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ARQ 03313 - Desenho Geométrico e Geometria Descritiva

NÚCLEO DE
GEOMETRIA DESCRITIVA
COMPUTAÇÃO GRÁFICA
UFRGS
APLICADA

Notas de Aula

Desenho Geométrico

Prof. Anelise Hoffmann

2004/02
Desenho Geométrico e Geometria Descritiva
Prof. Anelise Hoffmann

1. ESCALA

Escala é a relação entre as medidas do desenho de um objeto e seu tamanho real.

Escala = medida do desenho


medida real do objeto

Escala de redução
as medidas do desenho são menores que as medidas reais do objeto
1/n ou 1:n

Ex: escala 1:100 (significa que as medidas reais foram reduzidas 100 vezes)

Escala de ampliação
as medidas do desenho são maiores que as medidas reais do objeto
n/1 ou n:1

Ex: escala 50:1 (significa que as medidas reais foram ampliadas 50 vezes)

Exercícios:

1. Uma janela que numa escala 1:25 mede 0,04 m de largura, que dimensão terá na realidade?
2. Um terreno mede 200 m e está representado no papel por 0,4 m, em que escala está representado?
3. A distância gráfica entre A e B é 8 cm, e a distância real é de 84 Km. Qual é a escala utilizada?
4. Deseja-se representar um retângulo com as dimensões de 10 m X 15 m, na escala 1:150. Quais as dimensões gráficas?
5. A distância gráfica entre duas cidades A e B é 6 cm e a distância real é de 15km , então qual a escala utilizada no mapa?
6. Uma escultura foi representada em um desenho com 84 mm de altura, na escala 1:200. Qual a dimensão real desta
escultura? E se ela fosse representada na escala de 1:50 quanto mediria?

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2. NOÇÕES DE UTILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE DESENHO

A utilização correta dos esquadros em desenho geométrico e geometria descritiva é de fundamental importância para a
obtenção da precisão necessária na solução dos problemas.
Estes são utilizados para o traçado de linhas horizontais e verticais e serve também como apoio. O traçado de retas
paralelas ou perpendiculares a determinada direção pode ser realizado movendo-se um esquadro apoiado sobre o outro, que
permanece fixo.

Podem ser utilizados também para o traçado de linhas em ângulos determinados Um recurso para o traçado de linhas com
(30º, 45º, 60º e outros). ângulos diferentes é a combinação dos
esquadros apoiados como nos exemplos.
90º

30º
45º 75º

60º 15º

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Exercícios:

1. Traçar retas paralelas utilizando o jogo de esquadros.


2. Traçar retas perpendiculares a uma determinada direção utilizando o jogo de esquadros.

Uma das aplicações do traçado de paralelas é a divisão de um segmento qualquer em partes iguais ou proporcionais.

Dividir um segmento de Dividir um segmento de


reta AB em 5 partes reta AB em partes A B
iguais. proporcionais a 2, 5, 1 e 3.
A I II III IV B
- traçar por uma das - traçar por uma das 2
extremidades do extremidades do segmento
segmento uma reta 1 uma reta inclinada, marcar
inclinada, marcar nesta nesta reta auxiliar uma
reta auxiliar uma unidade
2 unidade qualquer e o número 5
qualquer e o número de 3 de partes que se quer dividir 1
partes que se quer dividir 4 o segmento AB 3
o segmento AB (ex. 5 5 (2+5+1+3=11)
partes) - unir o último ponto da reta
- unir o último ponto da auxiliar ao extremo do
reta auxiliar ao extremo do segmento (B) e traçar retas
segmento (B) e traçar paralelas a esta dividindo o
retas paralelas a esta segmento AB nas divisões
dividindo o segmento AB. correspondentes.

Exercícios:
1. Dividir o segmento AB de 7 cm em 9 partes iguais.
2. Dividir o segmento CD em partes proporcionais a 4, 6, 1 e 3.

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3. HOMOTETIA

Figuras homotéticas são figuras semelhantes que possuem lados homotéticos paralelos. Os elementos da homotetia são
o centro de homotetia e raios homotéticos, que partem do centro de homotetia em direção aos vértices da figura.
A figura a seguir ilustra a homotetia inversa e a direta de uma figura representada na escala de 1:900. Para representá-la
na escala de 1:1500, é necessário descobrir a relação entre as escalas, esta razão de homotetia (x/y) determinará a a redução
ou a ampliação da figura. Quando esta relação é positiva a homotetia é dita direta, e quando é negativa a homotetia é dita iversa.

Raios
Escala nova = x razão da homotetia
Homotéticos
Escala do desenho y

Homotetia
Inversa
Centro de
Homotetia
O centro de homotetia pode estar em qualquer lugar do plano.
Pode-se utilizar um dos vértices da figura ou seu ponto central.
Homotetia
Direta

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Exercícios:

1. Sabendo que um triângulo equilátero de lado 3 cm está representado na escala 1:750, representá-lo na escala 1:1500 e
1:250, utilizando homotetia.
2. Um quadrado representado na escala 1:500 possui lado = 4 cm, representá-lo nas escalas de 1:200 e 1:400, utilizando
homotetia.
3. Desenhar um triângulo eqüilátero cujos vértices coincidam com os de um hexágono regular inscrito em uma circunferência
de r = 35 mm. Reproduzir o conjunto, utilizando homotetia ampliando seu tamanho em 2,5 vezes (utilizar o centro de homotetia
coincidindo com o centro da circunferência).

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4. CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS BÁSICAS

Circunferência - é o conjunto Mediatriz - é o conjunto


de pontos equidistantes de um de pontos equidistam de
ponto do plano, (distância é r dois pontos do plano.
igual ao raio). Possui a propriedade de
C ser perpendicular ao A PM B
segmento AB e passar
pelo Ponto Médio do
segmento AB.

Retas paralelas - é o conjunto Bissetriz - é o conjunto


de pontos equidistam de uma D D de pontos que
reta do plano. equidistam de duas
bissetriz
retas do plano, dividindo r
o ângulo formado por
elas em 2 partes iguais. r
A B

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Exercícios:
1.Traçar uma reta 2. Traçar uma reta
perpendicular a um perpendicular ao
segmento AB que passe segmento AB passando
por um ponto C fora do por um ponto C deste
segmento. mesmo segmento.
- com centro em C e C - com o centro do
abertura do compasso que compasso em C e
ultrapassa o segmento AB, abertura qualquer,
determinar os pontos 1 e 2. encontrar os pontos 1 e 2.
- com abertura do - com o centro em 1 e 2 e A C B
compasso maior que a abertura do compasso
metade do segmento 12, maior que a metade do
determinar o ponto D. segmento 12, determinar
- a solução é dada pela
A B os pontos 3 e 4.
reta que passa pelos - a solução é dada pela
pontos C e D. reta que passa pelos
pontos 3 e 4.

3. Traçar uma reta 4. Traçar uma reta


perpendicularao perpendicular ao
segmento AB passando segmento AB passando
pela extremidade B. pela extremidade A.
(Solução 1) (Solução 2)
- com abertura qualquer do - por um ponto qualquer
compasso e centro em B, C traçar um arco que
traçar um arco de raio passe pela extremidade
qualquer e encontrar o A, determinando o ponto
ponto 1. M.
- com a mesma abertura do - unir M e C,
compasso e centro em 1, determinando o ponto D
determinar o ponto 2, com A C B

no arco. A C B

a mesma abertura e centro A B - a solução é dada pela


A B
em 2 traçar outro arco. união dos pontos D e A.
- prolongando a reta que
une 1 e 2 , encontra-se o
ponto C.
- a solução é dada pela
união dos pontos C e B

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5. Por um ponto P traçar 6. Desenhar o lugar


uma reta paralela a AB. geométrico dos pontos
que distam 20 mm da
- com centro do compasso reta r.
em P e abertura qualquer P - determinar uma reta
determinar M (em AB). perpendicular a r em
- com centro em M e qualquer ponto da reta;
mesma abertura, traçar - marcar sobre a
arco passando por P, e perpendicular os pontos
encontrar N e O eqüidistantes de r 20mm
r
- transportar NP para OQ (1 e 2 )
- solução é a reta que - com centro em 3 e raio
passa por P e Q. A B 13 traçar uma
circunferência
(determinando 4 e 5)
- transportar a distância
53 para 4 determinando 6
e 7 sobre a
circunferência.
7. Determinar a distância 8.Dividir o segmento AB
entre as retas paralelas r em 8 partes iguais.
e s. s
- utilizar o traçado de
- traçar uma reta mediatrizes
perpendicular às duas retas
paralelas. r

A B

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5. CIRCUNFERÊNCIA E
G
Elementos da Circunferência: B

- centro (C)
F
- raio (r)
- corda (DE)
D C r
- diâmetro (AB) B

- arco (DE) s
- flecha (FG)
- secante (s) t
- semi-circunferência (1/2 da circunferência)
- reta tangente (t) A
- reta normal (n)
n
Exercícios:
1. Traçar uma circun- 2. Marcar os pontos do
ferência com centro em C plano que distam
e raio = 175 m na escala 40mm de A e 30mm de
1: 7000. B, simultaneamente.
. B

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3. Traçar uma 4. Determinar o centro


circunferência que passa da circunferência.
pelos pontos A , B e C.

- achar as mediatrizes de
AB e BC.
- O encontro das A
mediatrizes será o ponto O
(centro da circunferência)

5. Determinar o ponto 6. Determinar o centro


médio do arco MN. do arco GH.
. N H

M G

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7. Determinar a distância 8. Determinar o arco


de D ao arco JK. que passa por D E e F.

K
D

9. Determinar a reta 10. Determinar o ponto


tangente à circunferência de tangência da reta t e
no ponto T. a circunferência de
centro O.
T

O
t

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6. DIVISÃO DA CIRCUNFERÊNCIA EM PARTES IGUAIS

Divisão por 2 e Divisão por 3 e


múltiplos de 2: múltiplos de 3: A
- traçar o diâmetro AB.
- traçar dois diâmetros 1 - com centro em B ,
12 e 34, 5 traçar arco com o 3
perpendiculares entre 7 mesmo raio da 4
si. circunferência,
- determinar a determinando os
mediatriz de 14 e 13 3 4 pontos 1 e 2.
encontrando 5 e 6, e 7 - para dividir a
e 8. circinferência em 6
partes, repetir o 1 2
6 mesmo processo em
8 A, com abertura igual
ao raio, determinando B
2
os pontos 3 e 4 .

Divisão em n partes iguais: A

Método de Bion-Rinaldine 1

2
- traçar o diâmetro AB. Com centro em A e B e raio = diâmetro,
traçar arcos, determinando O e O´. 3
O O´
- dividir o diâmetro AB em n partes (ex. 7 partes). 4

- ligar O e O´aos pontos pares (2, 4, 6,...). 5

OBS.: este método genérico é aproximado. 7 B

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Exercícios:
1. Dividir uma circunferência de raio 3 cm em 6 partes iguais e inscrever o 2. Dividir uma circunferência de raio 3,5cm em 8 partes iguais e inscrever o
polígono correspondente (hexágono). polígono correspondente (octógono).

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3. Dividir uma circunferência de raio 3,5 cm em 5 partes iguais e inscrever o 4. Dividir uma circunferência de raio 3,5 cm em 9 partes iguais e inscrever o
polígono correspondente (pentágono). Encontrar também o pentágono cir- polígono correspondente.
cunscrito à circunferência.

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5. Inscrever um decágono regular em uma circunferência de raio 5 cm. 6. Inscrever um polígono regular de 7 lados em uma circunferência de raio 5
cm.

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7. ÂNGULOS

Os ângulos são formados por duas semi-retas que tem a mesma origem. A grandeza de um ângulo é representada pela
abertura dos lados.
A origem dos ângulos corresponde à divisão da circunferência em 360 partes iguais, sendo cada parte (1/360) chamada de
grau, portanto a circunferência tem 360 graus.
lado
abertura bissetriz

vértice V
lado

Classificação conforme a abertura dos lados:

RETO – lados perpendiculares , mede 90º . Notação: ab (raio, corda)


AGUDO – menor que o ângulo reto, mede menos de 90º .
OBTUSO – maior que o ângulo reto e menor que o de meia volta.
RASO – mede 180º .

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Exercícios:
1. Desenhar o ângulo ab (40mm, 50mm) com vértice em A. 2. Desenhar o ângulo cd (30mm, 50mm), com vértice em B.

A b

3. Construir um ângulo de 4. Transportar os ângulos gh e df.


75o com compasso.

- dado o segmento AB, g


centro do compasso em A d
e traçar um arco com raio h
qualquer f
- achar o ângulo de 60o ,
através da bissetriz
encontrar o ângulo de 30o
e, a partir deste encontrar o
ângulo de 15o
- transportar a partir do
ângulo de 60o o angulo de
15o a soma será a solução.

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5. Com vértice em G resolver a operação: bc + cd – de - ef. 6. Dividir um ângulo


reto em 3 partes iguais.
bc (30mm, 55mm) - com centro em O e
cd (30mm, 30mm) abertura qualquer do
de (30mm, 15mm) compasso determinar
ef (30mm 40mm) AeB
- com a mesma
abertura determinar
em AB os pontos C e
D, que unidos ao
ponto O são a
solução.
G b

7.Com vértice em D, somar os ângulos: 8. Com vértice em M resolver a operação:


ab(40mm, 60.mm), cd (40mm, 25mm) e ef (40mm, 15mm). de (20mm, 15mm) + ef(30mm, 15mm) – fg(15mm, 15mm).

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9. Traçar a bissetriz de 10. Determinar a


um ângulo qualquer (ou bissetriz do ângulo
dividir um ângulo em 2 a formado entre as retas r
partes iguais). e s. (vértice inscessível) s
- do vértice A com raio - traçar retas paralelas a r
qualquer, traçar o arco BC e a s ( mantendo a
- com centro em BC traçar mesma distância)
arcos iguais que se - onde as retas se cruzam
interceptam em D determina-se o ponto A
- unindo AD temos a - determinar a bissetriz do
bissetriz. ângulo formado pelas
A retas encontradas. r
b

11. Dividir o ângulo rs em 12. Traçar 8 circun-


8 partes iguais ferências de raio 0,5 cm,
igualmente espaçadas
-utilizar o traçado de entre si e entre as
bissetrizes circunferências
existantes.

r
s

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8. DIVISÃO DE ARCOS EM PARTES IGUAIS:

Arco menor que 90º : Arco maior que 90º e menor que 180º : Arco maior que 180º :

A A A
B

2
D
C
B
C
C

E
O
D B
D O
O

- completar a circunferência que contém o arco AB - completar a circunferência que contém o arco AB - completar a circunferência que contém o arco AB
- com centro em A e D e abertura AD, determinar - com centro em A e D e abertura AD, determinar O - com centro em A e E e abertura AE, determinar O
O - unir B e O determinando C sobre o diâmetro da - determinar a mediatriz do segmento AB, onde esta cruzar
- unir B e O determinando C sobre o diâmetro da circunferência com o arco, determinar o ponto D
circunferência - dividir o segmento AC no número de partes que - ligar o ponto D ao ponto O, determinando C sobre o
- dividir o segmento AC no número de partes que se deseja dividir o arco. diâmetro AE
se deseja dividir o arco. - unir O aos pontos encontrados na divisão do - dividir o segmento AC no número de partes que se deseja
- unir O aos pontos encontrados na divisão do segmento AC dividir o arco.
segmento AC - unir O a segunda divisão de AC, determinando a divisão
do arco desejada.

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Exercícios:
1. Dividir o arco DF (50mm, 60mm) em 3 partes iguais. 2. Dividir o arco BC(50mm, 90mm) em 6 partes iguais.

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3. Dividir o arco MN = MP (45mm, 70mm) + PN (45mm, 80mm) em 5 4. Dividir o arco AC = AB (60mm, 40mm) + BC (60mm, 35mm) em 7 partes
partes iguais. iguais.

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9. TANGÊNCIA

Traçar uma tangente em Traçar circunferências


um ponto dado da tangentes à outra

circunferência. circunferência.
T
- unir o centro da
T T
circunferência (O) ao ponto O - unir o centro da O´
T circunferência ao ponto de
- traçar uma perpendicular tangência com uma reta O O
ao raio por T - marcar sobre ela o raio da
circunferência tangente a
primeira e traçar.

Retas tangentes à curva


passando por ponto fora dela.


- ligar O e P, determinar o Ponto
médio (M). P
- traçar uma circunferência auxiliar
(com centro em M e raio OM) M
determinando pontos de tangência
O
T e T´sobre a circunferência.

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Unir duas circunferências por tangentes exteriores.


T
- traçar dentro da circunferência maior uma circunferência com raio (r – r’).
1 4
- encontrar o ponto médio (P) entre os centros das 2 circunferências.
- traçar com centro em P e raio PO uma circunferência, encontrando os pontos
1 e 2 na circunferência de raio (r – r’). P
- ligar os pontos 1 e 2 ao ponto O, encontrando T e T´ sobre a circunferência O´
O
de raio r
- traçar paralelas a estas 2 retas na circunferência menor (r’), encontrando os 3
pontos 3 e 4.
2

Unir duas circunferências por tangentes interiores.


1
- traçar dentro da circunferência maior uma circunferência com raio (r + r’).
- encontrar o ponto médio (P) entre os centros das 2 circunferências.
- traçar com centro em P e raio PO uma circunferência, encontrando os pontos T
1 e 2 na circunferência de raio (r + r’). 4
- ligar os pontos 1 e 2 ao ponto O, encontrando 3 e 4 sobre a circunferência de
raio r
- traçar paralelas a estas 2 retas na circunferência menor (r’) passando por O’, O O´
encontrando os pontos 5 e 6 P
- ligar 3 e 6 e 4 e 5. 3

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Exercícios:
1. Traçar uma circunferência, internamente com raio = 25 mm e 2. Traçar as retas tangentes à circunferência que passam por P.
externamente com raio = 15 mm, tangente a circunferência em T.

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3. Encontrar as tangentes exteriores às circunferências de r = 3.5 cm e r’= 4. Encontrar as tangentes interiores às circunferências de r = 3 cm e r’= 1,2cm
1cm. Sabendo que os centros distam 7 cm. sabendo que os centros das circunferências distam 9 cm.

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10. CONCORDÂNCIA

É a reunião de duas linhas de forma que não haja inflexões nos pontos de contato.
- Para concordar uma curva com um segmento de reta é necessário que o centro da curva esteja sobre a perpendicular ao
segmento que passa pelo ponto de concordância.
- Para concordar duas curvas é necessário que o ponto de concordância e o centro de concordância pertençam a mesma reta.

Ligar duas paralelas com um arco. Unir duas retas convergentes Concordar 2 arcos através de um Ligar duas retas paralelas com uma
através de um arco de raio outro com raio dado (r). curva em forma de S.
- traçar uma reta perpendicular às conhecido.
retas determinando os pontos 1 e 2 - com centro em O e raio R + r , marcar - sejam as retas paralelas AB e CD, unir
- através da mediatriz destes pontos - traçar retas paralelas às retas dadas, um arco. BC, traçar perpendiculares às retas em B
encontrar o ponto O, que será o distantes a medida do raio. - com centro em O’e raio R’+ r marcar e C.
centro do arco de concordância. - o ponto de encontro entre as retas outro arco. - determinar o ponto T (ponto de
será O, centro do arco de - o ponto onde os arcos se encontram tangência dos arcos) – arbitrado ou
concordância. é o ponto C (centro do arco de pode-se conhecer um dos raios.
concordância com raio r. - traçar mediatrizes dos segmentos B1 e
C1, determinando os pontos O e O´
(centro dos arcos de concordância)
sobre as perpendiculares que partem de
B e C.

r
1 A B
O
r
O r
O r O T

2
r
C D

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Ligar duas retas convergentes com uma


curva em forma de S. 1

- sejam as retas AB e CD, traçar retas r


perpendiculares nas extremidades das
retas dadas.
- arbitrar raio (r) desenhando um arco com
centro sobre uma das perpendiculares.
- repetir a medida do raio sobre a outra
perpendicular determinando 1. ligar 1 a C´, T r C´
determinar sua mediatriz r
- onde a mediatriz toca a outra
perpendicular determina-se C, centro do
outro arco de concordância.

Concordar 2 arcos através de outro que tangencia internamente ou externamente e passa pelo ponto T.

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Exercícios:
1. Traçar arco de concordância com a reta r, em T, através de um arco de raio 2. Desenhar arco de raio 2 cm, que passe por T e tangencie r.
2 cm.

T
3. Concordar as retas paralelas r e t por um arco. 4.Concordar o arco de circunferência com um arco de raio 1,5 cm.

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5. Concordar o arco de circunferência com um arco de raio 1 cm, 2 cm e 3 6. Concordar dois segmentos de reta MN e PQ paralelos por uma curva em
cm. forma de s.

P Q

M N

7. Concordar dois 8. Concordar dois


segmentos de reta AB e segmentos de reta FG e F
CD paralelos por uma HI por uma curva
curva sinuosa. sinuosa. G
A B

C D
I

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11. ESPIRAIS
Espirais Verdadeiras:
É a curva que descreve o Espiral de Arquimedes.
deslocamento de um ponto em
torno de outro (pólo) afastando-se - dividir o passo em um determinado número de partes
dele, e obedecendo uma (mínimo 8) e traçar as circunferências concêntricas
determinada lei, que regule e correspondentes
estabeleça uma relação de - dividir a circunferência no mesmo número de partes.
velocidade entre o movimento - determinar os pontos por onde passa a espiral e traçar a
circular (em torno do pólo) e retilíneo mão livre.
(se afastando do pólo). As espirais
podem se desenvolver no sentido
horário (destrógira) ( ou no sentido
anti-horário (levógira).
São espirais verdadeiras: Espiral de
Arquimedes, logarítmica e
hiperbólica.

Espirais Falsas:
São aquelas se aproximam das Dados os centros A e B construir uma falsa espiral Dados os centros A , B e C construir uma falsa
expirais verdadeiras . estas bicêntrica. espiral tricêntrica.
possuem um número qualquer de
centros (bicêntricas, tricêntricas ou - sobre uma reta localizar o núcleo da espiral (A e B) - prolongar os lados do triângulo ABC
policêntricas). - com abertura AB e centro em A , traçar arco e encontrar - com abertura AC e centro em A , traçar arco C1
1 sobre a reta - com abertura B1 e centro em B, traçar arco 1-2
- centros - uma espiral falsa pode - com abertura B1 e centro em B, traçar arco 1-2 - com abertura C2 e centro em C, traçar arco 2-3
ter 2 ou mais centros. - com abertura A2 e centro em A, traçar arco 2-3 - com abertura A3 e centro em A, traçar arco 3-4
- amplitude - ângulo descrito pelo 3
ponto em cada centro, e é calculada
dividindo-se 360º pelo número de
centros da espiral
- passo - é calculado multiplicando o C
3 1 2 1
B

lado do polígono de núcleo pelo B


número de centros. A B A 4

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Exercícios:

1. Construir uma espiral de amplitude 120º e passo 3cm, no sentido horário.


2. Construir uma espiral de amplitude 180º e passo 1 cm, no sentido anti-horário.
3. Construir uma espiral levógira (AH) com 4 centros (quadrado de L = 0.5 cm).
4. Construir uma espiral destrógira (H) com 6 centros (hexágono de L = 0.5 cm).
5. Construir uma espiral de Arquimedes de passo = 5 cm, no sentido horário.

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12. TRIÂNGULO C B

Elementos do triângulo :
- lado (ou base)
- vértice
- ângulos internos (soma = 180o ) A B
Classificação quanto aos lados:

EQUILÁTERO ISÓSCELES ESCALENO


3 lados iguais 2 lados iguais 3 lados diferentes

Classificação dos triângulos quanto aos ângulos:

ACUTÂNGULO OBTUSÂNGULO RETÂNGULO


tem os 3 ângulos agudos tem um ângulo obtuso (maior tem um ângulo reto (90o )
(menores que 90o ) que 90o )

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Pontos notaveis do triângulo:

Circuncentro: Incentro: Ortocentro: Baricentro:


É o centro da circunferência É o centro da circunferência inscrita ao É o encontro das alturas do triângulo. É o centro de gravidade do triângulo.
circunscrita ao triângulo. Este ponto triângulo. Este ponto está localizado no (altura do triângulo = reta que parte de Este ponto situa-se na interseção das
está localizado no encontro das encontro das bissetrizes dos lados do um vértice e é perpendicular ao lado medianas. (mediana = reta que parte
mediatrizes dos lados do triângulo. triângulo. oposto). do vértice ao ponto médio do lado
Obs. Este ponto pode estar situado Obs. Este ponto sempre está situado Obs. Este ponto pode estar situado fora oposto)
fora dos limites do triângulo. dentro dos limites do triângulo. dos limites do triângulo. Obs. Este ponto sempre está situado
dentro dos limites do triângulo.

hC
B

PMB B PM
B

O B

C I A
hB
hA
B

PM

Propriedade do triângulo retângulo:

Todo o triângulo retângulo está inscrito em uma circunferência cujo diâmetro é


a hipotenusa deste triângulo (arco capaz de 90º).

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Exercícios:
1. Construir um triângulo A B 2. Construir um A B
qualquer conhecendo-se A C triângulo conhecendo- A C
os 3 lados. Encontrar se 2 lados e um ângulo.
também o circuncentro
C B Encontrar o incentro
A
(encontro das media- (encontro das bisse-
trizes). trizes).

3. Construir um triângulo A B 4. Construir um


isósceles conhecendo-se triângulo isósceles
a base e o ângulo oposto. sabendo que a base =
4cm e a altura = 6 cm.
C

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5. Desenhar o triângulo 6. Construir o triângulo


ABC, conhecendo-se 2 ABC conhecendo-se 2
ângulos e o lado oposto a lados e a mediana
um deles. Sendo C = 90º, correspondente a um
A = 30º e lado MN lado. Sendo AB = 7 cm ,
= 60 mm. BC = 4,5 cm e Mediana
- utilizar propriedade do (AB) = 5cm. Encontrar
triângulo retângulo também o baricentro do
triãngulo.

7. Desenhar a circun- 8. Determinar o


ferência circunscrita ao ortocentro do triângulo
triângulo ABC. PQR.
A P

C
B

R
Q

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13. QUADRILÁTEROS

Classificação quanto à forma geométrica:


QUADRADO RETÂNGULO LOSÂNGO PARALELOGRAMO
(lados e ângulos iguais, (lados iguais 2 a 2, diagonais (lados iguais, os ângulos (lados opostos iguais e
diagonais iguais e iguais, ângulos retos) opostos são iguais, paralelos 2 a 2, diagonais
Paralelogramo perpendiculares entre si) diagonais diferentes e diferentes e são oblíquas)
perpendiculares)
(possui lados
paralelos 2 a 2)

TRAPÉZIO RETÂNGULO TRAPÉZIO ISÓSCELES TRAPÉZIO ESCALENO


(tem 2 ângulos retos) (2 lados iguais e não (lados, ângulos e diagonais
paralelos, e diagonais iguais) diferentes)
Trapézio
(possue os lados
opostos paralelos)

(todos os ângulos diferentes)

Trapezóide
(não possui os lados
paralelos)

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Exercícios:
1. Construir um quadrado sabendo que o lado AB mede 4,5 cm . 2. Construir um quadra-do sabendo que a diagonal mede 70 mm.

3. Construir um retângulo sabendo que a base = 50 mm e a altura = 30 mm. 4. Construir um retângulo conhecendo o lado AB = 25 mm e a diagonal AC
= 60mm.
- traçar a base AB, pela extremidade A e B levantar perpendiculares transportar a
altura (AD).

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5. Construir um retângulo 6. Construir um losango


sabendo que a diagonal sabendo que suas
mede 8 cm e o ângulo da diagonais medem 40
diagonal com a base é de mm e 60 mm.
60º.

7. Construir um losango sabendo que a diagonal AC mede 80 mm e o lado 8. Construir um


AB mede 50 mm. paralelogramo sabendo
que o lado AB mede 60
mm, o lado AC mede 40
mm e o ânguloformado
por eles é A = 45º.

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9. Desenhar o trapésio isósceles MNOP conhecendo-se as bases (MN = 90 10. Desenhar o trapésio isósceles DEFG conhecendo-se as bases (DE = 50
mm, OP = 50 mm) e a altura = 50 mm. mm, FG = 20 mm) e o ângulo adjascente à base maior D.

11. Desenhar o trapésio 12. Desenhar o trapésio retângulo conhecendo-se as bases (RT = 60 mm ,
ABCD conhecendo-se as UV = 25 mm) e a altura = 35 mm.
bases (DE = 60 mm, FG =
30 mm) e as diagonais
(DF = 60 mm, EG = 50
mm).

- traçar reta suporte de DE,


transportar as duas bases
(maior e menor).
- Em D e em G transportar
as diagonais encontrando F
- traçar paralela a diagonal
menor passando por E
- transferir medida da base
menor para F encontrando
G.

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13. Construir um 14. Construir um


paralelogramo sabendo trapézio isósceles
suas diagonais são AC = sabendo que a base
6 cm , BD = 4.5 cm e um maior AB mede 6,5 cm e
lado mede AB = 3 cm. os lados não paralelos
medem 3 cm.

15. Construir um trapézio 16. Construir um


escaleno sabendo que a trapezóide sabendo os
base maior mede 55 mm, lados medem: AB = 8
um de seus lados AD cm, BC = 4 cm, AD = 5
mede 25 mm, e os cm e DC = 5,5 cm.
ângulos A = 30º e B= 45º.

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14. CURVAS CÔNICAS

São curvas determinadas pela interseção de um cone de base circular e planos.

- quando o plano intercepta o cone


perpendicularmente ao seu eixo a
interseção será uma circunferência

- quando o plano intercepta o cone paralelo


à geratriz a interseção será uma parábola
Parábola Elipse Hipérbole
- quando o plano intercepta o cone paralelo
ao eixo do mesmo a interseção será uma
hipérbole

- quando o plano intercepta o cone


formando um ângulo qualquer com a
geratriz ou com o eixo do cone a interseção
será uma elípse.

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Elípse
n B
É uma curva plana, fechada e simétrica.

Eixo da elípse é a linha em relação a qual os vários pontos


da curva são simétricos dois a dois. A elípse apresenta dois t
eixos ortogonais, um que passa pelos focos e é chamado de
eixo maior e outro que é perpendicular e passa pelo centro
denominado eixo menor. A A´
Raios vetores são os segmentos que ligam um ponto F O F´
qualquer da curva aos focos. A soma de dois raios vetores de
determinado ponto da curva é constante, e sempre igual ao
eixo maior da elípse.

PF + PF´ = AA´
P – ponto qualquer da elípse
F – pontos fixos do plano (focos) B´
PF e PF´ - raios vetores Eixo maior
AA´ - eixo maior ( AA´)
FF´ - distância focal
AA´> FF´ Círculos
principais
FF´ pertence a mesma reta que AA´, e possuem pontos
médios coincidentes.

A bissetriz do ângulo formado pelos raios vetores é a reta


normal a curva. A reta tangente a curva em determinado ponto Eixo menor
é a reta perpendicular a reta normal no mesmo ponto. (BB´)
Círculos
Círculos principais são traçados com raio igual aos semi- diretores
eixos maior e menor da elípse e o centro da curva.
Círculos diretores são traçados tendo como centro os focos
da elípse e raio igual ao eixo maior.

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Exercícios
1. Desenhar a elípse cujos semi-diâmetros são OA e OB. 2. Desenhar a elípse cujos semi-diâmetros são OA e OB, utilizando os
círculos principais.

B B

A O A O

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3. Desenhar a elípse definida pelo diâmetro principal AA´ e pelo 4. Determinar a elípse definida pelos semi-diâmetros conjugados OX e OY.
ponto P.

P
X
Y

A A´ O

5. Traçar uma reta tangente à elípse em T. 6. Traçar uma reta tangente à elípse em um ponto situado a 15 mm do
diâmetro menor.

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Parábola

É uma curva plana, aberta infinita e de um só ramo.

Cada um dos pontos da parábola equidista de um ponto fixo


do plano (foco) e de uma reta fixa, situada no mesmo plano
denominada diretriz (d).
Eixo da parábola é a linha que contém o vértice e o foco da
parábola. A diretriz é uma reta perpendicular ao eixo e passa
por O. O segmento OF é chamado Parâmetro da curva onde
V situa-se no ponto médio deste segmento. P

A bissetriz do ângulo formado pelos raios vetores é a reta t


tangente a curva.

Onde:

PF = Pd O
V F e

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Exercícios:
1. Representar a parábola em que a distância do foco à diretriz é 2,5 cm. 2. Desenhar a parábola de eixo e , vértice V e que passa por P.

V e

3. Determinar graficamente o eixo e o vértice da parábola. 4. Representar a pará-bola definida pelas tangentes t e t´ e os respectivos
pontos de tangência T e T´.

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Hipérbole

É uma curva plana, aberta de ramos infinitos.

A diferença entre as distânicas de um ponto qualquer da t


hipérbole a dois pontos fixos situados no mesmo plano (focos
da hipérbole) é constante.

PF – PF´ = AA´

Eixo da hipérbole é a linha que contém os focos.

A A´
A bissetriz do ângulo formado pelos raios vetores é a reta
tangente a curva. F F´

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Exercícios:
1. Representar a hipérbole de distância focal = 4 cm e A A`= 2,5 cm. 2. Representar a hipérbole cuja distância focal é 3 cm e a distância A A´=
2,0 cm. Determinar também a reta tangente à hipérbole em um ponto
situado a 2,5 cm do eixo.

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Referências Bibliográficas:

BORGES, G. Desenho Técnico e Geometria Descritiva – Problemas e exercícios. Porto Alegre, Ed. Sagra Luzzatto, 1999.
CARVALHO, B. Desenho Geométrico, Rio de Janeiro, Ed. Ao Livro Técnico, 1982.
FRENCH, T., VIERCK, C. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. São Paulo, Ed. Globo, 1999.
JANUÁRIO, A. J. Desenho Geométrico. Florianópolis, Ed. UFSC, 2000.
SPECK, H. , PEIXOTO, V. Manual Básico de Desenho Técnico. Florianópolis, Ed. UFSC, 2001.
TEIXEIRA, F.G, SILVA, R. P. Geometria Descritiva – Estudo de Superfícies. Porto Alegre, 2001.

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