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ENADE
RESUMO TEÓRICO
E
CADERNO DE EXERCÍCIOS
TERESÓPOLIS, 2010.
RESUMO DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS ORTOPÉDICAS
tem 3 camadas:
I.D. Periósteo
camada fibrosa para a inserção dos tendões, ligamentos e
cápsulas
a camada de câmbio contém células que podem produzir
osso ou cartilagem.
o periósteo se torna mais fibroso, menos vascular e
menos celular com a idade.
a. Reticulado (imaturo)
não organizado com arranjo frouxo de colágeno.
encontrado em áreas de ossifcação endocondral e em locais de
inserções tendinosas.
maior resistência às forças de deformação plástica e rápido
crescimento.
encontrado nos fetos, neoplasias, doença de Paget, calos das
fraturas
b. Lamelar (maduro)
III.a Células
Osteoblastos
o responsáveis pela síntese da matriz, para reparos e crescimento.
o tornam-se arredondadas a ovais, quando ativas, mas achatadas
quando inativas.
o abundante fosfatase alcalina, mas pouca fosfatase ácida.
Osteócitos
o sepultados em matriz mineraliza (> 90% das células são
osteóciots no esqueleto maduro).
o importante função na nutrição e homeostase
o alguma função na produção de matriz e reabsorção do osso .
o osteócitos e osteoblastos estão conectados pela membrana
óssea para comunicação e regulação do conteúdo de cálcio e
fosfato.
Osteoclastos
o células maiores derivadas de macrófagos ou do sistema
hematopoiético.
o contém enzimas lisossômicas como a fosfatase ácida,
colagenase e catepsina.
o é sítio ativo para a reabsorção óssea.
o são influenciados pelo hormônio PTH, vitamina A,
prostaglandinas.
Minerais ósseos
o compreendem cerca de dois terços da massa óssea, sendo
responsáveis pela rigidez ou força compressiva do osso
o o principal composto mineral é a hidroxiapatita.
IV. a. Mineralização
Início e nucleação
o alta concentração de íons
o formação ou exposição de nucleadores minerais.
o ocorre a remoção ou modificação de inibidores da mineralização
Crescimentos dos cristais pela multiplicação dos minerais
nucleação secundária: mais mineral é adicionado ao osteóide.
ossifcação intramembranosa
o osso depositado diretamente a partir de células
mesenquimatosas que passaram a osteoblastos
IV. c. Remodelagem
remoção de osso seguido de formação, segundo o estresse
biológico (Lei de Wolff)
o osso cortical remodela 50% ao ano na criança e de 2-5% no
idoso.
o “cone cortante” com osteoclastos é observado histologicamente
para reabsorção do canal de Havers.
no osso trabecular ocorre 5 a 10 vezes mais remodelagem do que
no osso cortical.
o osso remodelado é geralmente mais fraco que o osso
previamente formado
IV.d. Modelagem
crescimento aposicional na superfície sob carga sem a
remoção inical de osso.
Resumo:
Curiosidades:
apenas 1% de cálcio se encontra fora do osso e
50% do mineral estão ligados à albumina
20% do cálcio são absorvidos através do duodeno
e jejuno
80% do cálcio filtrado são reabsorvidos nos rins
fosfato é 80% armazenado no osso
--------------------------------------------------------------------------------------------
“Stress” ou fadiga
Por compressão
Desvio lateral
Diástase
Angulacional
Rotacional
CONSOLIDAÇÕES DE FRATURAS
Hematoma
O sangue sai lentamente dos vasos lesados e forma um hematoma entremeado à
superfície fraturada.
Fase de calo
O tecido celular cresce de cada fragmento que amadurece e as células básicas dão
origem aos osteoblastos e alguns condroblastos, os quais formam a cartilagem
Fase de consolidação
O osso primário que forma o calo ósseo é gradativamente transformado por atividade
dos osteoblastos em osso maduro com uma estrutura lamelar típica.
Fase de remodelação
Quando a união está completa o osso neoformado frequentemente forma um colar que
circunda a superfície externa do osso e oblitera o canal medular. Nos meses seguintes, o
osso é gradualmente reforçado ao longo das linhas de força ao redor do calo que é
lentamente reabsorvido fora destas linhas.
Deve ser enfatizado, no entanto, que estes estágios não são claramente demarcados e
que dois ou mais estágios de consolidação podem ser vistos ao mesmo tempo em
diferentes partes do osso.
PROVAS DE CONSOLIDAÇÃO
ANAMNESE
EXAME CLíNICO
Dor
Edema
Deformidade
Impotência funcional
Crepitação
Alterações de pele
EXAMES COMPLEMENTARES
Radiografias
Tomografia simples ou computadorizada
TRATAMENTO
As fraturas com desvio são tratadas com redução incruenta (manipulações para redução
da fratura), redução cruenta (paciente é levado ao centro cirúrgico para abertura do foco
de fratura para redução ou redução e colocação de material de síntese).
REDUÇÃO
o Por manipulação
o Por tração mecânica
o cirúrgica
IMOBILIZAÇÃO
o Com gesso ou talas
o Com hastes e pinos intramedulares
o Com placas de compressão
o Com placas de contraforte
o Com pinos, fios, e parafusos.
o Parafusos de compressão
o Placa e parafuso deslizante para o quadril
o Placa de compressão condilar de 95°
o Fixador externo
Micromovimento
COMPLICAÇÕES
Consolidação viciosa
Retardo de consolidação
Pseudoartrose
Síndrome compartimental
Lesões vásculo-nervosas
FRATURAS EXPOSTAS
Salvar vidas
Salvar o membro
Salvar as articulações
Restaurar a função
SALVAR VIDAS
Fechamento do espaço retroperitoneal
Fixador externo em fraturas da bacia
Estabilização das fraturas femorais
SALVAR O MEMBRO
Restauração do suprimento vascular
Manejo cirúrgico das fraturas
Reconstrução do envoltório de partes moles
SALVAR AS ARTICULAÇÕES
Exploração cirúrgica
Debridamento das lesões articulares expostas
Redução e estabilização das fraturas
RESTAURAR FUNÇÃO
Técnicas cirúrgicas para limitar as deformidades a facilitar a cicatrização
Preservação da vida
Preservação do membro
Preservação da infecção
Preservação da função
TECIDO MOLE Lesão mínima ao Sem extensa lesão Extensa lesão ao tec.
tec. mole ao tec. Mole, inclusive mm,
pele, e
(frequentemente)
estruturas
neurovasculares
ESMAGAMENTO Sem sinais de Esmagamento de Esmagamento
esmagamento leve a moderado extenso
FRATURA Habitualmente Moderada Elevado grau de
simples, cominuição da cominuição e
transversal ou fratura instabilidade da
obliqua curta, fratura
com pouca
cominuição
CONTAMINAÇÃO Pouca Contaminação Elevado grau de
contaminação moderada contaminação
CAPSULITE ADESIVA
DEFINIÇÃO:
Também denominada de ombro congelado e definida como adesões densas e restrições
de cápsula articular, principalmente na “prega pendente” região Antero-inferior da
cápsula. Fisher, Kurta, Shipley (1986) levantaram dados que associam a capsulite com
algumas doenças como diabete, tireóide.
ETIOLOGIA:
Primária: 40 a 65 anos, sem causa conhecida.
Secundária: Patologia prévia: Trauma, A.R., Imobilizações prolongadas
SINAIS E SINTOMAS:
• Dor (em repouso);
• insônia (na fase aguda);
• em geral bloqueio para rotação lateral (externa);
• abdução e com alguma restrição para elevação com flexão;
• Alterações posturais de escápula;
• Hipotonia e Diminuição de força muscular;
• Movimentos compensatórios de escápula;
• Comprometimento e/ou incapacidades nas AVDs.
QUADRO CLÍNICO:
Fase II – “Congelamento” Dor apenas nos movimentos, adesões capsul ares mais
intensas, atividade maior de escápula. Hipotrofia generalizada. Pode durar até 1 ano.
“Fase Fria”
Primária / Estrutural:
• Alterações morfológicas do acrômio;
Secundária / Funcional
“Over use”;
• Fraqueza muscular (alterações ritmo escapulotorácico e movimentos de
glenoumeral);
• Doenças reumáticas, metabólicas e endócrinas.
ETIOLOGIA:
a) Fatores Intrínsecos: Degeneração tendinosa (tendinose); hipovascularidade,
envelhecimento;
QUADRO CLÍNICO:
• Diminuição do A.M.;
• Dor (em repouso);
• Perda progressiva da flexão, rotação medial e adução na horizontal (retração
da cápsula posterior);
• Abolição do movimento fisiológico de depressão da cabeça do úmero;
EXAMES COMPLEMENTARES:
• RNM;
• ultra-som
DISTROFIA SIMPÁTICO-REFLEXA
SINÔNIMOS:
Síndrome Ombro-mão; atrofia de sudeck; dor mediada simpaticamente; distrofia
neurovascular reflexa; angioespasmo ou vasoespasmo traumático; dor mantida
simpaticamente.
ETIOLOGIA:
Não é totalmente esclarecida. Lesão dolorosa persistente com o ombro doloroso após
Acidente vascular, I.A.M., espondiloartrose cervical, fraturas.
O processo pode durar meses ou anos.
ESTÁGIOS:
Estágio I (Agudo):
Vasodilatação dura 3 semanas a 6 meses. A dor é predominante.
Desproporcional com a lesão.
Estágio II (Distrófico):
Vasoconstricção dura de 3 a 6 meses, Hiperatividade simpática; dor em
queimação; hiperestesia; aumentada pelo clima frio.
QUADRO CLÍNICO:
• Dor e/ou hiperestesia, ombro punho e mão
• A.I.M.
Ombro: Flexão e abdução, abdução na horizontal
Punho: Restrição para extensão;
Mão: flexão M.F, I.F.P. ;
• Edema: mão e punho
• Instabilidade vasomotora;
• Alteração de pele (cianótica e lustrosa devido ao espessamento das fáscias);
• Alterações de unhas.
INTERVENÇÃO MÉDICA:
Bloqueio do gânglio estrelado (ou cervicotoracico);
LUXAÇÕES
Definição : Perda de contato completo entre as superfícies articulares. O ombro é que
sofre mais freqüentemente luxações.
Luxação Anterior
Luxação anterior é mais freqüente, com um mecanismo de trauma em rot.
Lateral e abdução. Geralmente a luxação traumática anterior vem associada de lesão da
bainha rotatória.
Luxação Posterior
Geralmente são subacromiais com um mecanismo de trauma em flexão, adução e rot.
Medial (queda com mão espalmada e cotovelo estendido);
Teorias: Lesão posterior do labrum já existente;
ETIOLOGIA:
Trauma, que causa dano tissular, sangramento e inflamação resultante.
Frouxidão Ligamentar (luxação reincidivante ou recorrente).
INTERVENÇÃO MÉDICA
• Manobras de redução;
• Imobilização: pacientes jovens (De 3 a 5 semanas); pacientes adultos (2 a
3 semanas);
• Imobilização do tipo Vealpeau ou tipóia;
QUADRO CLÍNICO
Dor tópica em região lateral e proximal do braço;
Impotência funcional moderada;
QUADRO CLÍNICO
A dor é gradual e crescente, bem localizada no epicôndilo medial
que se acentua durante os movimentos do punho principalmente na flexão.
ETIOLOGIA
Pronações repetitivas associadas a flexões vigorosas dos dedos e/ou
punho.
QUADRO CLÍNICO
Dor localizada às vezes seguidos de edema significativo em face anterior e
proximal do antebraço;
Alterações da sensibilidade (parestesias);
Alteração da força muscular;
Aumento de volume;
BURSITE DO OLECRANO
O exame revela uma grande massa, com até 6 cm de diâmetro, sobre a ponta do
cotovelo. A pele pode apresentar abrasão, ou mesmo laceração. Rubor e calor não são
incomuns nos casos de bursite aguda, e pode indicar infecção. Uma sensibilidade
muito aguda usualmente significa origem infecciosa ou traumática. Habitualmente o
edema crônico e recorrente não apresenta sensibilidade.
Sintomas clínicos → A dor é descrita como um “dolorido vago” que se irradia até a área
tenar, antebraço proximal e ocasionalmente até o cotovelo. Quanto mais agudo o
surgimento do encarceramento do nervo, mais proximal será a irradiação da dor. A dor
pode estender-se até o ombro e pescoço, podendo mesmo causar cefaléia em pessoas
jovens, ou em pacientes acometidos por uma súbita sinovite do punho. A dor é também
tipicamente acompanhada por parestesia e dormência na distribuição
mediana.Habitualmente os pacientes despertam no meio da noite com dor ou
dormência; durante o dia, eles têm dificuldade de realizar atividades com punho
flexionado e fixo, quando a mão fica parada e o punho ligeiramente flexionado.
EX: ao dirigir ou ler um livro.
Estes pacientes freqüentemente levantam pela manhã com rigidez na mão e tipicamente
contam que “ precisam friccionar ou sacudir a mão” para que a “ circulação retorne”.
Com freqüência esses pacientes informam que são incapazes de abrir pacotes de boca
larga ou desenroscar tampas. Se a compressão for grande e estiver ocorrendo a bastante
tempo, poderá ocorrer dormência persistente e atrofia do músculo tenar.
Podemos recomendar o uso de tala noturna ou durante o dia se esta não interromper as
atividades de vida diária do paciente. A síndrome pode ser melhorada com mudanças
ergonômicas. Habitualmente, a doença pode ocorrer durante a gestação e desaparecer ao
terminar a gravidez;
DOENÇA DE DUPUYTREN
Sintomas clínicos → são comuns dor, rigidez e tumefação difusa sobre o aspecto dorsal
do punho. O paciente pode queixar-se de fraqueza ou incapacidade de agarrar objetos
pesados. Não sendo detectada rapidamente, ela poderá causar destruição de toda
articulação do punho.
TENOSSINOVITE DE DEQUERVAIN
Sintomas Clínicos → os pacientes relatam dor e tumefação sobre o estilóide radial, que
são agravadas pelas tentativas de movimentar o polegar ou cerrar o punho. Relatam um
rangido quando o tendão se move.
DEFORMIDADE EM BOTOEIRA
DEDO EM MARTELO
É a lesão mais comum do tendão extensor, que é causada pela ruptura do tendão
extensor em sua inserção na base da falange distal, acima do leito ungueal. Às vezes, em
vez da laceração do tendão, a lesão consiste da avulsão de um fragmento da falange
distal na inserção tendinosa.
Sintomas clínicos→ os pacientes não podem estender a ponta do dedo. Podem sentir
dor e aparecer edema local.
DEDO EM GATILHO
ARTROPLASTIA DE QUADRIL
Parcial:
• Geralmente indicadas nas fraturas de colo para pacientes acima de 80 anos
• Necrose avascular
• Vantagens: permite mobilidade precoce, elimina complicações como necrose asséptica
e não consolidação
• Desvantagens: sempre é uma amputação da cabeça e não exclui a necessidade de nova
cirurgia
Total:
•Fraturas complexas
•Afecção prévia do quadril
•Pacientes acima de 60 anos
•Artrose grave
Tipo de fixação:
•Não cimentada • Cimentada
• Híbrida
CUIDADOS !
•Não usar calor profundo
• Evitar flexão acima de 45° e adução nas primeiras semanas
• As rotações devem ser evitadas
• Uso de cadeira higiênica
• Não sentar em lugares baixos
• Uso de cama hospitalar ou elevação da cama com calço no primeiro mês
• Uso de triângulo nas 2 primeiras semanas
• Não inclinar o tronco sobre os MMII
Classificação
•Centrais • Anteriores: 12 a 15%
• Posteriores: + comuns
LESOES MENISCAIS
•Podem estar associadas a lesões ligamentares (LCA): 80% dos casos
• Ocorrem por trauma rotacional com pé apoiado no solo
• A lesão do menisco pode determinar bloqueio articular e lesão da cartilagem
• O paciente refere dor, derrame articular, geralmente tardio
• O menisco medial é o mais lesado
A RNM é o teste padrão ouro do diagnóstico
Tratamento
Tratamento conservador
Tratamento cirúrgico:
• Sutura de menisco e/ou reconstrução ligamentar
• Meniscectomia isolada e/ou com reconstrução ligamentar
1º ao 4º dia:
• carga parcial com 2 muletas
4º ao 7º dia:
• carga total com 1 ou sem muleta
2ª e 3ª sem:
• exercícios de cadeia semi-fechada; giroplano
• desaceleração unipodal
4ª sem:
• corridas e propriocepção
Conservador:
• Imobilização
• Retirada da carga corporal e uso de muletas
Cirúrgico:
• Reconstrução de LCA
• Terço médio do tendão patelar com fragmento ósseo da tíbia e da patela
• Tendões flexores-gracilis e semitendíneo.
1° ao 7° dia
•Deambular sem carga
•CPM de 0° a 90°
•Crioterapia
•Isometria de quadríceps
•Manutenção do joelho em extensão e posição de drenagem
2ª e 3ª sem:
• Retirada da COM
• Marcha com carga parcial
• Mobilização assistida até 110°
• Mobilização patelar
• Alongamento de cadeia posterior
• Exercícios para extensão completa
• Isometria de glúteos e quadríceps
4ª a 6ª sem:
• Fortalecimento progressivo
• Carga total
• Mobilização até 130°
• Início de cadeia semi-fechada (thera-band)
• Início de cadeia-fechada: agachamento 45°
• Treino de marcha
7ª à 9ª sem:
• Deambulação com carga total
• Aumento de carga progressivamente
• Ganho final do arco de movimento
• Alongamento de quadríceps
• Desaceleração unipodal piso plano
• Giroplano
• Bicicleta ergométrica
13ª à 16ª:
• Exercícios proprioceptivos
• Saltos em minitrampolins
• Corrida em piso plano e linha reta
PATOLOGIAS FEMOROPATELARES
OSTEOCONDRITE DISSECANTE
• Descolamento parcial ou total de um fragmento de cartilagem hialina com osso
subcondral.
• Pode ou não desprender e permanecer como corpo livre articular
• Mais comum após 12 anos de idade, na adolescência
• Desconforto articular, dor com piora no exercício, bloqueio articular, leve edema
sinovial
DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTER
• Aumento de volume da TAT
• Dor e edema
• Sexo masculino
• Exame clínico e RX
• Auto-limitada
Reabilitação femoropatelar
Fase inicial:
• Crioterapia
• Dissociação do aparelho extensor
• Extensão terminal com thera-band
• Alongamento do retináculo lateral
• Fortalecimento do VMO
• Alongamento dos glúteos, TFL, isquiotibiais, panturrilhas
ENTORSE DE TORNOZELO
Uma vez sofrida a entorse, a chance de um segundo episódio pode tornar-se bastante
aumentada. A ruptura ligamentar depende da direção, da velocidade e da força que age
no ligamento ou nos seus pontos de fixação no momento do traumatismo.O movimento
mais comum é o de inversão, até por ter mais amplitude do que a eversão ( 35º x 25º).
A instabilidade e conseqüentes entorses de repetição podem levar ao desgaste da art.,
com dor e limitação dos movimentos.
Imediato:
• Gelo, compressão, elevação e repouso ( RGCA)
1° ao 7° dia:
• Marcha sem carga
• Crioterapia
• Exercícios leves de flexão e extensão dorsal a partir do 4° dia
• Alongamentos suaves de IT e panturrilha
2ª sem:
• carga parcial
• mobilização de calcâneo a partir do 4°dia
• movimentos suaves do tornozelo sobre o giroplano sem carga
3ª sem:
• Carga total
• Crioterapia
• Flexão plantar com apoio bipodal e bicicleta ergométrica
4ª sem:
• Marcha normal.
• Flexão plantar em apoio unipodal
• Giroplano com apoio bipodal
5ª sem:
• Giroplano unipodal, skate e bola com apoio unipodal
• Corrida em pisoplano e linha reta, readaptação e condicionamento físico
FASCITE PLANTAR
Dor gradual que pode irradiar logo para a fáscia em seu trajeto;
Hipersensibilidade à palpação nas regiões: parte medial da tuberosidade do calcâneo; do
arco longitudinal do pé; e por ventura na inserção nas cabeças dos metatarsos;
Dor no início do dia (“rastejamento fisiológico”).
NEUROMA DE MORTON
É uma patologia promove compressão e cisalhamento das fibras dos nervos que
transitam na altura da cabeça do 3o. e 4o. Metatarsos.
Overuse;
Uso de sapatos de salto alto e bico estreito;
Pé hipermóvel durante as fases da marcha (acomodação intermediária e impulsão);
QUADRO CLÍNICO:
Dor irradiada, do tipo queimação do antepé até aos dedos
FISIOTERAPIA
Crioterapia: “Rolo” e criomassagem;
TENS;
Utilização de órteses: palmilhas (borracha e/ou esponja);
Alongamento e Mobilização articular;
CADERNO DE EXERCICIOS
O tratamento imediato para uma entorse de tornozelo engloba:
a) Gelo, compressão, tens e repouso
b) Gelo, elevação, compressão e repouso
c) Gelo, leve deambulação e imobilização com tipóia
d) Calor, compressão e elevação
e) Banho de contraste, ultra-som e repouso
Teste usado para avaliar a mobilidade do ombro para rotação externa e abdução é o de:
(A) Finkelstein
(B) Adson
(C) Apley
(D) Allen
Em posição sentada no trabalho de digitação com o apoio isquiático, pés apoiados e sem
encosto espaldar, o peso do corpo repousa unicamente sobre os ísquios. Esta posição,
sendo mantida por longo tempo, impõe o suporte excessivo dos MMSS e coluna
vertebral. Isto pode levar a um quadro álgico nos músculos da cintura escapular e, em
especial, o seguinte músculo:
(A) trapézio
(B) multífido
(C) miloióideo
(D) interspinhoso
Paciente apresenta algia na face inferior do joelho com aumento de volume no ponto de
inserção do tendão infrapatelar no tuberculo tibial. O diagnóstico para este paciente é:
(A) distensão muscular
(B) tendinite trocantérica
(C) instabilidade femoro-patelar
(D) síndrome de Osgood – Schlatter
Por que a proporção de osso e cartilagem no esqueleto muda à medida que o corpo
se desenvolve?
O periósteo se torna mais fibroso, menos vascular e menos celular com a idade. A
partir dessa afirmação, diga se uma lesão no osso de um paciente de 65 anos tem a
mesma reparação de um paciente de 28 anos e por que.
De acordo com a regulação de cálcio e fosfato, cite situações ou patologias onde
Essa regulação pode estar deficiente.
Como são realizados os tratamentos das fraturas com desvio e sem desvio?
Paciente apresentando quadro álgico em joelho direito ao subir e descer escadas, edema
+++, hipotonia de quadríceps e diminuição do ADM para flexão do joelho, foi
submetido a tratamento fisioterapeutico com uso de US(C) por 5 min, alongamento
passivo do membro acometido, fortalecimento com caneleira de 2KG e posterior uso de
crioterapia.
Qual das opções abaixo é uma contra-indicação na fase aguda de uma tendinite biciptal
secundária a uma síndrome do impacto?
c) O uso do calor, pois a vasodilatação faz com que haja um aumento do processo inflamatório
através da presença de mais células inflamatórias, potencializando os sinais cardinais.