ITF RIO
1
PREFÁCIO
Esperamos que o aluno tire bom proveito deste trabalho, que é apenas uma pequena
forma de demonstrar a preocupação de instrutores de Taekwon-do ITF do Brasil em formar
praticantes cada vez mais qualificados.
“TAE KWON”.
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SUMÁRIO
I) O que é TAEKWON-DO...........................................................................Pg. 1
V) A Filosofia do TaeKwon-Do.....................................................................Pg.7
XI) As Faixas............................................................................................Pg.13
XV) As Bases............................................................................................Pg.17
XX) Vocabulário........................................................................................Pg.27
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I) O que é TAEKWON-DO
-Espírito de aperfeiçoamento
-Defesa pessoal
-Destreza física
-Arte
Não impondo barreiras de idade ou sexo para a sua prática, o Taekwon-Do oferece
uma série de benefícios à saúde mental e física, uma vez que atua como um todo nos
sistemas cárdio-pulmonar
e locomotor do individuo, desenvolvendo coordenação, equilíbrio, força muscular, etc.
Ainda que a grande maioria das artes marciais seja de origem oriental, devemos
lembrar que cada uma delas apresenta características próprias que as distinguem
fundamentalmente uma das outras.
Algumas pessoas tentam fazer comparações entre artes marciais, afirmando que
uma é melhor do que a outra, o que nos levaríamos a crer que colocando em combate dois
lutadores de seus respectivos estilos, teríamos uma resposta de qual é a melhor luta. No
entanto, estaríamos testando individualmente cada lutador e não as artes marciais em
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questão, já que seria praticamente impossível conseguir dois lutadores com o mesmo nível
de desenvolvimento de qualidades físicas.
Foi criada uma variedade de técnicas que podem ser usadas em diversos tipos de
situações. Elas são baseadas nos seguintes princípios:
1- Todos os movimentos foram feitos para produzir o máximo poder de acordo com
fórmulas científicas e o princípio da energia cinética.
2- Os princípios das técnicas deverão ser suficientemente claros para que mesmo os
leigos possam distinguir o movimento correto do incorreto.
3- A distância e o ângulo de cada movimento deverão ser exatamente definidos para
obter maior eficiência nos ataques e defesas.
4- O propósito e o método de cada movimento serão claros e simples para facilitar o
processo de ensino e aprendizagem.
5- Métodos de ensino racionais deverão ser desenvolvidos, para que os benefícios do
Taekwon-Do possam ser desfrutados por todos: jovens e velhos, homens e
mulheres.
6- Deverão ser traçados métodos corretos de respiração, aumentando a velocidade de
cada movimento e reduzindo a fadiga.
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7- O ataque será possível contra pontos vitais do corpo e haverá defesa contra todas as
variedades de ataque.
8- Cada forma de ataque deverá ser claramente definida e verdadeiramente
fundamentada na estrutura do corpo humano.
9- Cada movimento será fácil de executar, permitindo ao praticante desfrutar do
Taekwon-Do como um esporte e uma recreação.
10- Especial consideração será concedida para promover boa saúde e prevenir danos.
11- Cada movimento deverá ser harmonioso e rítmico, de forma que o Taekwon-Do
seja esteticamente agradável.
12- Cada movimento no Tul expressa a personalidade e o caráter espiritual da pessoa
com a qual foi nomeado.
Em 670 d.C. a Coréia era dividida em três reinos: Kogoryo, Baek Je e Silla, este o
menor deles, que era constantemente invadido e saqueado pelos seus dois vizinhos.
Para defender Silla, foi criado um grupo de guerreiros, formado por jovens oficiais
militares e aristocratas, que além de treinados em diversas formas de luta e manejo de
armas (lança, arco e flecha, bastão,...) tinham severa disciplina física e mental. Este grupo
transformou-se em um temido e respeitado corpo de guerreiros de elite chamado HWA-
RANG (semelhante aos samurais do Japão).
No ano de 1909 o quadro se agravou mais ainda com a ocupação japonesa que
proibia a prática do Taek Kyon e outras artes marciais coreanas, que passaram a ser
praticadas secretamente.
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solto de um campo de prisão japonês, começou a ensinar artes marciais para alguns de seus
soldados.
Como uma organização Internacional de esporte puramente amador, a I.T.F tem por
objetivo contribuir para a paz e justiça no mundo.
Vendo que era impossível desenvolver o nobre ideal do Taekwon-Do sob o regime
de então da Coréia do Sul, que tentava reduzir o Taekwon-Do a instrumento político, o
General CHOI HONG HI mudou a sede da I.T.F de Seul para Toronto (Canadá) em 1972, e
novamente a mudou, em 1985, para Viena (Áustria), a fim de ter um centro de atividades
mais proveitoso.
O General CHOI HONG HI foi o responsável pela unificação técnica dos estilos de
"Karate Coreano" (Song Moo Kwan, Chung Do Kwan, Moo Do Kwanm Ji Do Kwan...),
Karatê Japonês, Taek Kyon e Soo Bak Gi, criando o Taekwon-Do, além de elaborar os
vinte e quatro tuls e ser o mentor intelectual da parte filosófica.
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IV) O TAEKWON-DO no Brasil
Após a mudança da ITF para o Canadá, surge na Coréia, no ano de 1973, uma nova
organização intitulando a "controladora" do Taekwon-Do em nível mundial (The World
Taekwon-Do Federation - W.T.F.), com o intuito de preencher o vazio que havia ficado no
Taekwon-Do na Coréia do Sul, que através da força política, obrigou os instrutores sul-
coreanos em todo o mundo a se subordinarem a esta nova organização, prejudicando, por
este motivo, a estruturação da ITF em nosso país.
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Após o seminário, realizou-se o exame para qualificação de instrutores e árbitros
internacionais, ministrado pelo General CHOI HONG HI, conferindo a graduação de 5º
Dan ao Sr. Raúl Hector Sanchez (atualmente 7º Dan), e 4ºDan para os senhores Djalma
Santos, Taney Campos e Severino Siqueira.
Foi realizado, então, um ciclo de eventos, dentre os quais palestras sobre a atual
situação da ITF no mundo (aspectos gerais e legais), assim como o I Curso Internacional de
Atualização Técnica ITF, realizada no País. Acompanharam e auxiliaram o Mestre Choi, o
Mestre Néstor Galarraga - VII Dan, Diretor de Torneios e Arbitragem da ITF e Presidente
da TAA, o Sr. José Maidana - VI Dan, Secretário Geral da TAA e o Sr. Christopher Howes
- IV Dan, assistente do Mestre Choi.
V) A Filosofia do TAEKWON-DO
“... É a minha esperança que através do Taekwon-Do cada um possa juntar suficiente força
para chegar a ser um guardião da justiça, para combater a desunião social e para cultivar o
espírito humano”.Gal. Choi Hong Hi.
Por isso, sob nenhuma circunstância, o Taekwon-Do poderá ser usado com propósitos
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agressivos ou violentos (quer seja em grupo ou individualmente), nem, tampouco, para
propósitos comerciais ou políticos.
Esta filosofia, pedra fundamental do Taekwon-Do guiará os estudantes sensatos desta arte
marcial, alimentando-os a viver.
1-Incline-se a ir onde o passo possa ser forte e faça o que é importante ser feito, ainda que
difícil.
2-Seja suave com o débil e firme com o forte.
3-Esteja contente com o que você possui, mas, nunca com o seu conhecimento.
4-Sempre termine o que começou, seja grande ou pequeno.
5-Seja um mestre complacente para todos, indiferente a religião, raça ou ideologia.
6-Nunca reconheça a repressão ou ameaças no seguimento de uma nobre causa.
7-Ensine atitudes e sabedoria antes com ações do que com palavras.
8-Sempre seja você mesmo, embora as circunstâncias possam mudar.
9-Seja um eterno mestre, que ensina com o corpo quando jovem, com as palavras quando
velho e com os preceitos morais depois de morto.
1-Cortesia
2-Integridade
3-Perseverança
4-Autocontrole
5-Espírito Indômito (Indomável)
1-Cortesia
2-Integridade
Refere-se ao senso de justiça e responsabilidade que cada pessoa deve ter para si e
para com os outros, o que exige a preocupação de conhecer suas próprias limitações.
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São exemplos de falta de integridade:
3-Perseverança
Para se alcançar algo, com o alto grau de perfeição de uma técnica, deve-se
determinar o objetivo e persistir constantemente.
4-Autocontrole
O praticante de Taekwon-Do deve ter sempre essa filosofia quando seus princípios
forem questionados e quando se defrontar com injustiça, agindo com disposição e lutando
de forma indômita, indiferente a quem sejam ou quantos forem os opositores.
Por certo que o instrutor dedicado e sincero é de total necessidade para qualquer DO
JANG crescer e amadurecer sem um quadro de alunos igualmente sinceros e dedicados.
INSTRUTORES:
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2- Um instrutor deve estar ansioso para que seus alunos o superem. Este é o objetivo final
para um instrutor. Um aluno nunca deve ser retido. Se o instrutor percebe que o seu aluno
atingiu um estágio de desenvolvimento que excede as suas possibilidades de ensino, é o
momento de o aluno ser encaminhado a um instrutor de maior nível.
3- Um instrutor deve sempre dar bom exemplo a seus alunos, nunca tentando enganá-los.
5- Os instrutores devem ensinar de forma científica e teórica para poupar tempo e energia.
6- Os instrutores devem ajudar aos alunos a desenvolver bons contatos fora do “DO JANG‟
ou academia. É da responsabilidade do instrutor o desenvolvimento dos alunos tanto fora
como dentro da academia.
7-Deve-se estimular os alunos a visitar outras academias e estudar outras técnicas. Proibir
os alunos de visitar outros “DO JANG” é predispo-los a rebeldia. São duas as vantagens de
permitir os alunos de visitar outras academias: não somente há a possibilidade de que um
aluno possa observar uma técnica que idealmente lhe seja adequada, mas também tem a
oportunidade de aprender, comparando suas técnicas as outras.
8-Todos os alunos devem ser tratados igualmente – não deve haver favoritos. Os alunos
devem ser censurados de modo sempre reservado, nunca diante dos demais.
9-Se o instrutor não for capaz de responder a uma pergunta do aluno, não deverá fabricar
uma resposta, mas admitir que não sabe, e tentar achar a resposta o mais cedo possível.
Ocasionalmente um faixa preta de menor grau dará respostas ilógicas a seus alunos, só
porque ele tem medo de “ficar mal” por não saber a resposta.
10-O instrutor não deverá pedir quaisquer favores, (como limpar a sala de aula.).
11-Um instrutor não deve explorar os alunos. O único propósito de um instrutor é produzir,
tanto tecnicamente quanto intelectualmente excelentes alunos.
ALUNOS:
2-Um bom aluno deve estar disposto e se sacrificar pela sua arte e por seu instrutor. Muitos
alunos acham que seu treinamento é uma mercadoria comprada com mensalidades, e não
tem disposição para participar de demonstrações, ensinar e trabalhar na academia. Um
instrutor pode se permitir a perder tal tipo de aluno.
3-Dê sempre bons exemplos para alunos de menor graduação. Nada mais natural que eles
tentem trilhar os caminhos dos alunos mais velhos e mais graduados
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4-Sempre seja leal e nunca critique o instrutor, o Taekwon-Do, ou os métodos de ensino.
7-Se um aluno adota uma técnica de outro “DO JANG” e o instrutor não a aprova, deve o
aluno descartá-la imediatamente ou ir treinar na academia onde a técnica foi aprendida.
8-Nunca falte com respeito a seu instrutor. Apesar de ser permitido discordar do instrutor,
deve o aluno primeiro seguir a instrução e depois discutir o assunto.
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12- A formação para começar a aula se realiza se respeitando as graduações de maior a
menor da direita para a esquerda.
13- O aluno deverá abster-se de falar, utilizar palavras impróprias e apresentar preguiça no
DO JANG.
14- Para saudar o instrutor no começo da aula, as ordens sempre virão do mais graduado.
15- Se por algum motivo, o instrutor ingressar na aula já começada, o aluno mais graduado
deverá interromper a aula para “todos” saudarem o instrutor no lugar onde estão.
16- Se o aluno tiver uma pergunta a fazer, deverá levantar a mão esquerda e esperar o
instrutor se aproximar.
17- No caso de ter que se sentar no DO JANG, o aluno deverá fazê-lo de pernas cruzadas e
costas retas.
18- Qualquer desrespeito ao instrutor, seus auxiliares, entidades dirigentes, bem como a
outros esportes e artes marciais, é considerado ato de indisciplina e passível de punição.
19- Em caso de o instrutor estar ausente, a aula ficará sob a responsabilidade do aluno mais
graduado, que deverá ser tratado com igual consideração e respeito com que se trata o
instrutor habitual. Este aluno deverá encarregar-se principalmente do controle dos
praticantes. Caso algum outro aluno não corresponda a esta diretiva, o aluno
encarregado deverá convidá-lo a retirar-se da aula e comunicar o ocorrido na presença
do instrutor.
20- O aluno, ao dirigir-se ao instrutor, deverá fazê-lo de forma adequada (Sabum), devendo
também usar palavras de respeito quando falar, como: com licença, sim senhor, não
senhor.
21- Cada aluno deverá providenciar seu próprio equipamento de proteção, sendo
obrigatório o uso de protetor inguinal nos homens e bucal nos alunos que usam
aparelho odontológico.
22- É de responsabilidade de todos manter as regras tradicionais de conduta no DO JANG.
O modelo do Do-Bok I.T.F é único e igual no mundo inteiro, devendo portar no lado
esquerdo do paletó o emblema da I.T.F., a inscrição padronizada "Taekwon-Do I.T.F"
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atrás, e na calça a inscrição ITF. A partir do 4º DAN deve-se usar uma listra preta na lateral
da calça.
XI) As Faixas
Inocência
Branca
Como o iniciante sem prévio conhecimento de Taekwon-Do.
Terra, Onde a planta brota e fixa sua raiz.
Amarela
A base do Taekwon-Do está firmada.
Crescimento da planta
Verde
A técnica começa a se desenvolver no aluno de Taekwon-Do.
Céu; Para onde a planta se dirige; seu objetivo.
Azul
Amadurecimento da técnica do aluno.
Perigo
Vermelha Alerta ao aluno sobre a necessidade de autocontrole,
bem como seu oponente a manter-se afastado.
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Oposto do branco.
Preta
Maturidade e conhecimento no Taekwon-Do.
Gup e Dan
São em número de dez as graduações das faixas coloridas, indo de branca a vermelha
com ponta preta, e recebendo a denominação de “GUP”.
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- Movimentos fundamentais
- Tuls
- Luta (combinada, livre e semilivre).
- Acessórios de treinamento (sacos de pancada, kwon-go, espelho).
- Defesa pessoal
De acordo com a ilustração, pode-se concluir que todas estas fases de aprendizado são
interdependentes e como um todo integram o TAEKWON-DO.
Os Tuls simulam situações hipotéticas de luta, adquirindo-se com sua própria prática,
ataques e defesas condicionadas de tal forma que no treino de luta atuarão de maneira
“automatizada” nas mais diversas situações. Paralelamente, o praticante deve começar a
treinar seu corpo, através de acessórios próprios (sacos de pancada, focos) para melhor
eficiência na defesa pessoal. Quando um alto grau de perfeição de uma técnica de luta for
atingido, o aluno deverá retornar aos movimentos fundamentais para desenvolver outras
técnicas, recomeçando o ciclo.
1- Força de Reação
2- Concentração
3- Equilíbrio
4- Controle da Respiração
5- Massa
6- Velocidade
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1- Força de Reação
Pela física, sabemos que toda ação resulta em uma reação de mesma intensidade
(módulo) e direção e em sentido contrário, por exemplo, um carro que bate em um
muro com a força de 1000 Newtons, tem uma força devolvida pela parede de 1000
Newtons no carro.
Um outro exemplo é o braço que recua simultaneamente ao outro que executa o soco,
dando mais poder ao golpe. A explicação para isso é muito simples: o grupo muscular
que recua o braço para trás (extensão do ombro) age sobre o restante do corpo com
igual força, porém, em sentido contrário, auxiliando o avanço (flexão do ombro) do
outro braço.
2- Concentração
3- Equilíbrio
Uma melhor eficiência nos movimentos é obtida com uma distribuição ideal do peso do
corpo, alcançando-se assim mais facilmente o equilíbrio dinâmico durante sua
execução.
4- Controle da Respiração
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5- Massa
Pela física sabemos que a força é diretamente proporcional a massa do corpo e a sua
aceleração(F=m.a).
Podemos aumentar o peso do corpo com o giro do quadril, através da ativação dos
grandes músculos do abdômen.
Por isso o quadril gira sempre no mesmo sentido da ferramenta de ataque ou de defesa.
6- Velocidade
É o mais essencial fator de força ou poder. Todos os outros itens estão interrelacionados
para o aumento da velocidade. De nada vale uma grande massa bruta sem uma
significativa velocidade.
De acordo com a física, todo corpo aumenta tanto seu peso quanto sua velocidade
quando se move no sentido de cima para baixo. Por esta razão, no momento de impacto
de um ataque, a mão está ligeiramente abaixo dos ombros em um soco e o pé abaixo do
quadril em se tratando de um chute com salto.
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XV) As Bases
- Igual a Charyot Sogi, com a diferença dos pés, que devem estar juntos.
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B) NARANI JUNBI SOGI (Base de preparar paralela)
1- Pés paralelos apontados para frente e afastados pela distância de um ombro entre
seus bordos externos.
2- Joelhos estendidos.
3- Distância entre os punhos em torno de 5cm e afastados em torno de 7cm do
abdômen
4- Cotovelos levemente flexionados.
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C) GUNNUN SOGI (Base de caminhar)
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1- Pés afastados pela distância de um ombro e meio do bordo exterior do pé de trás aos
dedos do pé da frente, formando quase um ângulo reto. Recomenda-se que os dedos
de ambos os pés apontem 15 graus para o interior, colocando-se o calcanhar do da
frente em torno de 2,5cm, além do calcanhar de trás.
2- Joelho de trás flexionado até que coincida em linha vertical com os dedos do pé.
Joelho da frente flexionado proporcionalmente.
3- A lateral deve estar alinhada com o interior do joelho de trás.
4- Peso do corpo distribuído em 70% na perna de trás e 30% na perna da frente.
Obs: Para caminhar em GUNNUN SOGI e NIUNJA SOGI, passe sempre o pé que
avança pela linha média que existe entre os ombros.
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E) ANNUN SOGI (Base sentada)
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G) KYOCHA SOGI (Base cruzada)
Obs: Na execução do movimento, esta base pode ser feita de duas formas:
a) Para caminhar – cruzar a perna que se movimenta pela frente.
b) Para frear o movimento após um salto – cruzar a perna que se movimenta por trás.
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1- Pés afastados pela distância de um ombro entre o dedo menor do pé da frente e o bordo
exterior do pé de trás.
2- Joelho de trás flexionado até que cubra os dedos e calcanhar de trás colocado levemente
além do calcanhar do pé da frente.
3- Joelho da frente flexionado e bola do pé tocando levemente o solo.
4- Pés da frente e de trás apontando respectivamente 25º e 15º para o interior.
5- Maior parte do peso distribuído na perna de trás, e o joelho de trás apontando levemente
para dentro.
1- Pés afastados pela distância de um ombro do dedão do pé da frente até a linha que passa
pelo dedão do pé de trás.
2- Pés apontando 15º para o interior.
3- Joelhos estendidos.
4- Peso do corpo distribuído em 40% na perna da frente e 60% na perna de trás.
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São fatores fundamentais para uma boa performance no TUL:
1) Deve-se terminar o TUL no mesmo ponto em que se começou. Isto indica precisão na
execução do TUL.
2) Postura e posicionamento corretos devem ser mantidos durante toda a execução do TUL.
3) A musculatura do corpo deve ser contraída ou relaxada de acordo com o momento crítico do
movimento.
4) O exercício deve ser executado com movimentos rítmicos e sem rigidez.
5) Os movimentos devem ser acelerados ou desacelerados de acordo com as instruções.
6) Cada TUL deve ser bem assimilado antes de passar para o aprendizado do TUL seguinte.
7) Os alunos devem conhecer o propósito de cada movimento.
8) Os alunos devem realizar os movimentos com realismo.
9) As técnicas de ataque e defesa devem ser igualmente executadas por ambos os lados do
corpo.
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XVII) Luta (Matsogi)
A Luta é a aplicação prática dos movimentos fundamentais e das habilidades adquiridas nos
treinos.
É dividida em 3 partes:
1) Luta combinada
2) Luta semilivre
3) Luta livre
Como no Taekwon-Do tradicional se usa mãos e pés, como o próprio nome da luta indica,
colocam-se protetores nas mãos e pés para diminuir o impacto e proteger as mãos e pés.
No Taekwon-Do as técnicas de salto se destacam pela sua grande eficiência. Têm como
objetivos:
1) Evitar um objeto
2) Surpreender o adversário
3) Cobrir uma distância em menor tempo.
4) Chutar uma região alta mais facilmente.
5) Mudar o ângulo de ataque.
6) Aumentar a força do ataque (acúmulo de energia potencial).
7) Executar mais de um movimento ao mesmo tempo.
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XIX) Técnicas de Quebramento
É importante salientar que para realização das técnicas de quebramento, sem que
haja risco de lesões, é necessário um árduo trabalho de preparação física com exercícios e
equipamentos próprios.
Os principais objetivos das técnicas de quebramento são:
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XX) Vocabulário
XXI) Anexo:
a) TAEKWON-DO E OLIMPÍADAS
Tendo sido o Taekwon-Do criado pelo General Choi Hong Hi com sua federação de
nível internacional, com atualmente mais de 40 milhões de praticantes, pergunta-se: Por
que o Taekwon-Do I.T.F não participa dos jogos Olímpicos?
Para se responder, fazem-se necessários alguns esclarecimentos: Em julho de 1980, o
Comitê Olímpico Internacional, adotou decisão dando reconhecimento unilateral a The
World Taekwon-Do Federation (W.T.F.) devido ao desconhecimento de todos os membros
do Comitê, da existência de International Taekwon-Do Federation (I.T.F.), quadro que só
mudou em outubro de 1981, quando através de pesquisas mostrou-se que a W.T.F havia
sido criada 7 anos após a I.T.F..
A passagem seguinte é da carta de 08/02/83, onde o Sr. Juan Antônio Samaranch,
presidente do Comitê Olímpico Internacional, dirigiu-se ao General Choi Hong Hi:
“Uma vez que o Comitê Olímpico Internacional não reconhece os esportes que se
subordinam a mais de uma federação internacional, permito-me opinar que traria vantagem
para o Taekwon-Do a fusão da I.T.F. a W.T.F...”.
O relatório da comissão para o programa da 87ª sessão do Comitê Olímpico
Internacional, realizada em Sarajevo, Iugoslávia, em fevereiro de 1984, diz:
O Taekwon-Do não mais será considerado até que haja unificação das duas
federações internacionais.”
Levando-se em consideração as recomendações do Comitê Olímpico Internacional, a I.T.F.
tentou esforços para a fusão das duas federações, quando em 29/06/85, em Viena, foi
realizado o primeiro encontro com tal objetivo. A W.T.F. apresentou considerações
inaceitáveis, e insistiu, de modo que fracassaram os entendimentos aguardados por tanto
tempo.
Apesar da falta de êxito da 1ª rodada de conversações devido a atitude insincera por
parte dos que representaram a W.T.F., a I.T.F. continuou seu esforço objetivando a fusão, e
remeteu cartas, em nome do Secretário Geral da I.T.F., para o pessoal envolvido com o
assunto na W.T.F., em várias ocasiões, de fevereiro de 1986 a dezembro de 1990, e de
janeiro a setembro de 1991, nas quais insistiu-se para que a W.T.F. se manifestasse diante
da proposta de se dar início a fusão.
O General Choi escreveu pessoalmente ao Comitê Olímpico Internacional em 8
ocasiões, de agosto de 1986 a novembro de 1990 e de janeiro de 1991 a setembro de 1993,
solicitando uma posição justa e imparcial do assunto de inclusão do Taekwon-Do no
programa olímpico bem como a fusão das 2 entidades.
Em abril de 1994, o General Choi escreveu novamente cartas ao Dr. Un Young Kim
(Presidente da W.T.F.) e ao Sr. Juan Samaranch recordando e detalhando os esforços da
I.T.F. para a unificação, não obtendo resposta.
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Em maio de 1994, o General Choi volta a escrever ao Dr. Kim, dizendo que estava
esperando sua resposta em vão, comentando ser lamentável a falta de interesse da W.T.F..
Em 3 de setembro de 1994, Comitê Olímpico Internacional informou que o
Taekwon-Do da W.T.F., juntamente com o Triatlon, foram aceitos como os dois novos
esportes que integrarão o programa dos Jogos Olímpicos de Sydney, Austrália, no ano de
2000.
O Taekwon-Do foi esporte de demonstração desde 88 nas Olimpíadas de Seul.
Há apenas um detalhe: O Dr. Un Young Kim, presidente da W.T.F. também é vice-
presidente do Comitê Olímpico Internacional.
Consiste-se que, mais uma vez, o destino do Taekwon-Do foi manipulado
politicamente.
32
Dan-Gun - Narani Junbi Sogi - 8º Gup
WON-HYO: Foi o notável monge que introduziu o Budismo na Dinastia Silla no ano de
686 d.C. 28 movimentos. Diagrama: I
1) Annun Sogi
2) Annun So Ap Joomuk Kaunde Jirugi
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3) Annun So Ap Joomuk Kaunde Jirugi
4) Annun Sogi
5) Annun So Ap Joomuk Kaunde Jirugi
6) Annun So Ap Joomuk Kaunde Jirugi
7) Gunnun So An Palmok Kaunde Baro yop Makgi
8) Najunde ApCha Busigi
9) Gunnun So Ap Joomuk Kaunde Baro Jirugi
10) Gunnun So Ap Joomuk Kaunde Bandae Jirugi
11) Gunnun So An Palmok Kaunde Baro yop Makgi
12) Najunde Ap Cha Busigi
13) Gunnun So Ap Joomuk Kaunde Baro Jirugi
14) Gunnun So Ap Joomuk Kaunde Bandae Jirugi
15) Gunnun So Sonbadak Kaunde Baro Golcho Makgi
16) Gunnun So Sonbadak Kaunde Bandae Golcho Makgi
17) Gunnun So Ap Joomuk Kaunde Baro Jirugi
18) Gunnun So Sonbadak Kaunde Baro Golcho Makgi
19) Gunnun So Sonbadak Kaunde Bandae Golcho Makgi
20) Gunnun So Ap Joomuk Kaunde Baro Jirugi
21) Gunnun So Ap Joomuk Kaunde Baro Jirugi
22) Gaburyo Chunbi Sogi A
23) Kaunde YopCha Jirugi
24) Gunnun So Ap Palkup Taerigi (KIHAP)
25) Gaburyo Junbi Sogi A
26) Kaunde YopCha Jirugi
27) Gunnun So Ap Palkup Taerigi (KIHAP)
28) Niunja So Sang Sonkal Makgi
29) Gunnun So Son Sonkut Kaunde Tulgi
30) Niunja So Sang Sonkal Makgi
31) Gunnun So Son Sonkut Kaunde Tulgi
32) Gunnun So Bakkat Palmok Nopunde Baro Yop Makgi
33) Gunnun So Ap Joomuk Kaunde Bandae Jirugi
34) Gunnun So Bakkat Palmok Nopunde Baro Yop Makgi
35) Gunnun So Ap Joomuk Kaunde Bandae Jirugi
36) Kyocha So Dung Joomuk Nopunde Yop Taerigi (KIHAP)
37) Gunnun So Doo Palmok Makgi
38) Gunnun So Doo Palmok Makgi
35
7) Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi
8) Gunnun So Wi Palkup Taerigi
9) Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi
10) Gunnun So Wi Palkup Taerigi
11) Guunun So Sang Joomuk Nopunde Sewo Jirugi
12) Gunnun So sang Joomuk Kaunde Dwijibo Jirugi (KIHAP)
13) Gunnun So Kyocha Joomuk Chookyo Makgi
14) Niunja So Dung Joomuk Nopunde Yop Bandae Taerigi
15) Jaep Syul Tae
16) Gunnun So Ap Joomuk Nopunde Bandae Jirugi
17) Niunja So Dung Joomuk Nopunde Yop Bandae Taerigi
18) Jaep Syul Tae
19) Gunnun So Ap Joomuk Nopunde Bandae Jirugi
20) Gunnun So Doo Palmok Nopunde Makgi
21) Niunja So Ap Joomuk Kaunde Bandae Jirugi
22) Kaunde YopCha Jirugi
23) Gunnun So Doo Palmok Nopunde Makgi
24) Niunja So Ap Joomuk Kaunde Bandae Jirugi
25) Kaunde YopCha Jirugi
26) Niunja So Palmok Kaunde Daebi Makgi
27) Nachuo So Sang Sonbadak Noollo Makgi
28) Niunja So Palmok Kaunde Daebi Makgi
29) Nachuo So Sang Sonbadak Noollo Makgi
30) Moa So Ap Joomuk Giokja Jirugi
31) Gojung So Digutja Makgi
32) Gojung So Digutja Makgi
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15) Annun So Bakkat Palmok San Makgi
16) Annun So Bakkat Palmok San Makgi
17) Annun So Bakkat Palmok San Makgi
18) Annun So Bakkat Palmok San Makgi
19) Niunja So Doo Palmok Najunde Miro Makgi
20) Gunnun so Nopunde mori japki
21) Moorup Ollyo Chagi
22) Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi
23) Najunde Yop ApCha Busigi
24) Gunnun So Opun Sonkut Nopunde Baro Tulgi
25) Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi
26) Najunde Yop ApCha Busigi
27) Gunnun So Opun Sonkut Nopunde Baro Tulgi
28) Niunja So Dung Joomuk Nopunde YopDwi Baro Taerigi
29) Kyocha So Kyocha Joomuk Noollo (Najude) Makgi (KIHAP)
30) Gunnun So Doo Palmok Nopunde Makgi
31) Niunja So Sonkal Najunde Daebi Makgi
32) Gunnun So An palmok Dollimyo Bandae Makgi
33) Niunja So Sonkal Najunde Daebi Makgi
34) Gunnun So An palmok Dollimyo Bandae Makgi
35) Gunnun So An palmok Dollimyo Bandae Makgi
36) Gunnun So An palmok Dollimyo Bandae Makgi
37) Annun So Ap Joomuk Kaunde Jirugi
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19) Gunnun So Bakkat Palmok Najunde Baro Makgi
20) Niunja So Ap Joomuk Kaunde Baro Jirugi
21) Niunja So Ap Joomuk Kaunde Baro Jirugi
22) Niunja So Ap Joomuk Kaunde Baro Jirugi
23) Gunnun So Kyocha Joomuk Najunde Noollo Makgi
24) Niunja So Yop Palkup Tulgi
25) Moa So An Palmok Nopunde YopAp Makgi (KIHAP)
26) Moa So An Palmok Nopunde YopAp Makgi
27) Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi
28) Niunja So Sonkal Kaunde Daebi Makgi
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