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Methods for air cleaning and

protection of building occupants


from airborne pathogens

Z.D. BOLASHIKOV, A.K. MELIKOV


BUILDING AND ENVIRONMENT
44:1378-1385 (2009)

Alcimar José Pontes; Bruna Carolina


Pires Rodrigues; Fernanda Monteiro
de Brito; Luis Antonio Urbano;
Mariana Natale Belato
(2009)
SUMÁRIO
 Introdução

 Patógenos no ar

 Sobrevivência de patógenos no ar

 Métodos de limpeza do ar

 Proteção por ventilação

 Volume total de distribuição do ar

 Avançados métodos de distribuição do ar

 Conclusão
I. INTRODUÇÃO
 Exposição das pessoas a microrganismos;

 Estresse psicológico e problemas de saúde;

 Resistência a drogas e rápida mutação dos


microrganismos;

 Importância da limpeza do ar interno;

 Conhecimentos em diferentes campos precisam


ser combinados;

 Soluções são propostas para resolver esses


problemas.
2. PATÓGENOS DO AR
 Gerados no sistema respiratório e exalados para o
ar:
 nariz;
 cavidade bucal;
 garganta;
 pulmão.

 Modos de transmissão: falando, espirrando,


tossindo  saliva
 Partículas de diferentes tamanhos;
 Jatos de ar com diferentes características iniciais.
 71% de todas as partículas expelidas pela tosse são
pequenas (principalmente < 10 µm);

 Partículas carregando patógenos aumentam risco a


saúde;

 Modelo Físico: evaporação e movimento das gotículas


liberadas;
 Tamanho das gotículas (quanto >, secagem lenta);
 Velocidade (espirro: 50m/s – 6m, tosse:10m/s- 2m e
respiração: 1m/s- 1m) e temperatura do ar exalado;
 Umidade relativa do ar ambiente na evaporação e dispersão
das gotículas
 Gotículas maiores evaporam mais devagar e
sedimentam mais rápido;

 Maior velocidade inicial mais rápida a evaporação e


a deposição em superfícies;

 Outras formas de contaminação: vômitos e descargas


de banheiro;

 Crianças, idosos e pessoas com deficiência imunológica


 maior susceptibilidade a doenças.
SOBREVIVÊNCIA DE PATÓGENOS NO AR

 Umidade relativa
 Baixa – Normalmente pior
 Resseca a mucosa nasal aumentando a susceptibilidade a
infecções respiratórias;
 Gotículas evaporam mais rápido , aumentando a possibilidade de

serem inaladas;

 Alta
 Alguns vírus causadores de doenças respiratórias sobrevivem
melhor a altas umidades relativas;
 Temperatura
 Influencia os efeitos da umidade relativa na sobrevivência
dos vírus.

Estudos em microrganismos não patogênicos por razões de


segurança. Estruturas distintas podem apresentar
comportamentos distintos destes no ar.

Influenza A: transmissão inversamente proporcional à T.


3. MÉTODOS DE LIMPEZA DO AR
 Intervenções (vacinação, redução de contato) na saúde
pública são insuficientes para paralisar a disseminação
de doenças nas sociedades modernas;

 Necessidade de métodos mais avançados para combate


de doenças.

Técnicas de engenharia combinadas com as


intervenções!!!
1) DILUIÇÃO
 Melhor e mais fácil método conhecido;

 Suprimento de ar limpo em ambientes fechados


através de ventilação;
 Natural CONFORTO
 Mecânica TÉRMICO
INDIVIDUAL!
 Híbrida

 Redução na concentração de poluentes;

 Não impede a emissão dos poluentes;

 Baixo custo benefício:


 Alta demanda de energia;
 Altos custos iniciais.
2) FILTRAÇÃO
 Sistema amplamente utilizado: “Heating, Ventilation
and Air Conditioning” – HVAC;

 Previne a entrada de patógenos - FILTRAÇÃO;

 Filtros
 HEPA (high efficiency particulate air) – remove 99,97% das
partículas com 0,3 μm ou mais;
 80 a 90% dos filtros apresentam eficiência semelhante ao
HEPA com menor custo;
 Filtros enzimáticos – biologicamente ativado por enzimas que
atacam a membrana celular microbiana – não difere dos
convencionais devido à dificuldade de adesão de partículas na
superfície do filtro.
3) IRRADIAÇÃO GERMICIDA ULTRAVIOLETA

 Danifica DNA/RNA dos patógenos tornando-os


inofensivos – impede reprodução;

 Efeito do UVGI (253,7 nm) é função:


 intensidade da energia do sistema;
 tempo de exposição;
 susceptibilidade do patógeno;
 presença ou ausência da parede celular;
 espessura da parede celular (Bacillus anthracis).

Dois modos de uso:


A) CEILING/WALL MOUNTED:
 Zona UVGI: 1,8 m acima do chão  evitar
problemas de saúde nos ocupantes;

 Maior eficiência do sistema:


 aumentar a intensidade da luz;
 promover uma mistura do ar;
 manter a umidade relativa perto de 50%;
 nível de radiação
 tempo de exposição
 evitar obstáculos

 Efeitos adversos na saúde:


 vermelhidão na pele;
 sensibilidade nos olhos.
B) IN-DUCT APPLICATION

 Aplicados em edifícios com teto de até 2,4 m;

 Problemas do contato direto com os olhos e a pele


não são relevantes;

 Melhor eficiência:
 boa mistura do ar;
 uso de superfícies refletoras;
 duração da exposição;
 velocidade do ar.

 Desvantagens da radiação UV:


 ozônio como produto residual;
 lâmpadas precisam ser trocadas periodicamente,
provocando custos de manutenção.
4) OXIDAÇÃO FOTOCATALÍTICA
 Através de luz fluorescente ou ultravioleta;

 Aceleração da fotorreação pela presença de


catalisadores como TiO2, WO3, ZnS;

 Redução da eficiência pelo acúmulo de patógenos


mortos na superfície de contato;

 Alguns radicais de vida curta resultantes reagem para


formar espécies químicas secundárias  Redução na
qualidade do ar interno
5) ROTOR DESSECANTE
 Limpeza de compostos orgânicos voláteis do ar
interno aplicando um desumidificador (sílica gel);

 Medida dos níveis de COV na saída do rotor 


Eficiência superior a 94%.
 Mais pesquisas.
6) PLASMACLUSTER IONS
 Uso de plasma para neutralizar 26 tipos de
substâncias nocivas;

 Separa as moléculas de água  H+ e O2- ;

 Colisão de íons H+ e O2-  OH- altamente reativo;

 Danos à parede celular do patógeno;

 Novas moléculas de água retornam para o ar.


7) ÓLEOS ESSENCIAIS

 Efeito germicida de óleos usados em algumas


indústrias (cosméticos, farmácias e alimentos);

 Maior efeito no ar que em solução;

 Limitações :
 ocupantes podem ter reações hipersensitivas (menta,
orégano, tomilho);
 alguns óleos apresentam atividade citotóxica
(microbiana e humana).
8) NANOTECNOLOGIA

 Testado injetando-se nanopartículas de prata em


uma pequena câmara de vidro com bactérias;

 Embora altamente eficiente (99%) pode apresentar


riscos negativos na saúde.
 Mais pesquisas…
4. PROTEÇÃO POR VENTILAÇÃO
 Conhecimentos de novas doenças  projetar
condições internas para prevenir infecção
cruzada:
 Injeção de ar limpo;
 Redução de concentrações nocivas.

 Importância dos padrões de corrente de ar 


determina o caminho das gotículas;
 Dados insuficientes para hospitais, escolas,
escritórios
A) VOLUME TOTAL DE DISTRIBUIÇÃO DO AR

 Princípios de distribuição do ar:


 Mixing ventilation
 Displacement ventilation

 Mixing ventilation:
 Criar um ambiente homogêneo  ar injetado a alta
velocidade;
 Nível de exposição ao ar contaminado independe do
local.

 Displacement ventilation
 Introdução de ar com temperatura ligeiramente baixa
(3 a 6oC menos que a T ambiente);
 Pelo chão ou parede;
 Experimento: partículas depositadas no chão retornam
para o ar e são levadas para a zona de respiração
 UVGI evita alguns dos problemas associados à
diluição  patógenos transportados mais
rapidamente;

 Filtração não eficiente se patógenos forem gerados no


interior;

 Filtro pode tornar-se fonte de crescimento bacteriano


B) AVANÇADOS MÉTODOS DE DISTRIBUIÇÃO DO
AR

 Necessidade de novos sistemas de distribuição do


ar.

 Personalized Ventilation (PV)


 Ar limpo na zona de respiração;
 Melhoria no conforto térmico;
 Aumento na satisfação dos ocupantes;
 Redução nos sintomas da SED;
 Melhor desempenho do trabalho
 Comparação entre Mixing, UFAD (underfloor
system) e PV (personalised ventilation)

30 pessoas
por 8 h no
mesmo local
CONCLUSÃO

 Preocupação com a transmissão de


doenças respiratórias (pesquisa
multidisciplinar);

 Conhecimento insuficiente sobre a


geração, dispersão e sobrevivência de
patógenos;

 Métodos existentes de distribuição do ar


ineficientes.
 Novos métodos de desinfestação do ar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 http://ueba.com.br/forum/index.php?showtopic=21537&pid=384287
&mode=threaded&show=&st=&
 http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/gripe_aviaria.htm
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Peste_negra
 http://www.eb23-tadim.rcts.pt/site/docs/peste_negra/perguntas.htm
 http://www.quebarato.com.br/classificados/purificador-de-ar-
plasmacluster-o-mais-completo-do-mercado-__2302285.html
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_controle_HVAC
 http://www.vigilanciasaude.com.br/dowloads/cdc_guia_controle_inf
eccao_eas_junho_2004_traduzido.pdf
 http://www.munters.com.br/pt-br/br/Sobre-a-Munters/Mais-sobre-
a-Divisao-de-Desumidificacao/As-tecnicas-de-desumidificacao-da-
Munters/O-Cilindro-Dessacante-da-Munters/

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