aberto)
2·- Contato NF (fechado)
S Contato de duas direções, com
Nota: Esse símbolo e também
posição central neutra
usado como símbolo geral para
uma chave (interruptor)

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K Contato principal de um contator Q Seccionador de duas direções. com


NA posição central neutra

Q Seccionador, comando manual com


S Chave fim de Curso dispositivo de bloqueio (cadeado)

Y Válvula Solenóide M Motor de indução trifásico. com


rotor em Curto-Circuito

FT Dispositivo de atuação de um relé


térmico TC Transformador de Corrente

K Relê de Falta de Tensão


T Auto Transformador Monofásico

K Relê de Mínima Tensão T Autotransformador Trifásico


(subtensão) Conexão Estrela

KFF Relê detetor de falta de fase em um


sistema trifásico T Transformador de Potencial

Q Disjuntor K Elemento de Comando


Eletromagnético.

Q Seccionador KT Elemento de Comando Retardado na


Energização.

Q Chave Seccionadora KT Elemento de Comando Retardado na


Desenergização.

K Interruptor fechador com comando KT Elemento de Comando de Impulso.


por temperatura
(termostato)
Interruptor fechador com comando
K por pressão (pressostato) KT Elemento de Comando Cíclico.

KSF Relé de Seqüência de Fase T Transformador com três


Enrolamentos

F Fusível, Símbolo Geral. T Transformador trifásico conexão


estrela – triângulo (delta).

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F Fusível com Circuito de Alarme R Resistor, Símbolo Geral.
Separado.

Q Chave Fusível. R SHUNT Resistor com terminais de


correntes e tensão separados
(shunt).

Q Fusível Seccionador (Isolador) R Resistor Variável.

Q Chave Fusível Seccionador Sob R Potenciômetro com contato Móvel.


Carga.

X Borne Fusível. R Resistor de Aquecimento.

B Termoelemento
C Capacitor Nota O pólo negativo é diferenciado
Nota: Quando for polarizado,
pelo traço reforçado
colocar o sinal positivo à direita,
na parte superior.
H Indicador Eletromecânico (Elemento
Anunciador)
P Wattímetro Registrador
SA SA - Comutadora Amperimétrica
(representação unifilar) H Buzina
SV.- Comutadora voltimétrica
SV (representação unifilar)
H Sirene Região Pertencente à Porta do
Painel.

Região Externa ao Painel

INSTRUMENTO REGISTRADOR
MÁQUINAS
Nota: o asterístico (*) deve ser
P Notas: o asterístico (*) deve ser
substituído por uma das seguintes
substituído por uma das seguintes P
letras:
letras: A – Amperímetro
C – Conversor Síncrono
M – Motor VAr – Varímetro
MS – Motor Síncrono φ - Fasímetro
G – Gerador n – tacômetro
MG – Motor Capaz de ser usado como v – Voltímetro
gerador Hz – Frequencímento
GS – Gerador Síncrono
Cos φ = Medidor de Fator de potência

LÂMPADA INSTRUMENTO INTEGRADOR


Nota: 1) – Se for desejado, indicar a cor, a (Medidor de Energia)
notação deve estar de acordo com os
Nota: o asterístico (*) deve ser
seguintes códigos:
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RD – Vermelho substituído por uma das seguintes
YE – Amarelo
letras:
GN – Verde
H BU – Azul P Ah – Medidor de Ampère – Hora
WH – Branco ou Incolor h – Medidor de Hora
2) Se for desejado, indicar o tipo de Wh – Medidor de Watt – Hora
lâmpada, a notação deve estar de acordo
com os seguintes códigos:
Wh – Medidor de Watt – Hora, com
EL – Eletroluminescente indicador de demanda máxima (P.
IR – Infra-Vermelho Máx.)
UV- Ultravioleta VARh – Medidor ve Var- Hora.
Led – Diodo Emissor de Luz
Ne – Neon
FL – Fluorescente
In – Incandescente

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

As principais considerações técnicas para o dimensionamento de condutores são:


- tensão do circuito
- temperatura ambiente
- tipo de instalação do condutor (eletroduto, calha. etc.)
- regime de operação da carga
- número de condutores no eletroduto
- capacidade de condução de corrente nominal
- queda de tensão, limite admissível
- capacidade de condução de corrente de curto-circuito por tempo pré-determinado.

A seguir apresentamos informações práticas baseadas, na NBR 5410.

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Formas de Instalação de Condutores

Maneira de Instalar Esquema Maneira de Instalar Esquema


1. Cabos Isolados dentro 8. Cabos Uni ou
de Eletroduto em Multipolares Fixados as
Montagem aparente paredes
2. Cabos Isolados dentro 9. Cabos Uni ou
eletrodutos embutidos Multipolares em Canaleta
em gesso, alvenaria ou (aberta ou ventilada)
parede de cimento
3. Cabos Isolados dentro 10. Cabos UNI ou
do Eletroduto em Multipolares em Bandejas
canaleta (Aberta ou ou Prateleiras
ventilada).
4. Cabos Uni ou 11. Cabos Uni ou
Multipolares em Multipolares Suspensos
condutos formados na em Cabo Mensageiro
estrutura do Prédio.
5. Cabos Isolados em 12. Cabos Isolados
Calhas (abertas ou Instalados Sobre-
fechadas). Isoladores
6. Cabos Isolados em
Molduras ou Rodapés

7. Cabos Uni ou 13. Cabos Isolados em Linhas


Multipolares em espaços Aéreas
de construção ou poços

As formas de instalação de 1 a 7 protegem os condutores contra avarias provocadas por


agentes externos.
Observa-se que as formas de instalação de 8 a 13 possuem maior dissipação de calor.
Portanto, a capacidade de condução de corrente nos condutores será maior em relação
às formas de 1 a 7.

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CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE E QUEDA DE TENSÃO


UNITÁRIAS

Tabela: Capacidade de condução de corrente e queda de tensão unitária para fios e


cabos isolados com PVC/70ºC, tensão de isolação 750V, a temperatura ambiente de 30ºC,
instalados em eletrodutos (aparentes, embutidos ou em canaletas), calhas fechadas ou
molduras.

Queda de tensão p/ Cos φ= 0,8 (V/A km)


Seção Capacidade de condução de Conduto não magnético
nominal corrente (A) Conduto
(mm2) 2 condutores 3 Condutores Circuito Circuito magnético
carregados carregados monofásico Trifásico
1.0 13.5 12 34.00 29.00 34.00
1.5 17.58 15.5 23.00 20.00 23.00
2,5. 24 21 14.00 12.00 14.00
4 32 28 8.70 7.50 8.70
6 41 36 5.80 5.10 5.80
10 57 50 3.50 3.00 3.50
16 76 68 2.30 1.95 2.30
25 101 89 1.50 1.27 1.50
35 125 111 1.10 0.95 1.10
50 151 134 0.83 0.72 0.83
70 192 171 0.61 0.53 0.61
95 232 207 0.47 0.41 0.47
120 269 239 0.39 0.34 0.40
150 309 272 0.34 0.30 0.35
185 353 310 0.30 0.26 0.31
240 415 364 0.25 0.22 0.26
300 473 419 0.23 0.20 0.24
400 566 502 0.20 0.18 0.22
500 651 578 0.19 0.16 0.21

Tabela: Capacidade de condução de corrente e queda de tensão unitária para fios e


cabos isolados com PVC/70ºC, tensão de isolação 750V, a temperatura ambiente de 30ºC,
instalados em linhas aéreas instalados sobre isoladores.

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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Capacidade de condução de Queda de tensão p/ Cos φ= 0,8


Seção corrente (A) (V/A km)
nominal
(mm2) 2 condutores 3 Condutores Circuito Circuito Trifásico
carregados carregados monofásico
1.0 15 13.5 34.00 29.50
1.5 19.5 17.5 23.00 19.86
2,5. 26 24 14.00 12.32
4 35 32 9.00 7.81
6 46 41 6.17 5.34
10 63 57 3.83 3.32
16 85 76 2.55 2.21
25 112 101 1.75 1.51
35 138 125 1.35 1.17
50 168 151 1.08 0.94
70 213 192 0.85 0.73
95 258 232 0.69 0.60
120 299 269 0.61 0.53
150 344 309 0.55 0.47
185 392 353 0.49 0.43
240 461 415 0.44 0.38
300 526 473 0.40 0.35
400 631 566 0.37 0.32
500 725 651 0.34 0.29

Tabela: Capacidade de condução de corrente e queda de tensão unitária para cabos


isolados com EPR-XLPE/90ºC, tensão de isolação 1000V, a temperatura ambiente de 30ºC,
instalados em eletrodutos (aparentes, embutidos ou em canaletas), calhas ( aberta ou fechadas,
condutos formados na estrutura do prédio, espaços de construção e poços.

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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Capacidade de condução de Queda de tensão p/ Cos φ= 0,8 (V/A km)


Seção corrente (A) Conduto não magnético
nominal Conduto
(mm2) 2 condutores 3 Condutores Circuito Circuito magnético
carregados carregados monofásico Trifásico
1.5 17.5 15.5 23.00 20.00 23.00
2.5 24 21 14.00 12.00 14.00
4 32 28 9.00 7.60 9.00
6 41 36 5.87 5.10 5.87
10 57 50 3.54 3.10 3.54
16 76 68 2.27 2.00 2.27
25 101 89 1.50 1.30 1.50
35 125 111 1.10 0.96 1.12
50 151 134 0.85 0.74 0.86
70 192 171 0.62 0.54 0.64
95 232 207 0.49 0.40 0.50
120 269 239 0.41 0.35 0.42
150 309 272 0.36 0.31 0.37
185 353 310 0.31 0.27 0.32
240 415 364 0.27 0.23 0.29
300 473 419 0.24 0.21 0.27
400 566 502 0.21 0.19 0.24
500 651 578 0.20 0.17 0.23

Tabela: Capacidade de condução de corrente e queda de tensão unitária para cabos


isolados com EPR-XLPE/90ºC, tensão de isolação 1000V, a temperatura ambiente de 30ºC,
instalados exposta ( ao longo de paredes, em caneletas, em bandejas e em prateleira).

Capacidade de condução de Queda de tensão p/ Cos φ= 0,8


Seção corrente (A) (V/A km)
nominal
(mm2) 2 condutores 3 Condutores Circuito Circuito Trifásico
carregados carregados monofásico
1.5 19.5 17.5 23.00 20.00
2.5 26 24 14.00 12.00
4 35 32 9.00 7.60
6 46 41 5.87 5.10
10 63 57 3.54 3.10
16 85 76 2.27 2.00
25 112 101 1.50 1.30
35 138 125 1.10 0.96
50 168 151 0.85 0.74
70 213 192 0.62 0.54
95 258 232 0.49 0.40
120 299 269 0.41 0.35
150 344 309 0.36 0.31
185 392 353 0.31 0.27
240 461 415 0.27 0.23
300 526 473 0.24 0.21
400 631 566 0.21 0.19
500 725 651 0.20 0.17
Nota : Para eletrodutos com mais de três condutores carregados, consultar a a tabela 56 da norma NBR 5410
18
DESENHO DE ELETROTÉCNICA

SEÇÕES MÍNIMAS

Tabela Seções Mínimas dos Condutores Fase

Tipo de Instalação Utilização do Circuito Seção Mínima do condutor


(mm2)
Circuitos de força e iluminação 1.5
Instalações Fixas Cabos Isolados Circuitos de sinalização e circuitos 0.5
em Geral de controle
Condutores NUS Circuitos de Força 10
Circuitos de sinalização e de 04
corrente
Para um aparelho especifico Como especificado na
Ligações flexíveis feitas com cabos norma do aparelho
isolados Para qualquer outra aplicação. 0.75
Circuitos a extrabaixa tensão para 0.75
aplicações especiais

Tabela Seção Mínima do Condutor Neutro (mm2)

Condutor Fase Condutor Neutro


S ≤ 25 S
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185

19
DESENHO DE ELETROTÉCNICA

EQUIVALÊNCIA PRÁTICA AWG/MCM X SÉRIE MÉTRICA

Tabela AWG x mm2

PVC 60ºC PVC 70ºC


AWG/MCM (mm2 aprox.) Ampères Série Métrica Ampères
mm2
14 (2,1) 16 1.5 15.5
12 (3,3) 20 2.5 21
10 (5,3) 30 4 28
8 (8,4) 40 60 36
6 (13) 55 10 50
4 (21) 70 16 68
2 (34) 95 25 89
1 (42) 110 35 111
10 (53) 125
50 134
20 (67) 145
30 (85) 165 70 171
40 (107) 195
95 207
250 (127) 215
300 (152) 240 120 239
350 (177) 260
150 272
400 (203) 280
185 310
500 (253) 320
600 (304) 355
240 364
700 (355) 385
750 (380) 400
800 (405) 410 300 419
900 (456) 435
1000 (507) 455
400 502
500 578

20
DESENHO DE ELETROTÉCNICA

MOTORES ELÉTRICOS

Apresentar chaves de partida sem considerar a carga que estas acionam e protegem, é
contra-senso. Por este motivo. neste item, são apresentadas noções fundamentais sobre
motores elétricos.

Definição
Motor elétrico é a máquina destinada a transformar energia elétrica em energia
mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motor, pois combina as vantagens de utilização
de energia elétrica (baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando)
com sua construção simples, custo reduzido e grande versatilidade de adaptação às cargas dos
mais diversos tipos.

Principais Tipos
Quanto à alimentação encontram-se motores em corrente contínua e em corrente
alternada.

MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA

São motores de custo mais elevado e, além disso, precisam de uma fonte de corrente
contínua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em contínua. Podem
funcionar com velocidade ajustável entre amplos limites e se prestam a controles de grande
flexibilidade e precisão. Por isso, seu uso é restrito a casos especiais em que estas exigências
compensam o custo mais alto da instalação.

MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA:

São os mais utilizados, porque toda a distribuição de energia elétrica é feita em corrente
alternada.
Os principais tipos são:

21
DESENHO DE ELETROTÉCNICA

a)Motor Síncrono: Funciona com velocidade fixa; utilizado somente para grandes
potências (devido a seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se necessitada
velocidade invariável.
b)Motor de Indução :Funciona normalmente com uma velocidade constante, que varia
ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade,
robustez e baixo custo, é o motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos
tipos de máquinas encontradas na prática. Divide-se basicamente em dois tipos, motor de
rotor bobinado e motor de rotor gaiola, sendo este último muito mais empregado.

Características Típicas do Motor de Rotor Gaiola


Para vencer a inércia e iniciar o movimento acelerando até a velocidade nominal, o
motor de indução solicita uma corrente de seis a nove vezes a nominal.
A medida em que o motor vai acelerando a corrente vai diminuindo e estabiliza no valor
nominal (In), quando o conjugado motor se iguala ao conjugado da carga, conforme a figura
2.

Figura 2

Curva de conjugado X rotação


Curva da corrente X rotação
Curva do conjugado da carga X rotação.

Ip - Corrente de partida In - Corrente nominal


Cn - Conjugado nominal Ca - Conjugado mínimo
Cp - Conjugado de partida Cm - Conjugado máximo
I - Corrente
22
DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Para diferentes cargas (ventiladores, bombas, trituradores, etc.) a forma das curvas
características do motor permanecem constantes, isto é, a carga não influência no
comportamento do motor, exceto pelo aumento do tempo de aceleração.

CONJUGADO

O Conjugado (também chamado torque, momento ou binário) é a medida do esforço


necessário para girar um eixo. É sabido, pela experiência prática, que para levantar um peso
por um processo semelhante ao usado em poços de água - ver figura 3. - a força F que é
preciso aplicar à manivela depende do comprimento da manivela. Quanto maior for a
manivela, menor será a força necessária.
Se dobrarmos o tamanho da manivela. a torça F necessária será diminuída a metade. No
exemplo da figura 3., se o balde pesa 20 kgf e o diâmetro do tambor é 20 cm, a corda
transmitirá uma força de 20 kgf na superfície do tambor, isto é, a 10 cm do centro do eixo.
Para contrabalançar esta força, precisamos de 10 kgf na manivela, se o comprimento a for 20
cm. Se a for o dobro, isto é, 40 cm, a força F será a metade, ou seja, 5kgf.
Como se vê, par medir o “esforço” necessário para fazer girar o eixo não basta definir a
força empregada: é preciso também dizer que a distância do eixo a força é aplicada. O
“esforço” é medido pelo conjugado, que é o produto F x a , da “força” pela “distancia”.
No exemplo citado, o conjugado vale:
C = 20 kgf x 10 10cm = 10 kgf x 20cm = 5 kgf x 40cm = 200 cm kgf
Se medirmos as distancias em metros, teremos o conjugado em mkgf (metro-
quilograma-força), que é a unidade de medida mais usual.
C = 20 kgf x 0,1m = 10kgf x 0,2m = 5kgf x 0,4m = 2m kgf

Figura 3

23
DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Categoria de Conjugado
Classificação conforme as características de conjugado em relação à velocidade e à
corrente de partida. Em motores normais usa-se a categoria N (conjugado de partida normal,
corrente de partida normal, baixo escorregamento), para cargas com inércia alta, consultar o
fabricante.

Tempo com Rotor Bloqueado(s)


Define-se como o tempo máximo admissível pelo motor sob corrente de rotor
bloqueado (corrente de partida).
Na prática, adota-se esse tempo como o tempo de partida máximo do motor.

Classe de Isolamento
Define o limite máximo de temperatura que o enrolamento do motor pode suportar
continuamente, sem que haja redução na sua vida útil.
As primeiras classes de isolamento e suas respectivas temperaturas-limites (conf..
ABNT) são:
A ( 105ºC);
E ( 120ºC);
B ( 130ºC);
F ( 155ºC);
H ( 180ºC).

Rotação Nominal
Rotação do eixo do motor, quando sob carga nominal.

Rotação Síncrona (n)


Rotação do campo girante do motor
120 x frequência da rede
n = número de pólos do motor

24
DESENHO DE ELETROTÉCNICA
Números de Pólos Rotação Síncrona (RPM)
60 Hz 50 Hz
II 3600 3000
IV 1800 1300
VI 1200 1000
VIII 900 750

Regime de Serviço
Grau de regularidade da carga a que o motor é submetido. Os motores normais são
projetados para regime contínuo (S1); para outros regimes consultar o fabricante.

Fator de Serviço - (F.S.)


Chama-se fator de serviço (FS) o fator que, aplicado à potência nominal, indica a
sobrecarga permissível que pode ser aplicada continuamente ao motor, sob condições
especificadas.
Ex: F.S. = 1,15- neste caso o motor suporta continuamente l5% de sobrecarga acima de
sua potência nominal.
Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga . contínua, ou seja, uma reserva de
potência que dá ao motor uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições
desfavoráveis.
O fator de serviço não deve ser contundido com a e capacidade de sobre carga
momentânea, durante alguns minutos.
Os motores WEG podem suportar sobrecargas até 60% da carga nominal, durante 15
segundos.
O fator de serviço F.S. = 1,0 significa que o motor não foi projetado para funcionar
continuamente acima de sua potência nominal. Isto, entretanto, não muda a capacidade para
sobrecargas momentâneas.

Tensão Nominal Múltipla


A grande maioria dos motores é fornecida com terminais do enrolamento religáveis, de
modo a poderem funcionar em redes de pelo menos duas tensões diferentes (ex.:220V/380V).
Os principais tipos de religação de terminais de motores para funcionamento em mais
de uma tensão são:

25
DESENHO DE ELETROTÉCNICA
a) Ligação Série- paralelo:
O enrolamento de cada fase é dividido em duas partes (lembrar que o número de
pólos é sempre par, de modo que este tipo de ligação é sempre possível). Ligando
as duas metades em série, cada metade ficará com a metade da tensão de fase
nominal do motor . Ligando as duas metades em paralelo, o motor poderá ser
alimentado com uma tensão igual à metade da tensão anterior, sem que se altere a
tensão aplicada a cada bobina. Veja os exemplos numéricos da figura 4.Este tipo
de ligação exige nove terminais no motor e a tensão nominal (dupla) mais comum
é 220V/440V, ou seja, o motor é religado na ligação paralelo quando alimentado
com 220V e na ligação série quando alimentado em 440V.
A figura mostra a numeração normal dos terminais e o esquema da ligação para estes
tipos de motores, tanto para motores ligados em estrela como em triângulo. O mesmo
esquema serve para outras duas tensões quaisquer, desde que seja o dobro da outra, por
exemplo 230/460V.

Figura 4

b) Ligação Estrela-Triângulo:
O enrolamento de cada fase tem as duas pontas trazidas para fora do motor. Se
ligarmos as três fases em triângulo cada fase receberá a tensão total da linha, por
exemplo (figura 5.), 220 volts. Se ligarmos as três fases em estrela, o motor pode
ser ligado a uma linha com tensão igual a 220 x 3 =- 380 volts sem alterar a

26
DESENHO DE ELETROTÉCNICA
tensão no enrolamento que continua igual a 220 volts por fase. Este tipo de
ligação exige seis terminais no motor e serve para quaisquer tensões nominais
duplas, desde que a segunda seja igual à primeira multiplicada por 3

Exemplos: 220/380V
380/660V
440/760V .
Note-se que uma tensão acima de 600 volts não é usual; nos exemplos 380/660 e
440/760, a tensão maior declarada serve apenas para indicar que o motor pode ser
ligado em estrela triângulo, pois não existem linhas dessas tensões.

Figura 5

c) Tripla Tensão Nominal (motor de quatro tensões):


Podemos combinar os dois casos anteriores: enrolamento de cada fase é dividido
em duas metades para ligação série- paralela. Além disso, todos os terminais são
acessíveis, para podermos ligar as três fases em estrela ou triângulo. Deste modo
temos quatro combinações possíveis; a primeira tensão nominal corresponde à
ligação triângulo paralela; a segunda, à estrela-paralela, sendo igual a 3 vezes a
primeira: a terceira corresponde à ligação triângulo série, valendo o dobro da
primeira; a quarta série correspondente à ligação estrela série valendo 3 vezes a
terceira, mas como esta tensão seria maior que 600 volts, é indicada apenas como
referência de ligação Estrela-Triângulo.
Exemplo: 220/380/440I760V

Este tipo de ligação exige doze terminais e a figura 6. mostra a numeração normal dos
terminais ;e o esquema de ligação para as três tensões nominais.

27
DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Figura 6

Tabelas de Características Típicas

Potência Corrente Nominal (A Ip/In Fator de Serviço Tempo com Rotor


CV KW 220 380 440 1* F.S. Bloqueado (S) A Quente
0.16 0.12 0.90 0.52 0.45 4.8 1.35 11
0.25 0.18 1.30 0.75 0.65 4.5 0.35 11
0.33 0.25 1.60 0.92 0.80 5.2 0.35 8.0
0.5 0.37 2.10 1.21 1.05 4.6 0.25 12
0.75 0.55 3.00 1.73 1.50 6.0 0.25 6.0
1 0.75 3.80 2.20 1.90 6.4 1.15 6.0
1.5 1.10 5.00 2.90 2.50 5.1 1.15 6.0
2 1.50 6.50 3.75 3.25 6.3 1.15 6.0
3 2.20 9.00 5.20 4.50 6.8 1.15 6.0
4 3.00 12.0 6.95 6.00 7.4 1.15 6.0
5 3.70 15.0 8.65 7.50 7.1 1.15 6.0
6 4.40 17.0 9.80 8.50 7.9 1.15 6.0
7.5 5.50 22.0 12.7 11.0 7.7 1.15 6.0
10 7.50 28.0 16.2 14.0 8.0 1.15 5.0
12.5 9.20 34.0 19.6 17.0 8.8 1.15 5.0
15 11.0 40.0 23.0 20.0 8.2 1.15 5.0
20 15.0 52.0 30.0 26.0 8.3 1.15 6.0
25 18.5 62.0 36.0 31.0 8.6 1.15 6.0
30 22.0 76.0 44.0 38.0 8.0 1.15 6.0
40 30.0 98.0 56.5 49.0 8.7 1.15 8.0
50 37.0 120 69.0 60.0 8.7 1.15 8.0
60 45.0 148 86.0 74.0 7.3 1.00 8.0
75 55.0 180 104 90.0 7.4 1.00 8.0
100 75.0 250 144 125 8.5 1.00 6.0
125 90.0 310 179 155 7.3 1.00 12
150 110 380 220 190 8.0 1.00 11
175 130 440 254 220 8.0 1.00 11
200 150 500 289 250 7.2 1.00 15
250 185 610 352 305 8.0 1.00 13
300 220 740 427 370 7.0 1.00 20
350 260 860 496 430 7.0 1.00 18
400 300 980 566 490 7.0 1.00 21
450 330 1050 606 525 7.0 1.00 20
500 370 1220 704 610 7.2 1.00 20
1* Ip/In – Fator Multiplicador para obter a corrente de partida ou corrente com rotor bloqueado.

28
DESENHO DE ELETROTÉCNICA
Características de Motores Trifásicos (valores médios de motores WEG, IV Pólos)

“MOTOR BLINDADO” – CARCAÇA ABNT


Tempo com Rotor
Potência Corrente Nominal (A) Ip/In Fator de Bloqueado (a) A
CW KW 110V 220V 440V Serviço F.S. Quente
1.0 0.75 11.6 5.8 2.9 8.2 1.15 6
1.5 1.1 15 7.5 3.75 8.7 1.15 6
2.0 1.5 19 9.5 4.75 8.7 1.15 6
3.0 2.2 30 15 7.5 7.2 1.15 6
4.0 3.0 38 19 9.5 7.1 1.15 6
5.0 3.7 50 25 12.5 7.5 1.15 6
7.5 5.5 68 34 17 7.4 1.15 6
10 7.5 92 46 23 7.6 1.15 6
12.5 9.2 112 56 28 7.0 1.00 6
“MOTOR ABERTO” – CARCAÇA NEMA
1/8 0.09 3.8 1.9 - 5.5 1.4 6
1/6 0.12 4.0 2.0 - 4.8 1.35 6
¼ 0.18 5.4 2.7 - 5.0 1.35 6
1/3 0.25 6.6 3.3 - 5.5 1.35 6
1/2 0.37 8.8 4.4 - 5.7 1.25 6
3/4 0.55 12 6.0 - 5.9 1.25 6
1.0 0.75 16 8.0 - 7.0 1.15 6
1.5 1.10 20 10 - 6.6 1.5 6
2.0 1.50 22 11 - 8.0 1.0 6

Placa de Identificação: contém as características nominais dos motores

Figura 7

29
DESENHO DE ELETROTÉCNICA
Dados da Placa de Identificação
Mod. Número do Modelo
Ex: 90S 11.89
Mês, ano de fabricação
Carcaça

• Hz, CV, RPM: Valores nominais de freqüência, potência e rotação.


• V,A: Valores nominais de tensão e corrente.
• F.S.: Fator de Serviço (item 2.3.8).
• ISOL: Classe de isolamento (item 2.3.4.).
• Ip/IN: Fator multiplicador para obter a corrente de partida ou de rotor
bloqueado.
• REG.S: Regime de serviço (item 2.3.7.)
• CAT.: Categoria de conjugado (item 2.3.1.).
• IP.: Grau de proteção (item 7.6.).
• Y ∆: Ligações (item 2.3.9.).

Grau de Proteção
As normas IEC 34-5 e ABNT-NBR 6146 definem os graus de proteção dos
equipamentos elétricos por meio das letras características IP seguidas por dois algarismos.
1º. Algarismo- Grau de proteção contra penetração de corpos sólidos estranhos e
contato acidental;
2º. Algarismo - Grau de proteção contra penetração de líquidos.

30
DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Tabela de Graus de Proteção dos Equipamentos Elétricos

Graus de Proteção contra contatos e corpos Proteção contra líquidos (2º.


Proteção estranhos (1º. Algarismo Algarismo)
IP 00 não tem não tem
IP 02 não tem Proteção contra gotas de água até
uma inclinação de 15º com a
vertical.
Proteção contra toque acidental com a mão. Proteção contra gotas de água na
IP 11 Posição contra corpos estranhos sólidos de vertical.
dimensões acima de 50 mm.
Ip 12 Proteção contra toque acidental com a mão. Proteção contra gotas de água até
Posição contra corpos estranhos sólidos de uma inclinação de 15º com a vertical
dimensões acima de 50 mm.
IP 13 Proteção contra toque acidental com a mão. Proteção contra água de chuva até
Posição contra corpos estranhos sólidos de uma inclinação de 60º com a vertical
dimensões acima de 50 mm.
IP 21 Posição contra toque dos dedos. Proteção contra água de chuva até
Proteção contra corpos estranhos sólidos de uma inclinação de 60º com a vertical
dimensões acima de 12 mm.
IP 22 Posição contra toque dos dedos. Proteção contra gotas de água na
Proteção contra corpos estranhos sólidos de vertical.
dimensões acima de 12 mm.
IP 23 Posição contra toque dos dedos. Proteção contra gotas de água até
Proteção contra corpos estranhos sólidos de uma inclinação de 15º com a
dimensões acima de 12 mm. vertical.
IP 44 Proteção contra ferramentas; Proteção contra Posição contra respingos em todos
corpos sólidos acima de 1 mm. as direções.
IP 54 Proteção completa contra toque. Proteção Posição contra respingos em todos
contra acúmulo de poeiras nocivas. as direções.
IP 55 Proteção completa contra toque. Proteção Posição contra jatos de água em
contra acúmulo de poeiras nocivas todos as direções.

Nota: É importante lembrar que o grau de proteção não define a forma de instalação
( ao tempo ou abrigado). Para um painel com grau de proteção por exemplo IP. 54,
sua forma construtiva será diferente para aplicação ao tempo ou abrigado.

31
DESENHO DE ELETROTÉCNICA

PRINCIPAIS DEFEITOS E SUAS CAUSAS,


EM MOTORES ELÉTRICOS

Defeitos Causas Prováveis Providências


 Sem tensão de alimentação  Verificar as ligações de alimentação ao
sistema de comando de desta para o motor.
 Falta de tensão  Verificar a tensão de alimentação e determinar
 Baixa Tensão que a tensão permaneça entre 10% da tensão
nominal do motor.
Motor não consegue  Ligações de comando errados  Conferir as ligações com o esquema de ligação
partir que está na placa de identificação do motor.
 Apertar todas as conexões.
 Conexão frouxa em algum borne.  Verificar se o motor parte quando
 Carga excessiva. desconectado da carga. Caso afirmativo o
motor pode ter sobrecarga ou o mecanismo de
acionamento bloqueado. Reduzir a carga para
nominal do motor.
 Desbalanceamento  Vibrações podem ser eliminadas com
rebalanceamento do motor. Se a carga está
diretamente acoplada ao eixo do motor, a
carga pode estar desbalanceada.
 Eixo torto  eixo pode estar empenado, verificar o
balanceamento do rotor e a excentricidade.
Alto Nível de Ruído  Alinhamento incorreto  Verificar o alinhamento do motor com a
máquina acionada.
 Entreferro não uniforme.  Verificar o empenamento do eixo ou o
desgaste dos enrolamentos.
 Sujeira no entreferro,  Desmontar o motor e retirar sujeira ou o pó
com um jato de ar seco.
 Objetos preso entre o ventilador  Desmontar o motor e limpá-lo, remover todo o
e as tampas laterais do motor. lixo ou detritos que houver perto do motor.
 Fundações do motor frouxas.  Apertar os parafusos de assentamento. Se for
necessário alinhar de novo o motor.
 Rolamentos Gastos  Verificar a lubrificação. Substituir o
rolamento se o ruído for persistente e
excessivo.

 Graxa em demasia  Retirar o bujão de escapamento de graxa e


deixar o motor funcionando até que se
verifique à saída do excesso de graxa.
 Excessivo esforço axial ou radial  Diminuir o esforço da correia.
da correia.
Aquecimentos dos  Eixo torto.  Mandar alinhar o eixo e verificar o
Rolamentos balanceamento do rotor.
 Rugosidade na superfície do  Substituir os mancais antes destes danificarem
rolamento. o eixo.
 Tampas laterais do motor frouxas  Verificar se as tampas laterais do motor se
ou mal colocadas. adaptam em toda a circunferência e estão
suficientemente apertados.
 Falta de graxa.  Adicionar graxa no rolamento.
 Graxa endurecida.  Substituir os rolamentos.

32
DESENHO DE ELETROTÉCNICA

 Rotor desbalanceado.  Balancéa-lo estática e dinamicamente.


 Rolamento sujo ou desgastado.  Se os anéis do rolamento estiverem em
perfeitas condições, basta limpá-lo e engraxá-
lo novamente.
Mancais Apresentam  Anéis de rolamento muito  Antes de modificar as dimensões do eixo ou
Relações Intensas apertados no eixo e ou na caixa. da caixa, é conveniente verificar se as
dimensões do rolamento correspondem às
especificadas pelo fabricante.
 Presença de partículas sólidas no  O rolamento deve ser desmontado e limpo. Só
rolamento. poderá ser montado se suas superfícies
rolantes e de apoio não tiverem sofrido danos.

 Obstrução do sistema de  Os motores devem estar limpos e secos.


ventilação.
 Sobrecarga.  Inspecionar periodicamente as passagens de ar
e os enrolamentos.
 Tensões e freqüência incorreta.  Verificar a aplicação, medindo a tensão e
corrente em condições normais de
funcionamentos.
Reaquecimento do  Freqüentes reversões.  Conferir os valores marcados na placa do
Motor motor, com os de fornecimento de energia.
Verificar também a tensão nos terminais do
motor e plena carga.
 Rotor arrastando no estator.  Verificar o desgaste dos rolamentos e a
curvatura do eixo. Substituir o motor por outro
adequado para esta aplicação.
 Carga elétrica desequilibrada  Verificar se há desequilíbrio das tensões ou
(fusível queimado, comando funcionamento com falta de fase.
errado).

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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

BOTÃO DE COMANDO

Definição
Os botões de comando destinam-se a comandos de circuitos auxiliares aplicados
principalmente em botoeiras de comando a distância, em chaves de partida direta de motores
e quadros para instalação elétrica industrial.

Botão de comando duplo, com anel de aperto,. Botão de comando duplo com sinalização com
Elemento soquete e condutores anel de aperto, elemento soquete e condutores

BOTOEIRA DE COMANDO EM CAIXA

Definição
As botoeiras em caixa são construídas geralmente em material isolante, termoplástico e
resistentes ao impacto, possuem de um lado, uma entrada graduada para cabos ou entrada
vazada para eletroduto de ½ polegada, e no lado oposto, outra furação pré-moldada
possibilitando as mesmas condições.
Internamente possuem blocos terminais que facilitam e agilizam as conexões.
As caixas permitem ser equipadas não só com botões, mas também com os botões de
furação padronizada de φ 30,5mm atendendo assim a norma VDE0660.

Botoeira Liga-Desliga Botoeira com sinalização Caixa para botão de


Por impulso de tensão nominal comando φ30 mm.
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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

CHAVE SECCIONADORA SOB CARGA

Definição
As chaves seccionadoras sob carga são chaves destinadas para quadros de luz e
distribuição. As mesmas geralmente são construídas em caixa moldadas, para serem montadas
sobre trilhos de 35mm com engate rápido.
Suas dimensões e capacidade de abertura e trabalho são geralmente indicadas pelo
fabricante.

Esquema

Manuseio

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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Graças ao sistema de engate rápido manual, a montagem destas chaves é extremamente


fácil, sem uso de ferramentas.
Para retirar a chave do trilho, apenas se necessita de uma chave de fenda. Para instalar
ou retirar, fazer os movimentos indicados pelas setas.

Aspecto Frontal

CHAVE BLINDADA

Definição
As chaves blindadas são seccionadoras tripolares sob carga equipadas com fusíveis
diazed, em caixa de material isolante de grande resistência à corrosão, eliminam o perigo de
choque elétrico devido a falhas de isolação.

Descrição
Utilizam-se como chave geral de comando e proteção de ramais alimentadores de
máquinas em indústria e oficina assim como para circuitos de iluminação e força, em
canteiros de obra, etc.

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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Este tipo de caixa possui na sua parte superior e inferior entradas para eletrodutos de até

3
4 de polegada.
Os fusíveis limitadores diazed proporcionam ao conjunto uma alta capacidade de
ruptura, além de permitir o ajuste da corrente nominal, adequada a carga ligada, através do
parafuso de ajuste.
Na chave de 25 A é possível montar fusíveis de 2,4, 6, 10, 16, 20 e 25 A e na de 63 A,
fusíveis de 35 A, 50 A e 63 A. Por esta razão, os fusíveis e os parafusos de ajuste devem ser
adequados separadamente.
As tampas dos fusíveis se projetam para fora das caixas permitindo a fácil e segura troca
dos fusíveis.

CHAVE SECCIONADORA ROTATIVA

Definição
Chave seccionadora industrial com acionamento sobre carga para corrente alternada e
corrente contínua com alta durabilidade e rigidez.

Dados Técnicos
Vida média
16 A 100.000 manobras
25 A 50.000 manobras
40 A 50.000 manobras
63 A 40.000 manobras
100 A 40.000 manobras
As chaves são normalmente tropicalizadas sendo o corpo de melanina de alta rigidez
dielétrica.
Tensão de serviço
16 - 63 A 440 VAC e 220 VCC
100 A 440 VAC e 440 Vcc

Corrente nominal

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DESENHO DE ELETROTÉCNICA
16-25-40-63 e 100A

Acionamento
Frontal, rotativo com indicador de posição.
Execução
Aberta para montagem em quadros.
Fixação
Pelo topo e pela base.

CHAVE SECCIONADORA TETRAPOLAR SOB CARGA

Definição
As chaves seccionadoras tetrapolares, são próprias para aplicação em quadros de
distribuição. Para determinar a capacidade de interrupção destas chaves, três categorias de
aplicação devem ser distinguidas:
• AC 21 - Ligação de carga ôhmica, incluindo pequenas sobrecargas.
• AC 22 - Ligação de carga ôhmica e indutiva, incluindo pequenas sobrecargas.
• AC 23 - Ligação de motores e outras sumamente indutivas.

Descrição
• Compactas
• Corte de acordo com norma DIN
• Terminais de túnel
• Caixa em material termoplástico

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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

• Norma construtiva DIN 43.880, aplicável para utilização em categorias de funcionamento


AC 23 , isto é, com chave de emergência para motores e para tensão até 660V.

Os contatos são duplos, de pressão protegidos por óxido de cádmio-prata. As molas de


aço inóx, de alta resistência mecânica, asseguram a pressão de contato mesmo sob condições
de curto circuito.
De excelente propriedade mecânica e elétrica, estas chaves apresentam duas versões:
1. De fixação pela base, por parafuso ou por engate especial sobre trilhos DIN EN 5022
2. De fixação ao aparelho por parafuso. Nesta última versão, os contatos são acessíveis
pela parte traseira das chaves. Uma linha opcional de acessórios está disponível para
a montagem das chaves em quadros profundos, quando da sua fixação pela base.
Estas chaves cumprem as recomendações IEC, e são aprovadas por KEMA, Lloyd's,
Veritas e CSA.

SECCIONADORAS FUSÍVEIS

Definição
Os seccionadores fusíveis são utilizados normalmente em instalações industriais e
prediais como chaves principais e/ou chaves de distribuição de circuitos de baixa tensão. São
construídos para serem equipados com fusíveis do tipo NH, que são encaixados na tampa sem
ferramentas, sendo projetados para manobrar, com segurança, circuitos sob carga.

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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Compõe-se de suporte de contatos em material isolante com contatos tipo fêmea de


extração, câmara de faísca, tampa e uma moldura isolante que propicia segurança adicional ao
operador.
Através da janela na tampa é possível visualizar os indicadores dos fusíveis. Com o
seccionador aberto, sua tampa pode ser removida facilmente para uma troca de fusíveis ou
eventual manutenção. Todos seccionadores fusíveis são fornecidos com moldura isolante
incorporada, atendendo assim às normas VDE 0660 e IEC 408.

125 3NP40 90-OCA00-Z 400 3NN2 300


250 3NP42 90-OCA00-Z 630 3NN2 400

Outros tipos de seccionadores também são comercializados sendo que as distinções


acontecem somente a nível de estrutura mecânica e capacidade de corrente.
Este tipo de seccionador apresentado abaixo apresentam bases de corrente nominal de
400A a 630A.
Sendo que a base para 400A utilizará fusíveis máximos NH número 2 e a base para
630A utilizará fusíveis máximos NH número 3.

Descrição Tipo Descrição Tipo


Câmara de faíscas para 3NY4 028 Tampa punho para 3NP40 3NY1 094
3NP40 90 90
Câmara de faíscas para 3NY4 032 Tampa punho para 3NP42 3NY1 075
3NP42 90 90
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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

SECCIONADORES SOB CARGA Modelo ICF – SIEMENS

Os seccionadores ICF podem ser fornecidos com até dois blocos de contatos auxiliares
(1NA + 1NF), que devem ser encomendados em separado. Possuem porta-fusíveis NH
incorporados, sobrepostos na sua parte frontal. Estando o seccionador desligado, os fusíveis
ficam sem tensão. Devido a abertura do circuito em 4 pontos por polo, os seccionadores
possuem alta capacidade de interrupção. O acionamento é manual rotativo frontal, adaptável
em comprimentos diferentes para montagem em painéis, com travamento na porta e previsão
para uso de cadeado.

Dados Técnicos

Tipo ICF 125 ICF 250 ICF 400


Tensão Nominal (VCA) 600
Grau de Proteção IP00
Construção tropicalizada
Corrente Térmica nominal (Ith) (A) 125 250 400
Freqüência (Hz) 40-60
Corrente máxima de Interrupção 800 1500 2400
cos ϕ = 0,35 600 VCA (A)
Fusíveis Máximos NH 125 250 400
Tamanhos dos Fusíveis 00 1 2

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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Tabela de Escolha

Tipo Capacidade de curto-circuito Corrente nominal de Porta-fusíveis Peso


(valor efetivo durante 1 Seg.) (kA) serviço le em AC-23 aproximad
(A) o
ICF 125 10 125 NH-00 2,5
ICF 250 14 250 NH-1 7,0
ICF 400 14 400 NH-2 8,0

SECCIONADORES E COMUTADORES 3KU Tecnologia SIMENS

Os comutadores do tipo 3KU, para manobras em vazio, destinam-se, principalmente, a


operar em sistemas dotados de duas alimentadoras (por ex. concessionária de energia elétrica
e fonte de emergência).
Os seccionadores do tipo 3KU são de ação rápida, sendo seu sistema de acionamento
projetado para garantir a ruptura obrigatória dos três contatos e desligamento do seccionador.
Para evitar a formação de arco, os seccionadores 3KU são dotados de pré-contatos, poupando
os contatos principais e aumentando sensivelmente sua durabilidade. Como segurança
adicional possuem câmara de faísca em um só bloco, para extinção de eventual arco. Os
contatos principais são posicionados de forma a atuarem com faca, autolimpando. A área de
contato é super dimensionada impedindo o aquecimento dos contatos. Fortes molas garantem
a pressão ideal de contato.
A estrutura dos seccionadores é separada das partes energizadas por materiais auto-
extinguiveis. Como medida extra de segurança, o acionamento manual rotativo frontal
impossibilita a abertura da porta do painel com o seccionador ligado. Este acionamento, em
forma de borboleta, tem múltiplas funções próprias, entre as quais a utilização de até 3
cadeados.

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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Acionamento Corrente Tipo Peso


nominal (A) aproximado (Kg)
Seccionadores
125 3KU1 125 3,2
Manual rotativo 200 3KU1 227 3,2
frontal com 250 3KU1 327 6,5
travamento na porta
400 3KU1 427 7,0
e previsão para uso
de cadeado. 630 3KU1 627 8,2
1.250 3KU1 827 13,1
Comutadores
250 3KU1 314 9,5
Por estribo com 400 3KU1 414 9,9
travamento de 630 3KU1 614 12,6
posição.
1.250 3KU1 814 20,0

CHAVES SECCIONADORAS TRIPOLARES

Definição
As chaves seccionadoras tripolares para manobra sem carga são apropriadas para
instalação abrigada em média tensão até 15KV.
Podem ser montadas em cubículos blindados ou em cabines de alvenaria. Possuem
acionamento manual, simultâneo nas três fases através de vara de manobra ou através de
acionamento mecânico a distância. Pode ser equipada com contatos auxiliares para
intertravamento com outros equipamentos de manobra ou sinalização. Devido suas
características construtivas, utilização de isoladores em resina epoxi com elevada resistência
mecânica e lâminas duplas que aumentam a pressão de contato durante curto-circuito, estas
chaves suportam perfeitamente os esforços mecânicos e térmicos a que estão sujeitas quando
ocorrem curtos-circuitos.

Chave Seccionadora Jogo de Contato Auxiliares

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DESENHO DE ELETROTÉCNICA

Acionamento Mecânico a Distância


1. Garfo de Conexão
2. Moldura
3. Corpo de Acionamento
4. Alavanca de Moldura

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