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Princípios básicos do raciocínio geológico

• Catastrofismo: “A Terra estaria sujeita, com uma certa regularidade, a


súbitas e violentas revoluções, que provocariam a extinção da fauna
existente. Estas fases de mudança seriam seguidas de períodos de
estabilidade, em que os novos seres ocupariam a Terra” Couvier,
paleontólogo
• Uniformitarismo: as alterações sofridas pela Terra tinham resultado do
somatório de pequenos, lentos e repetitivos fenómenos naturais. (James
Hutton, geólogo, sec. XVIII)
• Neocatastrofismo: defende que o planeta Terra se vai alterando à custa de
processos naturais lentos, mas que ocasionalmente, sofre alterações
profundas (sismos, erupções vulcânicas…)
• Actualismo: “O presente é a chave do passado” – Charles Lyell – defende
que as causas que, no passado, provocaram as alterações na Terra são as
mesmas que se verificam e observam actualmente.
• Princípio da sobreposição: numa sequência
estratigráfica sedimentar não deformada, os
estratos mais antigos são os que
localizam por baixo e os mais
recentes são os que se localizam
por cima.
• - Princípio da continuidade lateral: um estrato
sedimentar permanece lateralmente igual a si
próprio ou varia de um modo contínuo.
• - Princípio da identidade paleontológica: admite que os
grupos de fósseis aparecem numa ordem definida e que se
pode reconhecer um período do tempo geológico pelas
características dos fósseis. Estratos que apresentem fósseis
idênticos são da mesma idade. Estes são fósseis de idade,
correspondentes a seres vivos que viveram durante intervalos
de tempo curtos e que tiveram uma grande área de dispersão.
• - Princípio da intersecção e princípio da
inclusão: toda a estrutura que intersecta outra
é mais recente do que ela.

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