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Paraíba
2ª Parte
. Corrida “sertão” (Brasil adentro) em busca dos minérios: ampliação do território da Colônia,
indo além das feitorias e vilas estabelecidas ao longo do litoral.
. Cruzavam o Vale desde o sal, trazido da costa marítima, até as mulas (criadas
nos pampas gaúchos e depois comercializadas nas feiras de Sorocaba):
“euforismo econômico” e surgimento do tropeirismo.
. Circulam pelo Vale do Paraíba rotas legais e ilegais de escoamento do ouro
até a chegada do minério aos portos: enorme ampliação da rede de caminhos
transversais (cruzando as serras do Mar e da Mantiqueira) e conseqüente
transformação da paisagem.
. Areias e Bananal (na última década do século XVIII) recebem as primeiras mudas de
café: início da derrubada da Mata Atlântica em enorme escala. O café adentrou o vale
paulista justamente pelo “Caminho Novo”.
Brasil Império
Cafeicultura, ferrovia e pecuária (1822 -1889) : num curto
espaço de tempo, a imensa derrubada da floresta
Construir a ferrovia e
fazer andar os vagões
Plantar e secar o
café
Ampliar
as áreas
para a
pastagem
do gado
Em média, uma locomotiva gastava 1m³ de lenha para percorrer 10 km
Dados interessantes por conta do ciclo cafeeiro:
Rep. do Jaguari
Forte aspecto responsável por uma
série de problemas socioambientais
posteriores:
Aumento do êxodo rural e aceleração do
processo de urbanização: crescimento
desordenado das manchas urbanas
Intensificação da extração de areia ao longo da várzea do rio Paraíba:
esta que já vinha atendendo ao setor da construção civil em São Paulo,
passou também a atender às fortes demandas para a urbanização do Vale.
Conseqüência do acúmulo das transformações ambientais, no
VALE, ao longo dos séculos:
Houve o aumento dos impactos atingindo a ÁGUA, o solo e o ar,
uma vez que o crescimento populacional explodiu e a urbanização
se desenrolou de forma desordenada descaracterizando também a
cultura de inúmeros municípios
Dados sobre a explosão populacional (porção
paulista do Vale, segundo IBGE, 2000):
Mas deve-se destacar que além dos 5,2 milhões de habitantes, o rio Paraíba
do Sul abastece ainda (por transposição de águas / rio Guandu), a região
metropolitana do Rio de Janeiro com que soma cerca de 11 milhões de
habitantes.
•No território paulista, 81% da população urbana são atendidos por redes de esgoto,
nos territórios mineiros e fluminenses, menos da metade o são.
•A questão do tratamento deste esgoto é crítica nos três estados: 10,4% do esgoto
urbano são tratados em São Paulo, somente 2% no estado do Rio e ainda menos em
Minas Gerais.
Fonte: Fundação
COPPETEC, 2001 – em
www.ceivap.org.br
E é o esgoto doméstico o grande vilão:
Plantas
aquáticas
(devido ao
excesso de
matéria
orgânica //
esgoto) vão
fechando o
rio em
alguns
trechos e
até
derrubam
pontes
PASME :
Segundo dados do
Sistema Único de Saúde
(SUS), a cada R$1,00
investido em saneamento,
as cidades economizariam
R$5,00 em medicina
curativa da rede de
hospitais e ambulatórios
públicos
ORIGEM DO MATERIAL:
Este material foi criado por Federica Giovanna Fochesato para a realização
da FORMAÇÃO “MAQUETE AMBIENTAL DO VALE DO PARAÍBA” para
professores da Rede Municipal de Ensino (SJCampos), em agosto de
2010.