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circunstancial, para a obtenção da substância, da essência, que estaria em todos
e em cada ser.
à 2 - 4 5 (Pragmática Jurídica).
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Toda conduta pressupõe seu oposto; prevê a possibilidade de seu
contrário. a conduta também prevê a liberdade de ação, a liberdade de escolha e
de opção entre uma coisa e outra. A norma jurídica, dentro desse pressuposto de
liberdade, predetermina uma conduta específica, abandonando as outras
condutas possíveis. Exatamente por entender a possibilidade de uma atitude
oposta à prevista, as normas estabelecem sanções.. Assim, a norma, na maior
parte das vezes interiorizada e inconsciente, só vem à tona, só se torna
consciente, quando ela é violada.
uando há uma correspondência entre o enunciado descritivo e a
realidade, a proposição é verdadeira. Em ciência, um, e somente um, elemento
que se oponha à proposição faz com que ela deixe de ser verdadeira. Por outro
lado, um ( Ã &, a % que prescreve um ? , não
exige que a realidade esteja de acordo. A norma não descreve o mundo, portanto
podendo ser classificada como falsa ou verdadeira. A norma refere-se a
um desejo de conduta e não ao conceito de conduta.
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Estabelece uma 6 &, onde uma norma dá sentido e
caráter objetivo a uma vontade, que, respaldada por essa legitimidade, cria outra
norma, e assim por diante. Apesar de ser criada por um ato de vontade subjetiva,
a norma, após promulgada, não se respalda ou permanece em vigor pela
vontade. Sua vigência é determinada por outra norma que venha cancelar sua
validade.
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assumem socialmente. as normas do trato social também não têm exigibilidade,
apesar das sanções que seu não cumprimento pode provocar.
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exigibilidade. Ña relação jurídica os sujeitos são, ao mesmo tempo, ativos e
passivos, com direitos e deveres.
Fato é qualificado pela norma, mas não é a própria. Para Kelsen, um fato só se
torna jurídico quando uma Ñorma Jurídica assim o qualifica.
Condutas ilícita são punidas e condutas esperadas são premiadas. Para Kelsen,
há uma inversão: por ter sido imputada uma sanção a uma conduta, ela se torna
ilícita. A transgressão existe em função da sanção que é previamente
determinada. A sanção é a variável independente, enquanto a conduta ;e a
variável dependente. Assim, a norma que possui sanção é a básica do Sistema
Jurídico. É a primária, por ser a que é dotada de poder.
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do Estado. Ela implica em uma coerção, à força, mesmo & do
transgressor.
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Dogmáticos X Zetéticos
Dogma X uestionamento
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a) confirmação
b) desconfirmação
c) rejeição
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chamou de nulidades. A nulidade não seria uma sanção sem embora deixar de
ser um efeito jurídico. Outro tipo que pode ser identificado é a sanção-prêmio, que
estabelecem vantagens, ou prêmios, ao serem realizados determinados atos (por
exemplo o incentivo fiscal).
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Primária - normas que têm por objeto a própria ação; seriam
normas de obrigação
Secundária - normas que têm por objeto outra norma; foram
divididas por Hart em:
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de reconhecimento - estabelecem critérios para a identificação de
qualquer norma como pertencente ou não a um conjunto.
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irretroativas.
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retroativas.
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normas proibitivas - determinam atos que não podem ser feitos.
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compõem o real jurídico iriam sendo encaixadas dentro das formas
classificatórias. Uma outra reflexão possível seria a de que os esquemas
classificatórios de pouco servem para o desvendar do mundo normativo. A fria
classificação esconde, por exemplo, esquemas de poder, de dominação, de
controle, que passam a ser assumidos como naturais. É como se o Direito fosse
uma técnica fria, onde não existe a presença humana e que seu conhecimento
fosse um eterno classificar e reclassificar.
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- procuram classificar as normas conforme
tenham por destinatário o Estado ou os particulares, distinguindo por este meio o
Direito público e o privado.
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- os da sociedade, representados pelo Estado,
são comuns, neutros em face dos egoísmos particulares, e envolvem a gestão da
coisa pública, da economia como um todo.
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? - vêem nas relações do Direito
Público os interesses do Estado que se põe em supremacia aos dos entres
privados.
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máximo a variação de sentido e a decibilidade uniforme para todos os
sujeitos.
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? - o Direito Subjetivo é a vontade livre do homem,
que o ordenamento protege (Windscheid). Dessa forma, as crianças e os loucos
de toda ordem estariam excluídos.
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- é a garantia da ordem jurídica para tornar efetiva
a proteção do Direito (Thon). Dessa forma, o Direito Subjetivo passa a ser
confundido com a noção de proteção
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- o convívio humano revela conflitos de
interesses, alguns dos quais protegidos pelo ordenamento jurídico; assim, o
interesse jurídico protegido constitui o Direito Subjetivo. Essa concepção é
demasiado privatista, pois vê o problema apenas pelo ângulo do Direito Privado.
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impressão desprovida de qualquer reflexão.
b) - é o momento da ação/reação; é quando nossos sentidos são
provocados gerando uma resposta, qualquer que ela seja.
c) ? (nominação)
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A vigência de uma norma não implica que ela seja real e efetivamente
aplicada e respeitada. Uma norma que nuca, em parte alguma, seja aplicada e
respeitada, isto é, uma norma que não é eficaz não poder ser considerada
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vigente (válida). Uma norma jurídica deixará de ser considerada válida quando
permanecer durante muito tempo ineficaz. A eficácia é uma das condições
básicas de vigência. Eficácia de uma norma é entendida como sua observância.
A vigência de uma norma também refere-se a processos espaço-temporais; a
norma refere-se a uma conduta humana em um período de tempo e em um
espaço objetivo.
A norma também poder ter uma ;
Ã& e uma
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%&. Diz-se que uma norma é positivamente regulada
quando a um indivíduo é prescrita a realização ou a omissão de um determinado
ato; quando ela ordena, confere poder ou determina comportamentos ou atitudes.
Por outro lado, uma conduta é negativamente regulada quando ela não sendo
explicitamente proibida também não é positivamente regulada.
O juízo segundo o qual uma conduta é tal como deve ser é um juízo
de valor. Caso essa conduta esteja de acordo com uma norma válida diz-se que
este é um juízo de valor positivo. Caso contrário, quando a conduta contraria uma
norma, diz-se que é um juízo de valor negativo. ualquer juízo (bom/mau,
certo/errado etc.) precisa ter como base a observância das normas. Pela mesma
óptica, uma norma não poder ser julgada com esses critérios morais
(certa/errada, boa/má, verdadeira/falsa etc.); seu critério de avaliação deve ser se
ela é valida ou inválida.
As normas jurídicas são produzidas tendo como base outras normas
jurídicas e assim sucessivamente até uma % A. Esta constitui o
fundamento da vitalidade dessas normas subseqüentes e que nem sequer é
escrita, mas pressuposta pelo pensamento jurídico.
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A ordem jurídica é uma ordem social. Como tal, pode prescrever uma
determinada conduta precisamente por ligar a conduta oposta a uma
desvantagem. Ao ser prescrita uma conduta indica que o contrário dela implica
em uma sanção. Para uma conduta socialmente desejada apresenta-se o prêmio
e a pena; dessa forma, o desejo do prêmio e o receio da pena fazem com que os
indivíduos tenham atitudes socialmente desejadas.
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outros indivíduos. Essa conduta poder ser individual (não matar) ou coletiva (o
serviço militar obrigatório).
[1] - # - é a interpretação das palavras, de textos, de normas
jurídicas.
[4] Uma visão primitiva dos Critérios de Relevância determinava que primárias
eram as normas que estabeleciam um critério de ação e secundárias as que
estabeleciam uma sanção. Kelsen, para quem uma norma só é norma se
estabelece uma sanção propunha que primárias eram as que possuíam uma
sanção e secundárias as que contém o mandamento.
[5] Kelsen também irá discordar desta classificação. Para ele todas as normas
derivam de uma, e somente uma, norma fundamental.
[6] Para Kelsen, D é aquela que prescreve uma sanção e
aquela que depende de outra norma, liga-se a outra, para lhe
conferir uma sanção.
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