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Ricardo Shitsuka
INTRODUÇÃO
A evolução da computação se deu por passos lentos que ocorreram durante séculos
anteriores a 1800, para finalmente, a partir dos últimos 200 anos para os dias atuais
passar por avanços notáveis e céleres, que acompanharam também todas as ciências e
tecnologias.
Mas que contribuições teria trazido Jacquard para a ciência e quais as conseqüências de
suas invenções?
No século XVIII, os teares na Europa começaram a ser mecanizados por meio do uso da
máquina a vapor, para fazer com que esta máquina funcionasse. Com a mecanização
dos teares, a produção aumentava, porém o tear só produzia o tecido e não os desenhos
ou bordados nos tecidos.
Neste contexto, segundo Manzano e Manzano (2003, p. 36) afirmou que Jacquard “nas
céu na França em 1752 e faleceu em 1834. Em 1801, inventou um tear mecânico com
um leitor de cartões perfurados, que efetuava combinações de desenhos mais
sofisticados do que as feitas manualmente.”.
A AUTOMAÇÃO DO TEAR MECANICO
Jacquard que era mecânico e trabalha em tecelagens enxergou que pelo uso de cartões
perfurados contendo uma seqüência de passos, poderia automatizar a elaboração de
desenhos nos tecidos, que era tarefa realizada artesanalmente.
Após a junção da máquina a vapor e o uso dos cartões perfurados de Jacquard, os teares
automatizados aumentaram a produção e as indústrias começaram a demitir os tecelões.
Movidos pela raiva, ódio e incompreensão de que uma nova época estava surgindo e
que o tear de Jacquard era o prenúncio dessa era de automação, os inconformados
tecelões franceses tentavam boicotar o trabalho de Jacquard e para tanto, jogavam seus
tamancos de madeira nas máquinas em funcionamento de modo que engripavam e
paralizavam as máquinas.
Os tamancos dos tecelões franceses eram chamados de “sabot” donde surgiu o termo
“sabotagem” como indicativo de uma tentativa de destruir ou prejudicar o trabalho de
outros.
Apesar da oposição, estima-se que cerca de 11 000 "Teares de Jacquard" estavam a ser
usados em França em 1812 (Infopédia).
A tecnologia dos cartões perfurados seria usada anos mais tarde para as idéias de
Charles Babbage para entrada de dados para sua máquina diferencial analítica
(SHITSUKA et al, 2008).
Também a idéia da automação criada com o uso de cartões perfurados foi, como afirma
Manzano e Manzano (2003, p.41) utilizado no final do século XIX e início do século
XX por Herman Hollerich que criou a máquina tabuladora que era uma máquina que
fazia a contagem dos carteões perfurados, conforme a perfuração ou programação que
se impusesse à mesma.
Holerich trabalhava com duas máquinas: uma era a perfuradora de cartões e outra era a
tabuladora (Manzano e Manzano, 2003).
O sistema dos cartões perfurados usados na sua operação tornou-se um protótipo para os
primeiros computadores mecânicos (Infopédia).
Posteriormente, a era dos cartões perfurados foi substituída pela entrada de dados por
meio do teclado, dos leitores de códigos de barras e dos leitores de cartões magnéticos.
Estes dois últimos ainda trazem alguma lembrança em relação aos cartões por utilizarem
alguns conceitos ou semelhanças com os cartões perfurados.
Outro ponto importante de ser mencionado é que a automação possui pontos favoráveis
e desfavoráveis. Se de um lado ela tira alguns empregos, também é verdade que cria
outros mais especializados e além disso, permite que se tenha serviços por mais horas e
de boa qualidade produzindo mercadorias e serviços bons.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
www.infopedia.pt/pesquisa?pagina=6&qsFiltro=1&rc=15&fct_parentId=x&fct_tema,
visitada em 02 de novembro de 2008.
MANZANO, André L.N.G; MANZANO, Maria I.N.G. Informática básica. 5.ed. São
Paulo: Érica, 2003.