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Engenharia de Petróleo e Gás

Bárbara Aline Chimentão Cardoso


Cauê Reigota Prado
Fernando José Portella Cunha
Renato Kloper Pimentel

PET
(Politereftalato de Etileno)
2

SÃO PAULO
2009

Bárbara Aline Chimentão Cardoso


Cauê Reigota Prado
Fernando José Portella Cunha
Renato Kloper Pimentel

PET
(Politereftalato de Etileno)

Trabalho de Projeto Integrado apresentado a


ESTÀCIO/UNIRADIAL, no curso de Engenharia de
Petróleo e Gás, trazendo como tema “PET
(Politereftalato de etileno)”.
Tutor: Douglas Zanotto

São Paulo
3

2009

DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho primeiramente a


Deus, pois sem ele, nada seria possível e
não estaríamos aqui reunidos, desfrutando,
juntos, destes momentos que são tão
importantes.
Aos nossos familiares pelo apoio e a todos
que nos ajudaram de alguma maneira com o
nosso Projeto Integrado.
4

AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos professores, especialmente o Professor Tutor


Douglas Zanotto, pela contribuição, dentro de sua área, para o
desenvolvimento do nosso Projeto Integrado e principalmente pela
dedicação e empenho que demonstrou no decorrer de suas
atividades para com o grupo.
A todos os colegas de equipe; Bárbara, Fernando, Cauê e Renato;
pelos momentos de aprendizagem constante e pela amizade
solidificada, ao longo deste trabalho.
5

Enfim, aqueles que, direta ou indiretamente, colaboraram para que


este trabalho consiga atingir os objetivos propostos.

CARDOSO; PRADO; CUNHA; PIMENTEL, Bárbara; Cauê; Fernando; Renato.


PET (Politereftalato de etileno). 2009. 36. Trabalho de Projeto Integrado
(Graduação – Engenharia de Petróleo e Gás) – UNIRADIAL – Estácio
Participações, São Paulo, 2009.

RESUMO

Este é um trabalho que busca entender o Politereftalato de Etileno. O foco será o


desenvolvimento deste plástico, definições, história, matéria-prima, processo de
reciclagem, enfim os principais aspectos e impactos do PET.
As fundamentações são baseadas a partir do principio que o plástico vem das
resinas derivadas do petróleo e pertence ao grupo dos polímeros (moléculas muito
grandes, com características especiais e variadas).
A análise do Polietileno estabelece que os termoplásticos são aqueles que
amolecem ao serem aquecidos, podendo ser moldados, e quando resfriados ficam
sólidos e tomam uma nova forma.
Considerando que o Politereftalato de Etileno é aplicado em frascos de
refrigerantes, produtos farmacêuticos, produtos de limpeza, mantas de
impermeabilização, fibras têxteis e etc.
Desta forma, concluímos que o uso das embalagens PET está crescendo e
substituindo outras como: latas de flandres, vidros, multilaminados (caixinha de
leite) e até outros plásticos. Porque atualmente é comum para as empresas a
utilização deste.
6

Palavras-Chave: Plástico, termoplástico, embalagens e produtos.

SUMÁRIO

1. Introdução...........................................................................................................10
1.1. Situação Problema.............................................................................11
1.2. Hipótese.............................................................................................11
1.3. Objetivo Geral.....................................................................................12
1.4. Objetivo Específico.............................................................................12
1.5. Caracterização da escola...................................................................13
1.6. Caracterização do grupo....................................................................13
1.7. Contribuições das disciplinas.............................................................13
2. Capitulo I: Fundamentação Teórica....................................................................14
2.1. PET.....................................................................................................14
2.2. História...............................................................................................15
2.3. PET no Brasil......................................................................................16
2.4. Composição........................................................................................17
2.5. Resina PET........................................................................................17
2.5.1. Processo de Produção da resina PET............................18
2.5.2. A morfologia do PET.......................................................19
2.5.3. Acetaldeído.....................................................................20
2.5.4. Transformação................................................................21
2.5.5. Secagem.........................................................................23
2.6. Características....................................................................................24
2.7. Indústria..............................................................................................25
3. Capítulo II: A Pesquisa (Metodologia)................................................................29
4. Capítulo III: Análise e discussão de dados.........................................................30
4.1. Perigo ao Meio Ambiente..................................................................30
4.2. A importância da reciclagem.............................................................30
4.3. A realidade da reciclagem.................................................................31
5. Capítulo IV: Encaminhamento de Soluções.......................................................34
5.1. O destino do PET reciclado...............................................................34
6. Considerações Finais.........................................................................................37
7. Referências Bibliográficas..................................................................................38
8. Anexo..................................................................................................................40
7

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Garrafas PET...........................................................................................14


Figura 2. Embalagens PET.....................................................................................14
Figura 3. Estrutura molecular do PET.....................................................................17
Figura 4. Resina PET..............................................................................................17
Figura 5. Pré Formas..............................................................................................22
Figura 6. Antes e Depois........................................................................................23
Figura 7. Indústria PET...........................................................................................25
Figura 8. Politereftalato de Etileno..........................................................................28
Figura 9. Reciclagem PET......................................................................................30
8

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Consumo para garrafas..........................................................................16


Tabela 2. Reciclagem pós – consumo...................................................................31
9

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1. Reciclagem de PET no Brasil.................................................................31


Gráfico 2. Taxas de reciclagem de PET.................................................................32
Gráfico 3. Capacidade de reciclagem no país........................................................32
Gráfico 4. Capacidade de reciclagem no Brasil......................................................33
Gráfico 5. Planeja investir nos próximos 12 meses?..............................................33
Gráfico 6. PET reciclado.........................................................................................34
Gráfico 7. PET reciclado – uso final........................................................................35
Gráfico 8. Intenção quanto ao uso do PET reciclado.............................................35
10

1. INTRODUÇAO

O (politereftalato de etileno) PET é um poliéster termoplástico com o qual se


produz o melhor e mais resistente plástico para fabricações de garrafas e
embalagens, entre várias outras aplicações.
Entre as suas principais características destacam-se a baixa densidade, a
transparência, o brilho, a sua boa performance em diferentes designs, a
segurança e a facilidade de moldagem, além de proporcionar uma alta resistência
mecânica e química. Também apresenta uma excelente barreira para gases e
odores. Devido a estas características citadas e a menor densidade comparada
com a dos materiais utilizados em embalagens tradicionais, o PET mostrou ser o
material ideal para as indústrias de bebidas em todo o mundo.
Por conseguinte, o seu consumo para fabricação encontra-se em constante
crescimento, principalmente na crescente substituição de vidro e de folha de
flandres. As principais vantagens dessa substituição são uma melhor relação
custo/benefício para a indústria e propriedades mais atrativas para o consumidor
final, incluindo leveza e resistência. Do ponto de vista industrial, as embalagens de
PET obtidas por injeção-sopro caracterizam-se por excelente processabilidade,
atingindo-se patamares de milhares de garrafas por hora de produção. Além disso,
as temperaturas envolvidas são bem inferiores às praticadas na fabricação de
garrafas de vidro.
As características físicas e mecânicas de produtos PET dependem de uma
combinação de variáveis que inclui as características do material, sua
composição, cristalinidade, orientação molecular decorrente do processo e
tensões internas geradas durante a fabricação.
Aliás, a reciclagem de politereftalato de etileno representa um dos exemplos
mais importantes de sucesso da reciclagem de polímeros. Um dos principais
mecanismos responsáveis pelo aumento da reciclagem pós-consumo.
11

Situação-problema

Nosso grande problema é a utilização e descarte inapropriados do PET,


pelo fato de não ser biodegradável, o transformou em um vilão para a natureza,
pois leva nada menos do que 500 anos para se degradar. Podemos comprovar
isso observando a quantidade dessas embalagens lançadas diariamente nas
rodovias, beira de rios e em locais urbanos.
Em sua maioria os materiais plásticos ocupam muito espaço nos aterros
devido a dificuldades de compactação e por sua baixa degradabilidade.
As embalagens lançadas indevidamente no ambiente contribuem para
entupimentos, propiciam condições de proliferação de vetores, prejudicam a
navegação marítima e agridem a fauna aquática, além de ocasionarem uma
péssima aparência as paisagens das grandes cidades.
Apostando que o homem é o causador de todos esses problemas. O que
poderia ser feito pra reverter-los?

Hipótese

A solução válida para o vilão da natureza é a reciclagem, embora ainda não


alcance metade das garrafas PET produzidas no Brasil. Mesmo assim, reduz o
volume de lixo nos aterros sanitários, economiza energia na produção de um novo
plástico, gera renda e empregos.
Supondo que a reciclagem atinja um bom porcentual em relação às
embalagens PET, resultaria na recuperação e revalorização deste, diminuindo os
prejuízos no meio ambiente e ainda sendo um grande investimento para a
indústria. Pois, as vendas de PET reciclado para o exterior já são metade das de
resina virgem, sendo exportada para fábricas têxteis da Europa e América do Sul.
12

Como o custo de produção é menor, o PET reciclado é mais barato do que


o original, hoje a diferença chega a 20%. Essa vantagem para empresas que
usam matéria prima e que explica a expansão da reciclagem de PET no Brasil.

Objetivo Geral

Este trabalho tem por objetivo apresentar as propriedades do PET


demonstrando a viabilidade e as vantagens do mesmo, uma vez que este é um
importante elemento para o nosso desenvolvimento tecnológico.

Objetivo Específico

• Conhecer a origem da palavra PET.


• Conhecer a evolução histórica do PET no mundo.
• Conhecer a evolução histórica do PET no Brasil.
• Estudar sua composição.
• Entender a resina PET.
• Definir as características gerais.
• Conhecer as aplicações.
• Vantagens e Desvantagens.
• PET nas indústrias.
• PET na sociedade.
• PET e o perigo ao meio ambiente.
• Reciclagem do PET.
13

Caracterização da Escola

A Faculdade localiza-se na Vila dos Remédios. Instalado em um local de


fácil acesso e abundante fluxo de transporte coletivo. Fica na Avenida dos
Remédios, 810 – São Paulo/SP.

Caracterização do Grupo

O grupo é composto por uma mulher e três homens. Apesar de serem


poucos integrantes, o aproveitamento, a participação e o envolvimento de todos é
bastante satisfatório.
No primeiro dia, o grupo manifestava desconhecimento dos objetivos do
trabalho, mas ao longo das pesquisas as decisões necessárias foram tomadas.
Em relação ao conteúdo, foi absorvida muita informação importante para
cada um de nós. E também para o curso de engenharia ao qual todos fazem
parte, pois enriquece nosso aprendizado.

Contribuição das Disciplinas

As disciplinas relacionadas a português (sociologia, comunicação e


expressão) contribuem para nossa adequação gramatical, ao tema, ao tipo de
texto, a linguagem. E também ajuda na articulação, ênfase e postura.
De alguma maneira, todas as disciplinas contribuem com uma orientação
fundamental para Projeto Integrado.
14

CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

(figura 1 – garrafas PET)

2.1 PET

PET é a sigla designada para Politereftalato de Etileno, poliéster ou


polímero termoplástico, isto é, uma espécie de plástico extremamente resistente.
É o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e
embalagens para refrigerantes, águas, óleos comestíveis, medicamentos,
destilados, isotônicos, entre vários outros como embalagens termoformadas.(fig 2)
Proporciona alta resistência mecânica (impacto) e química, além de ter
excelente barreira para gases e odores. Mostra ser o recipiente ideal para a
indústria de bebidas em todo o mundo, reduzindo custos de transporte e
produção.
15

(figura 2 – embalagens PET)

2.2 HISTÓRIA

Os plásticos são polímeros produzidos a partir de processos petroquímicos.


A primeira amostra de polímero termoplástico foi desenvolvida após a Segunda
Guerra Mundial pelos químicos ingleses Rex Whinfield e James Dickson, em
1941. È formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol.
Por conseguinte, Rex e James notaram o aparecimento de um material
pegajoso que, quando esticado, dava origem a longas e resistentes fibras, se
tratava de um éster capaz de formar cadeias poliméricas. Devido a esta
composição, foi definido como poliéster. Utiliza-se principalmente na forma de
fibras para tecelagem e de embalagens para bebidas.
Nos últimos anos foi empregado na fabricação de garrafas descartáveis, e
recebeu a nomenclatura PET, esta é a definição própria para as embalagens
compostas por poliésteres. Com a vantagem de ser facilmente manuseado e
transportado, o PET substituiu o vidro (pesado e frágil).
Mas as garrafas produzidas com este polímero só começaram a ser
fabricadas na década de 70, após cuidadosa revisão dos aspectos de segurança e
meio ambiente. No começo dos anos 80, EUA e Canadá iniciaram a coleta dessas
16

garrafas, reciclando-as inicialmente para fazer enchimento de almofadas. Com a


melhoria da qualidade do PET reciclado, surgiram aplicações importantes, como
tecidos, lâminas e garrafas para produtos não alimentícios.
Por ser um material inerte, leve, resistente e transparente, passou a ser
utilizado na fabricação de embalagens de bebidas e alimentos no início da década
de 1980. Em 1985 cerca de 500 mil toneladas de vasilhames já haviam sido
produzidos, somente nos Estados Unidos. Mais tarde, na década de 90, o governo
americano autorizou o uso também, deste material reciclado em embalagens de
alimentos.

2.3 PET NO BRASIL

Chegou ao Brasil em 1988 e seguiu uma trajetória semelhante ao resto do


mundo. Apenas a partir de 1993 passou a ter forte expressão no mercado de
embalagens, notadamente para os refrigerantes.
Atualmente o PET está presente nos mais diversos produtos.No País, o uso
das embalagens Politereftalato de etileno está crescendo (tabela 1) e substituindo
embalagens como: latas de flandres, vidros, multilaminados ("caixinha de leite") e
até de outros plásticos. Hoje é comum observar seu uso em garrafas de suco,
óleos vegetais e água mineral.

• Produção de PET no Brasil

Ano Consumo para Embalagens


1994 80.000 toneladas
1995 120.000 toneladas
1996 150.000 toneladas
1997 185.700 toneladas
1998 223.600 toneladas
17

1999 244.800 toneladas


2000 255.100 toneladas
2001 270.000 toneladas
2002 300.000 toneladas
2003 330.000 toneladas
2004 360.000 toneladas
2005 374.000 toneladas
2006 378.000 toneladas
2007 432.000 toneladas
2008 462.000 toneladas
(Tabela 1 - Consumo para garrafas)

2.4 COMPOSIÇÃO

O plástico vem das resinas derivadas do petróleo e pertence ao grupo dos


polímeros (moléculas muito grandes, com características especiais e variadas).
Os termoplásticos são aqueles que amolecem ao serem aquecidos,
podendo ser moldados, e quando resfriados ficam sólidos e tomam uma nova
forma. Esse processo pode ser repetido várias vezes. Correspondem a 80% dos
plásticos consumidos. Ex: polietileno (PET).
O mesmo é uma espécie de plástico extremamente resistente e 100%
reciclável, cuja composição química não produz nenhum produto tóxico, sendo
formada apenas de carbono, hidrogênio e oxigênio. (fig 3)
18

(figura 3 - estrutura molecular do PET)

2.5 RESINA PET

(figura 4 – resina PET)

2.5.1 Processo de Produção da Resina PET

O PET é produzido industrialmente por duas vias químicas:

- Esterificação direta do ácido tereftálico purificado (PTA) com etileno glicol (EG),
- Transesterficação do dimetil tereftalato (DMT) com etileno glicol
(EG).

A resina PET (fig 4) para embalagens rígidas é caracterizada por possuir


uma viscosidade intrínseca (VI). Esta, comumente expressa em dl/g, é
diretamente proporcional ao peso molecular. Independentemente da via química
escolhida, industrialmente as resinas são produzidas em duas fases.
O PET amorfo é obtido pela polimerização no estado líquido, com VI em torno de
0,6. A primeira etapa desta fase depende do processo escolhido, podendo ser a
esterificação direta do PTA ou a transesterficação do DMT.
Nesta etapa é formado o bis-2-hidroxietil-tereftalato (BHET), também
chamado de monômero da polimerização. Nesta operação, a água ou o metanol
formados são retirados continuamente do meio através de colunas de destilação.
19

O monômero é então transferido para a polimerização, onde, sob alto


vácuo, ocorre a policondensação líquida.Nesta operação, o glicol é eliminado da
reação com o aumento da VI do polímero.
Neste ponto, o polímero amorfo é retirado do polimerizador, resfriado,
solidificado, cortado e então armazenado. Não é técnica e economicamente viável
produzir resinas com VI 0,7 utilizando somente polimerização em fase líquida.
Em função disso, recorre-se a uma Segunda fase de polimerização,
utilizando a pós-condensação no estado sólido, onde a resina PET amorfa, obtida
na primeira fase de fabricação é cristalizada e polimerizada continuamente.Nesse
processo, a VI do polímero é aumentada tipicamente a 0,8dl/g. A resina é então
embalada, estando pronta para ser comercializada.

2.5.2 A Morfologia do PET

A morfologia dos polímeros envolve o arranjo, o formato, o tamanho e o


efeito do cristal no polímero sólido. Esta morfologia é importante pelo seu efeito
nas propriedades finais do polímero sólido.
Os polímeros podem ser:
- Amorfos: são aqueles que não possuem capacidade de cristalizar, sendo
amorfos em qualquer condição ou história térmica.
- Semicristalinos: geralmente chamados de polímeros cristalinos, são polímeros
formados por regiões amorfas e regiões cristalinas. A região amorfa é aquela
caracterizada por completa desordem de moléculas, ao contrário das regiões
cristalinas, em que segmentos de cadeias moleculares estão estendidas,
arranjadas de uma maneira ordenada, formando um empacotamento regular
chamado cristalito. Normalmente, os polímeros nunca são 100% cristalinos. O
PET enquadra-se na categoria dos polímeros semicristalinos.
As propriedades do PET dependem:
- Da fração das regiões cristalinas (grau de cristalização)
20

- Tipo e tamanho dos cristais


- Orientação das cadeias moleculares e dos cristais.
A morfologia do dele depende das condições do processamento. O PET
completamente amorfo ou com baixo grau de cristalização é obtido após rápido
resfriamento do polímero fundido, tal como acontece com o extrudado do reator de
polimerização e com a pré-formas injetadas.
O PET amorfo obtido é um sólido transparente com baixas propriedades
físicas (baixa barreira a gases) e mecânicas (baixa resistência mecânica e baixo
módulo de elasticidade).
Sua morfologia semicristalino varia conforme o processo de obtenção,
existindo basicamente duas cristalizações bem distintas:
- Cristalização térmica,
- Cristalização induzida por tensão.

A cristalização térmica é realizada por resfriamento lento do PET fundido ou


por aquecimento formando cristais de estrutura esferulítica. A cristalização
esferulítica resulta em um sólido branco, opaco, frágil, com maior resistência
térmica e mecânica do que o PET amorfo.
Devido o maior empacotamento das moléculas, a cristalização aumenta a
densidade e reduz o volume do sólido obtido.

2.5.3 Acetaldeído

O acetaldeído é subproduto da degradação do PET. Ele é formado quando


a resina PET é submetida a altas temperaturas, normalmente utilizadas na
fabricação e transformação da resina, onde o polímero é aquecido acima de sua
temperatura de fusão.
A preocupação com a presença de acetaldeído nas embalagens de PET se
deve à alteração de gosto que este possa causar no produto embalado.
21

Degradação do PET: O acetaldeído (AA) é gerado através da degradação


térmica da molécula do PET e tem seu nível aumentado conforme a temperatura
de processamento e tempo de residência.
Dois mecanismos são propostos para a formação do AA por decomposição
térmica do PET. Um é a decomposição térmica do grupo terminal hidroxetil. Outro
mecanismo classicamente proposto considera que a degradação ocorre
preferencialmente pela cisão aleatória da cadeia molecular do PET com quebra
das ligações ésteres. Nesta degradação, formam-se cadeias de grupos terminais
ácidos e vinílicos que podem reagir de várias maneiras eliminando o AA.
O AA gerado durante a injeção-sopro do PET fica retido na parede da
garrafa entre as moléculas do polímero, difundindo-se lentamente para o conteúdo
desta.
O AA só é significativamente gerado em temperaturas elevadas. Desta
forma, o controle do processo de injeção é fundamental para o controle da
geração do AA na produção de garrafas de PET. A etapa do sopro não tem
praticamente nenhum efeito na formação do AA, uma vez que trabalha à
temperaturas mais amenas.
Assim, para reduzir a geração de AA da resina durante a injeção da pré-
forma, aconselha-se manter o polímero fundido na mais baixa temperatura
possível durante o mínimo tempo, com um mínimo de cisalhamento.

2.5.4 Transformação

A transformação da resina PET em garrafas, frascos ou potes ocorre em 7


etapas distintas: secagem, alimentação, plastificação, injeção, condicionamento,
sopro e ejeção do produto.
A primeira etapa, secagem é uma das mais importantes e críticas. Assim
falaremos mais a frente sobre este tópico.
A Segunda etapa, a alimentação, é a transição entre o silo e a entrada da
resina PET na injetora. Nesta etapa, quando necessário, são dosados aditivos a
resina PET (protetores aos raios ultravioleta, concentrados de cor, etc.), através
22

de equipamentos específicos para esta finalidade. Nesta etapa, o material está


sólido, seco e a uma temperatura, preferencialmente, acima de 100ºC.
A terceira etapa, plastificação, é muito importante e delicada. Nesta etapa a
resina PET muda de estado físico para ser injetado. Ele é aquecido e plastificado
dentro do canhão da injetora com o auxilio de um parafuso sem fim, com passo de
rosca e zonas de pressão bem determinados.
As temperaturas de trabalho, geralmente controladas por resistências,
variam conforme o equipamento e estão entre 265 e 305ºC.
A quarta etapa, da injeção. A resina PET plastificada é transferida para
molde de pré-formas pelo processo de injeção. O molde de injeção de pré-formas
se encontra a baixa temperatura, devido à circulação em seu interior de água
gelada. O PET no molde de injeção endurece rapidamente devido a esta baixa
temperatura. Se o resfriamento fosse lento, o PET poderia retornar parcialmente
ao estado cristalizado, podendo debilitar algumas propriedades do produto final.

Ao final desta etapa, a pré-forma (fig.5) está pronta, com o gargalo em sua
forma definitiva e o corpo que, na etapa seguinte, será transformado no corpo da
embalagem final.

(figura 5 - Pré Formas)

Nos sistemas de dois estágios, ela será estocada e nos sistemas integrados
seguirá diretamente para a próxima etapa.
Na Quinta etapa, o condicionamento, se realiza de maneira diversa para
cada um dos sistemas: integrado e de dois estágios.
23

No sistema integrado, a pré-forma segue do molde de injeção diretamente


para o condicionamento, a uma temperatura em torno de 100ºC. Na etapa de
condicionamento, a pré-forma recebe um tratamento térmico diferenciado,
aquecendo-se mais onde for necessário, otimizando assim a etapa seguinte.
No sistema de dois estágios, a pré-forma chega fria do estoque e entra no
forno, onde a região a ser estirada será condicionada. Uma vez atingida as
temperaturas ideais, a pré-forma está preparada e otimizada para etapa seguinte.
Na Sexta etapa, a pré-forma, geralmente com o auxílio de robôs, é
colocada dentro do molde de sopro, cuja cavidade tem a forma final da
embalagem.
Um pino penetra no gargalo da pré-forma para estirá-la, e é admitido ar
comprimido em seu interior a uma pressão que pode variar entre 20 e 40kgf/cm2.
O corpo da pré-forma é inflado de forma controlada com a ajuda de uma
haste de estiramento. Desta maneira, a pré-forma é estirada, orientando as
moléculas de PET nas direções radial e axial, isto é, biorientada, até que se
encoste à cavidade do molde de sopro e adquira sua forma final.(fig.6)
Na sétima e última etapa, o produto é retirado ou ejetado da máquina
pronto para ser estocado ou envasado.

(figura 6 – antes e depois)

2.5.5 Secagem
24

Porque e como secar a resina PET?

O Poli (tereftalato de etileno) é um material higroscópico, que absorve água


do meio ambiente durante seu armazenamento. A umidade dos grãos de PET
pode atingir níveis elevados de até 0,6% em peso, se expostos sem nenhuma
proteção às intempéries por longos períodos.
Na prática, se a resina for mantida em locais fechados por curtos períodos
de tempo, o valor de umidade é normalmente menor, podendo ser inferior a 0,1%.
Se a resina for submetida à fusão com esses níveis de umidade, sofre uma
rápida degradação (hidrólise), reduzindo o seu peso molecular, o que é refletido
na perda da viscosidade intrínseca (VI) e conseqüente perda de suas
propriedades físicas. Portanto, a secagem cuidadosa e controlada das resinas
PET é uma operação essencial antes de sua transformação.

As recomendações práticas para se ter um processo de secagem eficiente


e confiável são:

1. Manter a temperatura efetiva dos grãos entre 160 e 180ºC (medida na saída do
secador);

2. A temperatura do ar seco não deve exceder 190ºC (medido na entrada do


secador). Esse limite deve ser respeitado para evitar degradação termo-oxidativa
que é muito rápida acima desta temperatura. Este fenômeno, quando ocorre, é
percebido através do amarelamento do grão;

3. O ponto de orvalho deve ser inferior a 30ºC (medido na entrada do secador);

4. Normalmente o secador é operado acima de 3 Nm3(cúbicos) de ar/kg de PET/h,


na temperatura e ponto de orvalho de operação;
25

5. O tempo de residência dos grãos deve ser superior às 4h. Na faixa de


temperatura recomendada para a secagem, a velocidade de degradação termo-
oxidativa é baixa, mas o uso de tempos muitos longos pode tornar essa
degradação significativa.

2.6 CARACTERÍSTICAS

O material, poliéster termoplástico, tem como características a leveza, a


resistência e a transparência, ideais para satisfazer a demanda do consumo
doméstico de refrigerantes e de outros produtos, como artigos de limpeza e
comestíveis em geral.
Outra característica importante do PET é sua baixa densidade em relação
ao vidro. Isto facilita o transporte e reduz os custos a ponto de estimular a
descartabilidade da embalagem. Uma carreta pode carregar 60% mais refrigerante
ou suco se a carga for com garrafas PET do que se for com garrafas de vidro. A
densidade do PET está entre 1,38 g/ml e 1,41 g/ml. A do vidro para embalagem é
de 2,5 g/ml.
São 100% recicláveis e cuja composição química não produz
nenhum produto tóxico.

2.7 INDÚSTRIA

(figura 7 – Indústria PET)


26

Sua utilização pela indústria de embalagens iniciou-se apenas nos anos 70,
mais precisamente em 1973, quando a empresa Du Pont desenvolveu o processo
de injeção e sopro com biorientação, lançando então o PET como garrafa.
Assim como no resto do mundo, a primeira utilização desse material no
Brasil ocorreu na indústria têxtil, isto no ano de 1988, e apenas em 1993 passou a
ser utilizado no mercado de embalagens.
O PET rapidamente tornou-se uma ótima opção para as indústrias de
refrigerantes, apresentando inúmeras vantagens frente à sua principal
concorrente, as garrafas de vidro, entre elas:
• custos competitivos;
• alta resistência a impactos, reduzindo assim o percentual de perdas;
• resistência à pressão interna, mostrando-se ideal para o envasamento de
bebidas gasosas;
• peso reduzido, fator importante para a redução dos custos com frete;

• rapidez no processamento;
• versatilidade quanto à forma e cores;
• composição de material 100% reciclável.
Hoje a utilização do PET é feita em altíssima escala, aumentando ano a
ano. Segundo CEMPRE, 68% de todo refrigerante produzido no país é envasado
em garrafas PET.

A Engepack é a empresa pioneira na fabricação de garrafas PET no Brasil.


Genuinamente brasileira, ela está entre as maiores empresas do mercado
27

nacional e conta com a capacidade anual acima de 3,7 bilhões de embalagens,


sendo aproximadamente 70% de capacidade de sopro.

• Empresas de Transformadores/Sopradores

• Máquinas com tecnologia, produtividade e eficiência na produção de


garrafas e frascos em PET.
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Características:
• Máquinas automáticas
• Excelente qualidade de sopro e produtividade
• Equipamentos compactos, construção mecânica robusta e precisa.
• Comando, eletrônica e software de última geração.
• Componentes de excelência internacional
• Troca de moldes simples e rápida
• Treinamento e suporte técnico qualificados

Aplicação:
Fabricação de garrafas ou frascos para: refrigerantes, água-mineral, óleos
comestíveis, molhos, condimentos e produtos de higiene e limpeza, etc.

1 Sistema de alimentação de Preforma


2 Placa Expansora
3 Processo de aquecimento das Preformas
4 Aquecimento por lâmpadas de Infra-Vermelho
29

Para as indústrias o PET é o plástico do momento (fig 8), pois alimenta o


mercado de oferta de produtos básicos que a sociedade precisa, assim gerando
muitos lucros.

(figura 8 – politereftalato de etileno)

CAPÍTULO II – METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada será, basicamente, a coleta de


dados/informações do Politereftalato de Etileno que serão analisadas,
principalmente, através de páginas na Internet. Além disso, pesquisas
bibliográficas, que ira permiti que se tome conhecimento do material, baseando-se
no que já foi publicado em relação ao tema, de modo que se possa delinear uma
nova abordagem sobre o mesmo, chegando a conclusões que possam servir de
fundamento para pesquisas futuras.
O método de investigação científica utilizado será o estudo de caso,
levantando informações de como as Indústrias realizam os processos de
produções. Serão abordados na fundamentação a origem do PET, os avanços, os
conceitos e as aplicações.
30

A análise de dados estará relacionada com a situação problema e a


hipótese para que os objetivos propostos na pesquisa possam ser alcançados.
• Pesquisas

Do ponto de vista da forma de abordagem no tema será


utilizada pesquisa explicativa que visa aprofundar o conhecimento do
assunto em questão. Pesquisa descritiva definirá as características
gerais. Pesquisa qualitativa para obter dados indutivos onde
processos e significados são os focos principais de abordagem. E
pesquisa quantitativa, informações numéricas e estatísticas do PET.

Para proporcionar uma boa conclusão iremos realizar uma breve reflexão,
sobre a aplicação prática desta metodologia, que teve como principal ponto
orientar no processo de formação do trabalho.

CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS

(figura 9 – reciclagem PET)

4.1 PERIGO AO MEIO AMBIENTE

As garrafas PET são sempre citadas pelos ambientalistas com um dos


maiores poluidores. Ocupam muito espaço nos aterros devido a dificuldades de
compactação, baixa degradabilidade e também prejudicam a decomposição dos
materiais biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que
31

afetam as trocas de líquidos e gases. Lançadas indevidamente no ambiente


contribuem para entupimentos, aparecem nos rios, praias, lixões e ruas.

4.2 A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM

Desde que o conceito de reciclagem surgiu, décadas atrás, a preservação


do meio ambiente é seu principal tema. Entretanto, o progresso das técnicas
viabilizou muitas atividades industriais, tornando a reciclagem também uma
alternativa de investimento e geração de trabalho e renda. Temos no Brasil um
serviço social prestado pela reciclagem que constrói um histórico da sua aplicação
no país.(tabela 2)

ANO
RECICLA
GEM
pós-
consumo/
índice
1994 13 Ktons = 18,8%
1995 18 Ktons = 25,4%
1996 22 Ktons = 21,0%
1997 30 Ktons = 16,2%
1998 40 Ktons = 17,9%
1999 50 Ktons = 20,42%
2000 67 Ktons = 26,27%
2001 89 Ktons = 32,9%
2002 105 Ktons = 35%
2003 141.5 Ktons = 43%
2004 167 Ktons = 47%
2005 174 Ktons = 47%
2006 194 Ktons = 51,3%
2007 231 Ktons = 53,5%
(Tabela 2 – Reciclagem pós consumo)

4.3 A REALIDADE DA RECICLAGEM


32

O volume de PET reciclado no Brasil segue crescendo, e apresentou em


2007 uma taxa próxima dos maiores patamares históricos: o crescimento foi de
19,1% em relação a 2006, excedendo de longe mesmo as previsões mais
otimistas.
Reciclagem de PET Brasil

Fonte: ABIPET (gráfico 1)

Este volume mantém o País em destaque mundial, com um percentual de


PET reciclado sobre o consumo virgem maior que os índices da Europa e dos
Estados Unidos, e inferior apenas ao Japão.

Taxas de Reciclagem de PET (%)

Fonte: ABIPET (gráfica 2)

A capacidade instalada cresceu ligeiramente em 2007, quando comparada


aos anos anteriores.
33

Capacidade de Reciclagem no País

Fonte: ABIPET (gráfico 3)

E a utilização da capacidade instalada é crescente, embora mantenha


níveis corretos tanto no que diz respeito à rentabilidade dos investimentos quanto
à capacidade de crescimento rápido para atender a uma eventual demanda
acelerada de mercado.

Capacidade de Reciclagem no Brasil

Fonte: ABIPET (gráfico 4)

O otimismo das indústrias em relação aos investimentos tem boa


perspectiva para o mercado da reciclagem de PET nos próximos anos.

Planeja investir nos próximos 12 meses?


34

Fonte: ABIPET (gráfico 5)

O índice de reciclagem pode melhorar, para isso, todos devem contribuir:


• As indústrias devem investir em informação e tecnologia. Levar ao grande
público o conhecimento sobre a reciclabilidade dos materiais, instruindo
sobre como proceder para o correto descarte das embalagens.
• A população deve descartar corretamente seus materiais recicláveis,
depositando as embalagens usadas em contêineres adequados ou
entregando-as para catadores e entidades que as aceitem em doação.

CAPÍTULO IV – ENCAMINHAMENTO DE SOLUÇÕES

5.1 O DESTINO DO PET RECICLADO


35

A aplicação da reciclagem resulta na recuperação e revalorização do PET,


diminuindo os prejuízos no meio ambiente e ainda é um grande investimento para
a indústria. Mas qual o destino do PET reciclado?
A aplicação em produtos têxteis segue sendo o mais importante dos
destinos do PET reciclado, e se beneficiou do aquecimento da economia, mas
outras aplicações vêm crescendo, como as fitas de arquear, as resinas químicas e
as embalagens; a exportação e os tubos foram usos que perderam participação,
quando comparadas com o período anterior.

PET Reciclado -Usos Finais - 2008

Fonte: ABIPET (grafico 6)

Considerando apenas as aplicações têxteis, que representam mais de 50%


do total, é notável o crescimento das aplicações cordas, cerdas e monofilamentos.

PET Reciclado -Usos Finais – 2008

Fonte: ABIPET (gráfico 7)


36

O uso de PET reciclado continua tendo ampla aprovação dos usuários, a


ponto da grande maioria deles continuar fazendo planos para aumentar ou manter
o consumo da resina.

Intenção quanto ao uso do PET Reciclado

Fonte: ABIPET (gráfico 8)

Planejando as ações de forma racional e integrada pode-se realizar a


disposição final do PET de modo adequado, assegurando a saúde, o bem-estar e
a boa qualidade de vida para a geração presente e futura, obtendo melhora
significativa na economia, e principalmente a conservação do meio ambiente.
A reciclagem é uma atividade econômica que não pode ser analisada como
a única alternativa para o problema gerado pela população, mas esta deve ser
vista como um elemento essencial dentro de um conjunto de soluções. Esta
atividade torna-se necessária para diminuir a quantidade de lixo depositada em
lixões e aterros; preservar os recursos naturais; economizar energia e matéria-
prima; reduzir a poluição dos solos, do ar e das águas; e contribuir para a geração
de empregos através de recicladoras e catadores.
37

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
38

Concluímos que o Politereftalato de Etileno é um elemento muito importante


para o mundo. O mercado de PET é caracterizado pelo alto consumo da
população, que gera desenvolvimento tecnológico, essencial para o crescimento e
progresso do país. Por outro lado, também gera problemas para o meio ambiente,
mas como podemos observar, se a reciclagem for aplicada corretamente, tanto as
indústrias quanto a sociedade são beneficiadas.
Porém, vale ressaltar, que para bons resultados serem alcançados, deve-se
desenvolver sustentabilidade, promover mudanças significativas e educação social
que estabeleça bem-estar, satisfação e melhor qualidade de vida.
Assim, é inquestionável que o PET continue obtendo conquistas no
mercado pelo triunfo da evolução.
Porque ele é o plástico do momento e do futuro.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
39

ABIPET, Associação Brasileira da Indústria do PET, Acesso em


15/10/2009. Disponível em: < http://www.abipet.org.br/index.php>

ENCICLOPÉDIA LIVRE, Acesso em 15/10/2009.


Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/PET_(pl%C3%A1stico)>

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, Acesso em 16/10/2009.


Disponível em: < http://www.inovacaotecnologica.com.br/index.php>

BRASIL ESCOLA, Acesso em 16/10/2009.


Disponível em: < http://www.brasilescola.com/quimica/pet-plastico-momento.htm>

DOSSIÊ P.E.T., Acesso em 16/10/2009.


Disponível em: < http://www.gorni.eng.br/pet.html>

ENGEPACK, Acesso em 16/10/2009.


Disponível em: < http://www.engepack.com.br/>

ROTA DA RECICLAGEM, Acesso em 20/10/2009.


Disponível em: < http://www.reciclevidas.org.br/duvidas.html#pet>

RECICLOTECA, Acesso em 20/10/2009.


Disponível em: < http://www.recicloteca.org.br/plastico.asp?Ancora=3#pet>

CAMPANHA ME DÊ SEU LIXO, Acesso em 20/10/2009. Disponível em:


< http://www.juritionline.hpg.ig.com.br/medeseulixo/lixo/plastico.htm#topPET>

PLÁSTICO, Acesso em 22/10/2009.Disponível em:


40

<http://www.tre-rn.gov.br/nova/inicial/links_especiais/coleta/download/plastico.pdf>

POLITEREFTALATO DE ETILENO, Acesso em 22/10/2009. Disponível em:


<http://ww.aedb.br/seget/artigos08/568_A_perspectiva_de_crescimento_da_utiliza
cao_do_PET.pdf>

RECICLAGEM DO PET, Acesso em 22/10/2009. Disponível em:


<http://www.ucg.br/ucg/prope/cpgss/ArquivosUpload/36/file/RECICLAGEM%20DE
%20PET%20POTENCIAL%20PARA%20APROVEITAMENTO%20NA
%20FABRICA%E2%80%A6.pdf>

DIÁRIO DA NET, Acesso em 29/10/2009.


Disponível em: < http://www.diariodanet.com/curiosidades/igreja-de-garrafas-pet/>

RECICLAGEM.NET, Acesso em 30/10/2009.


Disponível em: < http://www.compam.com.br/re_plastico.htm>

PORTAL DO PET, Acesso em 30/10/2009. Disponível em:


< http://reutilizandopets.blogspot.com/2009/08/caracteristicas-das-embalagens-de-
pet-e.html>

JORNAL NACIONAL, Acesso em 01/11/2009.


Disponível em: < http://www.youtube.com/watch?v=slH_2gtvXKU>

GARRAFAS PET, Acesso em 01/11/2009.


Disponível em: < http://www.youtube.com/watch?v=lHsTdCKGwts>

8. Anexos
41

Igreja de Garrafas PET

O pastor Jeremias Ferreira, 51 anos, construiu com cerca de 10 mil garrafas PET
o templo para sua igreja Amigos de Jesus, em Tubarão (SC).

A garrafa de ontem é a roupa de amanhã

Tão resistente quanto o algodão, o tecido de garrafa PET já está no guarda-roupa


de muita gente antenadas em reciclagem e novos meios de renovação do que é
consumido.

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