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Preconceito Linguístico

O que é, como se faz


Autor: Marcos Bagno
Ano: 1999
Editora Loyola

Preconceito Linguístico
Tradutor, escritor e linguísta, é Doutor em
Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade
de São Paulo (USP). Professor de Linguística do
Instituto de Letras da Universidade de Brasília,
publicou vários livros com a temática de
“Preconceito Linguístico”. Vem se dedicando à
investigação das implicações socioculturais do
conceito de norma, sobretudo no que diz respeito
ao ensino de português nas escolas brasileiras.

Marcos Bagno
Preconceito Linguístico
Dividido em quatro partes:

I. A mitologia do preconceito linguístico


II. O círculo vicioso do preconceito linguístico
III.A desconstrução do preconceito linguístico
IV.O preconceito contra a linguística e o os linguistas

Preconceito Linguístico
Mito nº 1
“A língua portuguesa falada no Brasil possui uma unidade
surpreendente”

Mito nº 2
“Brasileiro não sabe português / Só em Portugal se fala
bem em português”

Mito nº 3
“Português é muito difícil”

I. A mitologia do preconceito linguístico


Mito nº 4
“As pessoas sem instrução falam tudo errado”

Mito nº 5
“O lugar onde melhor se fala português no Brasil é no
Maranhão”

Mito nº 6
“O certo é falar assim porque se escreve assim”

I. A mitologia do preconceito linguístico


Mito nº 7
“É preciso saber gramática para falar e escrever bem”

Mito nº 8
“O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão
social”

I. A mitologia do preconceito linguístico


1. Os três elementos que são quatro
2. Sob o império de Napoleão
3. Um festival de asneiras
4. Beethoven não é dançado

II. O círculo vicioso do preconceito linguístico


 Mecanismos pelos quais os mitos são transmitidos e
perpetuados na sociedade.

 “A gramática tradicional inspira a prática do ensino, que por


sua vez provoca o surgimento da industria do livro didático,
cujos autores – fechando o círculo – recorrem a gramática
tradicional como fonte de teorias sobre a língua.”

 Comandos paragmais: arsenal de livros, programas de


rádio, manuais de redação de empresas jornalísticas,
colunas de jornais e revistas, etc.

II. O círculo vicioso do preconceito linguístico


Os três elementos que são quatro
1. Reconhecimento da crise
2. Mudança de atitude
3. O que é ensinar português?
4. O que é erro?
5. Então vale tudo?
6. A paranóia da ortografia
7. Subvertendo o preconceito linguístico

III. Desconstrução do preconceito linguístico


• Discussão sobre a ruptura do círculo vicioso do preconceito
linguístico, afirmando que a norma culta é reservada, por
questões econômicas, sociais e culturas, a poucas pessoas
no Brasil.

• Mudança de atitude do professor: reFLEtir ao invés de


rePEtir.

• Reconhecimento do preconceito linguístico

• As mudanças só acontecerão quando houver uma


transformação radical do tipo de sociedade em que estamos
inseridos.

III. Desconstrução do preconceito linguístico


1. Uma religião mais velha que o cristianismo
2. Português ortodoxo? Que língua é essa?
3. Devaneios de idiotas e ociosos
4. A quem interessa calar os linguistas?

IV. O preconceito contra a linguística e os linguistas


• Discussão sobre o ensino da gramática tradicional.

• Crítica aos conceitos da gramática tradicional,


estabalecidos antes de Cristo.

• Mudanças: “o novo assusta, subverte as certezas e


compromete as estruturas de poder e dominação.”

IV. O preconceito contra a linguística e os linguistas


BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico –
o que é, como se faz. 23 ed. São Paulo:
Loyola. 2003.

Referência
Obrigada!

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