Faria correr a areia que impede meu vão, seu não, sem dizer No eco urbano disparo sem exatidão Uma canção mal cantada sem harmonia, ouvia, sentia, dizia Meu otimismo já se tornou pretensão Inspiração já não apresenta as mesmas faces, frases, tão sãs Um flashback tão contrário à razão E a ordem tão, tão, tão, confusa... Concisa
(Refrão) Quem será que faz o tempo tão sem fim Quem será que faz o vento ser assim Distante pra você Tão distante pra mim
Faço dos versos meu reduto pessoal
Se os edifícios tivessem sua própria língua pra falar, contar, tentar saber Se nosso beijo fosse algo tão banal Ia perder o valor das discussões, reconciliações, declarações O amor segue um compasso atemporal Tão imprevisível, latente, sem identidade, verdade, talvez porque Será...