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http://www.cdcc.sc.usp.

br/cda/
Informações Adicionais
Setor de Astronomia (OBSERVATÓRIO)
(Centro de Divulgação da Astronomia - CDA)
Centro de Divulgação Científica e Cultural - CDCC
Universidade de São Paulo - USP

http://www.cdcc.sc.usp.br/cda
Endereço: Av. Trabalhador São-Carlense, n.400
São Carlos-SP
Tel: 0-xx-16-3373-9191 (Observatório)
Tel: 0-xx-16-3373-9772 (CDCC)
e-mail: cda@cdcc.sc.usp.br
Localização:
Latitude: 22° 00' 39,5"S Longitude: 47° 53' 47,5"W
Imagem: O Inicio do Observatório
A Sessão Astronomia
As Sessões Astronomia são palestras proferidas pela equipe
do Setor de Astronomia todos os sábados às 21h00. Iniciadas em
1992, foram criadas com o objetivo de falar sobre Astronomia ao
nosso público em uma linguagem simples e acessível a todas as
faixas etárias. Estas palestras se tornaram uma opção de diversão
e informação para a comunidade local e também para visitantes de
nossa cidade. Os temas abordados são os mais variados possíveis.
O material multimídia contido aqui consiste numa opção
audiovisual complementar que o professor do Sistema de Ensino
pode utilizar como auxílio às suas aulas.
O conteúdo das Sessões Astronomia pode ser acessado no
seguinte endereço:
http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/sessao-astronomia/
Crédito do logo: Sessão Astronomia, CDCC-USP/SC, criado
por Andre Fonseca da Silva
Erros
Astronômicos
O que se fala de errado
sobre astronomia no
cotidiano

Por Fellipy Dias Silva


Apresentação
• Título: Erros Astronômicos
• Nome do Autor: Fellipy Dias Silva
• Data da Apresentação: 17/05/2008
• Número de Espectadores no Auditório: 50
• Nome do Apresentador: Fellipy Dias Silva
• Resumo/ABSTRACT: Este trabalho irá mostrar que, embora hoje exista
uma grande difusão de informações científicas pelo mundo, muitas
pessoas ainda aprendem conceitos errados na área de astronomia, o
que gera grandes erros de interpretação sobre algumas teorias
científicas, além de deixar confuso o entendimento nessa área. Além de
abordar este tema, esta palestra irá mostrar os dez piores erros
encontrados.
• Crédito da Imagem de Abertura:
– Imagem disponível em:
– http://www.purdue.edu/convos/images%20and%20copy/Beakman/3(a).jpg .
Acessado em 24.AGO.2007
Atualmente...

Grande difusão de informações a cada segundo!


Comentários
Hoje vivemos em uma época em que há uma grande quantidade de
informação sendo passada de forma rápida a cada segundo. As
informações científicas também são difundidas desta forma, fazendo com
que qualquer pessoa hoje possa ter um fácil acesso sobre este tipo de
informação, possibilitando a ela a conhecer quais são as atuais pesquisas,
enriquecendo seu conhecimento.

• Créditos das Imagens


– The Image Bank. Disponíveis nos seguintes endereços:
• http://cache.gettyimages.com/xc/200544952-001.jpg
?v=1&c=CFW&k=2&d=79D94D7195D79F8257A7DB36A8B6F329CA62DE5246472DD0
• http://cache.gettyimages.com/xc/200208359-001.jpg?v=1&c=CFW&k=2&d=79D94D7195D79F
• http://cache.gettyimages.com/xc/200478764-003.jpg?v=1&c=CFW&k=2&d=79D94D7195D79F
• http://cache.gettyimages.com/xc/200508986-001.jpg?v=1&c=CFW&k=2&d=79D94D7195D79F
Último acesso em 10.MAI.2008
Atualmente...
• Pessoas sem
conhecimento
adequado
– A informação
pode ser passada
de forma errada
• Conseqüências:
– Deficiência da
aprendizagem
Comentários
Entretanto, essa quantidade de informação, ao longo do caminho
acaba sendo deturpada ou por pessoas que não possuem um
conhecimento mais aprofundado sobre determinadas áreas.
Conseqüentemente, o risco destas pessoas acabarem passando a
informação de uma forma errada (através de livros, revistas, televisão e
internet, entre outros) é muito alto, comprometendo assim o aprendizado
das pessoas mais leigas.
Na astronomia, este tipo de problema é conhecido como “Bad
Astronomy”, e em alguns locais como o Brasil (onde há pouca divulgação
científica, comparada com o resto do mundo) esse tipo de problema é mais
grave, o que acarreta na deficiência do aprendizado da população.

• Créditos das Imagens


– The Image Bank. Disponível em:
http://cache.gettyimages.com/xc/200208359-001.jpg?v=1&c=CFW&k=2&d=79D94D719
. Último acesso em 10.MAI.2008
– Bad Astronomy. Disponível em:
http://www.badastronomy.com/pix/balogo_450x100.jpg. Último acesso em
10.MAI.2008
“O Sr. Buckley – bom papo, inteligente, curioso – não
tinha ouvido virtualmente nada sobre a ciência moderna.
Ele tinha um apetite natural pelas maravilhas do
Universo. Queria conhecer a ciência. O problema é que
toda a ciência se perdera pelos filtros antes de chegar até
ele. Os nossos temas culturais, o nosso sistema
educacional, os nossos meios de comunicação haviam
traído esse homem. [...] Nunca lhe ensinara como
distinguir a ciência verdadeira da imitação barata. Ele
não tinha idéia de como a ciência funciona”.

Carl Sagan (1934 – 1996),


em “O Mundo Assombrado pelos Demônios”
Comentários
A partir de agora, irei mostrar alguns exemplos mais graves de
“Bad Astronomy”, que podem ser simples ou mais complexos de
serem corrigidos. E, desta forma, será possível ver que nas
escolas, no cotidiano e na internet (onde a chance de encontrar
esses tipos de erros são maiores), essa informação deturpada é
passada a todo momento, prejudicando o aprendizado de alguém
na área de astronomia.
No Livro “O mundo Assombrado pelos Demônios”, escrito pelo
astrônomo Carl Sagan, existe uma citação que exemplifica tudo o
que foi dito anteriormente:. Esta citação pode ser vista no slide
anterior.

• Créditos das Imagens:


– Wikipedia. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Carl_Sagan_Planetary_Society.JPG.
Último acesso em 11.MAI.2008
1) A Órbita da Terra
• 1ª Lei de Kepler:
“O planeta em órbita em torno do Sol descreve uma elipse
em que o Sol ocupa um dos focos"

c a

Excentricidade: e = c/a
Comentários
Em muitos livros de ciência utilizados no ensino fundamental é
possível encontrar alguns erros que, aparentemente, são apenas
erros banais. Entretanto, alguns conceitos mais profundos na
astronomia podem ser passados de uma forma totalmente errada
para as crianças caso sejam baseados nesses erros banais.
A órbita da Terra é um desses erros “banais”. Em muitos livros
do ensino fundamental, afirma-se que a órbita da Terra (isto é, sua
trajetória em torno do Sol) é uma elipse. Até este ponto, nenhum
erro foi cometido, pois é uma das afirmações das Leis de Kepler.
Porém, o erro ocorre quando se ilustra como seria a trajetória da
Terra: uma elipse muito achatada.

• Créditos das Imagens


– Sol: Arquivo Pessoal
– Elipse: Wikipedia. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Elipse.png. Último acesso em
11.MAI.2008
1) A Órbita da Terra
E como seria a órbita da Terra?
1) A Órbita da Terra
Excentricidade de alguns corpos do Sistema Solar

Planetas Excentricidade (e)


Mercúrio 0,206
Vênus 0,0068
Terra 0,0167
Marte 0,093
Júpiter 0,048
Saturno 0,056
Urano 0,046
Netuno 0,010
Plutão (Planeta-Anão) 0,248
Comentários
A realidade é que a órbita da Terra (e dos
outros planetas do Sistema Solar) são elipses
mesmo. Entretanto, seu grau de achatamento
(ou sua excentricidade) é tão pequeno que a
órbita terrestre pode ser associada a uma órbita
circular sem problema algum.
Quanto maior é sua excentricidade, mais
achatada é a órbita do planeta. Como pode ser
visto na tabela, praticamente todos os planetas
possuem órbitas quase-circulares (com exceção
de Mercúrio e Plutão).
1) A Órbita da Terra
E como seria a órbita da Terra?

Órbita da Órbita de
Mercúrio e
Terra
Plutão

Órbita do cometa
Halley

Escolhida pela maioria dos


alunos (IV OBA - 2001)
Comentários
Esse tipo de erro é cometido freqüência pelos alunos nas
provas da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astrofísica
(OBA). Em 2002, quando foram questionados sobre o tipo de
órbita que a Terra possui, os alunos assinalaram as elipses
mais excêntricas.
O que assustou os membros da comissão da OBA foi o
número de cartas e e-mails de professores contestando a
resposta divulgada pela Olimpíada.

• Créditos das Imagens das órbitas:


– CANALLE. João Batista Garcia. O problema do Ensino da órbita da
Terra, in: Revista Física na Escola, volume 4, nº 2, páginas 12 a 16,
em 2003. Disponível em:
http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol4/Num2/v4n2a06.pdf. Último acesso
em 10.MAI.2008
1) A Órbita da Terra
Como é mostrado nos livros didáticos
Comentários
• Créditos das Imagens:
– CANALLE. João Batista Garcia. O problema do
Ensino da órbita da Terra, in: Revista Física na
Escola, volume 4, nº 2, páginas 12 a 16, em 2003.
Disponível em:
http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol4/Num2/v4n2a06.pdf
. Último acesso em 10.MAI.2008
– PAULA, André Salvador de e OLIVEIRA, Henrique de
Jesus Quintino de. ANÁLISES E PROPOSTAS
SOBRE O ENSINO DA ASTRONOMIA. Disponível
em:
http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f2
. Acesso em 11.MAI.2008
2) Estações do Ano
Se isto fosse válido para a Terra...

ECLÍPTICA Verão: Quando a Terra


fica mais próxima do Sol
Inverno: Quando a
Terra fica mais longe do
Sol
Comentários
Por causa do erro dito anteriormente,
alguns livros didáticos associam o fato da
órbita Terrestre ser uma elipse com as
estações do ano, isto é, afirmam que as
estações ocorrem devido à proximidade
da Terra em relação ao Sol.
2) Estações do Ano
Entretanto, já vimos que
Afélio (maior distância): 152.000.000 km
ECLÍPTICA
Periélio (menor distância): 147.000.000 km

O que causa as
estações do ano?

23,5°

Raios solares

ECLÍPTICA
Comentários
Neste caso, como a órbita da Terra é muito próxima de uma
circunferência, a diferença entre as distâncias mais próxima e mais
longe da Terra em relação ao Sol é desprezível praticamente.
Considerando a razão entre o periélio (ponto onde a Terra fica
mais próxima do Sol) e o afélio (ponto onde a terra fica mais
distante da estrela), pode-se dizer que a influência que isto gera na
mudança da temperatura do planeta é da ordem de 0,5 a 1° C.
Uma explicação mais coerente sobre como ocorrem as
estações está relacionado ao eixo de rotação da Terra, que está
inclinado em relação ao seu plano de órbita (eclíptica). Entretanto,
esta inclinação permanece constante ao longo do ano terrestre; isto
faz com que os hemisférios terrestres acabam recebendo luz de
forma desigual durante o ano.

• Créditos da Imagem:
– Arquivo pessoal
2) Estações do Ano

22 de dezembro: Solstício
• Verão no Sul
• Inverno no Norte
Comentários
• Solstício: quando o Sol incide sobre um
dos trópicos (Câncer ou Capricórnio). É o
período em que o dia dura mais tempo
(verão) ou menos tempo (inverno)
• Equinócio: quando o Sol incide sobre a
linha do Equador. Neste dia, tanto o dia
como a noite duram exatamente 12 horas
• Isto não é válido na região próxima aos
pólos Norte e Sul
2) Estações do Ano

20 de março: Equinócio
• Outono no Sul
• Primavera no Norte
2) Estações do Ano

20 de junho: Solstício
• Inverno no Sul
• Verão no Norte
2) Estações do Ano

22 de setembro: Equinócio
• Primavera no Sul
• Outono no Norte
Comentários
• Créditos dos Vídeos:
– GONÇALVES, Diego P. de A. e HÖNEL,
Jorge. Dias Sem Sombra. Palestra
apresentada em 13.OUT.2001. Vídeos
disponíveis em:
http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/sessao-astronomia/
. Último acesso em 16.MAI.2008
3) Os Pontos Cardeais (dia)
Em muitos livros didáticos:

“Basta fazer o seguinte:


1. Estenda o braço direito
para o lugar onde o Sol
nasce, que é o Leste;
2. Na direção do Braço
esquerdo fica o Oeste;
3. Na frente temos o
Norte;
4. Nas costas fica o Sul.”
Comentários
Um outro erro bastante encontrado nos livros didáticos é
sobre como identificar os pontos cardeais utilizando o Sol
e as estrelas. Muitos citam que os pontos cardeais leste e
oeste (quando não estão identificados e/ou trocados nos
livros) utilizando as posições onde o Sol nasce e onde ele
se põe.

• Créditos das Imagens:


– PAULA, André Salvador de e OLIVEIRA, Henrique de Jesus
Quintino de. ANÁLISES E PROPOSTAS SOBRE O ENSINO DA
ASTRONOMIA. Disponíveis em:
• http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f01.jpg
• http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f04.jpg
Acesso em 11.MAI.2008
3) Os Pontos Cardeais (dia)
Entretanto...

Isso é válido
apenas nos
equinócios!
Comentários
Dependendo da posição onde você
está no planeta, o Sol pode acabar
nascendo numa região bem distante do
leste e do oeste. Apenas em dois
momentos do ano é que o Sol nasce no
Leste e se põe no Oeste (nos Equinócios),
enquanto que nos outros dias, o Sol pode
nascer a uma distância de até 23,5º do
Leste e oeste.
3) Os Pontos Cardeais (dia)

Solstício
de verão
3) Os Pontos Cardeais (dia)

Equinócio
3) Os Pontos Cardeais (dia)

Solstício
de inverno
Comentários
• Créditos dos Vídeos:
– GONÇALVES, Diego P. de A. e HÖNEL,
Jorge. Dias Sem Sombra. Palestra
apresentada em 13.OUT.2001. Vídeos
disponíveis em:
http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/sessao-astronomia/
#2001-39. Último acesso em 16.MAI.2008
4) Os Pontos Cardeais (dia)
Então, como identificá-los?

N
De manhã... À tarde...
M

O L
vareta

vareta

S
Comentários
Um método considerado como simples para obter com precisão os
pontos cardeais é baseado na utilização de sombras formadas pelo Sol.
Você deverá fazer o seguinte:
– Finque, num plano horizontal, uma vara vertical e observe o caminho da sombra
no decorrer do dia. No nascer (e no pôr do Sol) a sombra será muito grande.
– Espere que a sombra diminua seu tamanho até um horário próximo das dez ou
onze horas. Nessa situação, trace com um barbante uma circunferência
passando pela ponta da sombra,e com o centro na base da vara
– Marque o ponto. Depois do meio-dia, espere até o momento em que a ponta da
sombra toque novamente na circunferência que você fez e marque esse ponto
sobre a circunferência. Assim você terá formado um triângulo se ligar os pontos
da circunferência e o da vara.
– Marque um ponto (ponto M) na metade da linha que liga os pontos onde a
sombra cortou a circunferência. Trace uma linha passando pelos pontos M e o
ponto onde está a vara. Essa linha é a da direção norte - sul. Na direção oposta
à da sombra da manhã, estará a direção leste, e na direção oposta à da sombra
da Tarde, estará a direção oeste.
4) Os Pontos Cardeais (noite)
• Uso do Cruzeiro
do Sul
– Como se utiliza?
– Desenho errado
Comentários
Em relação à noite, alguns livros citam que é necessário identificar a
constelação do Cruzeiro do Sul, mas não explicam como deve ser
feito o procedimento para identificar o ponto cardeal sul e, em alguns
casos especiais, os autores acabam desenhando de forma errada a
constelação, dando à pessoa uma informação errada sobre a forma
da constelação e também o tamanho dela no céu (vale lembrar que o
Cruzeiro do Sul é a menor constelação do céu).

• Créditos das imagens:


– PAULA, André Salvador de e OLIVEIRA, Henrique de Jesus Quintino de.
ANÁLISES E PROPOSTAS SOBRE O ENSINO DA ASTRONOMIA.
Disponíveis em:
• http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f05.jpg
• http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f06.jpg
• http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f07.jpg
• Acesso em 11.MAI.2008
4) Os Pontos Cardeais (noite)

Como achar o Cruzeiro do Sul?

Intrometida
Cruzeiro
do Sul Falso
Cruzeiro
Comentários
Uma característica peculiar do cruzeiro do
Sul é a presença de uma pequena estrela quase
no centro da cruz. Ela é conhecida como ε Crux
(ou intrometida). Através deste detalhe, é fácil
identificar o Cruzeiro do Sul.
• Créditos das imagens:
– Imagens geradas pelo programa Stellarium.
Disponível em www.stellarium.org. Utilizado pela
última vez em 11.MAI.2008
– Arquivo pessoal
4) Os Pontos Cardeais (noite)

Como identificar o Sul?


Pegar maior
haste da cruz

Pólo Sul
Celeste
Comentários
A melhor forma para identificar os pontos cardeais
usando o Cruzeiro do Sul é pegando a distância do eixo
maior da cruz e multiplicando-a por quatro na direção da
estrela alfa (a mais brilhante). Após fazer esta medida,
trace uma reta na direção vertical até atingir o horizonte.
Pronto, você acaba de obter em mãos o Pólo Sul.

• Créditos das Imagens:


– Imagens geradas pelo programa Stellarium. Disponível em
www.stellarium.org. Utilizado pela última vez em 11.MAI.2008
5) As fases da Lua
Popularmente:
• Lua possui quatro
fases
– Crescente, Cheia,
Minguante e Nova
• Regra “CD”
– C: Crescente
– D: Minguante
– Sumiu: Nova
– Redonda: Cheia
Comentários
Normalmente, fala-se que a lua possui apenas quatro fases:
nova, minguante, crescente e cheia. Entretanto, para indicá-las
muitas vezes utiliza-se conceitos confusos, o que acaba gerando
mais dúvidas e erros de interpretação sobre ela.
Uma das regras mais práticas baseia-se na aparência da lua:
se ela aparentar formar um C, ela estará na fase crescente; se ela
aparentar um D, ela estará na fase minguante (decrescente);
quando não for visível é nova; quando estiver redonda no céu é
cheia. ]

• Créditos da imagem:
– Queer As Us. Disponível em
http://queerasus.files.wordpress.com/2007/11/fases-da-lua02.jpg.
Último acesso em 11.MAI.2008
5) As fases da Lua
• Nem sempre a
regra é válida
• Alguns calendários:
identificação errada
Comentários
Mas essa regra nem sempre funciona, pois a maneira mais
natural de observar a Lua é estando de frente para ela, e não é
possível observar um “C” ou um “D” na Lua. Além disso, no
hemisfério Norte troca-se erra regra. O formato de “C” é válida pala
a lua minguante e “D” para a lua crescente
Muitos calendários baseiam-se nessa regra prática acima para
marcar nos calendários as fases lunares, mas não quer dizer que
essas indicações mostram como é a verdadeira aparência da lua
nesse período.

• Créditos das Imagens:


– PAULA, André Salvador de e OLIVEIRA, Henrique de Jesus Quintino
de. ANÁLISES E PROPOSTAS SOBRE O ENSINO DA ASTRONOMIA.
Disponíveis em:
• http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f25.jpg
• http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f24.jpg
• Acesso em 11.MAI.2008
5) As fases da Lua

• O que é fase
Lunar?
– Quantidade da
superfície lunar
iluminada pelo
Sol, que é visível
da Terra
Comentários
Antes de falar sobre as fases, é necessário compreender sua
definição: os astrônomos definem FASE LUNAR como a porcentagem da
face iluminada pelo Sol que é visível da Terra. Logo, pode-se dizer que
existem infinitas fases da Lua, mas apenas quatro são nomeadas como
Cheia, Quarto Crescente, Quarto Minguante e Nova.
OBS: observação importante, refere-se ao nome Quarto Crescente
ou Quarto Minguante pelo emprego da palavra QUARTO. Nesses dois
casos o observador vê a metade de um disco lunar a qual corresponde a
metade da metade iluminada da superfície lunar. Daí decorre o uso
fracionário; um quarto (1/4) da superfície lunar é visto refletindo luz para o
observador terrestre.

• Créditos da Imagem:
– FILHO, Kepler de Souza Oliveira e SARAIVA, Maria de Fátima Oliveira.
Astronomia e Astrofísica. Artigo: Fases da Lua. Disponível em:
http://astro.if.ufrgs.br/lua/fasesdalua_2.gif. Último acesso em 11.MAI.2008
5) As fases da Lua

ATENÇÃO!

ECLÍPTICA 5°
Comentários
Uma curiosidade a dizer aqui é que o plano de
Órbita Lua-Terra não é o mesmo plano da eclíptica. Isso
faz com que a Lua oscile no céu cerca de ±5° em
relação à trajetória do Sol. Se os dois planos
coincidissem, o número de eclipses solares e lunares
seria bem maior.

• Créditos das Imagens


– Arquivo pessoal
– FILHO, Kepler de Souza Oliveira e SARAIVA, Maria de Fátima
Oliveira. Astronomia e Astrofísica. Artigo: Eclipses. Disponível
em: http://astro.if.ufrgs.br/eclipses/eclipsesol2.jpg. Último acesso
em 11.MAI.2008
5) As fases da Lua
• Não duram 7 dias!
• Quatro possuem
nome:
– Cheia
– Nova
– Quarto Crescente
– Quarto Minguante
• Ciclo das fases: 29,5
dias (lunação)
Comentários
Como o ciclo Lunar dura aproximadamente 29,5 dias (isto é, o
intervalo de tempo entre duas fases cheias, praticamente um mês),
essas quatro fases são usadas para determinar o período do ciclo
lunar.
Há apenas um instante em que ela está cheia e apenas um
instante em que ela está na fase nova. Os períodos intermediários
são conhecidos como períodos de fases minguante (Cheia para
Nova) e crescente (Nova para Cheia). A partir desta definição, é
errado dizer que as fases lunares duram sete dias.

• Créditos da imagem:
– VARELLA, Irineu Gomes e OLIVEIRA, Priscila D.C.F. Fases da Lua.
Disponível em:
http://www.uranometrianova.pro.br/circulares/FaseLua2.gif. Acesso em
11.MAI.2008
6) Ainda sobre a Lua
• Ela sempre mostra a
mesma face para nós

Opções
a) Ela está parada
b) Ela se movimenta no
mesmo período de
rotação da Terra
c) Seu período de rotação
e translação são iguais
6) Ainda sobre a Lua
Opções
a) Ela está parada
– Sem diferentes fases!
a) Ela se movimenta no
mesmo período de
rotação da Terra
– Uma única região veria
a Lua!
a) Seu período de rotação
e translação iguais
– Vamos analisar o caso...
Comentários
Se observarmos a Lua, iremos perceber que, independentemente da
fase que a observamos, ela sempre irá mostrar a mesma face para nos.
Alguns afirmam que isso ocorre porque a Lua está fixa no céu, e não gira
em torno da Terra. Entretanto esse é um erro grave, pois se isto fosse
válido, não teríamos as fases lunares.
Existe uma outra explicação para este fenômeno, que considera a
rotação da Lua em torno da Terra. Entretanto, ela afirma que seu período
de translação em torno da Terra é equivalente ao período de rotação do
planeta. Entretanto, se pensarmos neste caso, apenas uma única região do
planeta poderia observar a Lua.
A Melhor explicação está com o fato de que nosso satélite possui
rotação sincronizada, isto é, seu período de rotação (o tempo que ela leva
para dar uma volta em torno dela mesma) e translação em torno da Terra
possuem o mesmo valor (27,3 dias).

• Créditos da Imagem.
– Astronomia. Disponível em http://astronomia.zbronx.com/imagens/lua_2.jpg.
Último acesso em 11.MAI.2008
6) Ainda sobre a Lua
Rotação Síncrona!
x

Sentido do tempo
x
x

x
x
x

x
Comentários
Acredita-se que este fato ocorre por causa das
forças de maré geradas entre a Terra e a Lua: durante a
formação da Terra e da Lua, a forças de maré geradas
pela Terra teria feito com que a Lua formasse um “bojo”
na sua superfície, e este bojo fez com que a Lua
freasse, tendo assim sua rotação síncrona.
É por causa desse fenômeno que, para que o
sistema Terra-Lua permaneça estável, a Lua afasta-se
da Terra cerca de 4 centímetros por ano.

Crédito das imagens:


– Arquivo pessoal
7) “O outro lado da Lua”
• Sempre
observamos o
mesmo lado da Lua
• A outra face:
– “Lado escuro da Lua”

O outro lado é
escuro mesmo?
Comentários
Como foi dito anteriormente, sempre
observamos a mesma face da Lua, mas
muitas pessoas se referem ao outro lado
como o “lado escuro da Lua”.

• Créditos da Imagem:
– Astrofotos.info. Disponível em
http://astrofotos.info/main.php?g2_itemId=2478
. Último acesso em 11.MAI.2008
7) “O outro lado da Lua”
Analisando a Lua

Outra face iluminada = Lua Nova!


Comentários
Entretanto, o “outro lado” não é escuro, pois ele
também é iluminado pelo Sol (já que a Lua
também Tem seu período de rotação e translação).
Todavia, não conseguimos observar este
fenômeno pois a face visível da Lua fica escura
para nós (Lua Nova).

• Créditos da Imagem:
– VARELLA, Irineu Gomes e OLIVEIRA, Priscila D.C.F.
Fases da Lua. Disponível em:
http://www.uranometrianova.pro.br/circulares/FaseLua1.gif
. Acesso em 11.MAI.2008
7) “O outro lado da Lua”

“Não existe o lado


negro da Lua. A sua
matéria, de fato, é
toda escura. A única
coisa que a mantém
acesa é a luz do Sol”.
Comentários
O “outro lado” já foi observado por sondas e astronautas que
orbitaram e/ou pousaram na Lua. E, diferente da face visível, é uma região
da Lua que possui muitas crateras.
Uma curiosidade é que no final do disco “The Dark Side of the Moon”,
do Pink Floyd, há uma narração que diz o seguinte “There is no dark side of
the moon. As a matter of fact, it's all dark. The only thing that makes it look
alight is the sun.” (“Não há lado escuro na Lua. Seu material é, de fato,
totalmente escuro. A única coisa que a mantém acesa é a luz do Sol”). Isto
é, de fato verdade, pois o material que compõe a superfície lunar possui
baixa refletividade (apenas 10% da luz do Sol que incide sobre a Lua é
refletida).

• Créditos das Imagens


– Wikipedia. Disponível em:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2a/Moon_PIA00304.jpg/600px-
. Último acesso em 11.MAI.2008
– Wikipedia. Disponível em:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/b/bb/Dsotm.jpg. Último acesso em
11.MAI.2008
8) Oposição de Marte
• 27 de agosto, às 00h00:
um evento único
• Marte ficará do
tamanho da Lua no
céu!
• A próxima vez que isso
ocorrerá só em 2287!

Mas...Esse fenômeno ocorre


uma vez por ano???
Comentários
Sempre em meados de agosto, milhares de caixas
de e-mail recebem um arquivo “powerpoint” que fala
sobre um grande evento que irá espantar a todos (e que
só poderá ser visto denovo em 2287). Ele afirma que, no
dia 27 de agosto, à meia-noite, Marte ficará tão próximo
da Terra que, quando ele aparecer no céu ficará do
tamanho e brilho semelhante ao da Lua cheia.

• Créditos das Imagens:


– Astronomia. Disponível em
http://astronomia.zbronx.com/imagens/lua_2.jpg. Último acesso
em 11.MAI.2008
– Observatório Nacional. Disponível em
http://www.on.br/glossario/alfabeto/m/imagens/marte_nasa.jpg
. ùltimo acesso em 11.MAI.2008
8) Oposição de Marte
• Onde tudo começou:
– Oposição de Marte,
em 27/08/2003
• No céu:
– Marte: 25” de arco
– Lua: 0,5° de arco (30’)

• Lua: 72 VEZES
MAIOR que Marte no
céu!
Comentários
Esse e-mail começou a ser divulgado em meados de 2003, quando
astrônomos anunciaram que haveria uma oposição de Marte, isto é, Marte,
Terra e Sol ficariam alinhados de tal forma que Marte ficaria a uma
distância de 55 milhões de quilômetros (em média Marte fica a cerca de
200 milhões de quilômetro da Terra).
Como o planeta ficaria mais próximo da Terra, ele ficaria com um
tamanho aparente no céu maior. Entretanto esse tamanho angular seria de
25 segundos de arco (imaginando que, de um horizonte a outro, teríamos
180 graus de arco). Já a Lua cheia, quando aparece no céu, fica com um
tamanho angular de 0,5° de arco, ou seja, 1800 segundos de arco, 72
vezes maior que o tamanho aparente de Marte.

• Créditos das Imagens:


– Oposição: Arquivo pessoal
– Lua e Marte. Astronomia no Zênite. Disponível em
http://www.zenite.nu/figs/f05/marte-lua_real.jpg. Último acesso em 11.MAI.2008
Comentários
Provavelmente a pessoa que começou a enviar
esse e-mail deve ter tido um erro de interpretação grave,
pois, durante a aproximação de 2003, Marte ficou com o
tamanho aparente de uma cratera da Lua, quando este
é visto por uma pequena luneta.
Essa falsa notícia causou uma pequena dor de
cabeça entre os astrônomos. Alguns órgãos científicos
(como a SBPC) tiveram que dar uma nota à mídia
desmentindo o “fenômeno astronômico”. Desde 2003,
esse spam acaba sendo enviado por pessoas
desinformadas sobre o assunto.
8) A Oposição de Marte
Comentários
Se essa notícia fosse verdade, Marte teria que ficar
bem próximo da Terra. E, como ele possui oito vezes
mais massa do que a Lua, sua força gravitacional,
somada com a força exercida pela Lua sobre a Terra
acabaria gerando efeitos de maré gigantescos o
bastante para inundar nossas cidades costeiras duas
vezes por dia. Então agradeça para que esta notícia
seja apenas um boato.

• Créditos da Imagem:
– Doomsoup. Disponível em:
http://www.kinogid.ru/domkino/images/day_after_tomorrow16.jpg
. Último acesso em 16.MAI.2008
9) Alinhamento Planetário
• Recentes alinhamentos
planetários
– 1982;
– Maio de 2000

• Profetas:
“As Forças de maré geradas
por esses planetas
destruirão a Terra!”
Comentários
Em certas épocas, alguns profetas, sabendo de alguma
notícia sobre alinhamento dos planetas, acaba prevendo
sempre catástrofes globais, como terremotos, maremotos,
erupções vulcânicas gigantescas, entre outras coisas.
Os prelúdios mais recentes ocorreram em meados de 1982
e em 2000, quando foi anunciado por algumas pessoas
que o alinhamento dos planetas destruiria a Terra em 5 de
maio daquele mesmo ano.

• Créditos da Imagem:
– COLLINS, Truman. The May 5, 2000 Planetary Alignment And Its
Destructive Potential. Disponível em:
http://www.tkcs-collins.com/truman/conjunct/planets.gif. Acesso em
11.MAI.2008
9) Alinhamento Planetário

• Forças de Maré:
geradas pela força
gravitacional
Comentários
O fato é que a influência que os planetas gerariam sobre a Terra seria ínfimo.
Isso pode ser visto pelas forças gravitacionais, isto é a força que corpos materiais
exercem uns sobre os outros. É por causa dessas forças gravitacionais é que
possuímos os efeitos de maré aqui na Terra causadas pela Lua.
Entretanto, as forças gravitacionais são inversamente proporcionais ao
quadrado da distância entre os corpos. Já as forças de maré são inversamente
proporcionais ao cubo da distância. Por exemplo, corpos que estão numa distância
de fator 2 terão suas forças gravitacionais reduzidas por quatro, e suas forças de
maré reduzidas por oito; mesmo se suas massas forem muito grandes, se caso elas
estiverem a uma distância muito grande, a influência gravitacional será ínfima.
Veja no próximo slide as forças de maré causadas por outros planetas,
planetas anões e o Sol sobre a Terra (considerando que a força de maré exercida
pela Lua seja igual a 1):

• Créditos das Imagens


– Wikipedia. Disponível em:
http://en.wikipedia.org/wiki/Image:NewtonsLawOfUniversalGravitation.svg. Último acesso
em 11.MAI.2008
– Arquivo pessoal
9) Alinhamento Planetário
Corpo Celeste Massa Distância Gravidade Força de maré
(10^19 T) (10^6 km) (Lua=1) (Lua=1)
Mercúrio 33 92 0.00008 0.0000003
Vênus 490 42 0.006 0.00005
Marte 64 80 0.0002 0.000001
Júpiter 200.000 630 0.01 0.000006
Saturno 57.000 1280 0.0007 0.0000002
Urano 8.700 2720 0.00002 0.000000003
Netuno 10.000 4354 0.00001 0.000000001
Plutão ~1 5764 0.0000000006 0.00000000000004
Lua 7.4 0.384 1.0 1.0
Sol 198.900.000.000 149,5 179 0,5
Comentários
É possível perceber que, mesmo
corpos enormes como Júpiter e corpos
mais próximos como Vênus e Marte
geram forças gravitacionais e de maré
muito menores do que a nossa Lua, que
está bem próxima da gente.
10) O Zodíaco
• Como os astrólogos
definem:
– Eclíptica dividida em 12
partes (signos)

E Ofiúco? Como fica?


Comentários
Segundo os astrólogos, o Zodíaco corresponde ao conjunto de
constelações que cortam uma linha formada pela trajetória do Sol e
a dos planetas no céu (eclíptica). Esta linha é dividida em 12
regiões de 30°, onde a constelação presente naquela região é
conhecida como signo; e, por causa disso, os astrólogos afirmam
que o zodíaco é formado por doze constelações. Isto não é
verdade, pois algumas outras constelações como Ofiúco cortam a
eclíptica.

• Créditos das Imagens:


– Álbum de Físico Maluco. Disponível em
http://i188.photobucket.com/albums/z99/fisicomaluco/roda_zodiaco.jpg.
Último acesso em 11.MAI.2007
– Imagens geradas pelo programa Stellarium. Disponível em
www.stellarium.org. Utilizado pela última vez em 11.MAI.2008
10) O Zodíaco
Definição oficial (IAU – 1930)
Comentários
A definição oficial de Zodíaco foi estabelecida pela
União Astronômica Internacional (IAU, em inglês) em
1930. Segundo a organização, o Zodíaco corresponde á
uma faixa delimitada por paralelos que ficam 8º acima e
abaixo da trajetória do Sol no céu (ou eclíptica). Desta
forma, as constelações que formariam o Zodíaco
estariam nesta faixa.

• Créditos da Imagem:

– Uranometria Nova. Disponível em


http://www.uranometrianova.pro.br/historia/Mitos/zodiaco.gif.
Último acesso em 02.07.2007
10) O Zodíaco

• Pela definição
Oficial: 13
constelações
cortam a Eclíptica
• Toda a faixa: 24
Constelações
ECLÍPTICA
Comentários
Se considerarmos apenas as constelações que cortam a
Eclíptica, pode-se dizer que TREZE constelações é que
formam o zodíaco, mas elas não ocupam de forma igual,
como foi definido acima (algumas constelações como a de
Escorpião cortam apenas um pequeno trecho da Eclíptica).
Se considerarmos a faixa por inteiro, o número de imagens
que formam o zodíaco aumenta para 24.
Veja no próximo slide as constelações que formariam os
verdadeiros “signos do zodíaco”:

• Créditos das Imagens:


– Imagens geradas pelo programa Stellarium. Disponível em
www.stellarium.org. Utilizado pela última vez em 11.MAI.2008
10) O Zodíaco
Constelação Início Saída Tempo do
Data Hora Data Hora “signo"

Carneiro (áries) 19/abr 11:00 14/mai 20:00 26 dias


Touro 14/mai 20:00 21/jun 00:00 39 dias
Gêmeos 21/jun 00:00 22/jul 12:00 32 dias
Caranguejo (Câncer) 22/jul 12:00 10/ago 12:00 20 dias
Leão 10/ago 12:00 16/set 12:00 38 dias
Virgem 16/set 12:00 31/out 03:00 46 dias
Balança (Libra) 31/out 03:00 23/nov 03:00 24 dias
Escorpião 23/nov 03:00 30/nov 12:00 8 dias
Ofíuco 30/nov 12:00 18/dez 20:00 19 dias
Sagitário 18/dez 20:00 19/jan 12:00 33 dias
Capricórnio 19/jan 12:00 16/fev 19:00 32 dias
Aquário 16/fev 19:00 12/mar 00:00 25 dias
Peixes 12/mar 00:00 19/abr 11:00 39 dias
Baleia 27/mar 19:00 27/mar 00:00 5 horas
Depois disso tudo...

• Além dessas pérolas:


– Muitas outras por aí!

• Conhecimento
adequado:
– Melhor entendimento
da ciência e de outras
áreas
Comentários
Através deste trabalho, foi possível analisar alguns erros graves
divulgados de forma corriqueira, verificar com o público como eles estão
bem difundidos entre a população. Conseqüentemente, leva-se na crença
popular de que a astronomia, apesar de ser uma “área bonita” (como o
próprio público fala), é uma ciência difícil de entender e estudar, o que não
é verdade.
Fornecendo ao público leigo o conhecimento adequado e com a
menor quantidade de erros possível (além de mostrar os possíveis erros
que eles poderão encontrar adiante), é possível formar cidadãos mais
críticos e céticos perante as informações que eles recebem.
Aqui foi mostrado apenas alguns erros mais simples. Posteriormente,
numa outra palestra, apresentarei outros tipos de erros mais graves que
são cometidos e não são corrigidos de forma adequada.

• Créditos da imagem:
– The Image Bank. Disponível em
http://cache.gettyimages.com/xc/10040626.jpg?v=1&c=CFW&k=2&d=449109E24F9238
. Último acesso em 11.MAI.2008
FIM

Obrigado =)
Comentários
• Créditos da imagem Final:
– The Image Bank. Disponível em
– http://cache.gettyimages.com/xc/200147001-001.j
. Último acesso em 11.MAI.2008
BIBLIOGRAFIA
Livros
• RIDPATH, Ian. Guia Ilustrado Zahar
astronomia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed., 2007.
• SAGAN, Carl. O mundo assombrado
pelos Demônios: a ciência vista como
uma vela no escuro. São Paulo:
Companhia das Letras, 2006.
BIBLIOGRAFIA
Sites
• VARELLA, Irineu Gomes. Constelações do Zodíaco. Disponível em:
http://www.uranometrianova.pro.br/astronomia/AA001/zodiaco.htm .
Acesso em 11.MAI.2008
• VARELLA, Irineu Gomes e OLIVEIRA, Priscila D.C.F. Fases da
Lua. Disponível em:
http://www.uranometrianova.pro.br/circulares/circ0029.htm . Acesso
em 11.MAI.2008
• PLAIT, Phil. Bad Astronomy. Disponível em:
http://www.badastronomy.com/intro.html. Acesso em 11.MAI.2008
• FILHO, Kepler de Souza Oliveira e SARAIVA, Maria de Fátima
Oliveira. Astronomia e Astrofísica. Artigos:
– Fases da Lua. Disponível em http://astro.if.ufrgs.br/lua/lua.htm.
– Estações do Ano. Disponível em: http://astro.if.ufrgs.br/estacoes.html.
Acesso em 11.MAI.2008
BIBLIOGRAFIA
• COLLINS, Truman. The May 5, 2000 Planetary Alignment And Its
Destructive Potential. Disponível em:
http://www.tkcs-collins.com/truman/conjunct/conjunct.shtml. Acesso
em 11.MAI.2008
• Marte do Tamanho da Lua. Disponível em: http://www.zenite.nu.
Acesso em 11.MAI.2008
• Cosmofórum. Disponível em:
http://www.cosmobrain.com.br/cosmoforum/. Último acesso em
11.MAI.2008
• Marte aparecerá tão Grande como a Lua. Disponível em:
http://www.quatrocantos.com/LENDAS/148_marte.htm. Acesso em
11.MAI.2008
• Fenômeno de aproximação de Marte com a Terra é negado.
Jornal da Ciência. Disponível em:
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=39996. Último
acesso em 11.MAI.2008
BIBLIOGRAFIA
• PAULA, André Salvador de e OLIVEIRA, Henrique de
Jesus Quintino de. ANÁLISES E PROPOSTAS SOBRE
O ENSINO DA ASTRONOMIA. Disponível em:
http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/producao/sbpc93/index.html
. Acesso em 11.MAI.2008
• Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica.
Disponível em: http://www.oba.org.br. Acesso em
10.MAI.2008
• CANALLE. João Batista Garcia. O problema do Ensino
da órbita da Terra, in: Revista Física na Escola, volume
4, nº 2, páginas 12 a 16, em 2003. Disponível em:
http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol4/Num2/v4n2a06.pdf.
Último acesso em 10.MAI.2008
BIBLIOGRAFIA
Programas utilizados
• Stellarium. Disponível no site
www.stellarium.org:
– Tamanho: 34,90 MB
– Requisitos:
• Windows 98/Me/200/XP/Vista
• Placa aceleradora 3D
• Suporte a OpenGL
– Licença: Gratuito (Freeware)
2) Estações do Ano (extras)
2) Estações do Ano

22 de dezembro: Solstício
Verão no Sul
Inverno no Norte

20 de março: Equinócio
Outono no Sul
Primavera no Norte
2) Estações do Ano

20 de junho: Solstício
Inverno no Sul
Verão no Norte

22 de setembro: Equinócio
Primavera no Sul
Outono no Norte
3) Os Pontos Cardeais (dia)
Nascer do Sol

<= Norte
Leste Sul => Solstício
de inverno

<= Norte Sul =>


Leste
Equinócio

<= Norte Sul =>


Leste
Solstício
de verão
3) Os Pontos Cardeais (dia)
Pôr-do-Sol

<= Sul
Oeste Norte => Solstício
de inverno

<= Sul Norte =>


Oeste
Equinócio

<= Sul Norte =>


Oeste
Solstício
de verão

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