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Algas

na indústria
farmacêutica
Ciências Biológicas
Prof: Geisimara
Sitemática Biológica I
Alunos: Daniela Vani
Matheus Balbino
Mirella Pellicano
O uso medicinal de algas na cura e prevenção de
doenças faz parte da cultura milenar de muitos países, como
a China, Coréia, Chile e Japão. Recentemente os estudos
com base nessas algas tornaram-se mais frequentes. Alguns
pesquisadores relatam que a cerca de 14 mil anos as algas já
eram usadas para fins medicinais. E os primeiros resultados
comprovados dessa eficácia foram na década de 20 pelos
americanos.
Algas Pardas (feófitas)
A eficácia de uma espécie de alga parda já foi
reconhecida, pelo meio científico, no tratamento do bócio,
doença que afeta o metabolismo do iodo.
Pesquisas feitas pela Universidade Federal do Ceará
investigam, no litoral de seu estado, as propriedades
medicinais de alguma alga marinha conhecida como parda.
“Ela produz uma molécula que inibe a proliferação de células
doentes, principalmente dos sarcomas, tumores que atingem
as cartilagens e os músculos”, diz uma das pesquisadoras.
Alginatos, tirados das algas pardas, são usados em
partos complicados. Como absorvem até 200 vezes o seu
peso em água, são injetados no útero, onde incham com o
líquido amniótico e expulsam o feto na pressão.
Da mesma forma, injeta-se água do mar com alginato
em poços de petróleo para expulsar o óleo.
Fucus vesiculosus, uma espécie de alga parda, é
indicada no tratamento de hipotiroidismo, obesidade,
adiposidades localizadas, bulimia, úlceras gastroduodenais,
hiperlipidemias, mal estar, diarréias.
▫ Algas pardas e o vírus HIV:
Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense
(UFF) descobriram em algas encontradas no litoral brasileiro
substâncias que se mostraram capazes de inibir o vírus da
AIDS em meio celular.
Extraíram das duas espécies de algas pardas
(Dictyota menstrualis e Dictyota pfaffii ) uma substância
química do grupo dos diterpenos polioxigenados.“Nas
primeiras avaliações esses diterpenos se mostraram capazes
de inibir em até 95% a replicação do vírus HIV”, disse uma
das pesquisadoras.
* A pesquisa ainda está na fase dos experimentos com culturas de células
in vitro.
Algas Vermelhas (rodofíceas)
No ano 4.000 A.C., os chineses já tiravam das algas
vermelhas remédios contra vermes.
As algas vermelhas do gênero Gelidium fornecem uma
substância chamada ágar, que é aproveitada como matéria-
prima para remédios, laxativos e gomas.
O ágar é muito utilizado também em laboratórios e em
faculdades, como meio de cultura para desenvolvimento de
microrganismos.
O ágar foi usado, na Grécia antiga, como produto
rejuvenescedor e, hoje, vem sendo usado na cicatrização de
queimaduras.
Algas no geral
As algas tem sido a base de várias pesquisas, no seu
total são utilizadas para vários fins medicinais, podemos citar:
▫ remédios de reforço da memória;
▫ remédios contra o câncer;
▫ alguns medicamentos, utilizados na regulação do apetite,
contêm substâncias extraídas de algas, que, ao entrarem em
contato com soluções aquosas, se expandem no interior do
estômago, transmitindo uma sensação de saciedade ao
cérebro;
▫ no tratamento de diversas doenças, tais como asma,
bronquite, verminoses, artrite e hipertensão;
▫ o Kumbu, por exemplo, é excelente para quem sofre de azia,
eliminando esse mal-estar alguns minutos após sua ingestão,
quer seja cru ou na sopa;
▫ além de largamente pesquisadas em laboratórios para
servirem como agentes controladores de tumores de origem
cancerígena, anemias, bem como fungicidas, inseticidas e
outras substâncias de interesse médico-laboratorial.

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