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SUMÁRIO
9 – Desenvolvimento de Projetos..............................................................................82
Já em 1970, o CLP era equipado com uma CPU, com processador AMD
2901.
Em 1973 surgiu a primeira comunicação entre CLPs – Mod bus.
Em 1980, surge a primeira comunicação Standard – MAP (Manufacturing
Automation Protocol).
Em 1990 chega a norma IEC 1131-3 que leva todas as linguagens a um
padrão internacional.
Hoje, dentro da nova IEC 61131-3, podemos programar o CLP de quatro
modos: diagrama de blocos, lista de instruções, ladder e texto estruturado.
O que são saídas? São dispositivos que recebem uma informação do CLP
para executar uma determinada ação, tais dispositivos são como:
-Motores;
-Bombas;
-Cilindros;
-Resistências.
Vantagens do CLP:
- Economia na mudança de função (facilidade de programação);
- Alta confiabilidade;
- Aumento da vida útil do controlador;
- Menor manutenção preventiva e corretiva;
- Envio de dados para processamentos centralizados;
- Expansão em módulos;
- Redução de dimensão em relação a painéis de Relês, para redução de
custos.
QUESTÕES
1 – Defina CLP.
2 – Quando foi construído e qual o nome do primeiro CLP?
3 – O que são entradas em um CLP? Dê alguns exemplos (mínimo 3).
4 – O que são saídas em um CLP? Dê alguns exemplos (mínimo 3).
5 – Quais são as principais vantagens do PLC?
6 – Quais são as etapas de funcionamento de um PLC?
7 – Do que é formado ,basicamente, o hardware de um CLP?
8 – O que são módulos em um CLP?
9 – Quais são os modos de programação de PLC (dentro da IEC 61131-3)?
10 – Cite alguns fabricantes de CLP que você conhece.
2 – Tipos de Programação
QUESTÕES
3 – Arquitetura de CLPs
Execução do Programa
de Aplicação
Realização de
Diagnósticos
QUESTÕES
C.P.U.
A Figura 4.1 ilustra a estrutura básica de uma C.P.U. composta de:
• Processador;
• Sistema de Memória;
• Circuitos Auxiliares de Controle.
Processador.
O processador é responsável pelo gerenciamento total do sistema,
controlando os barramentos de endereços, de dados e de controle. Interpreta e
executa as instruções inseridas no programa inserido pelo usuário, controla a
comunicação com dispositivos externos e verifica toda a integridade do sistema
(diagnóstico).
O desenvolvimento tecnológico de um CLP depende principalmente do
processador utilizado que pode ser desde um microprocessador convencional (8051
, 80286, 80386, PIC16F877, etc.) até um processador dedicado.
Há C.P.U.s que possuem processamento paralelo e outros co-processadores
que auxiliam em funções específicas (operações complexas).
Sistema de Memória.
A Figura 4.2 apresenta a estrutura da memória em C.L.P.
Sistema de
Memória
Memória de Memória de
Operação Aplicação
Cartões de I/O.
Os módulos são responsáveis pela comunicação entre a C.P.U. e o mundo
externo, além de garantir isolação e proteção à C.P.U. São divididos em módulos de
entrada (recebem sinais e os convertem em níveis adequados para a CPU) e
módulos de saída (enviam sinais dependendo do programa de aplicação ou “force”
pelo usuário), existem também os módulos combinados (CLP modulares).
Normalmente os módulos de I/O são dotados de:
• Isolação Óptica para proteção da CPU, fonte de alimentação e demais
módulos;
• Indicadores de STATUS, e indicadores de falhas (diagnóstico);
• Conectores removíveis que reduzem o tempo de manutenção.
Fonte de Alimentação
A fonte de alimentação além de fornecer todos os níveis de tensão para
alimentação da C.P.U. e dos módulos de I/O, funciona como um dispositivo de
proteção.
Atualmente, as fontes de alimentação dos CLPs utilizam tecnologia de
chaveamento de freqüência (fontes chaveadas). Em alguns casos, a tensão de
entrada possui ajuste automático.
As proteções externas recomendadas para a fonte de alimentação dos CLPs
variam conforme o fabricante, mas basicamente consiste de transformadores
isoladores ou supressores de ruídos de rede.
Rack ou Base
A base ou rack é responsável pela sustentação mecânica dos elementos que
compõem o CLP. Contém o barramento que faz a conexão elétrica entre eles, no
qual estão presentes os sinais de dados, endereço e controle, além dos níveis de
tensão fornecidos pela fonte de alimentação. A Figura 4.4 apresenta um modelo de
rack.
SLOT
Fonte de
DA SLOT 0 SLOT 1 SLOT 2 SLOT 3 SLOT 4
Alimentação
CPU
• Hardware:
o Padrão da porta serial:
RS-232: utiliza cabo “par trançado” em distâncias de até
15m. É o padrão existente nas portas dos PCs;
RS-422: Possui balanceamento de sinal (linhas de
transmissão e recepção tem comuns independentes),
proporcionando maior imunidade a ruídos, maior
velocidade de transmissão e distâncias mais longas (até
1.200m). A comunicação é full-duplex (pode enviar e
receber dados simultaneamente);
RS-485: Similar ao RS-422, porém a comunicação é half-
duplex (pode apenas enviar ou receber dados em um
mesmo instante).
• Software:
o Protocolo de comunicação: Determina a forma de transmissão
de dados (formato dos dados, temporização, sinais de controle
utilizados, etc.);
o Taxa de transmissão (Baud Rate): Determina a velocidade,
expressa em bits por segundo (bps).
QUESTÕES
Tabela 5.2 – Níveis de tensão e corrente adequados para cada estado (1ou 0 –
on/off).
Durante a troca de estado deve haver um tempo mínimo para que o CLP
possa reconhecer o estado solicitado. Esse tempo é o tempo de ciclo.
O tempo de ciclo pode ser calculado com o auxílio de um programa de teste
conforme a Figura 5.6.
As saídas do LOGO! (R) são relés. Quanto ao potencial, os contatos dos relés
são separados da alimentação de tensão e das entradas.
Nas saídas de relés podem ser conectados cargas diferentes, por ex.
lâmpadas, lâmpadas fluorescentes, motores, protetores, etc. A carga conectada em
um LOGO! (R) precisa apresentar as seguintes características:
• A corrente de comutação máxima depende do tipo de carga e do
número desejado de manobras.
Figura 5.9 – Esquema de ligação para saídas em LOGO! com saída à relé.
Figura 5.10 – Esquema de ligação para saídas em LOGO! com saída a transistores.
O número do bloco será introduzido assim que o bloco for inserido. O número é
importante para interligação entre blocos e facilidade em parametrizar sistemas.
Vamos agora realizar uma programação manual do esquema representado
pela Figura 5.14 para a fixação.
QUESTÕES
1 – O que é LOGO!?
2 – Quais são os cuidados com a instalação do LOGO!?
3 – Desenhe as formas de alimentação do LOGO!.
4 – Desenhe as formas de conectar as entradas no LOGO!.
5 – Descreva a forma de definir o tempo de ciclo do LOGO!.
6 – Desenhe as formas de conectar as saídas no LOGO!.
7 – O que são módulos de programa? Quais são as vantagens? Quais são os
tipos?
8 – Faça o cálculo de memória e o nível de embutimento para o seguinte
programa.
EMERGÊNCIA_BOTAO_COGUMELO
2
V1
127 Vrms LIGA
60 Hz
0°
3
SENSOR_1 SENSOR_2
4
M
MOTOR
Comparador Analógico.
QUESTÕES
EMERGÊNCIA_BOTAO_COGUMELO
2
V1
127 Vrms LIGA
60 Hz
0°
3
SENSOR_1 SENSOR_2
4
M
MOTOR
J1
Key = A
V1
12 V 2
X1
0 12V_10W
b)
3
V1 J1
12 V Key = A
J2
Key = A
0 2
X1
12V_10W
c)
2
V1
12 V
J1 J2
Key = A Key = A
0 1
X1
12V_10W
d)
2
V1 J1
12 V Key = A
X1 X2
12V_10W 12V_10W
e)
2
J1
Key = A
1
V1
12 V J2 J3
Key = A Key = A
0
X1
12V_10W
f)
2
J1
Key = Space
V1
12 V
1
3
X1 X2
12V_10W 12V_10W
0
Obs: Fisicamente existe apenas um botão com dois contatos N.A. que acionam as lâmpadas
de máquina parada e máquina funcionando.
g)
1
J1
Key = A
J2
Key = A
V1
12 V
3
J3 J4
Key = A Key = A
0 4
X1
12V_10W
h)
1
J1
Key = A
J2
Key = A
V1
12 V
6
K1
X1
12V_10W K
EMR011A12
Obs: O componente K1 é um contator e utiliza-se um contato N.A. para selar o botão J2.
i)
1
J1
Key = A
J2 J3
Key = A Key = A
V1
12 V
6
J4
Key = A
J5 J6
Key = A Key = A
0 2
J7 4
Key = A
X1
12V_10W
j)
1
J1
Key = A
J2
3 Key = A
J3
V1 Key = A
12 V
6
J4
Key = A
2
X1
12V_10W
l) Projete um circuito lógico para acionar uma lâmpada sempre que uma ou
todas as 3 chaves estejam acionadas.
Motor Liga/Desliga
Utilizando apenas um botão N.A. ligue e desligue um motor elétrico.
Medição de Velocidade
Um motor possui um sensor que verifica uma roda que emite um sinal a cada
volta. Faça o programa que detecte se o motor está abaixo de 1500rpm ou acima de
1700rpm.
2-Portão Automático
O acionamento de um portão deve ser realizado automaticamente. Por
intermédio de uma única botoeira podem-se realizar a abertura e o fechamento total
do portão, além de interromper tais movimentos a qualquer instante. Acoplado
mecanicamente ao portão, um motor elétrico realiza os movimentos pela inversão do
sentido de rotação. O Sistema Automatizado deve proporcionar o seguinte
comportamento:
• no primeiro acionamento da botoeira, inicia-se a abertura do portão;
• a parada da abertura se dá por meio de novo acionamento da botoeira
(com o portão em movimento) ou pela abertura total do portão (acionamento do fim
de curso 1);
• estando o portão totalmente aberto (fim de curso 1 acionado), ou tendo
sido interrompida a abertura, no próximo acionamento da botoeira inicia-se o
fechamento do portão;
3-Semáforo
Um sistema de semáforo simples deve ser utilizado para controlar o fluxo de
veículos no cruzamento de duas vias (A e B).
A seqüência de acionamento deve respeitar o tempo determinado para cada
fase, conforme a Tabela x.1.
Fase Tempo (s) Semáforo A Semáforo B
1 30 Verde Vermelho
2 5 Amarelo Vermelho
3 2,5 Vermelho Vermelho
4 30 Vermelho Verde
5 5 Vermelho Amarelo
6 2,5 Vermelho Vermelho
4-Segurança Química
Um técnico de laboratório químico possui 4 produtos químicos, A B C D,
quem devem ser guardados em um ou outro depósito. Por conveniência é
necessário mover 1 ou mais produtos de um depósito para o outro de tempos em
tempos. A natureza dos produtos é tal, que é perigoso guardar B com C juntos, a
menos que A esteja no mesmo depósito. Também é perigoso guardar C e D juntos
se A não estiver no depósito. Escreva um programa que ligue uma sirene sempre
que os sensores A B C D detectarem uma situação de perigo em qualquer um dos
depósitos.
5-Embalagem
Uma esteira transportadora alimenta caixas de papelão com peças que saem
de uma prensa. Um sensor detecta cada peça que passa pela esteira. Quando a
passam 100 peças pela esteira, a mesma deve acionar o sistema de fechamento da
caixa e o sistema de alimentação com nova caixa. Depois de realizado isso, deve-se
religar a esteira. O funcionamento do sistema depende de um botão de liga e outro
de desliga e de um sinal de que a prensa esteja funcionando.
9 – Desenvolvimento de Projetos
• Conclusões
Máquina de Café
Uma máquina de café produz 2 tipos de produto:
Café curto / Café longo.
Os produtos possuem 3 tipos para adoçar:
Sem açúcar / Doce / Muito doce.
A máquina possui capacidade para armazenar:
3,5 Kg de café e 4,2 Kg de açúcar.
A máquina consome:
• Café longo: 30g de café;
• Café curto: 10g de café;
• Sem açúcar: 0 g de açúcar;
• Doce: 20g de açúcar para café curto e 60g de açúcar para café longo;
• Muito doce: 30g de açúcar para café curto e 90g de açúcar para café
longo.
Primeiramente o visor apresenta uma mensagem para que o cliente selecione
o tipo de produto que deseja. Após isso, a máquina verifica se possuem os materiais
necessários para processar o produto. Se não possui informa ao cliente para
selecionar outro produto durante alguns segundos. Se não selecionado volta à tela
inicial. Se selecionado um produto que contenha os materiais necessários, a
máquina solicita o pagamento. Se pagamento não for realizado por alguns minutos a
máquina volta à tela inicial. Se o pagamento for realizado então ela processa o
produto.
Obs.: Para verificar se possui os materiais, utiliza-se de sensores de peso com saída
analógica de 4 - 20mA (0 – 5Kg). Para o pagamento apenas um sensor de OK ou não OK (o sinal é
enviado por um sistema eletrônico de identificação de dinheiro).
Entradas:
Sensores de peso (p1 e p2);
Botões de seleção (Longo / Curto / Sem açúcar / Doce / Muito doce);
Sinal de pagamento.
Saídas:
Válvula de água (quantidade controlada por tempo);
Válvula de café (quantidade controlada por tempo);
Válvula de açúcar (quantidade controlada por tempo).
O cilindro empurra o material até que passe pelos bicos coleiros, passando cola na
caixa, e pare no local apropriado do formador.
BIBLIOGRAFIA