na Costa de
Caparica
Marisa Milhano
11ºB1 nº13
Biologia e Geologia
Professora Vanda Grilo
Escola Secundária Romeu Correia
Ano Lectivo 2009/2010
23 de Abril de 2010
Ac ç ão Ant rópic a na Cost a de Capa ric a
Índice
Pág.
Introdução 3
São João 6
Conclusão 8
Bibliografia 10
Webgrafia 10
Anexos 12
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Introdução
O troço litoral em estudo corresponde a uma porção
da fachada ocidental da Península de Setúbal,
nomeadamente localizada no Norte desta, entre as praias
de São João (e INATEL) e as praias da Costa de Caparica.
Este troço costeiro é principalmente caracterizado
como sendo possuidor de uma planície litoral baixa, em
que as cotas se encontram mais baixas que a preia-mar
das águas vivas, por possuir um substrato brando, de
areias claras, devido às ondulações intensas e persistentes Fig.1: Parte do mapa da zona
costeira da Península de Setúbal,
do mar, e pela intensa ocupação litoral que sofre nomeadamente entre a Cova do
continuamente. Vapor e as praias da Fonte da Telha
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Entre 1947 e 1951, o litoral da Costa de Caparica recuou 500 metros. Este facto
conduziu à construção do 1º esporão na Cova do Vapor, a fim de evitar a progressão
das areias para o interior do porto.
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Figs. 11, 12 e
13: Fotos de
esporões
localizados nas
praias da Costa
de Caparica
Figs. 14, 15 e
16: Fotos de
paredões ao
longo das
praias da Costa
de Caparica
O último caso grave do avanço do mar nas praias de São João da Caparica ocorreu
em Dezembro de 2006, e colocou em risco a vida das centenas de pessoas que se
encontravam no parque de campismo da INATEL. Como medida de urgência, realizou-
se uma alimentação artificial de sedimentos entre os esporões, desde 2007, de forma a
criar novas dunas que protegessem as povoações.
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Conclusão
As zonas costeiras constituem um valioso recurso natural, insubstituível e não-
renovável para o Homem onde, para além de desempenharem importantes locais de
lazer e turismo, obtém também alimentos e recursos minerais. Contudo, a erosão
costeira apenas parece constituir um verdadeiro problema para o Homem quando
existe ocupação antrópica da faixa litoral em perigo.
A construção de estruturas pesadas por parte da
engenharia costeira, na Costa de Caparica, não possui como
objectivo proteger o nosso litoral, mas sim proteger as
propriedades, públicas ou privadas, do avanço das águas do
mar. São, normalmente, realizadas com carácter de urgência
e pretendem eliminar, localmente, a erosão costeira nas
praias. A construção destas obras protegem uns locais, mas
acabam por agravar a situação noutras zonas costeiras
próximas desses locais, conduzindo à necessidade de novas
medidas de protecção nessas zonas, num ciclo infindável de Fig.17: Esporão numa praia
intervenções de protecção. da Costa de Caparica
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Bibliografia
DIAS, A. Guerner, GUIMARÃES, Paula, ROCHA, Paulo, Geologia 11, Areal Editores,
1ªedição, 2009
ISBN: 978-989-647-000-5
Páginas: 12, 13, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30 e 31
Webgrafia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Praia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Molhe
http://pt.wikipedia.org/wiki/Enrocamento
http://www.costadacaparica.freguesias.pt/
http://www.slideshare.net/Luisd3000/dunas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Costa_da_Caparica
http://www.fc.up.pt/pessoas/ptsantos/azc-aula2.pdf
http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=602433
http://www.ecogenesis.com.ar/index.php?sec=PRarticulo.php&Codigo=50
http://www.scribd.com/doc/13523630/ocupacao-antropica-e-ordenamento-do-
territorio
http://www.romeucorreia.org/elearning/mod/resource/view.php?inpopup=true&id
=2734
http://www.romeucorreia.org/elearning/mod/resource/view.php?inpopup=true&id
=1182
http://www.romeucorreia.org/elearning/mod/resource/view.php?inpopup=true&id
=1183
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http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/Home/geologia-problemas-e-
materiais-do-quotidiano/zonas-costeiras/costa-portuguesa
http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/Home/geologia-problemas-e-
materiais-do-quotidiano/zonas-costeiras
http://dminas.ist.utl.pt/Geomuseu/MINGEO%20LEC2007LET/Aulas%20Te%F3ricas
%20(Documentos%20opcionais)/Geomorfologia%20e%20Ocupa%E7%E3o%20antr%F3p
ica%20do%20Territ%F3rio/OCUPA%C7%C3O%20ANTR%D3PICA.pdf
Fig.1
http://1.bp.blogspot.com/_v-TzIl8lNlE/RmBONFOeFcI/AAAAAAAAAmw/
jaaMPUx3PVM/s320/ mapa-praias.gif
Fig.2
http://fotos.sapo.pt/5h4QRJtsqwkJ3187OKHM
Fig.7
http://renatoparreira.pt.to/
Fig.8
http://renatoparreira.pt.to/
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Anexos
Entrevista a Mota Oliveira Prof. Universitário e engenheiro hidráulico
"Ou se fazem mais esporões ou se aceita a erosão."
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... tem o Guadiana com uma grande capacidade, mas, se a dinâmica é poente-
nascente, toda a areia vai para a costa de Espanha...
... Ora aí está! O Guadiana não beneficia a nossa costa. Mas voltando ao confronto
como a costa oeste era alimentada por rios de grande capacidade e agora já não é, o
défice é muito superior. Na costa algarvia o défice é da ordem das dezenas de milhares
de metros cúbicos por ano; na costa oeste é das muitas centenas de milhares!
A situação é grave?
É, na medida em que é irreversível. A não ser que deitássemos as nossas barragens
abaixo. Mas, depois, ainda era preciso declarar guerra aos espanhóis; e, admitindo que
ganhávamos, deitar abaixo as barragens deles (risos). Está a ver que não é fácil...
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