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LONDRINA
•Tumores do rim
•Antonio Fernandes Neto
Tumores do rim
Prevalência
-3% de todos as neoplasias humanas (terceira
geniturinária em freqüência)
-Atingem homens e mulheres na proporção de 3:2
-A doença é mais comum em indivíduos idosos
-U.S.A.:50.000 novos casos - 20.000 mortes
-8% são carcinomas.
-Os demais tumores, na maioria, são benignos:
Angiomiolipomas
Oncocitomas
“Adenomas”.
Enquanto que no período de 1960-1963 a sobrevida de 5 anos
situava-se em torno de 37%, mais recentemente este índice elevou-
se para cerca de 53%.
Tumores do rim
Incidência
INCIDÊNCIA em relação à idade e sexo
Kidney cancer incidence, numbers of new ly diagnosed cases and directly age
standardised rates (European) per 100,000 population
Males Numb ers
Females DAS(E)
Cancer Research UK
Tumores do rim
Prevalência
- 80% no parênquima (adenocarcinomas)
- 20% excretor (Carcinoma de células transicionais)
- Mortalidade mundial em 2000 > 100.000
-Incidência tem aumentado entre 2,3% e 4,3% ao ano,
principalmente em negros.
Aumentou 38% de 1974 a 1990 (Eco, TAC)
-As chances de sobrevida aumentaram entre 1975 e
1999, em função da identificação mais precoce destes
casos (maior número de tumores diagnosticados
incidentalmente).
Tumores do rim
Fatores de risco
Tabagistas têm 40% mais chance de desenvolve-lo.
Tabagismo e obesidade (ambos diretamente
relacionados ao desenvolvimento desse tumor em
mulheres);
Hipertensão arterial
Doença cística renal adquirida
Uso de diuréticos (principalmente os tiazídicos);
Uso de estrógenos
Radioterapia prévia
Exposição a derivados de petróleo, metais pesados
ou asbesto
Diálise crônica (+ de 3 anos), causando doença
renal cística
Tumores do rim
Fatores de risco - diálise
Pacientes dialisados:
Linfomas
Tumores do rim
Patologia – subtipos histológicos
Malígnos
Carcinomas do urotélio renal
Carcinoma das
Carcinoma das células transicionais
células transicionais papilífero grau II
Tumores do rim
Patologia – subtipos histológicos - malignos
Nefroma
Adenomas mesoblástico Nefroma cístico
Corticais congênito multilocular Oncocitoma Angiomiolipoma
Tumores do rim
Patologia – outros subtipos histológicos - benignos
Antes da cirurgia
Depende do tamanho da lesão (pior se > 7
cm), presença de adenomegalia, invasão
vascular e necrose dentro do rim
Após a cirurgia
Grau de Furmam, tipo histológico, estagio
patológico e invasão microvascular.
Tumores do rim
Diagnóstico
Incidentais ou sintomáticos
A maioria dos tumores renais são diagnosticados
incidentalmente. Estes tumores apresentam menor
tamanho e melhor prognóstico.
Em clínica privada 70% dos tumores renais são
diagnosticados incidentalmente enquanto nos
hospitais públicos 40% dos casos (falta de acesso
a USG)
Os tumores incidentais apresentam sobrevida de
90% em 5 anos enquanto os sintomáticos
apresentam sobrevida de 60% em 5 anos.
Tumores do rim
Diagnóstico
Clínica:
“Tríade clássica”: hoje só é vista em 10% dos casos
10 - 15 UH*: Duvidosa
câncer
Lesões císticas renais
Classificação dos cistos renais Bosniak
% de
câncer
Lesões císticas renais
Classificação dos cistos renais Bosniak
Bosniak
Valoriza no cisto
- A parede .
- Septos.
- Presença de calcificações.
Calcificações grosseira hoje em dia não
têm muito valor para câncer.
- O conteúdo do cisto
- A impregnação pelo contraste
Bosniak I - TC
Bosniak I ( possibilidade de câncer = 0%).
Cisto simples
Hipodenso.
Paredes finas e lisas
Atenuação água (HU próximo de zero)
Ausência de realce calcificações ou septos
Bosniak I - TC
UH =unidade Hounsfield
Bosniak I - TC
Bosniak I - UGE e USG
UGE USG
Deformidade Lesão anecóica
Falha de enchimento Reforço acústico
Bordos regulares posterior
Bosniak I - RNM
RM hipointenso em T1 RM hiperintenso em T2
Bosniak I - RNM
RM hipointenso em T1 RM hiperintenso em T2
Bosniak I
Cisto simples
Cisto simples (presente >
50% da população> 50
anos) provavelmente por
obstrução dos tubulos ou
ductos.
Não se comunica com
sistêma coletor.
A maioria é assintomático;
raramente: hematuria (por
rotura), infectam. Podem
causar desconforto.
Bosniak II
Bosniak II ( possibilidade de câncer = 0%).
Menores que 3 cm, hipoatenuantes bem delimitadas,
ou hiperdenso porem exofítico (>20 UH)
Contornos: regulares.
Paredes: finas e lisa sem espessamento parietal.
Septo: Sim finos < 1mm, até 2 septos
Calcificação: pequenas calcificações lineares parietal ou
septal.
Conteúdo: hipodenso atenuação de água (UH próximo de
zero).
Realce: Não têm.
Massa: Não têm.
Exofítico
Bosniak II
60 UH 72 UH
Sem contraste Com contraste
Septos finos < 1 mm, mínimo realce. Cisto com septos finos
Calcificações sutis.Pequenas calcificações.
Pequenas lesões (<3 cm) hipoatenuantes bem delimitas e
que não realçam.
Bosniak II
USG Septos finos ( < 1mm) TC Septos finos ( < 1mm)
Bosniak II
USG Septos finos ( < 1mm)
Bosniak II
Exofítico hiperdenso – Hemorrágico < 3 cm
TC sem
contraste
Bosniak II
Exofítico hiperdenso – Hemorrágico < 3 cm
Cisto < 3 cm
TC sem
Pré contraste contraste Pós contraste
Bosniak II f
Bosniak II f ( possibilidade de câncer = 5%)
Maior ou igual a 3 cm hiperdenso porem
intrarenal ou heterogêneo
Contornos: regulares.
Parede: minimamente espessadas porem
regulares.
Septos: até duas septações finas < 1mm.
Calcificações: espessas ou nodulares na parede
ou dentro do cisto
Realce: Não têm.
Massa: Não têm.
Bosniak IIf
Intra renal hiperdenso, intra renal > 3 cm
Cisto >3 cm
intra-renal
TC sem
contraste
>70 UH em TC sem CONTRASTE
Cisto Hemorrágico
Intra-renal
Israel G. Radiology 2007
Bosniak IIf
Cisto > 3 cm
extra renal
intra renal
TC
Com contraste
Com contraste
Bosniak III
Bosniak III – indeterminados( possibilidade de
câncer = 45% a 60%)
Paredes: Espessada e irregulares que
podem realçar.
Septo: Mais grosseiros > 2mm ou mais que
2 septos com realce.
Correspondem a cistos complicados infectados
quando benignos ou quando malignos.
correspondem a: nefroma cístico multilocular
ou neoplasias císticas.
Realce: Sim na parede
Massa: Não têm.
Bosniak III
Cisto com paredes irregulares, espessadas e septações
com realce
Cisto > 3 cm
TC
Com contraste
Bosniak III
Septos espessos > 2 mm
Cisto > 3 cm
extra renal
TC
Com contraste
Cisto > 3 cm
TC As lesões
Com contraste inflamatórias
podem aprecer
como massas
multiloculares
Abscesso renal
Operar
Bosniak III
Cisto com paredes irregulares, espessadas e septações
com realce
Cisto > 3 cm
extra renal
TC
Com contraste
Bosniak III
Cisto Intrarenal com paredes espessadas
com realce
Cisto > 3 cm extra
Operar renal
TC
Sem contraste
15 UH
Com contraste
35 UH
Lembrar de:
Cisto > 3 cm
extra renal
Sem
calcificação na
parede do cisto
na TC sem
contraste.
TC
Com contraste
Bosniak III
Bosniak IV
Bosniak IV (possibilidade de câncer de 90 a
100%)
Neoplasia cística
Paredes: grosseiras espessada e
irregulares e nodular
Septo: com espessamento grosseiro e
irregular e nodular
Conteúdo: tecido sólido junto a parede ou
septo.
Massa: têm componente sólido com
realce.
Massas Císticas – Bosniak IV
NODULAÇÕES SÓLIDAS NA PAREDE DO CISTO
Cisto com 3 cm
Intra renal
TC
Com contraste
Com realce do
cisto
Bosniak IV
Bosniak IV
têm
impregnação
de contraste
Tumores associados a cisto renais
INFILTRATIVO Bean
Carcinoma células transicionais
Linfoma
Carcinoma células escamosas
Metastases
Carcinoma renal medular
Raramente RCC
Linfoma
Carcinoma de Células renais (CCR)
Metástases (pumão, RCC, melanoma)
Infecção
Hemorragia
– INCIDENTALOMA
Lesões sólidas renais
Carcinoma de células renais (CCR)
PATOLOGIA
– Classificação de Fuhrmann I - IV
– Bilateral em 4%
– Subtipos histológicos
– Células claras – 70-80% ( + agressivo)
– Papilar 10-15% “familiar”
– Cromófobo 5%
– Ducto de Bellini 1%
Lesões sólidas renais
Carcinoma de células renais (CCR)
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Incidentalomas / assintomático (> 50%)
Tríade clássica (6 a 10%)
Hematúria
Dor em flanco
Massa palpável
Sind. Paraneoplásico até 20%
Policitemia
Hipertensão
Febre
Caquexia
Perda de peso
VHS alta
Hipercalcemia
Sintomas relacionados com metástases: 25 a 30%:
Tosse e dor óssea
Lesões sólidas renais
Carcinoma de células renais (CCR)
– Ultra-som
– Tomografia computadorizada
– Ressonância magnética
– RX ou TC de tórax
– Biópsia renal guiada por US ou TC ?
Lesões sólidas renais
Carcinoma de células renais (CCR)
Hiper ou hipovascular
A maioria dos tumores renais são
hipervasculares (tumores das células renais
= células claras)
Os hipovasculares são tumores papilíferos,
cromófobos (benigno), tumores das células
transicionais (via excretora), metástases,
linfomas, tumores raros da medula ou dos
ductos coletores.
Lesões sólidas renais
Carcinoma de células renais -diagnóstico
- Ecografia(<3cm- 79%) /TAC (< 3cm- 94%):
25 a 40% massa renal incidental (t. pequenos)
- T. bilaterais 1 a 3%
- Metástases na altura do diag. 25 a 30%:
Pulmão - 50 a 60%
Ossos - 30 a 40%
Figado - 30 a 40%
Cérebro - 5%
- UGE. (< 3cm 67%) - excepcional
- RM: avaliação da v.c.i. quando há suspeita
Lesões sólidas renais
Carcinoma de células renais -TC
Lesão tipo bola
Abscesso
Lesões sólidas renais
CCR - Estadiamento TNM
T – Tumor primário:
1
TX: não classificado
T0: sem evidência de tumor
T1:Tumor < 7 cm na sua maior dimensão, circunscrito ao rim
T1a tumor ≤ 4cm
T1b tumor ≥ 4cm
T2: Tumor > 7 cm na sua maior dimensão, circunscrito ao rim
T3: Tumor com extensão extra-renal
T3a: Tumor invade a glândula adrenal ou tecidos peri-renais,
sem ultrapassar a fáscia de Gerota
T3b: Tumor invade a veia renal ou a veia cava infradiafragmática
T3c: Tumor invade a veia cava supradiafragmática ou parede da cava
T4: Tumor invade para além da fáscia de Gerota
M – Metástases à distância
MX: não classificadas
M0: Sem
¹ Cohen, Herbert; metástases
McGovern, J. (Decà2005)
distância
– Renal-Cell Carcinoma. The New England Journal of Medicine, 353: 2477-90.
M1: Metástases à distância
Lesões sólidas renais
CCR - Estadiamento TNM
Estadiamento TNM
T4 - ultrapassa a N1 – gânglio
fáscia de Gerota regional único
N2 Gânglios M1 Metástases
múltiplos distantes
Lesões sólidas renais
CCR - Estadiamento TNM
Trombo
I = veia renal
I
II = veia renal e cava
infra-diafragmática
III= veia renal e cava infra e
supra-diafragmática
Lesões sólidas renais
CCR - Estadiamento TNM
T3b
N2 Gânglios múltiplos
N1 – gânglio regional único
Lesões sólidas renais
CCR - Estadiamento TNM
N1 – N2
Adenomegalia
Ganglios < 2 cm
pensar em processo
inflamatório e> de 2
cm pensarmos em
metástases tumorais. O
tumor renal pode dar
aumento de gânglios
sem ser tumor por
necrose tumoral.
Lesões sólidas renais
CCR - Estadiamento TNM
N1 – N2
Incidência de linfonodos positivos é de 20 a
30%
Linfonodos positivo sem metástases a
distância 50%
Linfonodos positivos curáveis 10 a 15%
Sobrevida em 5 anos se linfonodo positivos
25%
Mortalidade cirúrgica na linfadenectomia é
de 1%
Benefício da linfadenecttomia de 1 a 3%
Lesões sólidas renais
CCR - Estadiamento TNM
M1
M1 Metástases distantes
Lesões sólidas renais
CCR - Estadiamento TNM
M1
M1 Metástases distantes
Lesões sólidas renais
CCR - metástases
Distribuição das metástases por freqüência
e invasão de veia
Lesões sólidas renais
CCR - metástases
De 0 a 4 cm a chance de metástase é de 5 a
10%. Outros trabalhos dizem ser de 1%.
De 4 a 7 cm 15 a 30%
Acima de 7 cm 60%
Nestes casos com metástases vale a pena
fazer cirurgia por aumentar um pouco a
sobrevida. Se tiver metástases única no
pulmão ela pode ser ressecada.
Lesões sólidas renais
CCR - metástases
Metástases: pulmonar
Fatores + importantes:
Estadio TMN
Grau nuclear de Fuhrman
Subtipo histológico.
Invasão microvascular
Lesões sólidas renais
CCR – Fatores prognóstico
– Histológicos
Subtipo histológico:
Celulas claras (80 a 90%)…”pior” prognostico
Papilar (10 a 15%)….prognóstico intermédio
2 subtipos: Tipo 1 de baixa agressividade e tipo 2
de elevada agressividade.
Cromófobo (4 a 5%) …melhor prognostico
Focos sarcomatoides.
Invasão microvascular.
Invasão do sistema excretor
Lesões sólidas renais
CCR – Fatores prognóstico
– Histológicos
– Grau de Fuhrman (+ aceito)
grau I: núcleos pequeños,
uniformes, sem nucléolos visivéis.
grau II: núcleos de
aproximadamente 15 micras, com
nucléolos visíveis
grau III: núcleos miores e
irregulares com nucléolos
proeminentes
Grau IV núcleos mais
pleomórficos e nucléolos
grandes; em alguns casos
veremos áreas sarcomatoides.
Lesões sólidas renais
CCR – Fatores prognóstico
– Histológicos
– Grau de Fuhrman (+ aceito)
Fatores de risco
1- DHL>..................DHL baixa melhor
2- Cálcio..................baixo melhor
3- Hemoglobina.......sem anemia melhor
4- Nefrectomia........nefrectomizado melhor
(melhora a imunoterapia)
TUMOR LOCALIZADO
– Nefrectomia Radical
– Nefrectomia parcial (<4cm / polar)
Operação aberta ou laparoscópica
– Crioablação ?
– Radiofrequência ?
– Observação ? “idosos, <3 cm”
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento cirúrgico
– Nefrectomia radical
Com adrenalectomia se:
– Tumor maior de 7 cm
– Tumor polar superior.
– Invasão da veia renal
Com linfadenectomia,
– Invasão ganglionar limitada
– Nefrectomia parcial:
– Indicações:
Absoluta: Rim único (funcional ou anatómico)
Relativa: Rim contralateral insuficiente. Formas
hereditárias de CCR
Electiva:Rim contralateral normal:
– Desde que margem de segurança suficiente e
parênquima restante funcionante razoável.
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento cirúrgico
Hematoma 15%.
Fistula urinária 10%.
Psudoaneurisma e fistula
arteriovenosa.
Quilúria. Confunde com ar dentro
da bexiga.
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento cirúrgico
Recidiva tumoral
Recorrência local em 4 a
Enucleação 6%, multicentricidade em
10 a 20% e invasão de
cápsula em 19% das lesões
entre 3 e 5 cm. A
comparação de pacientes
com rim único submetidos à
conduta conservadora e
conduta radical mostra
taxas de sobrevida
semelhantes.
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento cirúrgico
Linfadenectomia
Linfadenectomia
- Vantagem:
]Tratamento ambulatório
Redução da morbilidade. Doentes elevado risco ( ASA)
– Indicações:
Tumores pequenos em doentes idosos.
Pacientes com predisposição genética para múltiplos tumores.
Tumor em rim único.
Tumores bilaterais.
– Contra-indicações:
Coagulopatias.
Expectativa de vida inf a 1 ano.
Metástases múltiplas.
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento tumor metastático
– Nefrectomia radical ?
– Imunoterapia: Interferon +Interleucina
– Terapia alvo: Sunitinib / Sorafenib
– Quimioterapia
Pouco utilizados
– Radioterapia
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento tumor metastático
Nefrectomia
Porque remover o tumor de rim em pacientes com
múltiplas metástases?
Nefrectomia
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento tumor metastático
Nefrectomia
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento tumor metastático
Interleucina II
Tratamento custoso e com muitos efeitos
colaterais. Muitos tóxicos.
Para os pacientes que respondem a durabilidade da
resposta pode ser elevada.
Devem ser usado em um pequeno grupo de
pacientes. Tem que ter presença do fator alveolar
e expressão da anidrase carbônica no anatomo
(histoquímica) patologico
Os pacientes devem ser jovens, sem doença
cerebral. Nestes pacientes é o tratamento de
primiera linha com total remisão da doença.
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento tumor metastático
Interleucina II
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento tumor metastático
Interleucina II
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento tumor metastático
Hoje em dia 3 drogas são melhores que
interferom para tratamento dos câncer
metastático renais
Sutent = sunitinibe
Avastin=Bevacizumab
Temsirolimus
Sutent = sunitinibe
Dose = 50 mg/dia VO por 4 semanas,
descansa uma semana
Boa aceitação
Redução maior que 50% da massa
Lesões sólidas renais
CCR – Tratamento tumor metastático
Sutent = sunitinibe
RX de tórax
Eco abdominal
TC e Cintigrafia óssea nas dúvidas
marcadores tumorais:
cálcio, ferritina, renina, CEA, enzimas hepáticas
Lesões sólidas renais
CCR – Follow up
30UH
25UH
40UH
Este aspecto é
muito sugestivo
de CCR papilar
Os CCR papilares representam cerca
de 15% dos tumores corticais
Lesões sólidas renais
CCR – subtipo papilar
Subtipo histológico
muito raro de CCR (>
1%)
A manifestação é variada:
- lesões múltiplas (50-60%)
- lesão solitária (10-25%)
- extensão direta de adenopatia
retroperitoneal (25-30%)
- envolvimento preferencial do espaço
perinéfrico (<10%)
- infiltração difusa de um ou ambos os rins.
Envolvimento bilateral foi encontrado em 75% dos casos a
autópsia.
Lesões sólidas renais
Linfomas
Histologia:
- LNH: linfoma gdes. céls. + comum
- AIDS: linfoma peq. céls. + comum
TC:
-Massas renais bilaterais (40-60%);
- Infiltração por linfonodos retroperitoniais do hilo
ou cápsula renal (25%)
- Massa renal solitária (15%);
- Envolvimento difuso (10%);
- Iso/hipodenso c/ realce mínimo (10-20UH)
Lesões sólidas renais
Linfomas
RM:
- T1: iso a discreto sinal
- T2: sinal
- Mínimo realce pelo Gadolíneo d+3
Lesões sólidas renais
Linfomas
Seio renal
Peri-renal
Lesões sólidas renais
Linfomas
Se os achado imagiológicos
são típicos, a diferenciação
com CCR não se coloca
Nas raras ocasiões em que
surge como massa renal
solitária ou exibe
características pouco
habituais, a diferenciação
com CCR é difícil e a biópsia
Múltiplas massas renais guiada por imagem pode
ser diagnóstica
Lesões sólidas renais
Linfomas
Tratamento
Tratamento
Fatores de Risco:
Consumo de cigarros
Exposição a agentes ocupacionais (2-
naftilamina, benzidina).
Ingestão excessiva de analgésico
contendo fenacetina (fator de risco =
4–10 vezes),
Nefropatia insterticial dos Balkans
Lesões sólidas renais
Carcinoma do urotélio renal
Epidemiologia
Incidência: Representa entre 4% e 9% das
neoplasias que atingem os rins
História Natural
História Natural
Tipo histológico:
– Células de transição: 85%
– Pavimento celular : 15% (associados a litíase
e infecção crônica)
Lesões sólidas renais
Carcinoma do urotélio renal - diagnóstico
Diagnóstico
– Sintomas:
Hematuria.
Secundários à metastização
- Citologia oncótica
A citologia oncótica em urina obtida diretamente do
ureter é positiva em 42% dos pacientes com tumor
de via excretora.
Lesões sólidas renais
Carcinoma do urotélio renal - diagnóstico
1. Exames Básicos
Hematológicos: hemograma, creatinina,
fosfatase alcalina, transaminases
Urina: sedimento, citológico
Ultrassom do trato urinário
Urografia excretora
Pielografia ascendente
Lesões sólidas renais
Carcinoma do urotélio renal - diagnóstico
2. Exames Opcionais
Ureteropieloscopia
Biópsia endoscópica
Angiografia renal
3. Atualmente
UGE:
- Defeitos de enchimento no sistema
coletor e bexiga
USG:
- Vegetações na parede vesical
- Massas hipoecóicas ~ ao parênquima do rim
Lesões sólidas renais
Carcinoma do urotélio renal - diagnóstico
Diagnóstico por imagem:
TC:
- 52% acurácia
- Defeitos de enchimento fixos no sistema
coletor
- Massa sólida no seio renal com expansão
centrífuga
- Calcificação rara (2%);
- Lesão hipovascular
- Após contraste a massa sofre realce, embora
em um grau menor que do parênquima normal
Lesões sólidas renais
Carcinoma do urotélio renal - diagnóstico
UGE Ureteroscopia
– Justificativa
Elevada probabilidade de recorrência no
ureter restante (16 a 58%)
Lesões sólidas renais
Carcinoma do urotélio renal - tratamento
2. Tratamento Opcional
– Estadiamento
– Grau
– Invasão microvascular
- Distorção calicinal
-US:
- Massa cística c/ T1 - T2
Lesões sólidas renais - benignas
Nefroma cístico multilocular
Lesões sólidas renais - benignas
Nefroma cístico multilocular
Lesões sólidas renais - benignas
Nefroma cístico multilocular
Histologia:
- Septos – mesênquima indiferenciado
+
elementos glomerulotubulares
primitivos /
blastema metanéfrico
-Cistos - céls. Cubóides
Lesões sólidas renais - benignas
Nefroma cístico multilocular
Diagnostico diferencial
Carcinoma de células renais.
Cisto renal septado.
Nefroma multilocular cístico.
Rim displásico segmentar.
Abscesso renal.
Tumor de Wilms.
Lesões sólidas renais - benignas
Nefroma cístico multilocular
Tratamento e prognóstico:
- Nefrectomia com excelente prognóstico
Lesões sólidas renais - benignas
Oncocitoma
Incidência:
2º tu renal benigno + comum
3-7% dos tu renais
Idade média – 65a
M : F – 1,6:1 a 2,5:1
Sabe-se que 4 a 13% dos oncocitomas são
multicêntricos.
A sobrevida após tratamento cirúrgico em 5
anos é de 100%.
Lesões sólidas renais - benignas
Oncocitoma
Cerca de 95% dos oncocitomas são
unilaterais, 6% múltiplos e 10% estão
associados a carcinoma de células claras
Até 1/3 dos oncocitomas podem estar
associados a tumores de células renais de
modo que nem o exame radiológico
(existência de presença de cicatriz central
porem que não é patognomônica) e nem a
biópsia exclui a possibilidade de ter
carcinoma renal associado.
Lesões sólidas renais - benignas
Oncocitoma
Associação dos oncocitomas com
tumores de células claras pode variar
de 7 a 30%
É recomendando, portanto, a
realização de ressecção da lesão renal
contra-lateral quando o paciente tem
tumor bilateral e foi operado um lado
(diagnóstico de oncocitoma) tendo
também tumor no outro rim
Lesões sólidas renais - benignas
Oncocitoma
Lesão sólida benigna sem gordura mais
freqüente (5%)
Descobertos incidentalmente apesar das
grandes dimenções na altura do diagnóstico
(até 25 cm)
Tumor solitário (multifocalidade e
bilateralidade podem ocorrer)
Mesmo os de grande dimensões realçam de
forma em TC, exepto a cicatriz central , se
presente( diagnóstico diferencial com
necrose central nos CCR)
Calcificações são raras
Lesões sólidas renais - benignas
Oncocitoma
Oncocitoma
(cicatriz central estrelada).
Lesões sólidas renais - benignas
Oncocitoma
Doença genética.
Caracterizada por deficiência mental,
epilepsia, , peri-ungueite e cistos
sebáceos (principalmente peri-nasais)
Associada a angiomiolipoma bilateral.
Lesões sólidas renais - benignas
Angiomiolipoma (AML)
Típicos: gordura predomina
Atípicos (5%): sem gordura, simula
carcinoma ( Também esta descrito casos
de CCRs com gordura)
Complicação: dor e hemorragia
espontânea subcapsular ou retroperitoneal
(lesões >4,0cm recomenda-se ressecção
eletiva ou embolização).
Lesões sólidas renais - benignas
Angiomiolipoma (AML)
Diagnóstico por imagem:
UGE:
- Nódulos radiotransparentes
US:
- Nódulos hiperecóicos
TC:
- Nódulos com densidade de gordura
- ~5% sem gordura detectável pela TC
- realce variável
RM:
- Nódulos com sinal variável
- Seqüências c/ supressão de gordura –queda do
sinal
Lesões sólidas renais - benignas
Ultra-som Angiomiolipoma TC
(AML)
0 a12 UH
A identificação de gordura na
TC é definitivo para o
diagnóstico de AML
Lesões sólidas renais - benignas
Angiomiolipoma (AML)
Nos angiomiolipomas o grau de cada
componente é variável: algumas vezes
o componente de gordura é
abundante; porém, em outras é
escassa (em 5% destes tumores não
se consegue identificar gordura) o que
dificulta o diagnóstico radiológico.
Lesões sólidas renais - benignas
Angiomiolipoma (AML)
Ausencia de sinais radiológicos de gordura
O que fazer?
Pós contraste
Lesões sólidas renais - benignas
Angiomiolipoma (AML)