Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Para que se possa operar cada fonte isoladamente, as outras devem ser eliminadas. O
procedimento que deve ser adotado nesta eliminação, das fontes de tensão e fontes de corrente, é
apresentado seguir.
A A
Curto-Circuito
+
-
EAB = 0
E=0
RAB = 0
B B
A A
Circuito-Aberto
I=0 I=0
RAB = ∞
B B
Exemplo 1: Determinar para o circuito abaixo os valores E1, I1, P2, E2, I2 e I3.
E1
I1 20 Ω I2 I3
+
140 V E2 6 Ω 5 Ω 18 A
-
E´1
E1’ = 20 I1’
I1’ = 6,16A
E1”= 20 I1”
20 Ω I´´ I´´
I´´
1
2 3
43,2
I3” = = 8,64A
5
V22
P2 = R2 . I 22 ou P2 =
R2
60 2
P2 = 6.10 2 = 600W ou P2 = = 600W
6
Pode-se observar que a potência dissipada calculada pela fórmula usual não é igual ao
valor encontrado aplicando-se o teorema da superposição comprovando a afirmação feita
anteriormente.
X Y
X Circuito Equivalente de Thévenin
R Th A
A
Eth : Tensão de Thévenin
+
VTh Rth : Resistência de Thévenin
-
B
B
X
X Y
A A
Circuito Equivalente de Norton
IN GN IN : corrente de Norton
B GN: condutância de Norton
B
+ I I
E0 E ≡ I0 G E
-
B B
circuito a circuito b
A seguir se apresenta os cálculos que revelam as relações que devem existir para que as
fontes acima sejam equivalentes.
Se EAB = 0 (curto-circuito)
Circuito a: Circuito b:
E0 I = I0 ⇒ E0 = R . I0
I=
R
Se I = 0 (circuito aberto)
Circuito a: Circuito b:
E = E0 I0 I0
E= ⇒ E0 =
G G
1 E
Então: R = e I= 0
G R
10 Ω A A
+
30 V ≡ 3A 0,1 S
-
B B
Como o circuito de Norton e o de Thévenin são representações para a mesma fonte física,
para que suas características terminais sejam as mesmas, deve-se ter:
E Th = R Th . I N 1
R Th =
GN
Exemplo 3: Determinar a corrente I no circuito abaixo usando o Teorema de Thévenin.
20 Ω
+
140 V I 6 Ω 5 Ω 18 A
-
X Y
20 Ω A
+ A
140 V 5 Ω 18 A 6 Ω
- B
B
Eb
R1 R2 R3
- +
+ +
Ea R4 R5 Ec
- I1 I2 I3 -
♦ Montagem direta de E :
Ei : é dada pela soma algébrica das fontes de tensão ao se percorrer a malha no
sentido arbitrado para a corrente. A tensão será positiva se a corrente sair pelo
terminal positivo da fonte.
♦ Montagem direta de R :
• Os elementos da diagonal principal – Rii – são obtidos pela soma das resistências
dos ramos da malha i;
• Os elementos fora da diagonal principal – Rij – tem o valor da resistência
equivalente do ramo comum à malha i e j com sinal (-).
♦ Montagem direta de I :
A matriz I é o Vetor de corrente de malhas a serem determinadas, arbitradas num
mesmo sentido.
10 Ω
Utilizando-se as regras
I3 apresentadas acima, se obtém a
seguinte equação matricial:
2Ω 1Ω
+ - 56 9 −5 −2 I1
8 = −5 10 −1 I
56 V 5Ω 8V 2
- I1 I2 + 0 −2 −1 13 I 3
2Ω 4Ω
9 −5 −2
Calculando o determinante tem-se: ∆ = det −5 10 −1 = 775
−2 −1 13
Para o cálculo de I1, deve-se substituir a primeira coluna da matriz ∆ pelo vetor das
tensões (analogamente para o cálculo de I2 e I3). Desta maneira tem-se:
56 − 5 − 2
∆1= det 8 10 − 1 = 7760
0 − 1 13
Casos Particulares:
• Existência de fontes de corrente em paralelo com uma condutância (resistência) !
efetuar a conversão de fontes
1Ω 1Ω
-
5Ω 4Ω 2A ≡ 5Ω 8V
+
4Ω
2Ω
+ -
I3
7 2 − 4
R = 2 7 3
4Ω + 3Ω
- − 4 3 9
1Ω 2Ω
2Ω I2
I1
+ - - +
• Fontes de corrente sem possibilidade de conversão: considera-se que existe uma tensão a
ser determinada nas extremidades das fontes.
10 V
4Ω
- +
I1 E 10 −2 −4 2
2Ω I2 3Ω
E 2A 10 = − 2 7 −9I2
− 20 − 4 −9 9 I 3
4Ω 2Ω
I3
- +
3Ω
20 V
+
30 = 7I1 + 8I1 ! I1 = 2A
30 V I1 4Ω I2 10 Ω logo ! I2 = -4A
-
-E = -4I1 - 28I1 ! E = 64V
E AB
A I AB B
IA G2 IB
I1 G1 G3 I2
EA EB
Nó de referência
B
B
2 + 20 3 1 5 + 1 2 + 1 3 −1 5 −1 2 E A
− 2 = −1 3 −1 2 1 5 + 1 2 +1 4 + 1 2 E B
.
Resolvendo a equação matricial tem-se: EA = 11,2 V e EB = 4V.
Casos Particulares:
• Existência de fontes de tensão em série com uma resistência: efetuar a conversão de
fontes. Exemplo: calcular as correntes IA e IB da figura a seguir.
4Ω A 2Ω B
IA
Matrizes I = G.E :
IB
+
8V 4Ω 4Ω 2A
- 2 1 / 2 + 1 / 2 −1 / 2 E A
=
−2 −1 / 2
1 / 4 + 1 / 2 E B
Nó de referência
EA = 1V EB = -2V
Nó de referência
Calculando agora as correntes tem-se:
EA EB
IA 1/2 S 1 1
IB IA = x1 = A
2A 1/2 S 1/4 S 2A
4 4
1 1
IB = −2 x = - A
4 2
E0
• Fontes de tensão sem possibilidade de conversão: considera-se que existe uma corrente a
ser determinada para cada fonte.
Resolvendo para o segundo elemento
2A da matriz I tem-se:
I A B
2 = -0,25 . 10 + 0,75 EB
4Ω
+ 0,75 EB = 2 + 2,5
10 V 5Ω 2Ω 4A
EA EB
- 4,5
EB = = 6V
E0
0,75
EA = 10V (dado)
Matrizes I = G.E :
Para o primeiro elemento tem-se:
I + 2 1 / 5 + 1 / 4 − 1 / 4 10
4 − 2 = − 1 / 4
I + 2 = 0,45 . 10 - 0,25 EB
1 / 2 + 1 / 4 E B
I = 4,5 - 1,5 - 2 ! I = 1A
A A
R1 R2 R3 RM
+ + - +
E1 E2 E3 EM
- - + -
B B
1
Gi =
Ri I1 I2 I3
G1 G2 G3
I i = E i Gi
A seguir, deve-se calcular o circuito equivalente com uma única fonte de corrente e uma
única condutância. Para tanto os seguintes cálculos devem ser realizados:
I = I1 + I2 - I3
G = G1 + G2 + G3
I I +I −I
E M = E AB = = 1 2 3
B
G G1 + G 2 + G 3
1 1
RM = =
A G G1 + G 2 + G 3
Usando Thévenin:
A A Eth será calculada utilizando-se o
teorema da superposição.
10 Ω 10 Ω
+
4V 4 × 8 20 × 4
2Ω
4Ω
-
4Ω ETh = E AB = 3 + 7
8V
+
10 + 4 20 + 2
- 2Ω
3 7
10,67 11,43
ETh = + = 3,29 V
B B 11,33 4,86
A
Rth será calculada utilizando-se o procedimento padrão
descrito.
10 Ω 2Ω 4Ω
1 1 1 1
= + +
R Th 10 2 4
B
1
= 0,85 R Th = 11765
, Ω
R Th
R A
Th
+
E Th
E R I=
R Th + R L
Th L
- I
R L E Th 2 E Th 2 R Th − R L
PL = R L I =
2
= 1 −
(R Th + R L )2 4 R Th R Th + R L
A potência transferida PL será máxima quando RL = RTh, ou seja, quando a carga for igual ao
valor da resistência equivalente de Thévenin do circuito. Neste caso a potência em RTh será
2
E Th
e assim pode-se afirmar que quando a potência transferida é a máxima, a eficiência do
4R Th
circuito é de 50%.