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Consiste no direito subjetivo público que qualquer pessoa possui para deduzir uma
pretensão em juízo.

É o direito público subjetivo de obter do Estado a prestação da atividade jurisdicional


num caso concreto (Amaral Santos).

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- O direito de ação é uma garantia constitucional, isto significa que todos possuem
amplo acesso à justiça.

- Por meio da ação, há uma provocação para que o Estado exerça sua atividade
jurisdicional (atuando na solução de conflitos).

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- Toda ação possui requisitos especiais de existência, ligados unicamente à


viabilidade ou não da ação. Sem esses requisitos a ação é extinta sem a resolução
do mérito (art. 267, VI, CPC). A este fenômeno dá-se o nome de carência de ação.

Æ CARÊNCIA DE AÇÃO: caracteriza-se pela ausência de uma das condições da ação,


acarretando a extinção do feito sem a resolução do mérito, podendo se dar:

o De ofício pelo juiz;


o A requerimento das partes;
o A qualquer momento.

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Æ A carência de ação é matéria de ordem pública, portanto, não decretada de
ofício pelo juiz, as partes poderão suscitá-la a qualquer momento (em qualquer
grau de jurisdição).

- SÃO CONDIÇÕES DA AÇÃO:

o Interesse de agir
o Possibilidade jurídica do pedido
o Legitimidade das partes

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Verificar se há ou não interesse do autor numa determinada demanda, existindo desta


forma dois elementos: necessidade + adequação.

o Interesse primário: material (o bem da vida).


o Interesse secundário: processual (utilidade da provocação do PJ para que
o interesse primário seja satisfeito).

1) Necessidade = utilidade.

Ex.: Nota promissória – execução antes do vencimento Æ não-necessidade.

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2) Adequação = procedimento adequado.

Ex.: cheque – execução Æ procedimento adequado.

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XPD YLD SURFHVVXDO LQFDSD] GH SRVVLELOLWDU DR 3RGHU-XGLFLiULR D FRPSRVLomR GD OLGH QmR VH
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DGHTXDomR

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SUySULDSDUDRSHGLGR 

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O pedido deve ser contemplado pela nossa legislação Æ ausência de vedação


expressa em lei ao pedido.


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RXRPLWLGR 

* Não confundir impossibilidade jurídica do pedido com improcedência do pedido.


Ex.: pelo CC a união estável equipara-se ao casamento (este possível entre
homem e mulher), portanto, seria impossível um casamento entre homossexuais.
Ex.: Ação de usucapião de bens públicos.
Ex.: Cobrança de dívida de jogo proibido (causa de pedir juridicamente
impossível).

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Está atrelada à existência de relação jurídica entre as partes e o direito.

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LQYRFDGRHDWLWXODULGDGHGRGLUHLWRSURFHVVXDORXVHMDTXHRDXWRUVHMDDTXHOH
D TXHP D OHL DVVHJXUD R GLUHLWR GH LQYRFDU D WXWHOD MXULVGLFLRQDO H R UpX DTXHOH
FRQWUDRTXDORDXWRUSUHWHQGHUDOJR

As partes Æ em comum o Æ fato/contrato Æ o mesmo Æ


devem ter mesmo devem ter ambiente/ligação

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SHVVRD

3.3.1 - Espécies de Legitimação:

o Ordinária
o Extraordinária ou substituição processual

a) Ordinária: é a regra, quando a parte é titular do direito.

Ex.: Júnior (parte) Æ Alimentos (direito)


Júnior Æ titular do direito
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Obs.: Não há análise de legitimidade no que tange ao representante legal, apenas
para as partes.

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E DOJXpPDILUPDQGRKDYHUDOXJDGRQD&DSLWDOXPLPyYHOSDUD³$´TXHUHVLGH
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SHVVRDTXHGHIDWRRFXSDRLPyYHOORFDGR IDOWDGHOHJLWLPLGDGHSDVVLYD 

b) Extraordinária ou substituição processual: é a exceção, quando a parte substitui


o titular do direito, quando a lei autoriza que a pessoa vá a juízo defender direito
alheio.

Exs.: Sindicato (Não há análise de legitimidade no que tange ao representante


legal, apenas para as partes); Condomínio: Cada um dos condôminos possui uma
parte ideal e apenas um deles entra em juízo para propor ação reivindicatória; MP.

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Os elementos da ação servem para identificar a natureza, o procedimento e a


competência da ação proposta. São eles:

A) Partes;
B) Pedido;
C) Causa de pedir.

A) PARTES: Constituem-se, respectivamente, nos titulares do direito e do dever


jurídicos diante da formação da relação jurídico-processual. As partes, autor e réu,
pólos ativo e passivo, possuem interesse na demanda.

B) PEDIDO: É o objeto da ação.

C) CAUSA DE PEDIR: A causa de pedir é o resultado da somatória dos fatos com a


fundamentação jurídica do pedido.

Os fatos, causa de pedir remota, constituem-se num elemento norteador da própria


demanda em que o autor narrará o ocorrido.

Æ Reforçando: Os elementos da ação têm o objetivo de identificar a ação.

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- Da identificação da ação podem surgir:
o Litispendência;
o Coisa julgada;
o Conexão;
o Continência.

Æ LITISPENDÊNCIA: Ocorre quando da repetição de uma ação idêntica (identidade total


dos elementos da ação) em andamento.

- prevalece a teve a primeira citação válida* (art. 219, CPC).

*citação válida = data de juntada do mandado aos autos.

- argüir na contestação

*Obs.: o nome da ação não caracteriza litispendência.

Art. 219. A citação válida torna prevento o


juízo, induz litispendência e faz litigiosa a
coisa; e, ainda quando ordenada por juiz
incompetente, constitui em mora o devedor e
interrompe a prescrição.

Æ COISA JULGADA: Ocorre a repetição de uma ação idêntica em que já ocorreu o


trânsito em julgado.

- Havendo coisa julgada, o juiz determina a extinção do feito (Art. 301 e §§, CPC).

Art. 301
§ 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa
julgada, quando se reproduz ação anteriormente
ajuizada.

§ 2º Uma ação é idêntica à outra quando tem as


mesmas partes, a mesma causa de pedir e o
mesmo pedido.

§ 3º Há litispendência, quando se repete ação,


que está em curso; há coisa julgada, quando se
repete ação que já foi decidida por sentença,
de que não caiba recurso.

Æ CONEXÃO: Ocorre sempre que, em duas ou mais ações houver identidade entre a
causa de pedir (art. 103, CPC)

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Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais
ações, quando lhes for comum o objeto ou a
causa de pedir.

- Os processos serão reunidos ao juiz prevento, para que não haja decisões
contraditórias/conflitantes.

- Juiz prevento:
o as ações conexas na mesma comarca Æ será o e que proferiu o 1º
despacho.
o as ações conexas em comarcas diferentes Æ será aquele de onde ocorreu a
1ª citação válida.

Æ CONTINÊNCIA: Ocorre se entre duas ou mais ações há identidade quanto às partes e


causa de pedir, porém, um pedido é mais amplo que o outro; sendo assim, o mais
amplo abrange os outros.

Art. 104. Dá-se a continência entre duas ou


mais ações sempre que há identidade quanto às
partes e à causa de pedir, mas o objeto de
uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.

- A conexão ou continência podem ser declaradas de ofício pelo juiz (Art. 105, CPC).

Art. 105. Havendo conexão ou continência, o


juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer
das partes, pode ordenar a reunião de ações
propostas em separado, a fim de que sejam
decididas simultaneamente.

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4.1.1. CAPACIDADE DE SER PARTE

Capacidade Capacidade  Capacidade


De De De estar em juízo
Direitos Ser PARTE (capacidade processual)

Direitos Obrigações 
Exerce
atividades civis

Æ Terá capacidade de ser parte todo àquele que puder exercer direitos e contrair
obrigações.

- Capacidade de estar em juízo, também chamada de capacidade processual (exerce


normalmente suas capacidades civis).

- Todo aquele que tiver a capacidade de ser parte, mas não tiver capacidade de estar
em juízo, deverá ser representado ou assistido pelo responsável.

4.1.2. CAPACIDADE POSTULATÓRIA

- Postular: significa pedir em nome de outro.

Æ Capacidade postulatória, é exercida pelo advogado.

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(Arts. 56 A 80 DO CPC)

CONCEITO: 'iVH D LQWHUYHQomR GH WHUFHLURV TXDQGR DOJXpP LQJUHVVD FRPR SDUWH RX
FRDGMXYDQWH GD SDUWH DVVLVWHQWH  HP SURFHVVR SHQGHQWH 7HUFHLUR TXH GHYH VHU
MXULGLFDPHQWHLQWHUHVVDGR VLJQLILFDHVWUDQKRjUHODomRSURFHVVXDOHVWDEHOHFLGDHQWUHR
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 $8725 5e8

o Admite-se a intervenção de terceiros nos processos, quando houver interesse
jurídico que justifique essa intervenção.

o É que há situações em que os efeitos da sentença poderão alcançar terceiros.


Nesses casos, o ordenamento autoriza a intervenção (cabível somente
quando houver previsão legal).


ͳǤ  .!

• - Assistência: auxílio a uma das partes


• - Nomeação à autoria: Indicação do legítimo sujeito passivo
• - Denunciação da lide: Ação regressiva com vistas a garantir o prejuízo da parte
perdedora.
• - Chamamento ao processo: Visa a declarar a responsabilidade dos co-devedores.
• - Oposição: exclusão do autor e réu.

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- Ocorre quando o terceiro tem interesse jurídico em que uma das partes vença a
demanda. O terceiro intervém no processo para prestar colaboração/auxílio a uma
das partes.

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- A assistência é facultativa.

- Ingresso: O assistente ingressa por petição simples a qualquer momento.

 1mR KDYHQGR LPSXJQDomR R SHGLGR


VHUiGHIHULGR
SIM: simples ingresso* 
- Intimação (5 dias)  +DYHQGR LPSXJQDomR MXL] RUGHQD
GHVHQWUDQKDPHQWR GD SHWLomR H GD
LPSXJQDomR DXWXD HP DSHQVR DXWRUL]DQGR
NÃO: Juiz decide SURGXomRSURYDV'HSRLVGHFLGHHPGLDVR
LQFLGHQWH

*O STJ, contudo, já entendeu que o juiz pode indeferir a assistência, mesmo com a concordância
das partes.

- Cabimento: Cabe em qualquer procedimento, salvo no processo de execução


(com exceção no caso de embargos do devedor e no processo de liquidação de
sentença) e no procedimento sumaríssimo (Lei n. 9.099/95).

- Admissão: O assistente pode ser admitido até o trânsito em julgado da sentença.

- Abrangência da atuação: Admitido o assistente, este recebe o processo no estado


em que se encontra.

Obs.: 1R VHJXQGR JUDX D DVVLVWrQFLD GHQRPLQDVH UHFXUVR GH WHUFHLUR SUHMXGLFDGR DUW
 

1.1.1. Classificação da assistência


a) Assistência adesiva ou simples: o terceiro (assistente) possui relação com
apenas uma das partes, sendo necessária a ratificação pelo assistido dos atos
praticados pelo assistente, sob pena de ineficácia dos mesmos.

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Ex.: Sublocatário (assistente) que é atingido indiretamente pela sentença de rescisão
do contrato de locação movida pelo locador (autor) contra o locatário (réu) por falta de
pagamento.
(locador e locatário)--{sublocatário}

b) Assistência litisconsorcial: conhecida também como qualificada, nesta o


assistente é direta e imediatamente vinculado à relação jurídica objeto do
processo. Aqui o assistente não é parte, mas o seu direito está em causa,

- Nessa modalidade os atos do assistente são válidos independentemente de


ratificação.

Ex.: herdeiro legítimo, admitido como assistente litisconsorcial na ação de anulação de


testamento promovida por outro herdeiro legítimo.
Ex.: ação promovida contra condomínio residencial. A assistência de condômino, para
ajudar na defesa do condomínio, é litisconsorcial, pois a condenação do condomínio repercutirá
imediatamente na esfera jurídica de cada um dos condôminos.
{(autor e condomínio-réu) (condômino)}

Obs.:
o Assistência simples Æ interesse jurídico indireto.
o Assistência litisconsorcial Æ interesse jurídico direto.

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Preliminar de contestação (art. 301, X)


A X R
Nomear à autoria (arts. 62/63)

Art. 301. Compete-lhe, porém, antes de discutir o


mérito, alegar:

(...)

X - carência de ação;

- É a correção do pólo passivo da demanda em circunstâncias especiais,

- sendo uma modalidade exclusiva do réu, que nomeia um terceiro para que figure
no pólo passivo da demanda, com sua conseqüente exclusão da lide.

- Tem por fim fazer o acertamento da legitimidade ad causam passiva.

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SÓ CABE EM 2 HIPÓTESES:
1. Quem detém coisa em nome alheio,
sendo-lhe demandada em nome próprio,

/,'( 5e8
 deve nomear à autoria proprietário ou o
possuidor incidente

2. Quando o responsável pelos prejuízos
 alegar que praticou o ato por ordem, ou em
cumprimento de instruções de terceiro.
$8725 120($17( 120($'2

- É possível ao réu nomear à autoria, na qualidade de mero detentor, sendo-lhe


demandado em nome próprio coisa alheia.

Ex.: caseiro (art. 62)

ou na qualidade de mero cumpridor de ordem/executor, quando demandado.

Ex.: depositário (cabeção!). (art.63)

Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio,


sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à
autoria o proprietário ou o possuidor.

Art. 63. Aplica-se também o disposto no artigo


antecedente à ação de indenização, intentada pelo
proprietário ou pelo titular de um direito sobre a
coisa, toda vez que o responsável pelos prejuízos
alegar que praticou o ato por ordem, ou em
cumprimento de instruções de terceiro.

- Processamento da Nomeação: O assistente ingressa com petição simples no


prazo de defesa.

- Se o juiz deferir o pedido, suspenderá o feito e determinará que o autor se manifeste.

2EV6HDQRPHDomRDDXWRULDIRUMXOJDGDLPSURFHGHQWHRPDJLVWUDGRGHYROYHUiR
SUD]RGHGHIHVD

- A nomeação a autoria é obrigatória.

Æ Cumpre ressaltar que responde por perdas e danos aquele que não apresentou a nomeação
quando lhe competia, ou, então, se o réu nomear pessoa diversa daquela que deveria nomear
(art. 69).
Art. 69. Responderá por perdas e danos aquele a quem
incumbia a nomeação:

I - deixando de nomear à autoria, quando Ihe


competir;
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II - nomeando pessoa diversa daquela em cujo nome
detém a coisa demandada.

- A nomeação à autoria exige tríplice concordância:

o Do réu (nomeante), que faz a nomeação;


o Do autor; e
o Do nomeado.

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- É intervenção de garantia. Permite-se que o terceiro seja trazido ao processo para


responder a obrigação regressivamente.

- É uma lide secundária dentro da originária, isso por que, em atendimento ao princípio
da economia processual, as partes, denunciando o terceiro para que este componha a
lide, evitam assim, uma ação de regresso.

- Pode ser proposta tanto pelo autor como pelo réu, com o objetivo de garantir a
indenização do denunciante caso perca a demanda.

• Autor Æ denuncia na petição inicial.


• Réu Æ denuncia na contestação.

- Deferida a denunciação, o juiz terá duas demandas.

- O denunciado pelo réu não pode ser condenado a satisfazer, diretamente, a


pretensão do autor.

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- Há possibilidade de sucessivas denunciações (art. 73).

- Não é cabível no processo de execução.

- Hipóteses de admissibilidade (art. 70):

• Para garantir ao adquirente o direito que da evicção lhe resulta;


• Para garantir a indenização ao possuidor direto, caso perca a demanda;
• Para garantir direito regressivo de indenização.

- A Jurisprudência e Doutrina se manifestam no sentido de que não existe


obrigatoriedade, visto que a parte que deixar de denunciar a lide continua como direito
regressivo em face do terceiro, posição não adotado pelo Código de 1973.

OBS.: Para a OAB, obrigatoriedade somente na hipótese da evicção.

- Evicção Æ é a perda da coisa por decisão judicial. Assim, no caso concreto, será
possível a denunciação quando aquele que adquiriu um bem está sendo demandando
em ação reivindicatória e corre o risco de perder o bem por evicção, podendo,
portanto, denunciar o alienante do bem para que componha a lide, objetivando o
ressarcimento pela perda da cosia.

Ex.: A vende um imóvel para B.


C entra com ação contra B alegando a posse do imóvel.
B denuncia A à lide.

Ex.: Seguradora: É o caso que alguém por força de lei ou contrato deve indenizar o prejuízo
decorrente da perda da demanda em ação regressiva, como, por exemplo, ação de reparação de
danos causados por veículos terrestres, em que o réu poderá denunciar a seguradora a fim de
que ela integre o pólo passivo da demanda.

Carro roubado no shopping.


Autor ingressa contra shopping.
Shopping denuncia à lide seguradora do estacionamento.

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Æ Processamento: o autor denuncia a lide na petição inicial e o réu denuncia a lide
na contestação.

a) Quando for o réu, deverá ele oferecer a denunciação e requerer a citação do denunciado no
mesmo prazo de que dispõe para contestar a ação principal, isso sem prejuízo de oferecer,
desde logo, sua resposta ao pedido do demandante;

b) se o denunciado a aceitar e contestar o pedido, o processo prosseguirá de um lado com o


autor, e de outro com os litisconsortes, denunciante e denunciado;

c) se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor, poderá o denunciante prosseguir na


defesa;

d) se o denunciado for revel, ou comparecer apenas para negar a qualidade que lhe foi
atribuída, cumprirá ao denunciante prosseguir na defesa até o final.

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Æ É a intervenção de solidariedade passiva.

- Objetivo: é a formação de um litisconsórcio passivo, facultativo e ulterior, ampliando-


se a relação processual de forma excepcional.

- Natureza: pelo chamamento ao processo, ao réu assiste a faculdade de, acionado


pelo credor em ação de cobrança, fazer citar os co-obrigados, a fim de que esses
ingressem na relação jurídica processual como seus litisconsortes, ficando abrangidos
pela eficácia da coisa julgada resultante da sentença.

- Benefício do réu: é instituto criado para beneficiar o réu; como se trata de faculdade,
não sofrerá sanções se não o fizer (podendo reaver a quantia em outro processo),
perdendo, entretanto, a vantagem processual de a sentença ser para ele título
executivo contra os co-obrigados (art. 80, CPC).

- Convocação para a formação de listisconsórcio: os chamados devem ao


credor/autor, não ao chamante. Não se trata, pois, de exercício de ação regressiva do
chamante contra o chamado, mas apenas de convocação para a formação de
litisconsórcio passivo;

- O chamamento só é cabível no processo de conhecimento.

- Não é admitido no processo de execução.

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- Admissibilidade / Modalidades de Chamamento: (Art. 77 do CPC)

I. Fiador (chama)Æ Devedor

II. Fiador (chama)Æ Fiadores

III. Devedor (chama)Æ Devedores

Art. 77. É admissível o chamamento ao processo:

I - do devedor, na ação em que o fiador for réu;

II - dos outros fiadores, quando para a ação for


citado apenas um deles;

III - de todos os devedores solidários, quando o


credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou
totalmente, a dívida comum.

Ex.: Pretende que o devedor principal integre o pólo passivo, quando na ação for citado
apenas um dos fiadores, a fim de que os outros integrem a demanda e, havendo devedores
solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida
comum.

Processamento:
a) Formulado o chamamento ao processo pelo réu no prazo da contestação, o juiz
determinará a citação do terceiro.

b) Admitido o chamamento, o processo se suspende e o chamado terá prazo para a


resposta, depois de ser citado, pois será litisconsorte do chamante.

c) A sentença, que julgar procedente a ação, condenando os devedores, valerá como


título executivo, em favor do que satisfizer a dívida, para exigi-Ia, por inteiro, do
devedor principal, ou de cada um dos co-devedores a sua quota, na proporção que
lhes tocar.

OBS.:
- Fiador = goza do benefício de ordem na hora de ser penhorado.
- Avalista = só presta garantia dentro do crédito.
- Não é possível chamar ao processo a execução.

Atenção! - Salvo a assistência que cabe em todos os procedimentos (menos o


juizado especial) as intervenções de terceiros somente serão cabíveis no rito
ordinário.

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X

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JULGADOS PERTINENTES (extra aula)

LITISCONSÓRCIO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. LITISCONSÓRCIO ATIVO FACULTATIVO. DECLINAÇÃO DE
COMPETÊNCIA.
I - O litisconsórcio ativo facultativo, que observou o art. 46 do CPC, não pode ser indeferido de ofício,
especialmente se não causa embaraço à prestação jurisdicional, não compromete a rápida solução da lide,
tampouco dificulta a defesa.
iI - É nula a decisão que declina, de ofício, de competência relativa se a hipótese não se enquadra nas
exceções legais.
III - Acolhida a preliminar de nulidade suscitada de ofício. Unânime.(20070020036000AGI, Relator
VERA ANDRIGHI, 1ª Turma Cível, julgado em 23/05/2007, DJ 14/06/2007 p. 127)

ASSISTÊNCIA SIMPLES
PROCESSO CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DECISÃO INDEFERITÓRIA DE PEDIDO DE
INGRESSO NO FEITO COMO ASSISTENTE SIMPLES. INTERESSE JURÍDICO PRESENTE.
DESACERTO DO DECISUM.
1. Autoriza o art. 50 do CPC que o terceiro, titular de interesse jurídico na vitória de uma das partes,
ingresse no processo como seu auxiliar, a fim de assisti-la.
2. Demonstrando a agravante que, além de interesse econômico, também, possui interesse jurídico a
justificar a sua intervenção no feito na qualidade de assistente simples da parte requerida em ação civil
pública, a reforma da decisão agravada é medida que se impõe.(20060020121244AGI, Relator
NATANAEL CAETANO, 1ª Turma Cível, julgado em 17/01/2007, DJ 08/02/2007 p. 67)

ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL
ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL PRETENDIDA POR CREDOR DO PROPRIETÁRIO CUJOS
BENS SÃO OBJETO DE USUCAPIÃO. ILEGITIMIDADE. O ASSISTENTE LITISCONSORCIAL É
CONSIDERADO PARTE E COMO CONSEQUÊNCIA LÓGICA NÃO É QUALQUER RELAÇÃO
JURÍDICA QUE O TERCEIRO TENHA COM O ASSISTIDO QUE O FARÁ PARTE LEGÍTIMA
PARA INGRESSAR NA CAUSA, MAS SOMENTE AQUELA INTERLIGADA POR CONEXÃO
COM A PRETENSÃO DO ADVERSÁRIO DO ASSISTIDO. NÃO BASTA, ASSIM, QUE A
DEMANDA AFETE O PATRIMÔNIO DO ASSISTIDO (INTERESSE ECONÔMICO), TORNANDO-
SE PRECISO QUE EM TESE O DIREITO CONEXO DO ASSITENTE SEJA AFETADO PELA
SENTENÇA PROFERIDA ENTRE AS PARTES.
(AGI428993, Relator GETÚLIO MORAES OLIVEIRA, 2ª Turma Cível, julgado em 29/09/1993, DJ
27/10/1993 p. 45.564)

NOMEAÇÃO À AUTORIA
PROCESSO CIVIL. NOMEAÇÃO À AUTORIA. REABERTURA DO PRAZO DE RESPOSTA.
INEXISTÊNCIA DE PRECLUSÃO.
I. Em sede de nomeação à autoria, a simples recusa do nomeado é suficiente para manter inalterado o
quadro subjetivo da relação processual.
II. Não alcançando a nomeação à autoria a modificação subjetiva pretendida pelo nomeante, deve o Juiz
assinar-lhe novo prazo para contestação. Inteligência do art. 67 do Código de Processo Civil.
III. Não induz preclusão, de molde a interditar a nova oportunidade defensiva, o anterior oferecimento de
contestação simultaneamente com a nomeação à autoria.

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IV. Recurso conhecido e provido parcialmente.(20060020142245AGI, Relator JAMES EDUARDO
OLIVEIRA, 6ª Turma Cível, julgado em 07/02/2007, DJ 24/05/2007 p. 98)

DENUNCIAÇÃO DA LIDE
AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS -
DENUNCIAÇÃO DA LIDE - NÃO CABIMENTO - PRODUÇÃO DE PROVA ORAL -
DESNECESSIDADE - MANUTENÇÃO DA DECISÃO RECORRIDA.
A denunciação da lide é intervenção de terceiros forçada, obrigatória, mediante requerimento de uma das
partes da relação jurídica principal, com o fim de trazer ao processo o seu garante, terceiro contra o qual
tem direito de regresso, caso venha a ser perdedora na ação principal. Sua admissão, contudo, só deve
ocorrer quando o denunciado esteja obrigado por força de lei ou contrato, e não apenas por questão fática
a garantir o resultado da lide, caso o denunciante reste vencido (art. 70, inciso III, do CPC).
Cabe ao juiz, quando desnecessária a prova oral requerida, indeferi-la.(20070020097774AGI, Relator
SÉRGIO BITTENCOURT, 4ª Turma Cível, julgado em 12/09/2007, DJ 02/10/2007 p. 126)

CHAMAMENTO AO PROCESSO
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. COBRANÇA DE TAXAS CONDOMINIAIS. AUSÊNCIA DE
NULIDADE. INADIMPLÊNCIA COMPROVADA. PAGAMENTO DEVIDO.
1. O chamamento ao processo é espécie de intervenção de terceiros cuja utilização é vedada no
procedimento sumário (art. 280 do CPC). Subsiste, contudo, o exercício do direito de regresso contra o
devedor solidário em ação autônoma. Preliminar de nulidade rejeitada.
2. O rateio das despesas do condomínio decorre de lei e sendo regularmente aprovadas em assembléia, o
condômino está obrigado ao seu pagamento. Se duvida da correta aplicação dos recursos, pode valer-se da
ação de prestação de contas, mas não furtar-se ao pagamento, sob pena de responder pelo atraso.
3. Nas sentenças de natureza condenatória, os honorários advocatícios devem ser fixados nos termos do §
3º do art. 20 do CPC.
Recurso improvido.(20040110028144APC, Relator GEORGE LOPES LEITE, 4ª Turma Cível, julgado
em 07/02/2007, DJ 26/04/2007 p. 94)

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