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Material necessário

* Mesa de impressão (bancada):


É uma mesa de bom tamanho, em cujo tampo haja uma área envidraçada (vidro fosco), com algum dispositivo de
iluminação por baixo, de modo a permitir o ajustamento de impressões com segurança e precisão.
 
* Garra:
As garras são dispositivos usados para fixar os quadros nas mesas ou nas pranchetas.
Devem possuir o máximo de precisão. Existem os tipos mais simples e outros mais sofisticados

Impressão em substratos planos 


  
Contra peso p/ levantamento da matriz . Mancal rolamentado. Não utiliza chaves para regulagens .  Regulagem de
altura da matriz  
 
 * Rodo (puxador):
É o acessório usado para conduzir a tinta. É confeccionado com cabo de madeira e uma lâmina de borracha ou
poliuretano. Conforme as necessidades da impressão, a borracha pode ter diferentes cortes.
As borrachas duras são indicadas para impressões de grandes formatos e impressões reticulares.
As borrachas mais moles são indicadas para impressões gerais. O tamanho do rodo deve ultrapassar de 3 a 5 cm
de cada lado do desenho a ser impresso.
 
* Secador:
As tintas empregadas na impressão serigráfica, requerem um tempo maior de secagem, comparadas a outras
tintas usadas em outros processos gráficos e por isso não podem ser empilhadas.
Um equipamento especial para armazenar os materiais impressos enquanto secam é o secador.
Existem diferentes tipos de secadores, podendo inclusive ser improvisados. É um dispositivo para proteção das
impressões durante a secagem.
 
* Peneira:
Ela deve ser fina o bastante para eliminar crostas endurecidas nas tintas guardadas por muito tempo,
principalmente as tintas acrílicas (para tecido).
 
* Espátula:
Empregada para misturar e homogeneizar as tintas.
 
* Tintas:
Trataremos delas num item específico, tendo em vista uma gama de tipos de tintas, visando as diferentes
necessidades de impressão.
De um modo geral devemos levar em conta os seguintes aspectos: qualquer tinta deve ser preparada antes da
impressão;
as tintas devem ser diluídas conforme a necessidade de emprego; trata-se de um material tóxico, e por isso é
recomendável que o impressor beba leite periodicamente.
 
* Cola permanente:
Tem a finalidade de aderir o material na mesa de impressão.

* Solventes:
É o material empregado para diluição da tinta. Os tipos variam de acordo com o tipo de tinta usada.
Utilizado para a limpeza das telas e no afinamento das tintas quando a temperatura ambiente está baixa.
A diluição varia de 5 a 10% quando a temperatura variar de 25 a 0° C.
 
* Retardador:
Material que deve ser diluído à tinta para evitar a secagem rápida, bem como para proporcionar o afinamento
quando a temperatura ambiente estiver alta.
A diluição varia de 6 a 15% quando a temperatura variar de 25° C em diante.
Quanto maior a temperatura, maior o percentual, uma vez que em tempo quente a secagem da tinta torna-se
acelerada, e por isso mesmo as telas ficam sujeitas a freqüentes entupimentos.
 
* Fita gomada:
Serve para isolar, vedar a parte externa da tela, evitando assim o provável vazamento de tinta pelas bordas da
matriz.
 
* Estopa ou trapo de pano:
Material mais usado para limpeza das matrizes depois da impressão.
Apesar de ser muito usada, a estopa solta fiapos e resíduos que se depositam nas tintas e nos materiais depois de
impressos. O material mais indicado é o trapo de pano.
 
* Cloro ou água sanitária:
Empregados para a remoção da emulsão fotográfica das telas, quando se deseja fazer um novo trabalho nas
mesmas.
É bom lembrar que o constante uso desse material concorre para a deterioração das malhas.
Para facilitar a limpeza das telas preparadas com emulsão para tintas acrílicas, recomenda-se o álcool combustível

Especificações
 
Matriz
conjunto composto pelo quadro (bastidor) mais o tecido com a gravação da imagem a ser impressa.
Sua função é deixar livre para passagem de tinta os espaços correspondentes à figura que deverá ser impressa e
vedar (para impedira passagem de tinta) a área restante.

Tecidos
a padronização (tipo de malha, largura, etc.) agiliza a produção e permite o aproveitamento constante do tecido
na esticagem das telas.
O tecido serigráfico tem a função de efetuar a dosagem da quantidade de tinta por igual sobre toda a área de
impressão.
A filtragem da tinta se dá pelo seu corte contra os fios de tecido, sob a ação exercida pelo rodo ou espátula.
O tipo de tecido vai determinar a quantidade de tinta a ser depositada na impressão.
 
Tensão dos quadros
os quadros devem ser tão rígidos quanto possível, além de estáveis. É importante observar que quanto mais
esticada a tela, melhor será a impressão. Recomendável utilizar tecido de poliéster, pois este quando envelhece
tende a se estabilizar, requerendo retensionamento para continuar seu uso.
A esticagem do tecido é uma das etapas na confecção da matriz que requer maior atenção e cuidado, pois ela é
responsável pela definição da imagem, pelo controle do depósito de tintas, e pelo registro das cores.
Quando o tecido fica mal esticado, ele se movimenta durante a impressão e faz com que a tinta seja arrastada de
maneira indesejável, provocando borrões na imagem.
O controle da esticagem pode ser feito de maneira manual ou mecânica, com um aparelho denominado
tensiômetro.
 
Rodo
- uma peça de madeira e borracha denominada puxador ou rodo, ela empurra a tinta de uma para a outra
extremidade da matriz, pressionando-a e fazendo-a passar através do tecido pelas partes não vedadas.
 
Emulsões
utilizadas para barrar a passagem da tinta pela tela de impressão. Devem ser selecionadas levando-se em conta a
resistência aos solventes presentes nas tintas escolhidas ou ao material de limpeza das telas.

A tinta na serigrafia
A determinação do tipo correto de tinta a ser utilizado no processo serigráfico escolhido vai influenciar
diretamente na qualidade e produtividade do trabalho.
Em serigrafia há um tipo de tinta para cada superfície. Assim, a mesma tinta utilizada para se imprimir um
determinado tipo de tecido não serve para a impressão de plásticos.
Os fabricantes de tintas fornecem literatura para evitar a utilização inadequada de seus produtos, informações
importantes como poder de cobertura, resistência à luz, tempo de secagem, etc.

Classificação das tintas e o tempo de secagem


Sintéticas
muito utilizadas em trabalhos onde a durabilidade seja requerida.
Sua secagem lenta limita a tiragem, mas apresenta preço bastante acessível.
 
Vinílica
possui secagem rápida pela evaporação do solvente.
 
Epóxi
a base de resina ou epóxi, solúvel em solventes. A secagem ocorre pela reação química entre a tinta e o
catalisador.
 
Poliamídicas
a base de resinas poliamídicas termoplásticas, solúveis em solventes. Indicadas para impressão de sacolas
plásticas e faixas promocionais.
Qualquer que seja a tinta utilizada, quando não se dispõe de meios mecânicos para secagem, é muito importante
a ventilação do ambiente de impressão para uma rápida e eficiente secagem.
A maioria das tintas seca à temperatura ambiente mas existem algumas que não secam ao ar, sendo necessária a
utilização de uma estufa.

O processo de secagem ao ar ocorre em duas fases distintas que são:


a) secagem ao toque;
b) secagem definitiva.
 
Por secagem ao toque entende-se que depois de algum tempo (geralmente uma ou duas horas), o impresso pode
ser manuseado sem lhe causar danos.
A secagem definitiva ocorre em geral, depois de 24 horas. As fábricas de tintas geralmente informam qual o
tempo necessário para cada fase de secagem.
O serígrafo deve analisar a peça a ser impressa para depois escolher a tinta apropriada. Um material cuja
impressão deve durar por apenas 15 ou 20 dias, pode ser impresso com qualquer tinta de baixo custo.
Por outro lado, uma peça que deve ser exposta durante anos só pode ser impressa com uma tinta com boa
resistência à luz.
Guia de Tintas
TINTA PARA TECIDOS (T.T):
Não muito consistente, porém ótima para certos trabalhos, principalmente os que podem ser feitos com registro
visual, entretanto após a secagem devemos colocar um pano em cima da impressão e passar um ferro quente
para fixar, caso contrário com a lavagem a impressão vai desbotando.
 
TINTA ACRÍLICA:
De altíssimo rendimento em tecido, extrema resistência ao atrito nas lavagens e também aos detergentes
domésticos, dispensa toda e qualquer forma de polimerização ou fixação a calor.
 
TINTA PUFF:
Para impressão em tecidos, tendo a característica de ficar em relevo após ser submetida à estufa, ferro quente ou
secador de cabelos, proporcionando grande feito visual.
 
TINTA SINTÉTICA BRILHANTE:
Impressões serigráficas sobre chapas de ferro e metais, duratex, cartolina, papéis, flâmulas, poliéster e madeira.
 
TINTA SINTÉTICA FOSCA:
Chapas de ferro e metal, duratex, papelão, papel, cartolina , flâmulas, sacolas de papel para posterior
plastificação.
 
TINTA SINTÉTICA LUMINOSA:
Se presta aos casos acima citados.
 
TINTA VINÍLICA BRILHANTE:
Material vinílico flexível, semi-rígido. Bolsas, carteiras e sacolas, auto-adesivos, embalagens industriais,
brinquedos.
 
TINTA VINÍLICA FOSCA:
Vinílicos flexíveis e semi-rígidos como bolsas, plásticos, encadernações, auto-adesivos, pastas e carteiras,
brinquedos, pneumáticos, embalagens industriais, etc.
 
TINTA VINÍLICA LUMINOSA:
As mesmas aplicações do item anterior, além de decalques.
 
TINTA ETCH-RESIST p/ circuito impresso:
Tinta branca para gravar e imprimir circuitos eletrônicos com posterior aplicação ácida com percloreto de ferro e
remoção final com álcalis.

SOLDER RESIST p/ circuito impresso:


Tinta serigráfica verde transparente, base de epóxi, dois componentes, para dar acabamento no circuito impresso
(máscara), para posterior soldagem com estanho.
 
TINTA PARA ACETATO:
Impressão serigráfica sobre acetato, celofane, cartolina, papel, duratex, poliéster ou acrílicos em chaveiros de
propaganda.
 
TINTA EPÓXI:
Impressão serigráfica sobre Polietileno tratado, Polipropileno tratado, metais (ferro, alumínio, etc.), vidro, fórmica
e semelhantes, baquelites e chapas fenólicas. Esta tinta é diluída a uma proporção de 10% com o seu catalizador.
 
TINTA PARA COURO:
Impressão sobre couro, tecidos de nylon, diversos materiais vinílicos.
 
Oservação:
Empega-se solvente vinílico para a limpeza da tela ou diluição, no caso de se utilizar tinta vinílica; emprega-se
solvente sintético ou água raz, no caso em que houver utilização de tintas sintéticas; emprega-se solvente epóxi
no caso de tinta epoxi.

Lista das tintas e superficies


Para cada tipo de superfície existe um tipo de tinta ideal, a mesma tinta utilizada para se imprimir um
determinado tipo de tecido não serve para a impressão de plásticos como por exemplo o vinil, o polietileno ou o
poliestireno. Existem tintas próprias para vidro, madeira, plásticos, papel, acetato, tecidos de todos os tipos,
metais, etc.

Tipo de superfície Tinta

PVC, vinil, ABS Vinílica

Policarbonato Vinílica e Epóxi

Polietileno tratado, Poliéster Epóxi e Poliuretânica

Polietileno laminado tratado Poliâmidica

Acrílico Vinílica, Epóxi e Poliuretânica

Alumínio Epóxi e Acrílica

Ferro galvanizado, aço inox, vidro,


cerâmica, Epóxi
laminado melamínico

Madeira, papel celulose Sintética

Couro Poliuretânica

Tecido Têxtil
 

TINTA SERIGRÁFICA
CARACTERÍSTICAS
Aspecto: Pastoso.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Água;
Resina Acrílica;
Pigmentos Inorgânicos;
Cargas Minerais;
Aditivos.
PROPRIEDADES E APLICAÇÃO
As tintas serigráficas Brascores são utilizadas em tecido de algodão ou suas misturas sempre com maior
percentual de algodão ou outra fibra celulósica do que sintética. Podem ser aplicadas a quadros ou em
rotativas e têm cura ao ar de 72 horas. Também podem ser curadas em estufa por três minutos a 150ºC.
Possui características alcalinas, sendo compatíveis com outras tintas serigráficas aquosas. Possui bom poder
de cobertura, alastramento, igualização de cor e secagem rápida. Boa elasticidade e solidez a lavagem
doméstica.
 
ESTABILIDADE
6 meses na embalagem fechada, em local fresco e bem ventilado à temperatura abaixo de 25ºC.
Após o uso, fechar bem a tampa da embalagem, pois em contato com o ar o produto pode entrar em
processo de cura, formando películas indesejáveis à sua utilização.
 
DOSAGEM DE PIGMENTO

No Clear usar de 3 a 5 %
No Mix usar de 5 a 8 %

O que exceder a essa dosagem, complementar com Ligante Brascor 45-BR, na mesma percentagem
excedente.
*As informações contidas neste boletim baseiam-se em testes de controle de qualidade e servem como
orientação, não gerando compromisso de garantia.
 

Introdução
A produção de efeitos policromáticos em alumínio anodizado desperta grande interesse entre aqueles que dão
acabamento ao mesmo.
Na prática, o processo “off-set” é bastante usado para impressão de tinta reserva, mas este método de trabalho é
complicado e somente econômico em grandes tiragens de um único desenho.
Outros processos, que baseiam-se na aplicação de corantes solúveis em água sobre o alumínio anodizado, não
são aplicados com sucesso porque sangram durante a selagem, manchando as áreas que devem permanecer
brancas (limpas).
O processo de impressão que desenvolvemos, permite uma produção econômica de efeitos policromáticos sobre
alumínio anodizado, com boa resistência à luz.

A anodização
A anodização é um processo que tem por finalidade acelerar e controlar a formação da camada de óxido de
alumínio, originando uma proteção superficial e melhorando certas propriedades, como por exemplo, resistência
a intempéries, dureza superficial, possibilitando uma diversificação de tipos de acabamento, etc.
Todos os metais são passíveis de oxidação, sendo na maioria deles um problema. Porém, no alumínio é usada
como proteção, denominada anodização.
A anodização, em relação a outros tipos de proteção do alumínio, possibilita uma maior durabilidade do
acabamento, em virtude da maior intimidade com a estrutura do material.
As pastas
As pastas ALUPRINT são usadas para impressão direta sobre alumínio anodizado pelo processo “silk – screen” .
As pastas são vendidas prontas para o uso e contém, além do corante insolúvel na água, todos os ingredientes
necessários, tais como solventes e espessantes, possibilitando impressões uniformes e contornos perfeitos.
Durante a secagem (depois da impressão), o corante contido na pasta se difunde no filme de óxido (camada
anodizada). Como o corante é insolúvel em água, não sangra durante a selagem. As tintas possuem boa aderência
e boa resistência à umidade e abrasão, etc.
Geralmente a resistência à luz é boa. Isto depende, contudo, das condições de aplicação (pôr exemplo,
intensidade de cor) e acima de tudo da espessura da camada do filme de óxido.
As pastas são fornecidas em uma única concentração.
Se forem pretendidas novas tonalidades, podem ser misturadas entre si em qualquer proporção.
Necessitando-se de tonalidades mais claras, as pastas podem ser reduzidas com o INCOLOR ALUPRINT B-3R.
Se, pôr razões locais , as pastas de impressão tiverem que ser mais diluídas (fluídas), as mesmas podem ser
afinadas com DILUENTE ALUPRINT B-3R.
As cores disponíveis são:

Amarelo, Amarelo Ouro, Laranja,


Rosa, Bordeaux, Vermelho, Violeta,
Azul, Turquesa, Marinho, Verde,
Castanho, Preto e Incolor .
O alumínio impresso pode ser sobre-colorido (coloração sobreposta) com corantes normais para alumínio. Dessa
maneira, as áreas impressas não são coloridas (efeito de reserva).
Pode-se também obter efeitos de alto relevo e tingimento de baixo relevo.

Pré-tratamento do Alumínio
ANODIZAÇÃO:
30 minutos
15 Volts
180 a 200 g/l ácido sulfúrico livre / 18 a 20 oC
m.Espessura de camada de 10 a 12
OBS: Banhos de anodização a altas temperaturas produzem filmes com maior capacidade de absorção. Um tempo
de tratamento prolongado, também produz filmes mais espessos, capazes de absorver mais corante e resultando
em cores mais intensas.
LAVAGEM:
Água corrente fria, 5 a 10 minutos.
NEUTRALIZAÇAO:
Solução diluída de bicarbonato ou amônia, pôr 3 a 10 segundos. (Atenção: este item pode ser desconsiderado
caso o item anterior remova todos os resíduos da solução da anodização).
LAVAGEM:
Água corrente fria, 5 a 10 minutos.
SECAGEM:
Temperatura ambiente
Obs: É importante secar os componentes anodizados e deixá-los completamente limpos para se obter impressões
uniformes. A secagem obtida em estufas de ar forçada produz melhores resultados.
Entretanto, deve-se dar especial atenção à temperatura, que não deve ultrapassar os 70 oC. Temperaturas acima
da recomendada podem selar a superfície anodizada, dificultando ou até impedindo a penetração da pasta.
ESTOCAGEM:
Peças que não serão impressas de imediato devem ser mantidas em ambiente seco e frio. Mesmo peças
estocadas por algumas semanas, podem receber impressão, desde de que sofram um processo de REATIVAÇÃO
DA CAMADA. Neste caso, o material deve ser imerso em uma solução Nítrica de 200 g/l, em um tempo entre 2,0 e
5,0 minutos, corretamente lavado e seco, antes da impressão.
IMPRESSÃO:
A impressão deve ser feita pelo processo convencional de silk-screen. A matriz deve ser fixada à mesa com um
sistema de articulação que permita levantar e baixar a tela. A peça de alumínio a ser impressa deve ser bem
fixada à mesa pôr processo de vácuo, a fim de impedir que a mesma, após impressa, fique colada à matriz, o que
causaria uma impressão defeituosa.
A matriz, ao baixar sobre a peça a ser impressa, deve ser mantida fora de contato, pois o contato deve ser feito
somente com o rodo (squeegee) durante a impressão.
Para se obter impressões perfeitas, o rodo deve ser passado somente uma vez e sempre na mesma direção.
A pressão do rodo, a distância entre a matiz e a peça a ser impressa, a espessura da pasta, a dureza e o perfil do
rodo de impressão, devem ser cuidadosamente observadas.

Impressão com Tingimento (Coloração Sobreposta)


Faz-se a impressão normal com o ALUPRINT sobre a peça anodizada e antes de selar, coloca-se em um banho de
tingimento com corantes ALUMÍNIO ou SANODAL, até alcançar o padrão desejado.
Após o tingimento, efetua-se a selagem e depois se dá o acabamento.
Obs: A camada de anodização neste caso deve ser pôr volta de 12 mm, não devido a impressão, mas devido ao
tingimento.

Impressão com Relevo


Faz-se a impressão e seca-se bem. Para uma boa difusão da pasta na película de óxido, recomenda-se secagem a
temperatura ambiente, pôr pelo menos 30 minutos e após em estufa a 60 oC.

Coloca-se a aplicação em um banho de FOSCO 400 Pó, formulado com Soda Caústica na seguinte proporção:
50 g/l soda cáustica
100 a 300 g/l Fosco 400 Pó
Este banho produzirá um ataque à peça, sendo que a aplicação feita com o ALUPRINT não é atacada, pois é
resistente à soda , portando-se como uma auto-reserva no alumínio.
O trabalho pode ser feito a quente ou mesmo a frio. Neutraliza-se a peça em ácido nítrico diluído e lava-se em
água corrente.
m (a pasta ALUPRINTTorna-se a anodizar, até uma camada de 8 a 10 também é resistente a anodização) e tinge-
se com corantes ALUMÍNIO ou SANODAL e posteriormente sela-se.
Obs: A primeira anodização, a qual vai receber a impressão, deve ser muito bem feita, pois será sobre ela que a
impressão terá maior aderência e, conseqüentemente, maior resistência.
A camada adequada seria de 12 a 15 mm.

Limpando as Impressões e Telas


As pastas só podem ser removidas através de solventes antes da secagem.
Os seguintes solventes são indicados: Metil etil cetona , Nitrocelulose, Acetato de etila, Álcool etílico ou metílico,
Álcool isopropílico.
O Diluente Aluprint B-3R é uma combinação de solventes e é particularmente útil para este propósito.
UMA VEZ SECA, É PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL REMOVER TOTALMENTE AS IMPRESSÕES FEITAS SOBRE O
ALUMÍNIO ANODIZADO.

Produtos Complementares
Diluente Aluprint B-R Diluição
Desengraxante TA 75 Limpeza pré-anodização
Fosco 400 Pó Anti-encrustante, Fosqueamento e Corrosão
Anodal EC-2 Anti-encrustante e aditivo para o banho de soda
Protetor Anodal FB Abafador para banho de anodização
Protetor Anodal ANC Abafador para o banho de fosqueamento com soda
Anodal EE / Anodiz HT-30 / 80 Aditivos para o banho de anodização
Sal para Selagem ASB Selagem

Tinta vinílica
 
- Fosca
 
Indicação:
Tinta serigráfica à base de resinas vinilicas e solventes orgânicos.
Utilizada para impressão serigráfica sobre vinil, pvc flexível ou rígido, poliestireno, acrílico, policarbonato e outros
plásticos derivados de PVC. Tinta de acabamento fosco, ótima cobertura, flexibilidade, longa durabilidade ao
exterior e resistente à luz.
É de fácil aplicação, rendimento, excelente propriedade de aderência. Não indicada para artigos extremamente
plastificados.
Secagem:
Secagem inicial: livre de pó, 2 a 5 minutos. Ao toque: 5 a 15 minutos.
Para manuseio: 30 a 60 minutos. Secagem final: 12 horas.
Para empilhamento: após 12 horas.
Os solventes vinílicos são de prolongada retenção na película e podem dar problemas de colagem.
Aplicação de ar quente até 40°C e ventilação forçada, apressam a secagem.
Solventes:
Para diluir usar solvente. Solvente Vinílico – utilizar a partir de 10%.
Retardador Vinílico – utilizar a partir de 10%. Solvente Universal – utilizar a partir de 10%.
Aplicação:
Para uma aplicação perfeita, o substrato deve estar totalmente limpo de impurezas ou gorduras, para que não
prejudique a aderência da tinta. Produto recomendado para trabalhos serigráficos, aerográficos e determinados
tipos de pinturas efetuadas com equipamentos adequados.
Quando o processo for serigráfico, utilizar poliéster de 77 a 120 fios com emulsão EDS resistente a solventes, e na
hora da aplicação da tinta, manter o fora de contato da matriz, para o substrato.
 
 
- Brilhante
 
Indicação:
Tinta serigráfica à base de resinas vinílicas e solventes orgânicos.
Utilizada para impressão serigráfica sobre vinil, PVC flexível ou rígido, poliestireno, acrílico, policarbonato e outros
plásticos derivados de PVC. Também indicado para impressão sobre polietileno tratado.
As suas principais propriedades são: brilho, flexibilidade, boa aderência e fácil aplicação.
Secagem:
Secagem inicial: livre de pó, 5 a 10 minutos. Ao toque 15 minutos.
Para manuseio: 30 minutos. Secagem final: 12 a 18 horas. Para empilhamento: após 18 horas.
Os solventes vinílicos são de prolongada retenção na película e podem dar problemas de colagem.
Aplicação de ar quente até 40°C e ventilação forçada, apressam a secagem.

Solventes:
Para diluir usar solvente. Solvente Vinílico – utilizar a partir de 10%. Retardador Vinílico – utilizar a partir de 10%.
Solvente Universal – utilizar a partir de 10%.
Aplicação:
Para uma aplicação perfeita, o substrato deve estar totalmente limpo de impurezas ou gorduras, para que não
prejudique a aderência da tinta. Produto recomendado para trabalhos serigráficos, aerográficos e determinados
tipos de pinturas efetuadas com equipamentos adequados.
Quando o processo for serigráfico, utilizar poliéster de 77 a 150 fios com emulsão EDS resistente a solventes, e na
hora da aplicação da tinta, manter fora de contato da matriz, para o substrato.
 
 
- Semi-brilhante
 
Indicação:
Indicada para impressões serigráficas e também aerográficas (pistola) sobre lonas de vinil tipo Night and Day,
Sanlux, e Vinilight, para confecção de luminosos, banners e faixas. Possui excelente resistência externa.
Secagem:
Secagem inicial: livre de pó, 5 a 10 minutos. Ao toque: 10 a 20 minutos.
Para manuseio: 30 minutos. Secagem final: 12 horas.
Para empilhamento: após 12 horas. No máximo 6 peças e nunca impressões face a face.
Solventes:
Em serigrafia: usar solvente na proporção de 10 a 20%.
Em aerografia: usar solvente na proporção 1:1 ou até 2 partes do solvente para uma parte da tinta. Se necessário,
retardar com solvente retardador.
Por permitir as duas possibilidades de uso, deverá ser checada a necessidade de corte da cor, principalmente no
uso em aerografia.
A correlação dos padrões entre os dois processos é obtida no uso de telas 77 fios e pintura à pistola na diluição de
1:1 por volume.

- Luminosa fosca
 
Indicação:
Para impressões sobre adesivos, decalques, bolsas e brinquedos.
Para se obter melhores resultados em termos de luminosidade, deverá ser impressa sobre fundo branco ou sobre
a cor branca.
Reflete na luz do dia ou com raios ultravioletas de lâmpadas especiais.
Secagem:
Secagem inicial: livre de pó, 2 a 5 minutos. Ao toque: 5 a 15 minutos.
Para manuseio: 30 minutos. Secagem final: 12 horas.
Para empilhamento: após 12 horas.
Solventes:
Para diluir usar solvente.

Tinta acrílica
 
- Para tecido
 
Indicação:
Para impressões sobre tecidos de algodão (puros sem fios sintéticos), não engomados.
Utilizada em mensagens e propagandas sobre camisetas, bonés, flanelas e outros artigos promocionais. Cores
luminosas, excelente rendimento e boa cobertura
Secagem:
Secagem inicial: 15 minutos. Secagem final: 3 horas (para empilhamento e embalagem).
Após 72 horas pode ser lavada sem desprendimento da impressão.
Não necessita de caloria para fixação.
Solventes:
Para diluir usar água (quando necessário). Para retardar a secagem usar água ráz mineral.
 
 
- Para quadricomia
 
Indicação:
Para a reprodução de uma arte ou foto de tecidos de algodão (puros, sem fios sintéticos), não engomados pelo
processo de quadricromia, usando-se meio tons separados por processos fotográficos especiais para a confecção
de fotolitos.
Secagem:
Secagem inicial: 20 minutos, em temperatura ambiente. Secagem final: 3 horas.
Após 72 horas pode ser lavada sem desprendimento da impressão. Não necessita de caloria para fixação.
Solventes:
Pronta para uso, se necessário, utilizar água para diluir.
 
 
- Fosca luminosa
 
Indicação:
Para impressões sobre tecidos de algodão (puros, sem fios sintéticos), não engomados.
Utilizada em mensagens e propagandas sobre camisetas, bonés, flanelas e outros artigos promocionais. Cores
firmes, excelente rendimento, boa cobertura e solidez à luz.
Secagem:
Secagem inicial: 15 minutos. Secagem final: 3 horas (para empilhamento e embalagem).
Após 72 horas pode ser lavada sem desprendimento da impressão.
Não necessita de caloria para fixação.
Solventes:
Para diluir usar água (quando necessário). Para retardar a secagem, usar aguarrás mineral.

Tinta sintética
 
- Fosca
 
Indicação:
Para impressões sobre chapas de ferro e metais, duratex, papel, papelão, cartolina, flâmulas e sacolas de papel
para posterior plastificação com polietileno.
Acabamento aveludado, boa aderência e regular durabilidade externa.
Secagem:
Secagem inicial: livre de pó, 5 a 10 minutos. Ao toque: 10 a 15 minutos.
Para manuseio: 2 horas. Secagem final: 12 horas.
Para empilhamento: 12 horas. Em estufa: 1 hora a 60°C.
Solventes:
Para diluir usar solvente.
 
 
- Brilhante
 
Indicação:
Para impressões sobre chapas de ferro e metais, duratex, papel, papelão e cartolina.
É a mais adequada para pinturas através de rolos sobre chapas. Tem como propriedades principais: brilho,
flexibilidade, aderência e boa durabilidade externa.
Secagem:
Secagem inicial: livre de pó, 2 horas. Ao toque: 8 horas.
Para manuseio: 12 horas. Secagem final: 24 horas.
Para empilhamento: 24 horas. Em estufa: de 2 a 3 horas, até 60°C.
Solventes:
Para diluir usar solvente.
 
 
- Brilhante combinada
 
Indicação:
Para impressões sobre polietileno tratado (frascaria), PVC, vinil rígido e autocolantes, metais em geral, acrílicos
(não luminosos), acetato, poliestireno, ABS e aglomerados de madeira.
Possui boa cobertura e opacidade em todas as cores. Boa resistência em exposição externa à umidade e
intempéries.
Secagem:
Secagem inicial: livre de pó, 10 a 15 minutos.
Ao toque: 30 minutos. Para manuseio: 3 horas.
Secagem final: 12 horas. Para empilhamento: após 12 horas.
Em estufa: 1 minuto a 90°C.
Solventes:
Para diluir usar solvente.
 
 
- Luminosa fosca
Indicação:
Para impressões sobre papel, papelão e cartolina. Para máximo efeito de luminosidade, deverá ser impressa
sobre fundo branco ou sobre a cor branca.
Reflete na luz do dia ou com raios ultravioletas de lâmpadas especiais. Estas cores possuem baixa solidez à luz.
Desbotam quando expostas externamente em média em 2 a 4 meses dependendo da incidência da luz.
Quando expostas internamente, aumenta a resistência. Para maior durabilidade, sobreimprimir com um verniz
filtro solar.
Secagem:
Secagem inicial: livre de pó, 10 minutos. Ao toque: 10 a 15 minutos.
Para manuseio: 2 horas. Secagem final: 12 horas. Para empilhamento: 12 horas.
Em estufa: 30 minutos a 40°C.
Solventes:
Para diluir usar solvente.

Tinta poliuretânica
 
Indicação:
Indicada para impressões serigráficas sobre alumínio, flandres, vidro, PVC adesivo, polietileno tratado (filme,
peças e frascos), ráfia de polietileno tratado (com o uso do promotor de aderência), polipropileno tratado,
acrílico, tyvec, fibra de vidro, tubos de PVC e materiais poliuretânicos.
Apresenta acabamento brilhante, com boas características de dureza, flexibilidade.
Secagem:
Secagem inicial: livre de pó, 5 a 6 minutos. Ao toque: 10 a 15 minutos.
Para manuseio: 2 horas. Secagem final: 12 horas.
Para empilhamento: 12 horas.
Em estufa: 15 minutos a 100°C. O tempo poderá variar de acordo com a temperatura e o processo utilizado.
Os testes de aderência, resistências física e química, abrasão e dureza, deverão ser efetuados após a secagem
total do produto, cuja reação processa-se em até 8 dias.
Solventes:
Para diluir usar solvente.
Aplicação:
Misturar 10 partes da tinta para uma parte do endurecedor, em peso.
Mexer bem e aguardar entre 20 a 30 minutos. Diluir em torno de 10% com solvente e
prosseguir com o uso do produto.
Resistência:
Excelente resistência a vários agentes químicos, tais como produtos cosméticos e de limpeza, óleos, álcoois,
gasolina, xilol, toluol, glicóis e seus éteres, ácidos e álcalis diluídos.
Observação: Os substratos a serem impressos devem estar isentos de resíduos, como graxa, óleos e pó.
 
 
 
Tinta poliamídica
 
Indicação:
Para películas de polietileno e polipropileno de alta e baixa densidade previamente tratada. Apresenta excelente
flexibilidade, alto rendimento, boa cobertura para fundos claros.
Secagem:
Ao toque: 15 a 20 minutos na temperatura ambiente (média 25º C).
Secagem final: somente após 24 horas. Em caso de sobreposições, para uma segunda cor aguardar 15 minutos ou
acelerar com ar quente direcionado. Os tempos de secagem acima são baseados no depósito da tinta (malha de
120 fios/cm com uma demão), temperatura ambiente (média de 25º C) e umidade relativa (50 a 75%).
Solventes:
Pronta para o uso. Diluir, se necessário, utilizando solvente a 10% no máximo.
Promotor de aderência
Indicação:
A principal característica é de ser um líquido com excelente propriedade em promover aderência indicada para o
substrato, promovendo ancoragem em superfícies de difícil aderência na pintura ou na impressão serigráfica, tais
como: polipropileno, poliéster metalizado, ráfia de polietileno e reciclado de polietileno com polipropileno.
Aplicação:
Limpar bem a superfície a ser impressa para eliminar possíveis contaminações de pó, oleosidade das mãos, etc. O
produto pode ser apresentado em duas formas: para mistura na tinta, até atingir uma aparência homogênea, ou
para aplicação direta na própria superfície a ser impressa, e posterior aplicação da tinta mais adequada ao
substrato.

Tinta epóxi
 
Indicação:
Para impressões serigráficas sobre polietileno e polipropileno tratados, policarbonato, acrílicos (não para
luminosos), metais (ferro e alumínio, etc.), vidro e fórmica foscos, baquelite e chapas fenólicas.
Possui acabamento brilhante e excelente propriedade de aderência.
Secagem:
Secagem inicial: livre de pó, 3 horas. Ao toque: 6 horas.
Para manuseio: 8 horas. Secagem final: 12 horas.
Para empilhamento: após 12 horas. Em estufa: 20 minutos a 40°C ou 5 minutos a 120°C.
Solventes:
Para diluir usar solvente.
Aplicação:
Misturar bem 3 partes da tinta com 1 parte de catalisador por volume.
Aguardar 30 minutos e diluir com solvente à viscosidade ideal de aplicação.
Tempo de vida útil da mistura catalisada, em temperatura ambiente, 8 horas.
Não misturar mais do que o necessário para este período.
Tempo de armazenagem, em temperatura ambiente, a tinta tem validade de 24 meses e o catalisador 12 meses.
Resistência:
Boa resistência ao Thinner (aos respingos), gasolina e detergentes; resistência regular ao álcool etílico e solventes
aromáticos; resistência excelente aos ácidos diluídos.
Observação: Após o uso, lavar imediatamente as matrizes e os acessórios usando o próprio solvente. Não
utilizar para impressão de filmes plásticos (sacolas).

Adesivo, cola
Cola para fixar o tecido no quadro serigráfico. Na maioria das vezes são empregados adesivos de dois
componentes. Há também adesivos instantâneos e adesivos UV.
 
Aparelho de esticagem
Aparelhos de esticagem destinam-se à esticagem do tecido serigráfico antes da sua colagem no quadro.
Diferencia-se entre:
- sistemas de esticagem mecânica
- sistemas de esticagem pneumática
 
Aparelho pneumático de esticagem
Sistemas pneumáticos de esticagem compõem-se de pinças individuais conectadas entre si formando um sistema
de esticagem. De acordo com o sistema, elas são operadas através de ar comprimido e um ou dois aparelhos de
comando. O total necessário de pinças depende do tamanho do quadro
 
Área aberta da malha
Soma de todas as aberturas da malha na superfície do tecido ao em %. Um tecido com ao = 30,5% possui uma
superfície aberta, que deixa passar a tinta, de 30,5% e uma superfície fechada, que não deixa passar a tinta, de
69,5%.
 
Copiar
ver exposição
 
Depósito de tinta seco
Espessura em µm do depósito de tinta após a secagem e endurecimento da tinta
 
Desengraxe
Antes da confecção da matriz, o tecido deve ser desengraxado (limpo) com um produto apropriado caso ele não
possua um tratamento especial da superfície, do qual dispõe, por exemplo, o SEFAR PET 1500.
Solicitamos que não utilize podutos domésticos de limpeza! .
 
Diâmetro do fio
A indicação do diâmetro do fio, ou da espessura do fio, é feita em valor nominal, ou seja, a informação refere-se
ao diâmetro do fio não tecido em µm.
 
Dispositivo de exposição (o)
Aparelho destinado à exposição da matriz. A fonte de luz UV deve ter a maior radiação no intervalo de aprox. 350
e 420 nm.
 
Emulsão
Camada fotográfica sensível à luz UV para matrizes serigráficas
 
Espessura do tecido (a)
A espessura do tecido é medida em µm com o tecido não esticado
 
Espessura da tela
ver espessura do tecido
 
Exposição
Exposição da emulsão fotográfica a raios de luz UV. As partes não cobertas da matriz e expostas à luz endurecem
e não dissolvem na água. As zonas não expostas, ao contrário, podem ser lavadas com água
 
Exposição gradual
A exposição gradual é o meio de se determinar o tempo ideal de exposição. Ela depende da emulsão fotográfica,
do tecido, de toda a espessura da matriz, da fonte de luz e da distância entre a luz e a matriz.
 
Filme capilar (o)
Emulsão que foi aplicada sobre a película e secou.
 
Fora de contato
Fora de contato é a distância entre a tela e o suporte de impressão antes do processo de impressão, ou seja,
antes de o rodo pressionar a tela sobre o substrato.
Formação de dentes-de-serra (a)
Os contornos das linhas e superfícies impressas não são nítidos, ou seja, são serrilhados. Causa principal: emulsão
fina demais ou valores de RZ alto demais

Geometria do tecido
A geometria do tecido apresenta todas as medidas bidimensionais e tridimensionais do tecido. A base é composta
pelo número de fios e pelo diâmetro do fio.
 
Impressão reticulada
Impressão de uma imagem de tom contínuo em pontos de meio-tom. Lineatura da retícula (a) L/cm ou L/pi
A lineatura da retícula é indicada em linhas por cm ou por polegada. Na serigrafia, é possível imprimir, de acordo
com o tecido, retículas entre 5 L/cm até no máximo 48 L/cm. Regra: o menor ponto deve apresentar um diâmetro
mínimo de dois fios e uma abertura da malha.

Inclinação do rodo
Inclinação com a qual o rodo é fixado. A inclinação usual é de 75°.
 
Instrumento de medição da tensão do tecido (o)
Instrumento de medição e de controle para a determinação da tensão do tecido. Aparelhos modernos possuem
tecnologia eletrônica e indicação digital (por exemplo SEFAR Tensocheck 100)
 
Lado do rodo
Lado do tecido / da matriz voltado para o rodo.
 
Moiré na serigrafia
Interferência entre tecido e filmes para a impressão de retículas
 
Número de fios
A lineatura ou o número do tecido significa o total de fios por unidade de comprimento. (L/cm; L/inch)
 
Número do tecido
Indicação do número de fios por cm ou polegada e do diâmetro do fio
 
Passagem da tinta
Passagem da tinta de impressão pelo tecido da matriz
 
Perfil do quadro
Além do material (aço, alumínio), o perfil e a espessura da parede são fatores decisivos para a estabilidade
dimensional de quadros serigráficos. Distinguimos entre perfis quadrados, retangulares e especiais.
 
Pressão do rodo (a)
Com a pressão do rodo, a matriz é pressionada sobre o suporte de impressão. A pressão do rodo deve ser a mais
baixa possível.
 
Quadro (o)
O quadro serve para fixar o tecido serigráfico esticado. Ele deve ser estável para não se deformar quando
submetido às altas pressões do tecido esticado e do processo de impressão.
 
Quadro serigráfico
O alumínio e o aço são os metais mais usados na fabricação de quadros serigráficos. Quadros de alumínio são
muito mais leves e de manuseio mais fácil. Para alcançar a mesma estabilidade, o corte transversal do perfil deve
ser mais elevado.
 
Registro
1: Equivalência entre a imagem original (por exemplo diapositivo) e a imagem impressa.
2: Em impressões multicolores é a equivalência entre a imagem original e a imagem impressa nas diferentes
cores.
3: Equivalência entre o início e o fio da impressão ou entre dois exemplares individuais de impressão
 
Retícula (a)
Distinguimos entre a reticulagem de amplitude modulada (AM) e reticulagem de freqüência modulada (FM).
AM: Resolução de pontos maiores ou menores em um total constante por unidade da superfície
FM: O tamanho dos pontos é o menor possível mas constante. Porém, o total de pontos por unidade da superfície
varia.
 
Rodo (o)
Com o rodo, as aberturas da malha são enchidas de tinta e a tela pressionada sobre o suporte de impressão. A
borda, a pressão e a inclinação do rodo, bem como o seu material e a sua dureza, exercem uma influência
importante sobre o resultado da impressão.
 
Sistema de esticagem de dois circuitos
Um sistema de esticagem de dois circuitos opera pneumaticamente e possui dois circuitos de comando
independentes entre si para as pinças de esticagem dos lados paralelos do quadro. Ele é empregado para quadros
serigráficos com dimensões maiores do que 150 cm.
 
Sistema de esticagem de um circuito
O sistema de esticagem de um circuito opera pneumaticamente e possui apenas um circuito de comando para
todas as pinças. Ele pode ser empregado com quadros de até aproximadamente 150 cm de comprimento.

Sub-exposição
Os raios da luz que incidem sobre os fios brancos do tecido são refletidos, provocando uma sub-exposição das
partes da imagem cobertas pelo positivo do filme.
Além disso, uma parte da luz também é absorvida pelos fios, o que aumenta a sub-exposição ao longo do material
do fio. Resultado: contornos não nítidos da impressão, alterações da tonalidade
 
Superfície aberta da malha
ver área aberta da malha
 
Tecidos serigráficos calandrados
Tecidos serigráficos calandrados de um lado ou de ambos os lados para a redução do depósito de tinta. É
empregado de forma especial com tintas UV.
Os tecidos SEFAR PET 1000 OSC são calandrados de um lado

Tempo de exposição (o)


Tempo durante o qual a matriz é exposta a raios de luz UV.
 
Volume de tinta teórico Vth
Valor calculado do volume de tinta Vth (cm3/m2) a partir da área aberta da malha ao em % e da espessura da tela
D em mm:
Vth = (ao * D)/100

O silk screen (ou serigrafia)


O processo de impressão em silk screen  é uma realidade do nosso dia a dia, estampado nos mais diferentes
materiais, pelos rápidos e constantes progressos verificados com o surgimento de métodos de produção em larga
escala. Para aqueles que procuram uma renda extra ou até mesmo torná-la a principal fonte de renda, a
aprendizagem do processo de silk screen será de muito valor.
Como profissão ou meio de expressão, o silk screen é uma arte que vale ser conhecida, pelas suas oportunidades
de colocação no mercado ou ainda pelos novos meios de expressão e de divulgação de concepções artísticas.
Entre as muitas aplicações do silk screen, destacam-se as seguintes: impressões em tecidos, metal, madeira,
papel, papelão, cartazes, flêmulas, vidros, espelhos, objetos cilíndricos, papel de parede, mostradores de relógios,
cartões de Natal, como também impressão de desenhos artísticos em todas as diversas formas de criações de
traços e cores.
Nessa seção do Site Fazer Fácil você aprenderá essa arte através de desenhos, fotografias, vídeos e textos,
conhecendo as diversas técnicas de silk screen, partindo das mais simples às mais sofisticadas.

Preparo das matrizes no silk screen

Para se iniciar um trabalho de impressão em silk screen, o primeiro passo a tomar é o da feitura da matriz, de cujo
preparo vai depender todo o sucesso do método empregado.
O material básico de que se necessita para essa matriz é o seguinte:
 moldura;
 tecido;
 corda;
 martelo;
 ferramenta para aprofundar a corda no golvete (sulco existente nas partes laterais da moldura);
 grampeador;
 fita de pano;
 cola.

A moldura no silk screen


Para uma boa impressão é importante que a moldura esteja de acordo com as especificações técnicas adequadas.
São três os tipos de moldura: de madeira, de ferro e de alumínio.

As molduras de madeira são fabricadas em tamanho-padrão ou segundo as especificações do cliente.


Moldura de madeira com gouvetes
 
 
 
 

Moldura de madeira lisa


 
 

 
As molduras de ferro, mais usadas para impressões em tecido a metro (corrido), têm seus próprios registros
Moldura de ferro
 
 

 
As molduras de alumínio, muitas usadas para impressão em policromias ou para detalhes rigorosos, são
constituídas de tubos de alumínio e de joelhos cotofix
Moldura de alumínio

Como esticar a matriz do silk screen


Várias técnicas podem ser usadas para esticar (ou tensar) e fixar o tecido na moldura: com o emprego de corda,
com grampos ou com pinças pneumáticas.
Com corda:
a) usar moldura de madeira com golvete; (Sulco)
b) cortar o tecido, tomando como medida as dimensões externas da moldura;
c) molhar o tecido (nunca molhar a corda);
d) colocar o tecido sobre a moldura;
e) comprimir a corda na parte do tecido que se superpõe ao golvete; (Sulco)
f) bater com o martelo nos dois primeiros lados iniciais da corda, predendo assim o tecido no sulco da madeira;
g) puxar o tecido no terceiro lado, para mantê-to bem tenso, continuando a bater com o martelo na corda;
h) fazer a mesma operação acima, no quarto lado da corda;
i) bater na corda, com uma ferramenta sem ponta cortante, para forçá-Ia a entrar totalmente no sulco da
moldura, fazendo com que o tecido fique mais esticado do que estava;

Com grampos
a) usar moldura de madeira lisa;
b) colocar o tecido já cortado sobre a moldura; c) esticar uma fita de pano sobre asbordas do
tecido que se superpõem à moldura:
d) grampear a fita de pano, usando os grampos no sentido diagonal em relação à moldura,

 
Com pinça pneumática
a) usar moldura de ferro ou alumínio;
b) colocar o tecido cortado (não molhar) sobre a moldura;
c) encaixar o tecido nas pinças, colocadas no espaço máximo de 1 cm entre uma e outra;
d) ligar o compressor e verificar no manômetro a tensão desejada;
e) usar cola especial bicomponente;
f)cortar o excesso de tecido, nas partes laterais da moldura.
Equipamentos para tensar telas no silk screen

 
 
  
 
Como desengurdurar o tecido para uso no silk screen

Após tensar e fixar o tecido na moldura, cuidados especiais devem ser tomados para evitar defeitos na impressão:
Esses cuidados são: desengordurar o tecido e lixar o tecido.
Desengurdurar o tecido
a) usar sabão neutro (côco) ou pasta desengraxante e uma esponja;
b) esfregar fortemente o tecido de um lado e do outro;
c) lavar com jato de água;
d) secar a tela em lugar livre de poeira, podendo usar, para apressar a secagem, um secador de cabelo.
Como lixar o tecido para o silk screen

a) usar um abrasivo adequado (o Carbureto de Silício n. o 500 é o mais indicado) e uma trincha;
b) I ixar o tecido em ambos os lados;
c) usar jato de água após o lixamento;
d) fazer esta preparação poucos minutos antes da utilização do tecido.
  
Obs.: é indispensável lixar o tecido quando se necessita de precisão nos detalhes
Passando para a tela de silk screen o que se deseja imprimir

Preparada a matriz passa-se à fase de transporte para a tela, do motivo que se quer imprimir.
Várias são as técnicas aplicadas. A mais usada para a impressão de motivos cujo desenho não apresente riqueza
de detalhes é a do FILME DE RECORTE.
Este filme é constituído de três camadas, que são:
a) a gelatina descartável, que é a parte colorida;
b) a película da ligação, imperceptível a nossos olhos;
c) o suporte de poliéster, que não poderá ser atingido no momento em que se procede ao recorte.
A sua coloração, provocada por um agente corante, pode ser vermelha, âmbar ou de qualquer outra cor, o que
não vai influir na boa qualidade do filme.
Como recortar o filme
a) fixar o motivo, com durex, na mesa ou em uma superfície plana;
b) colocar o filme sobre o desenho, com a parte gelatinosa voltada para cima, fixando-o, também com durex,
pelos quatro cantos, na mesa ou na superfície plana;
c) cortar somente a gelatina descartável, usando uma faquinha ou estilete apropriado e tomando o máximo
cuidado para não perfurar o suporte de poliéster transparente;
d) levantar a parte recortada do filme, com a própria faquinha ou estilete;
Recortado o motivo no filme, passa-se ao processo de colagem. É necessário, porém, conservar o filme com a
película enrolada para o lado interno, longe de poeira e de luz.
 
Como fazer a colagem
a) apoiar o filme recortado sobre um jornal;
b) colocar a matriz sobre o filme recortado, com a parte do tecido voltada para baixo, para que a tela fique em
contato direto com o motivo;
c) umedecer um pedaço de estopa de primeira em thinner especial e passar na parte de dentro da tela, em
pequenas áreas de cada vez, sempre no sentido de cima para baixo;
d) ter, na outra mão uma estopa seca para ir imediatamente secando as áreas já umedecidas pelo thinner;
e) deixar secar completamente, durante 10 a 20 minutos, em lugar ventilado;
f) deslocar o filme da matriz, cuidadosamente, começando devagar por um dos cantos e puxando-o em sentido
diagonal;
g) colocar a tela. já com o motivo impresso, de encontro à luz, para observar as falhas na coloração do restante da
tela;
h) retocar, com um pincel, os defeitos acima mencionados, usando uma mistura feita de sobras da gelatina
desmanchadas no thinner ou usando laca.

Atenção especial
1. Remover, antes de iniciar a colagem, qualquer fiapo de linha que se tenha desprendido da tela e se interponha
entre esta e o filme.
2. Não repassar a estopa com thinner na parte já umedecida e jamais esfregar a estopa de encontro à tela.
3. Não molhar a estopa com excesso de thinner, para não haver destruição do filme.
4. Não umedecer grandes áreas de cada vez, pois dificulta a transferência do motivo e a secagem da tela.
5. Ter todo o cuidado para que não se formem bolhas de ar ou para que partes do filme não se soltem da tela.
6. Observar se o filme, ao ser colado à tela, foi produzindo uma coloração acentuada, indicativa de ter sido a
colagem perfeita, pois, nos lugares onde a colagem estiver imperfeita, a coloração estará mais fraca.

Se, no final deste processo, a matriz apresentar tais defeitos que impossibilitem a sua reprodução, é possivel a
recuperação da tela. Para isso, limpa-se totalmente a tela com uma estopa embebida com thinner especial,
repassando-a tantas vezes quanto necessárias para que a tela volte á sua cor branca.
Após a lavagem e secagem da tela, na mesma forma já descrita, recomeça-se, mais uma vez a operação do
transporte do motivo para a matriz.
Emulsão fotográfica no silk screen

Um dos processos também muito usados para o transporte do desenho ou motivo para a matriz é o da insolação
fotoquímica, também chamado transporte fotográfico feito com o auxílio de emulsões fotográficas.
Essas emulsões, sensíveis à luz, são constituídas de dois elementos: a emulsão propriamente dita e o
sensibilizante.
São três os tipos de emulsão encontradas todas no comércio brasileiro: hidrofoto, plastifoto e diazo.
Hidrofoto
É uma emulsão de cor laranja, à base de cola, para ser usada na impressão de motivos coloridos com tintas à base
de água, sendo resistente à água.
Plastifoto
Emulsão de cor azul, à base de álcool polivinílico, usada para impressão de motivos coloridos com tintas sintéticas
ou vinílicas, sendo resistente a solventes.
Diazo
Emulsão de cor violeta ou roxa, da mesma família da plastifoto, não sendo usada, portanto, com tintas à base de
água. É resistente a solventes.
Como preparar a emulsão
Quando adquirida, a emulsão está pura, sem o sensibilizante, que vem num frasco à parte, podendo ser em forma
líquida, à base de bicromato de amônio, ou em pó, à base de diazo.
A proporção exata para a mistura é sempre de um vidro de emulsão (1 litro) para um frasco de senslbillzante (90
ml). Como, porém, sensibilizada a emulsão, sua duração para uso passa a ter um prazo limitado, aconselha-se a
proceder a sensibilização da quantidade que se for usar, da maneira como passaremos a explicar, em seguida.
Para hidrofoto e plastifoto:
a) misturar 1 parte de sensibilizante liquido para 9 partes de emulsão, evitando formar bolhas;
b). aguardar 2 horas para proceder à aplicação da emulsão já preparada na matriz;
c) quando a aplicação não for feita imediatamente, conservar a emulsão sensibilizada em recipiente bem fechado
e em ambiente fresco, podendo ser usada até o prazo máximo de uma semana, sem que haja alteração no teor
de sensibilização.
Para diazo:
a) misturar água quente ao pó contido no recipiente do senslbilizante, em quantidade suficiente para formar uma
solução pastosa;
b) encher o restante do recipiente com água fria de modo a tornar a solução pastosa em líquida;
c) misturar o líquido sensibilizante à emulsão, sempre na proporção de 1 parte de sensibilizante para 9 partes de
emusão;
d) aguardar 2 horas para usar a emulsão já sensibilizada;
e) sensibilizada a emulsão, guardar em lugar fresco e escuro, onde se conservará inalterada durante o prazo de 2
meses; se guardada em refrigerador, este prazo se prolongará até 4 meses.
Feita a sensibilização acima descrita, a emulsão fica sensível à luz, por isso não deve ser passada na tela em
ambiente com iluminação comum, mas sim de luz fraca ou laranja.

Como passar a emulsão na tela de silk screen

a) usar um passador de modelo já convencionado;


b) escolher o tamanho do passador de acordo com as dimensões da tela, pois um passador menor causaria estrias
na superfície da emulsão e um maior não se encaixaria na parte interior da tela;
c) colocar a emulsão na calha do passador, em quantidade suficiente para não haver transbordamento do líquido;
d) apoiar o passador no bordo inferior da moldura, deixar cair um pouco de emulsão na superfície da tela,
puxando-o de uma só vez, na direção de baixo para cima;
e) repetir esse mesmo movimento 2 vezes na parte da frente da tela e 2 vezes na parte de trás, de maneira
alternada;
f) colocar a tela para secar, em posição horizontal e em lugar escuro, pois, passada a emulsão, a tela passa a ter as
mesmas propriedades de um filme fotográfico
Cuidados especiais com a emulsão no silk screen

1. Observar se a camada de emulsão foi uniformemente distribuída na tela de silk screen, conservando espessura
igual em toda a superfície, pois, caso contrário, a secagem completa das partes mais espessas ou das partes que
contenham perigos de emulsão será mais demorada, e essa demora vai ocasionar o endurecimento da camada
fina, dificultando, depois, a revelação do filme.
2. Observar o tempo de secagem, para que não ultrapasse de 40 minutos. É desejável que esse tempo seja o mais
rápido possivel , por isso deve-se colocar um ventilador na câmara escura, tendo, porém, o cuidado de não deixar
o vento incidir diretamente sobre a emulsão, pois poderia deslocar a camada ainda líquida.
3. Aplicar, no lado de trás da tela, uma segunda demão, logo que a primeira estiver completamente seca. Ter
cuidado para que a emulsão seja também distribuída, torrnando uma camada muito fina, pois assim secará em
poucos minutos, deixando uma superfície lisa e uniforme.
4. Expor a tela à luz só depois de completamente seca e nunca com a camada ainda úmida, pois se assim fizer, ela
não se fixará.
5. Observar se a tela está seca, pelo grau de luminosidade: se a tela estiver fosca, estará seca; se estiver brilhante,
estará ainda molhada.

Lâmpadas para silk screen

Tipos de lâmpadas aconselhadas


1. Lâmpadas Photo-Flood de 500W: é muito usada em laboratórios caseiros de silk screen, em mesas de modelo
idêntico ao da primeira figura acima, isto é, naquelas que apresentam 60cm de distância entre o foco e o vidro.
Com essas lâmpadas o tempo de exposição da luz é de 3 a 8 minutos.
2. Tubo Fluorescente de 40W: atualmente é a luz mais usada nos laboratórios caseiros. O tempo necessário de
exposição é também de 3 a 8 minutos.
3. Lâmpada de Halogênio de 1.000W: usada em alguns tipos de mesa. O tempo de exposição varia de 30
segundos a 2 minutos.
4. Lâmpada xenon: é considerada a luz nobre do silk screen. Possui um número maiorde niveis e subniveis
energéticos, podendo, por isso, ser obtido um espectro mais rijo de freqüências, ou seja, mais rico de
comprimento de ondas e de raios ultravioletas. Não apresenta flutuações, fornecendo, assim, maior radiação e,
conseqüêntemente maior rendimento luminoso.

5. Arco Voltaico: a luz é produzida entre dois eletrodos. O espectro de luz é continuo, dando um excelente
resultado no transporte, cujo tempo varia de 4 a 6 minutos.
Observação: O tempo de exposição do motivo à luz vai variar segundo a intensidade do foco luminoso e a
intensidade de coloração do traço do desenho. Quanto mais opaco for o preto do contorno do desenho, melhores
resultados serão obtidos na reprodução. Se o desenho contiver traços muitos finos, será necessário diminuir o
tempo de exposição para para evitar a penetração da luz por baixo dos traços.
Será necessário, ainda, uma experiência prévia no local onde vai ser feita a incisão foto-quimica para se
determinar o tempo próprio de exposição, que vai variar de acordo com as condições de iluminação eaté com as
condições climáticas.

Transporte fotográfico no silk screen

Como fazer o transporte fotográfico no silk screen


a} observar a ordem disposta no material conforme figura abaixo;
b} colocar sobre o vidro o fotolito ou o desenho;
c} superpor a tela no desenho;
d} adaptar à superficie de trás da tela um pano, flanela ou feltro preto;
e} colocar sobre esse pano um vidro, uma folha deduratex ou compensado, de dimensão igual à do fotolito;
f} pressionar com um peso, que deve ser relativamente grande para assegurar o perfeito contato do fotolito com
a emulsão e impedir a dispersão dá luz;
g} proceder à exposição da luz.

Como revelar o motivo do silk screen


a) iniciar a revelação ou abertura do motivo imediatamente após a exposição à luz, em ambiente fracamente
iluminado;
b) molhar ambos os lados da tela com água fria;
c) incidir sobre a tela jatos de água para remover a emulsão não atingida pela luz e fazer aparecer a imagem;
d) continuar a lavar abundantemente a tela para retirar o resto da emulsão;
e) colocar a tela em posição horizontal para secar, em local ventilado, iluminado ou não.
Cuidados especiais
1. Se após lavada abundantemente a tela, ainda notar, (depois de seca) nos lugares onde a imagem deveria estar
visivel, o aparecimento de uma fina camada brilhante, proveniente de restos de emulsão que tenha escorrido,
esfregar esses lugares com estopa embebida em solvent screen para obter a completa remoção.
2. Observar se a tela apresenta uma superficie uniforme e brilhante, que é o indício de que a revelação foi bem
feita.
3. Se a emulsão usada foi a plastifoto ou diazo, proceder a secagem da seguinte forma: colocar sobre a tela uma
toalha ou papel absorvente, passando as costas da mão uma vez. Repetir a operação na parte de trás da tela que
deverá estar em posição vertical.
4. Se quiser endurecer mais a emulsão, jogar sobre os dois lados da tela, logo depois de seca, um pouco do líquido
sensibilizante. Deixar secar e depois passar água.

Retoque da tela no silk screen

Como retocar a tela de silk screen


Passar um pincel embebido na própria emulsão nos pequenos orifícios que porventura apareçam na superfície da
tela.

Retocar principalmente as bordas da tela, para dificultar a passagem da tinta, no momento da impressão.

O acabamento
Retocada a tela, dar o acabamento, pelo lado externo, com fita gomada.
Limpando e reaproveitando a tela de silk screen

Muitas vezes não conseguimos ter sucesso na confecção da tela do silk screen logo na primeira vez. Se isso
ocorrer com você, não joge de imediato a tela fora. Na maioria das vezes conseguimos reaproveitá-la seguindo as
etapas abaixo:
Remova toda a emulsão, deixando a tela preparada para uma nova gravação. Use água sanitária comum para
fazer isso seguindo as etapas abaixo:
1- Destaque as fitas adesivas que protegem o quadro de madeira para que nenhuma parte do tecido deixe de ser
umidecida com água sanitária;
2 - Cubra a tela com o tecido. A água sanitária não deve ser derramada diretamente sobre o tecido da tela, mas
sobre o pano colocado sobre a tela;
3 - Coloque a tela sobre um vidro, ou faça a limpeza sobre uma pia comum. Preste atenção pois nessa limpeza
não se usa água;
4 - Derrame água sanitária sobre os tecidos que cobrem a tela. Se usar o removedor próprio, proceda da mesma
maneira;
5 - Deixe repousar por 15 minutos. Se usar removedor, 10 minutos serão suficientes;
6 - Depois de deixar repousar, remova o tecido de proteção, esfregando levemente a tela com este mesmo pano.
Parte da emulsão será removida;
Tanto a tela como o tecido de proteção estão manchados com a tinta usada na impressão, que deixa uma
"sombra" do desenho que foi impresso. A remoção desta "sombra" eve ser feita da seguinte maneira:
7 -Esfregue a tela com a estopa embebida em solvente, para remover restos de tinta. Este procedimento deve ser
feito também nas telas gravadas com emulsão para tintas à base de água, pois serve para auxiliar e eliminar a
"sombra" evitando entupimentos na trama do tecido(nylon);
8 - A seguir, coloque o amido de milho sobre as telas espalhando bem. O amido de milho também auxilia a
remover a "sombra" da tela;
9 -Fixe a tela na garra metálica e esfregue os dois lados do tecido da tela com auxílio de duas estopas fazendo
pressão leve, pressione o tecido com as duas estopas, uma contra a outra para evitar raspar a tela;
10 - O amido de milho remove o solvente e a tinta da tela, tornando-a limpa e pronta para uma nova gravação.
Esfregue a tela até retirar todo o amido de milho.

Dicionário de termos usados no silk screen/ serigrafia

Adesivo, cola
Cola para fixar o tecido no quadro serigráfico. Na maioria das vezes são empregados adesivos de dois
componentes. Há também adesivos instantâneos e adesivos UV.
Aparelho de esticagem
Aparelhos de esticagem destinam-se à esticagem do tecido serigráfico antes da sua colagem no quadro.
Diferencia-se entre:
 sistemas de esticagem mecânica;
 sistemas de esticagem pneumática.
Aparelho pneumático de esticagem
Sistemas pneumáticos de esticagem compõem-se de pinças individuais conectadas entre si formando um sistema
de esticagem. De acordo com o sistema, elas são operadas através de ar comprimido e um ou dois aparelhos de
comando. O total necessário de pinças depende do tamanho do quadro
Área aberta da malha/ Superfície aberta da malha
Soma de todas as aberturas da malha na superfície do tecido ao em %. Um tecido com ao = 30,5% possui uma
superfície aberta, que deixa passar a tinta, de 30,5% e uma superfície fechada, que não deixa passar a tinta, de
69,5%.
Depósito de tinta seco
Espessura em µm (mícrons) do depósito de tinta após a secagem e endurecimento da tinta
Desengraxe
Antes da confecção da matriz, o tecido deve ser desengraxado (limpo) com um produto apropriado caso ele não
possua um tratamento especial da superfície, do qual dispõe, por exemplo, o SEFAR PET 1500.
Evite utlizar produtos para limpeza doméstica.
Diâmetro do fio
A indicação do diâmetro do fio, ou da espessura do fio, é feita em valor nominal, ou seja, a informação refere-se
ao diâmetro do fio não tecido em µm.
Dispositivo de exposição
Aparelho destinado à exposição da matriz. A fonte de luz UV deve ter a maior radiação no intervalo de aprox. 350
e 420 nm.
Emulsão
Camada fotográfica sensível à luz UV para matrizes serigráficas
Espessura do tecido / da tela
A espessura do tecido é medida em µm (mícrons) com o tecido não esticado
Exposição
Exposição da emulsão fotográfica a raios de luz UV. As partes não cobertas da matriz e expostas à luz endurecem
e não dissolvem na água. As zonas não expostas, ao contrário, podem ser lavadas com água
Exposição gradual
A exposição gradual é o meio de se determinar o tempo ideal de exposição. Ela depende da emulsão fotográfica,
do tecido, de toda a espessura da matriz, da fonte de luz e da distância entre a luz e a matriz.
Filme capilar
Emulsão que foi aplicada sobre a película e secou.
Fora de contato
Fora de contato é a distância entre a tela e o suporte de impressão antes do processo de impressão, ou seja,
antes de o rodo pressionar a tela sobre o substrato.
Formação de dentes-de-serra
Os contornos das linhas e superfícies impressas não são nítidos, ou seja, são serrilhados. Causa principal: emulsão
fina demais ou valores de RZ alto demais
fonte:Sefar
Geometria do tecido
A geometria do tecido apresenta todas as medidas bidimensionais e tridimensionais do tecido. A base é composta
pelo número de fios e pelo diâmetro do fio.
Impressão reticulada
Impressão de uma imagem de tom contínuo em pontos de meio-tom. Lineatura da retícula (a) L/cm ou L/pi
A lineatura da retícula é indicada em linhas por cm ou por polegada. Na serigrafia, é possível imprimir, de acordo
com o tecido, retículas entre 5 L/cm até no máximo 48 L/cm. Regra: o menor ponto deve apresentar um diâmetro
mínimo de dois fios e uma abertura da malha.
Inclinação do rodo
Inclinação com a qual o rodo é fixado. A inclinação usual é de 75°.
Instrumento de medição da tensão do tecido
Instrumento de medição e de controle para a determinação da tensão do tecido. Aparelhos modernos possuem
tecnologia eletrônica e indicação digital (por exemplo SEFAR Tensocheck 100)
Lado do rodo
Lado do tecido / da matriz voltado para o rodo.
Moiré na serigrafia
Interferência entre tecido e filmes para a impressão de retículas
Número de fios
A lineatura ou o número do tecido significa o total de fios por unidade de comprimento. (L/cm; L/inch)
Número do tecido
Indicação do número de fios por cm ou polegada e do diâmetro do fio
Passagem da tinta
Passagem da tinta de impressão pelo tecido da matriz
Perfil do quadro
Além do material (aço, alumínio), o perfil e a espessura da parede são fatores decisivos para a estabilidade
dimensional de quadros serigráficos. Distinguimos entre perfis quadrados, retangulares e especiais.
Pressão do rodo
Com a pressão do rodo, a matriz é pressionada sobre o suporte de impressão. A pressão do rodo deve ser a mais
baixa possível.
Quadro
O quadro serve para fixar o tecido serigráfico esticado. Ele deve ser estável para não se deformar quando
submetido às altas pressões do tecido esticado e do processo de impressão.
Quadro serigráfico
O alumínio e o aço são os metais mais usados na fabricação de quadros serigráficos. Quadros de alumínio são
muito mais leves e de manuseio mais fácil. Para alcançar a mesma estabilidade, o corte transversal do perfil deve
ser mais elevado.
Registro
1. Equivalência entre a imagem original (por exemplo diapositivo) e a imagem impressa;
2. Em impressões multicolores é a equivalência entre a imagem original e a imagem impressa nas diferentes
cores;
3. Equivalência entre o início e o fio da impressão ou entre dois exemplares individuais de impressão
Retícula
Distinguimos entre a reticulagem de amplitude modulada (AM) e reticulagem de freqüência modulada (FM).
AM: Resolução de pontos maiores ou menores em um total constante por unidade da superfície
FM: O tamanho dos pontos é o menor possível mas constante. Porém, o total de pontos por unidade da superfície
varia.
Rodo
Com o rodo, as aberturas da malha são enchidas de tinta e a tela pressionada sobre o suporte de impressão. A
borda, a pressão e a inclinação do rodo, bem como o seu material e a sua dureza, exercem uma influência
importante sobre o resultado da impressão.
Sistema de esticagem de dois circuitos
Um sistema de esticagem de dois circuitos opera pneumaticamente e possui dois circuitos de comando
independentes entre si para as pinças de esticagem dos lados paralelos do quadro. Ele é empregado para quadros
serigráficos com dimensões maiores do que 150 cm.
Sistema de esticagem de um circuito
O sistema de esticagem de um circuito opera pneumaticamente e possui apenas um circuito de comando para
todas as pinças. Ele pode ser empregado com quadros de até aproximadamente 150 cm de comprimento.
Sub-exposição
Os raios da luz que incidem sobre os fios brancos do tecido são refletidos, provocando uma sub-exposição das
partes da imagem cobertas pelo positivo do filme.
Além disso, uma parte da luz também é absorvida pelos fios, o que aumenta a sub-exposição ao longo do material
do fio. Resultado: contornos não nítidos da impressão, alterações da tonalidade
Tecidos serigráficos calandrados
Tecidos serigráficos calandrados de um lado ou de ambos os lados para a redução do depósito de tinta. É
empregado de forma especial com tintas UV.
Os tecidos SEFAR PET 1000 OSC são calandrados de um lado
Tempo de exposição
Tempo durante o qual a matriz é exposta a raios de luz UV.
Volume de tinta teórico Vth
Valor calculado do volume de tinta Vth (cm3/m2) a partir da área aberta da malha ao em % e da espessura da tela
D em mm:
Vth = (ao * D)/100

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