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Quatro autores em busca do Brasil -

Jurandir Freire da Costa


Vivemos a cultura do narcisismo de
Christopher Lasch – ataque violento à
privacidade
Sobre a banalização do sexo
 “Hoje sexo é tão banal quanto um sanduíche
do MacDonald’s. Depois da liberação sexual
dos anos 60-70, sexo se tornou matéria de
discussão acadêmica, de educação infantil e
de conversas nas casas burguesas e
pequeno burguesas. Para que, então
precisamos de “símbolos”? O sexo está aí,
ao alcance da mão de qualquer adolescente”.
p. 37.
A sociedade hoje
“Poucos pensam que vivemos em uma sociedade que
estimula, de forma sistemática, a passividade, o rancor,
a impotência, a inveja e o sentimento de nulidade nas
pessoas. Não podemos interferir na política, por que nos
ensinaram a perder o gosto pelo bem comum; não
podemos tentar mudar nossas relações afetivas, por que
nos ensinaram que isso é matéria de ‘técnicos e
especialistas da alma’; não podemos pensar sobre a
morte e a vida por que isso é assunto dos cientistas; não
podemos, enfim, imaginar modos de viver mais dignos,
mais cooperativos e solidários, por que isso é coisa de
‘obscurantistas, idealistas, perdedor ou ideólogo
fanático’; é, o mundo é dos fazedores de dinheiro”. p. 43
Perdemos o rumo?
“Se os adultos não se sentem mais
capazes de imprimir às próprias vidas o
rumo que julgam razoável como podem
ser capazes de educar os filhos ou se
oporem ao que a televisão tem de
nocivo, grosseiro, violento? p. 44
O que estamos nos tornando?
 “...Não estamos nos tornando infantis –
quem dera – estamos nos tornando
fúteis, supérfluos, superficiais,
inconsistentes”. p. 48

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