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CAPANEMA
2010
ALINE DE MORAES MONTEIRO
MARCELO KLEYTON GOMES DA COSTA
CAPANEMA
2010
ALINE DE MORAES MONTEIRO
MARCELO KLEYTON GOMES DA COSTA
COMISSÃO EXAMINADORA:
Ao professor Alfredo Furtado pela grande contribuição para o sucesso deste trabalho
e pela forma gentil como sempre nos tratou.
Aos amigos de curso que conquistei estes, que sempre se fizeram unidos nos
momentos mais dificultosos, fortalecendo ainda mais o espírito de grupo da turma, o
que, sem dúvida, contribuiu para superação das principais dificuldades que
atravessavam os nossos caminhos.
A Deus por existir e sempre dar forças para buscar o que desejo.
Figura 2.3: Interface que permite interação por meio de ícones (interface 23
icônica).
Figura 4.3: Tela com contraste negativo, adequada às pessoas com baixa 48
visão (site redação Jornalística para a Web).
TABELA 2 - Mostra o cruzamento das questões: 1.3 (Escolaridade) e 2.4 que trata 66
do primeiro contato dos participantes com caixa eletrônico.
TABELA 4 - Mostra cruzamento das questões: 1.1 (faixa etária) e 2.3 que trata 67
das dificuldades dos participantes ao utilizar o caixa eletrônico.
TABELA 5- Mostra o cruzamento das questões 1.1 (faixa etária) e 2.10 sobre as 68
mensagens de alerta emitidas pelo caixa eletrônico.
TABELA 6 – Mostra o cruzamento das questões: 1.2 (sexo) e 2.11 que trata sobre 69
os comprovantes que os caixas emitem.
TABELA 8- Mostra cruzamento das questões: 1.1 (faixa etária) e 3.2 sobre a 71
utilização das urnas durante as eleições.
TABELA 9 – Mostra o cruzamento das questões: 1.1 (faixa etária) e 3.5 sobre o 73
principal problema que os participantes encontram ao utilizar a urna
eletrônica.
TABELA 11- Mostra o cruzamento das questões: 1.1 (faixa etária) e 4.1 que 75
questiona o grau de experiência dos participantes em relação ao
aparelho celular.
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 14
1.1 MOTIVAÇÃO .................................................................................................. 14
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 15
1.3 OBJETIVOS ................................................................................................... 15
1.3.1 Geral ............................................................................................................... 15
1.3.2 Específicos...................................................................................................... 16
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO....................................................................... 16
2 CONCEITUANDO INTERFACE..................................................................... 18
2.1 INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR....................................................... 18
2.1.1 Objetivo da Interação Humano-Computador (IHC) ........................................ 19
2.2 OUTRAS DEFINIÇÕES DE INTERFACE ...................................................... 20
2.2.1 Estilos de Interfaces ....................................................................................... 21
2.3 ENTENDENDO OS USUÁRIOS .................................................................... 23
2.3.1 Cognição ........................................................................................................ 24
3 PRINCÍPIOS DE PROJETOS DE I.H.C. ....................................................... 29
3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.......................................................................... 29
3.2 ACESSIBILIDADE.......................................................................................... 30
3.3 USABILIDADE................................................................................................ 30
3.4 CARACTERÍSTICAS QUE INTEGRAM UM BOM DESIGN.......................... 33
3.5 PRINCÍPIOS DE DESIGN............................................................................... 33
3.6 HEURÍSTICAS DE USABILIDADE................................................................. 37
3.7 TEORIA GERAL DA GESTALT...................................................................... 39
3.8 LEIS DA ORGANIZAÇÃO VISUAL................................................................. 41
4 CONSIDERAÇÕES DE PROJETOS PARA LEIGOS E IDOSOS................. 43
4.1 ERGONOMIA, UM CONVITE À INTERAÇÃO............................................... 43
4.1.1 Critérios Ergonômicos para o Desenvolvimento de Interfaces...................... 44
4.2 SIMPLICIDADE .............................................................................................. 54
5 ESTUDO DE CASO........................................................................................ 59
5.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.......................................................................... 59
5.2 OBJETIVO DA PESQUISA............................................................................. 59
5.3 DESCRIÇÃO DA POPULAÇÃO..................................................................... 60
5.4 ÁREA DE ESTUDO......................................................................................... 60
5.5 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................. 60
5.6 ANÁLISE DOS PRINCIPAIS DADOS DA PESQUISA................................... 61
5.6.1 Terminal de Autoatendimento Bancário (Caixa Eletrônico) ........................... 63
5.6.2 Urna Eletrônica................................................................................................ 71
5.6.3 Celular.............................................................................................................. 74
6 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES.................................................. 77
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 80
APÊNDICE A............................................................................................................... 83
APÊNDICE B............................................................................................................... 88
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 MOTIVAÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Geral
1.3.2 Específicos
2 CONCEITUANDO INTERFACE
• Interface WYSIWYG: (What you see is what you get – o que você vê é o
que você tem), como seu auto-explicativo nome indica, o usuário
enxerga na tela o que efetivamente será impresso. Por exemplo, no
Word, as letras são rigorosamente exibidas conforme será a impressão
do texto, seja fonte, tamanho, etc.
• Interface Icônica: É aquela constituída por ícones. Um ícone pode ser
definido como um símbolo gráfico que representa um objeto por seus
traços mais característicos (Dicionário Aurélio, 2005). Na interface
icônica ele indica visualmente a existência de uma aplicação, ou uma
função, um objeto, uma ação, uma propriedade ou outro conceito.
• Interfaces de Seleção por Menu: Uma interface que apresenta este
estilo possui tarefas a serem executadas organizadas de forma
hierárquica, em menus e submenus. Os terminais de autoatendimento
utilizam em grande parte de suas funções, esse estilo de interface, que é
de fácil aprendizagem e facilita a tomada de decisões, fator que pode ser
importante para a estratégia de estímulo à utilização dos TAA’s.
• Diálogo guiado por pergunta e resposta: Esse estilo de interface também
é utilizado nos terminais de autoatendimento. Vem a ser um conjunto de
campos (formulários), que possuem certos parâmetros para a entrada de
dados. Facilita as transações on-line, pois simplifica a entrada de dados,
fazendo com que a perda com a pouca habilidade de manusear sistemas
de informação seja minimizada.
• Diálogo em linguagem natural: Dessa forma, o sistema responde aos
comandos do usuário digitados, ou comandos por voz. Dispensando o
processo de aprendizado de vocábulos, sintaxes e semânticas da
linguagem.
• Linguagem por comando: Ao contrário da interface por diálogo em
linguagem natural, esse estilo de interface exige um conhecimento mais
avançado de uso de sistemas de informação. O usuário necessita
lembrar os comandos a serem utilizados.
Figura 2.3: Interface que permite interação por meio de ícones (interface icônica).
Fonte: Tela capturada do sistema Operacional Microsoft Windows XP.
2.3.1 Cognição
Para Norman (1993 apud (PREECE; ROGERS; SHARP, 2005, p. 94)), existem
dois tipos mais específicos de cognição: A cognição experiencial e a cognição
reflexiva. A primeira diz respeito a situações de entendimento, refletindo como a
mente humana percebe e reage às situações ao seu redor sem esforço, mas de forma
eficaz, após se atingir certo nível de perícia e envolvimento. Esse tipo de cognição se
destaca por analisar como a mente humana reage às situações que se tornaram
comuns para as pessoas, como dirigir, ler um livro, conversar, etc. Evidenciando todo
um aprendizado que se obteve para poder realizar com segurança tarefas similares
que se apresentem no dia a dia. A segunda está relacionada com os atos de pensar,
fazer comparações, assim como tomar decisões; promovendo novas idéias e a
criatividade. Como exemplo pode ser citado atividades como projetar, aprender, etc.
Ainda segundo o mesmo autor, a cognição envolve tipos específicos de
processos, como: Atenção, percepção e reconhecimento, memória, aprendizado,
leitura, fala, audição, resolução de problemas, planejamento, raciocínio e tomada de
decisões.
Memória: “Implica recordar vários tipos de conhecimentos que nos permitem agir
adequadamente” (PREECE; ROGERS; SHARP, 2005, p. 98). Ainda segundo estas
autoras, um dos fenômenos que caracteriza a memória, refere-se ao fato das pessoas
mais reconhecerem coisas, do que lembrarem-se delas.
Desta forma, pode-se afirmar que esse tipo de informação contribui para o
desenvolvimento de interfaces que não sobrecarreguem a memória dos usuários,
26
fazendo com que estes, não tenham que guardarem nomes de comandos,
combinações de atalhos, o que exige um grande esforço cognitivo por parte dos
usuários quando se necessita realizar uma determinada ação no sistema. Com isso,
um modelo de desenvolvimento de interface, as GUIs (Graphical User Interface)
possibilitam a minimização do esforço cognitivo imposto aos usuários, pois “oferecem
opções visuais para as quais os usuários podem ir olhando até reconhecer a operação
que pretendem realizar” (PREECE; ROGERS; SHARP, 2005, p. 100). Um exemplo
bem característico está ilustrado nas figuras 2.4 e 2.5. O exemplo mostra dois tipos
distintos de interfaces, a primeira corresponde a uma interface de linha de comando,
na qual o usuário precisa lembrar o nome do comando a ser informado para que o
sistema execute a ação solicitada.
A segunda corresponde uma interface gráfica, na qual o usuário observa a
organização das funcionalidades agrupadas por título em cada uma das opções de
menu e também submenus até encontrar o tipo de operação que pretende realizar. As
figuras buscam ilustrar qual dos dois modelos de interfaces é mais adequada para que
o usuário realize a ação de sair do sistema, sem utilizar a ferramenta contida na barra
de título da janela do aplicativo, evidenciando o maior ou menor esforço cognitivo
exigido por cada uma dessas interfaces.
Aprendizado: “Pode ser considerado no que concerne a como utilizar uma aplicação
baseada em computador” (PREECE; ROGERS; SHARP, 2005, p.105). Segundo estas
autoras, as pessoas quando estão em processo de aprendizagem, acham muito
dificultoso terem que aprender seguindo instruções contidas em manuais, em vez
disso, preferem o “aprender fazendo”. Já em relação ao desenvolvimento de sistemas,
algumas considerações precisam ser efetivadas para que se obtenha o aprendizado
em questão, como: “projetar interfaces que encorajem a exploração, que restrinjam e
guiem os usuários na seleção das ações mais adequadas” (PREECE; ROGERS;
SHARP, 2005, p. 107).
3.2 ACESSIBILIDADE
3.3 USABILIDADE
Segurança: Tem por objetivo prevenir o usuário de situações que provoquem danos
indesejáveis, representadas por erros causados em operações irregulares no sistema.
Além disso, sistemas com um bom nível de segurança permitem que o usuário possa
explorar mais intensamente a sua interface, absorvendo informações referentes a
outros recursos oferecidos por esse sistema, contribuindo diretamente para
familiarização do usuário com o software em geral. Além do que, sistemas seguros
permitem aos usuários desfazer operações irregulares, como também, restringem
opções de menus que não fazem parte de certas operações, oferecendo recursos,
32
Segundo Fábio Moura, Moura (2009, p. 5), um bom design deve incluir:
• Visibilidade;
• Feedback;
• Restrições;
• Mapeamento;
• Consistência;
• Affordance.
Visibilidade: Está diretamente ligada a uma boa organização das funcionalidades que
o sistema oferece ao usuário em geral, ou seja, as funcionalidades que o sistema
oferece, precisam estar visíveis e óbvias em relação a sua utilização.
Com isso, o usuário terá facilidade em encontrar opções que sejam pertinentes
às tarefas que deseje realizar.
Com base neste autor, pode-se afirmar que embora este princípio norteie a
construção de interfaces, não deve ser aplicado da mesma forma em projetos de
interfaces gráficas de sistemas, pois as formas de manuseio diferem
consideravelmente, do ponto de vista real. Isso devido às diferentes formas de
convenções que regem a utilização desse tipo de interface, ou seja, as interfaces
físicas são palpáveis, o que contribui diretamente para realização do processo de
interação.
37
Por outro lado, as interfaces gráficas de sistemas são objetos virtuais que não
possibilitam esse tipo de interação. O que leva os seus desenvolvedores a terem que
aplicar este conceito, por meio de mecanismos que facilitem a percepção dos usuários
e acima de tudo, seja fundamentado em convenções aprendidas na utilização de
sistemas.
Conforme João Gomes Filho, Filho (2006), a Gestalt assegura que tudo aquilo
que se vê está presente em um conjunto de relações, contribuindo diretamente para a
alteração na percepção das coisas.
Desta forma, pode-se dizer que o relacionamento que se faz presente em cada
objeto visualizado, contribui para a ocorrência de fenômenos desencadeados no
40
São leis que explicam como ocorre a percepção humana das formas, contidas
em cada objeto visualizado, facilitando a compreensão e assimilação de imagens. São
elas:
Figura 4.2: Painel de menu e formulário com opções e campos espacialmente organizados
no sistema de currículos Lattes.
Fonte: (CYBIS; BETIOL; FAUST, 2007, p. 29).
• O texto que deve se lido por idosos ou pessoas com problemas de visão
aparece em letras claras sobre um fundo escuro. Para essas pessoas o
fundo brilhante pode ofuscar completamente as letras escuras.
Figura 4.3: Tela com contraste negativo (à esquerda), adequada às pessoas com baixa visão (site
redação Jornalística para a Web). Este tipo de contraste, entretanto, torna a tela sensível a problemas
de reflexão a pontos luminosos externos. A tela da direita apresenta contraste positivo, menos sensível
à reflexão, com blocos de textos e linhas curtas para as pessoas de visão normal (site Acessibilidade
Brasil).
Fonte:(CYBIS; BETIOL; FAUST, 2007, p. 30).
• Não solicita aos usuários dados que podem ser deduzidos pelo sistema;
• Não força o usuário a percorrer em sequência todas as páginas de um
documento de modo a alcançar uma página específica;
• Não solicita o mesmo dado ao usuário diversas vezes em uma mesma
sequência de diálogo.
Além disso, segundo os autores citados acima, esse critério diz respeito à
carga de trabalho do usuário, “de um ponto de vista perceptivo e cognitivo, com
relação ao conjunto total de itens de informação apresentados, e não a cada elemento
ou item individual”. (CYBIS; BETIOL; FAUST, 2007, p. 34).
Conforme as palavras dos autores citados acima, por se tratar de aspectos
perceptivos e cognitivos, esse critério torna-se ainda mais importante se o grupo de
usuários evolvidos na interação com o sistema forem iniciantes ou idosos. Visto que,
estes podem encontrar problemas relacionados ao entendimento da interface,
possibilitado pela dificuldade de localização de informações pertinentes à realização
de tarefas no sistema, seja pela falta de experiência em relação à frequência de uso,
assim como pela limitação de conhecimento à cerca da utilização de sistemas
computacionais. Além de tudo, usuários idosos podem ser bem mais prejudicados
devido a problemas relacionados à visão, devido ao tamanho reduzido das
informações textuais apresentadas, o que se faz necessário devido ao grande volume
de informações colocadas indevidamente em uma tela, como também, por acharem
complexa a manipulação das funcionalidades, fazendo com que estes se sintam
incapazes de realizar qualquer tipo tarefa no sistema.
Para Cybis, Betiol e Faust (2007, p. 35) interfaces que apresentem uma
densidade informacional que dificulte a manipulação de informações, precisam
apresentar características que minimizem a carga de memorização imposta aos
usuários, tornando-se minimalistas, por meio dos seguintes recursos:
A figura 4.7 mostra o exemplo de duas telas com boa densidade informacional,
as quais minimizam a possibilidade de erros cometidos pelos usuários durante a
navegação no sistema.
54
Figura 4.7: Página inicial do serviço de busca Google apresentando um densidade informacional
adequada (à esquerda) e painel de menu do sistema de currículos Lattes apresentando somente as
opções de comando disponíveis para o contexto do usuário (à direita).
Fonte: (CYBIS; BETIOL; FAUST, 2007, p. 35).
4.2 SIMPLICIDADE
Redução: Para John Maeda, (MAEDA, 2007, p. 1), “a forma mais fácil de simplificar
um sistema consiste em eliminar funcionalidades”. No entanto, em um projeto de
software, essa tarefa torna-se uma das mais complicadas, pois quando se desenvolve
um produto, o pensamento inicial é que ele possa ser completo, fornecendo tudo o
que o usuário necessita, mas que seja fácil de utilizar.
Com isso, o que se vê na maioria dos softwares desenvolvidos é uma lista
enorme de funcionalidades que são pouquíssimas vezes utilizadas ou que até
mesmo, nunca foram utilizadas pela grande maioria de seus usuários. Além de não se
55
Para John Maeda (MAEDA, 2007, p. 12), “a organização faz com que um
sistema de muitos pareça de poucos”. De acordo com as palavras do autor citado
acima, a organização é o elemento fundamental na estruturação de qualquer projeto
de software, pois independente do número de funcionalidades existentes e do grau de
complexidade exigido para a implementação de cada uma, a organização por meio do
agrupamento de funcionalidades afins fará com que o software desenvolvido
apresente uma interface mais simplificada, facilitando para o usuário a utilização das
funções de que necessitem para a realização de uma determinada ação no sistema,
evidenciando uma boa integração entre os elementos que compõem a simplicidade,
aliando-os à complexidade exigida para o desenvolvimento do software, dando a
impressão de que o sistema não exigiu um grande quantitativo de profissionais para o
seu desenvolvimento, por apresentar-se de uma forma simples.
Entretanto, para se organizar devidamente as funcionalidades de um software
por meio de agrupamento é necessária a utilização de algumas técnicas importantes
apresentadas por John Maeda (MAEDA, 2007, p. 13), como: selecionar, rotular,
integrar e priorizar.
O primeiro passo corresponde à seleção das funcionalidades que farão parte
dos grupos a serem formados, de forma que, a reunião dessas funcionalidades
possam se concretizar em agrupamentos naturais, ou seja, os desenvolvedores
saberão que grupo a ser formado deverá integrar cada funcionalidade. Após a
formação dos grupos naturais contendo funcionalidades afins, se faz necessário
rotular cada grupo, com um nome relevante, o qual facilitará a identificação por parte
dos usuários em relação à funcionalidade desejada. Além disso, faz-se necessário a
integração dos grupos formados que tenham aparências mais próximas, o que
evidencia uma boa organização visual para o usuário. E por último, priorizar os itens
mais importantes em um único grupo, para que recebam mais atenção. (MAEDA,
2007, p.13-14). Um exemplo contendo uma boa organização em relação à utilização
das técnicas da simplicidade aliada à complexidade de software desenvolvido está
ilustrado nas figuras 4.8 e 4.9.
A figura 4.8 mostra o agrupamento de funcionalidades desenvolvidas para o
editor de texto Microsoft Word 2003, as quais se encontram organizadas em grupos
devidamente rotulados e integrados por aparências significativamente mais próximas.
57
Figura 4.9: Tela mostrando um agrupamento rotulado, com todas as funcionalidades implementadas
para a criação e manipulação de tabelas.
Fonte: Aplicativo para edição de texto Microsoft Word 2003.
Tempo: De acordo com John Maeda (MAEDA, 2007, p. 23), “economia de tempo
transmite simplicidade”. As palavras do autor citado acima referem-se à importância
em desenvolver sistemas que economizem tempo durante a realização de tarefas.
Pois, quando um sistema exige uma grande quantidade de tempo para a realização
de tarefas simples, os usuários podem sentir-se frustrados em relação à espera, por
acharem que fizeram algo de errado e com isso, terem que realizar a tarefa
novamente, o que pode causar rejeição até mesmo por usuários experientes.
Por outro lado, em se tratando de usuários iniciantes, assim como usuários
idosos a realização de tarefas de forma rápida pode ser um atrativo a mais, para que
estes se sintam capazes e motivados a interagir de forma mais ampla com o sistema.
59
5 ESTUDO DE CASO
O método utilizado para a coleta de dados dos participantes foi por meio de um
questionário envolvendo questões socioeconômicas e principalmente em relação à
61
Figura 5.1: Gráfico de participantes por sexo. Figura 5.2: Gráfico de participantes por faixa etária.
Foi observado também que grande parte das pessoas pesquisadas possui
Ensino Médio Completo (52%), sendo também, que 14,67% possuem Nível Superior
Completo representando uma pequena taxa em relação ao total da amostra, como
mostra a figura 5.3. Pode-se atribuir este resultado ao fato de que a Universidade
Pública está efetivamente instalada há pouco tempo nesta cidade, o que levava parte
dos moradores a se deslocarem para outras cidades para darem continuidade aos
estudos. Em contrapartida, levando em consideração a renda familiar da maioria dos
participantes, nota-se que estes não possuem condições financeiras de custear os
estudos em outras cidades, visto que a renda mensal da maioria é de até dois salários
mínimos, correspondendo a 27,33% dos participantes (figura 5.4). A seguir as figuras
5.3 e 5.4 para melhor compreensão:
63
Figura 5.3: Gráfico de participantes por escolaridade. Figura 5.4: Gráfico de participantes por renda familiar.
Este último dado descreve a situação de certa fragilidade deste grupo ao se exporem
a terceiros podendo estes serem enganados.
Fazendo-se uma análise mais apurada em relação às respostas obtidas,
procurou-se relacionar a questão anterior à escolaridade dos participantes, obtendo-
se os resultados ilustrados na Tabela 2, mostrando que em alguns casos, grande
parte sentiu mais segurança ao pedir ajuda a outras pessoas. Dos 52% que tem nível
médio completo 21,33% pediu ajuda a alguém e dos 4,67% com nível fundamental
completo 3,33%, também solicitou ajuda para conseguir manusear o caixa eletrônico.
Porém, dos 14,67% com nível superior completo apenas 3,33% procurou outras
pessoas para ajudá-los. Em relação ao último resultado descrito, acredita-se que
quanto maior o nível de escolaridade, mais segurança o usuário terá para interagir
com o sistema. A seguir as tabelas 1 e 2 para melhor compreensão:
TABELA 2 - Mostra o cruzamento das questões: 1.3 (Escolaridade) e 2.4 que trata do primeiro contato dos
participantes com caixa eletrônico.
Resultado em Percentual
2.4) Como foi o seu primeiro contato com um terminal de
autoatendimento bancário (Caixa Eletrônico)?
Só consegui Consegui utilizar Não consegui utilizá-lo Tive medo
1.3) Escolaridade Total utilizá-lo seguindo as sozinho, pois as de
corretamente instruções do instruções do caixa danificar o
com a ajuda de próprio caixa eletrônico, não são caixa
outras pessoas eletrônico. fáceis de compreender eletrônico
Ens. Fund. Incompleto 2,67% 2% 0% 1% 0%
Ens. Fund. Completo 4,67% 3,33% 2% 0% 0%
Ens. Médio Incompleto 12% 5,33% 4,67% 2% 0%
Ens. Médio Completo 52% 21,33% 25,33% 4,67% 0,67%
Ens. Superior Incompleto 10,67% 2% 8% 0% 0%
Ens. Superior Completo 14,67% 3,33% 10% 1,33% 0%
Pós-Graduação 3,33% 1,33% 2% 0% 0%
TABELA 3- Mostra quantidade de respostas e a porcentagem sobre a questão 2.8 que trata das tarefas
que os participantes conseguem realizar sozinhos.
2.8 - Dentre as opções abaixo, qual ou quais tem segurança de
Nº Respostas Percentual
realizar sozinho?
Saque 45 30%
Saque e retirada de saldos e extratos; 33 22%
Saque, retirada de saldos e extratos e pagamentos; 32 21,33%
Saque, retirada de saldos e extratos, pagamentos e transferências; 25 16,67%
Saque, retirada de saldos e extratos, pagamentos, transferências e
15 10%
empréstimos.
TOTAL 150 100%
TABELA 4 - Mostra cruzamento das questões: 1.1 (faixa etária) e 2.3 que trata das dificuldades dos
participantes ao utilizar o caixa eletrônico.
Resultado em Percentual
2.3) Quais suas dificuldades em utilizar o caixa eletrônico?
TABELA 5- Mostra o cruzamento das questões 1.1 (faixa etária) e 2.10 sobre as mensagens de alerta
emitidas pelo caixa eletrônico.
Resultado em Percentual
2.10 - As mensagens como: "Não disponível para saque", "Máquina sem
papel, deseja continuar a operação?", o deixa mais seguro para utilizar
os terminais de autoatendimento?
1.1) Faixa Etária Total
Me deixam Me deixam Indiferente Não me Me deixam
completamente seguro deixam seguro mais inseguro
seguro
16 - 25 anos 27,33% 5,33% 8% 8% 4,67% 1,33%
26 - 35 anos 36,67% 4,67% 18% 5,33% 7,33% 1,33%
36 - 45 anos 17,33% 2% 6,67% 5,33% 3,33% 0%
46 - 55 anos 11,33% 1,33% 3,33% 2% 2% 2,67%
Acima de 55 anos 7,33% 0% 3,33% 0,67% 3,33% 0%
Total de
100% 13,33% 39,33% 21,33% 20,67% 5,33%
respostas
TABELA 6 – Mostra o cruzamento das questões: 1.2 (sexo) e 2.11 que trata sobre os comprovantes que os
caixas emitem.
Resultado em Percentual
Tomando como base os dados obtidos nesta análise, acredita-se que o fato,
por exemplo, de pessoas com um nível de escolaridade mais alto, como é o caso dos
demais que possuem nível superior, relatarem problemas em relação ao tamanho da
fonte das informações apresentadas pelo sistema, assim como tornar a linguagem um
pouco mais adequada, se dá, principalmente, pela preocupação com as pessoas que
possuem um nível de escolaridade mais baixo, como também, pessoas como uma
faixa etária mais alta, no caso dos idosos que ainda utilizam esses equipamentos.
Além disso, problemas relacionados ao tamanho da fonte das informações
contidas nas telas dos caixas eletrônicos, podem estar relacionados com a legibilidade
das mensagens, exigindo um maior esforço cognitivo dos usuários. Além deste, a
linguagem mais acessível corresponde a não utilização de termos técnicos orientados
ao sistema ou a determinadas operações que utilizam abreviações não tão
conhecidas por alguns usuários, como: DOC (documento de ordem de crédito) e TED
(transferência eletrônica disponível), usadas em operações de transferências
(GLOSSÁRIO FINANCEIRO DO IGF, 2010).
TABELA 7 – Mostra o cruzamento das questões 1.3 (escolaridade) e 2.7 sobre quais melhorias
poderiam ser feitas no caixa eletrônico.
Resultado em Percentual
TABELA 8- Mostra cruzamento das questões: 1.1 (faixa etária) e 3.2 sobre a utilização das urnas durante
às eleições.
Resultado em Percentual
3.2) O que você acha da utilização da urna eletrônica durante as eleições?
TABELA 9 – Mostra o cruzamento das questões: 1.1 (faixa etária) e 3.5 sobre o principal problema que os
participantes encontram ao utilizar a urna eletrônica.
Resultado em Percentual
3.5 - Qual o principal problema encontrado durante a utilização da urna
eletrônica?
1.1) Faixa Etária Total O tamanho das A visualização da Não há nenhum
letras e dos foto dos candidatos Como utilizá-la problema que
botões em preto e branco corretamente dificulte sua
e o tamanho da tela utilização
16 - 25 anos 27,33% 0,67% 6,67% 5,33% 14,67%
26 - 35 anos 36,67% 2,67% 6,67% 7,33% 20%
36 - 45 anos 17,33% 2% 2% 0,67% 12,67%
46 - 55 anos 11,33% 2% 2,67% 0,67% 6%
Acima de 55 anos 7,33% 0% 0,67% 0,67% 6%
Total de
100% 7,33% 18,67% 14,67% 59,33%
respostas
TABELA 10 – Mostra o cruzamento das questões: 1.3 (Escolaridade) e 3.5 sobre o principal problema que os
participantes encontram ao utilizar a urna eletrônica.
Resultado em Percentual
3.5) Qual o principal problema encontrado durante a utilização da
Urna eletrônica?
1.3) Escolaridade Total A visualização da foto Não há nenhum
O tamanho Como utilizá-
dos candidatos em problema que
das letras e la
preto e banco e o dificulte sua
dos botões corretamente
tamanho da tela utilização
Ens. Fund. Incompleto 2,67% 0% 0,67% 0% 2%
Ens. Fund. Completo 4,67% 0% 2% 1,33% 1,33%
Ens. Médio Incompleto 12% 2,67% 2% 3,33% 4%
Ens. Médio Completo 52% 4,67% 10,67% 5,33% 31,33%
Ens. Superior Incompleto 10,67% 0% 2% 2,67% 6%
Ens. Superior Completo 14,67% 0% 1,33% 1,33% 12%
Pós-Graduação 3,33% 0% 0% 0,67% 2,67%
Total de respostas 100% 7,33% 18,67% 14,67% 59,33%
5.6.3 Celular
TABELA 11- Mostra o cruzamento das questões: 1.1 (faixa etária) e 4.1 que questiona o grau de experiência
dos participantes em relação ao aparelho celular.
Resultado em Percentual
4.1 - Como você se considera em relação à utilização de aparelhos
1.1) Faixa Etária Total celulares?
Usuário iniciante Usuário intermediário Usuário experiente
16 - 25 anos 27,33% 3,33% 5,33% 18,67%
26 - 35 anos 36,67% 2,67% 12,67% 21,33%
36 - 45 anos 17,33% 2% 9,33% 6%
46 - 55 anos 11,33% 3,33% 3,33% 4,67%
Acima de 55 anos 7,33% 2% 4,67% 0,67%
Total de
100% 13,33% 35,33% 51,33%
respostas
TABELA 12 - Mostra cruzamento das questões: 1.3 (Escolaridade) e 4.2 que pergunta sobre o principal
critério dos participantes ao comprar um aparelho celular.
Resultado em Percentual
4.2) Qual o principal critério que você utiliza para comprar
um aparelho celular?
1.3) Escolaridade Total Recursos
Facilidade de
Preço Design tecnológicos que o
manuseio
aparelho possui
Ens. Fund. Incompleto 2,67% 2% 0% 0% 0,67%
Ens. Fund. Completo 4,67% 2% 0% 2% 0,67%
Ens. Médio Incompleto 12% 3,33% 0,67% 6,67% 1,33%
Ens. Médio Completo 52% 17,33% 2,67% 21,33% 10,67%
Ens. Superior Incompleto 10,67% 2,67% 0% 4,67% 3,33%
Ens. Superior Completo 14,67% 1,33% 0,67% 10% 2,67%
Pós-Graduação 3,33% 1,33% 0% 1,33% 0,67%
Total de respostas 100% 30% 4% 46% 20%
77
6 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
Este trabalho teve como objetivo avaliar, por meio de uma pesquisa, a opinião
dos moradores da cidade de Capanema que utilizam os Terminais de
Autoatendimento Bancário, os Celulares e a Urna Eletrônica objetivando, desta forma,
conseguir dados ilustrativos das dificuldades e/ou facilidades encontradas pelos
grupos de pessoas consideradas desprivilegiadas no processo de modernização de
equipamentos para o grande público, em especial os idosos, analfabetos e
deficientes.
Analisando os resultados obtidos, pode-se verificar que, no geral, há grande
aceitação do público quanto às melhorias proporcionadas pela evolução tecnológica,
no que se refere à informatização do processo eleitoral, assim como a utilização de
terminais de autoatendimento bancário para o pagamento de pensões, benefícios e
aposentadorias e, principalmente, pelo avanço tecnológico incorporado aos aparelhos
celulares. Segundo os dados da pesquisa, 62% do total dos participantes afirmam não
ter nenhuma dificuldade em utilizar o caixa eletrônico, assim como 59,33 %, também
não encontram problemas para manusear corretamente a urna eletrônica. Observou-
se também, que 46% dos participantes não possuem nenhum problema em utilizar o
aparelho celular, como está ilustrado nos gráficos das questões: 2.3, 3.5 e 4.5
respectivamente, contidas no APÊNDICE B deste trabalho. Embora esta pesquisa não
tenha validade científica, devido não atender a alguns requisitos necessários para o
desenvolvimento de uma pesquisa de opinião, esta evidenciou, ainda que, em
pequena escala, que a grande maioria dos participantes está satisfeita com os
sistemas desses equipamentos e possuem certo discernimento para operar suas
funções.
Entretanto, foram apontados alguns fatores que precisam ser levados em
consideração para a melhoria no processo de interação desses participantes, como:
para 28,67% a linguagem eletrônica utilizada no caixa eletrônico não é acessível para
grande parte das pessoas, assim como 23,33% indicam que o tempo proposto para a
realização das operações não é adequado. Quanto à urna eletrônica, 18,67% indicam
que a foto do candidato em preto e branco dificulta a visualização na tela e o mais
preocupante, para 14,67% a principal dificuldade é saber como utilizá-la corretamente.
Já em relação à utilização de aparelhos celulares, 25,33% apontaram como
78
REFERÊNCIAS
FILHO, João Gomes. Gestalt do Objeto: Sistema de Leitura Visual da Forma. 2002.
Disponível em: < http://www.scribd.com/doc/17017492/gestalt-do-objeto-joao-gomes-
filho?secret_password=&autodown=pdf >. Acesso em: 20 jul. 2010.
81
LEITE, Jair Cavalcante. Teoria para IHC: Engenharia Semiótica. 2010. Disponível
em: < http://www.dimap.ufrn.br/~jair/ERBASE2010/ERBASE2010-teoria.pdf>. Acesso
em: 11 set. 2009.
APÊNDICE A
1- Perfil do Entrevistado
2. Autoatendimento Bancário
3. Urna Eletrônica
3.3 – Caso você cometa algum erro durante as etapas de votação, sabe como corrigi-lo?
a) Sim
b) Não
3.4 - Em sua opinião qual o grupo de pessoas que foi prejudicado pela implantação da Urna
Eletrônica no Processo Eleitoral?
a) Os Analfabetos
b) Os idosos que ainda votam
c) As pessoas com necessidades especiais
d) Não existe um grupo de pessoas prejudicadas
3.6 - Que modificações podem ser feitas para permitir que mais pessoas com necessidades
especiais utilizem a urna eletrônica?
a) Colorir as fotos dos candidatos, desta forma, melhorando a visualização na tela.
b) Aumentar o tamanho da letra da mensagem que orienta o usuário durante a votação.
c) A implantação de um dispositivo sonoro, possibilitando ao usuário acompanhar todas as
etapas que estão sendo realizadas.
d) Ignorar as pessoas com necessidades especiais, como: cegos, idosos, etc.
4. Telefone Celular
4.1 Como você se considera em relação à 4.3- Em relação a recursos como agenda de
utilização de aparelhos celulares? contatos, alarme, envio de mensagens,
a) Usuário Iniciante configurações de tela, bloqueio do teclado.
b) Usuário Intermediário Você como usuário, sabe como manuseá-
c) Usuário Experiente los corretamente?
a) sim
b) não
4.2 – Qual o principal critério você utiliza 4.3.1 Se não por quê?
para comprar um aparelho celular? ____________________________________
a) Preço ____________________________________
b) Design
c) Recursos tecnológicos que o
____________________________________
aparelho possui
d) Facilidade de manuseio. 4.4- Das opções abaixo qual você mais usa?
a) Ligar/atender telefonemas
b) Ouvir música
c) Tirar foto ou filmar
d) Jogar
e) Mandar mensagens
f) Alarme/lembrete
4.6- Em sua opinião os aparelhos celulares estão acessíveis as pessoas com necessidades
especiais, como: os deficientes visuais?
a) Sim
b) Não
4.7- Se não, qual a modificação que deveria ser feita para que essa tecnologia esteja acessível a
essa parcela da sociedade?
a) Teclado que possibilite a leitura em braile.
b) Criar aparelhos exclusivos para essas pessoas que apresentam deficiências visuais,
com: Identificação de chamadas recebidas e discagem de números de com indicação
sonora de voz.
d) Ignorar as pessoas que apresentam qualquer tipo de deficiência visual.
87
4.8- Com o grande avanço da tecnologia os celulares ficam cada vez mais modernos. Em sua
opinião, essa modernidade facilitará o seu uso?
a) Sim
b) Não
4.9- Qual o público que não conseguirá acompanhar a toda essa evolução tecnológica que
está sendo adicionada aos aparelhos celulares, como acesso a internet, GPS, portabilidade, etc.
Obs.: As questões 2.5, 2.6, 2.8, 2.9, 2.10, 2.11, 2.12, 2.13 e 2.14 referentes aos
Terminais de Autoatendimento Bancário foram retiradas do questionário de Fábio
Costa Mendes (MENDES, 2006) contidas em sua dissertação de mestrado
profissionalizante em administração. Os demais dados relacionados a esta fonte
encontram-se descritos na página de referências.
88
APÊNDICE B
Gráfico da Questão 1.1: Participantes por faixa etária. Gráfico da Questão 1.2: Participantes por sexo.
89
Gráfico da Questão 1.3: Participantes por escolaridade. Gráfico da Questão 1.4: Participantes por renda familiar.
90
Gráfico da Questão 2.2: Como você se considera em relação à utilização dos Gráfico da Questão 2.3: Qual sua dificuldade em utilizar o caixa eletrônico?
terminais de autoatendimento (caixa eletrônico)?
91
Gráfico da Questão 2.4: Como foi o seu primeiro contato com um terminal Gráfico da Questão 2.5: Acham que o caminho percorrido para realizar
de autoatendimento bancário (caixa eletrônico)? transações, como saque e retiradas de saldos, são fáceis de serem
encontrados?
92
Gráfico da Questão 2.6: Se aparecessem na tela somente as opções que pode Gráfico da Questão 2.7: O que você melhoraria nos Caixas Eletrônicos?
realizar, facilitariam o uso do terminal de autoatendimento bancário? Exemplo:
para quem possui poupança a opção conta-corrente nem apareceria.
93
Gráfico da Questão 2.8: Dentre as opções abaixo, qual tem segurança de Gráfico da Questão 2.9: As cores e o padrão das telas facilitam que se situe no
realizar sozinho? sistema e encontre as funções desejadas?
94
Gráfico da Questão 2.10: As mensagens como: “Não disponível para Gráfico da Questão 2.11: As mensagens exibidas, assim como os
saque”, “Máquina sem papel, deseja continuar a operação?”, o deixa mais comprovantes emitidos pela máquina, o deixam seguro quanto à
seguro para utilizar os terminais de autoatendimento? realização da operação?
95
Gráfico da Questão 2.12: Em algumas telas, como as de empréstimo Gráfico da Questão 2.13: Acha que todas as informações exibidas na tela
pessoal, quando utiliza as setas que ficam na lateral, as opções assumem são necessárias ou confundem ao utilizar os terminais de
destaque. Facilita o uso? autoatendimento?
96
Gráfico da Questão 3.2: O que você acha da utilização da urna Gráfico da Questão 3.3: Caso você cometa algum erro durante as etapas
eletrônica durante as eleições? de votação, sabe como corrigi-lo?
98
Gráfico da Questão 3.4: Em sua opinião qual o grupo de pessoas que Gráfico da Questão 3.5: Qual o principal problema encontrado
foi prejudicado pela implantação da Urna Eletrônica no Processo durante a utilização da urna eletrônica?
Eleitoral?
99
Gráfico da Questão 4.2: Qual o principal critério que você utiliza para Gráfico da Questão 4.3: Em relação a recursos como agenda de
comprar um aparelho celular? contatos, alarme, envio de mensagens, configurações de tela, bloqueio
do teclado. Você como usuário, sabe como manuseá-los corretamente ?
101
Gráfico da Questão 4.4: Das opções abaixo qual você mais usa?
Gráfico da Questão 4.5: Qual seu maior problema quando utiliza o
telefone celular?
102
Gráfico da Questão 4.6: Em sua opinião os aparelhos celulares estão Gráfico da Questão 4.7: Se não, qual a modificação que deveria ser
acessíveis as pessoas com necessidades especiais, como: deficientes feita para que essa tecnologia esteja acessível a essa parcela da
visuais? sociedade?
103
Gráfico da Questão 4.8: Com o grande avanço da tecnologia os Gráfico da Questão 4.9: Qual o público que não conseguirá
celulares ficam cada vez mais modernos. Em sua opinião, essa acompanhar a toda essa evolução tecnológica que está sendo
modernidade facilitará o seu uso? adicionada aos aparelhos celulares, como acesso a internet, GPs,
portabilidade, etc.