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Guia de leitura
da Coleção
A Coleção foi elaborada com a metodologia que entendemos
ser a mais apropriada para a preparação de concursos.
Neste contexto, a Coleção contempla:
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CAPÍTULO IV
Aplicação da lei
processual penal
no tempo
Sumário • 1. Regra geral (art. 2º CPP) – princí-
pio do efeito imediato ou princípio da aplica-
ção imediata ou sistema do isolamento dos
atos processuais – 2. Exceção (art. 3º LICPP)
– 3. Normas processuais penais materiais ou
mistas ou híbridas (art. 2º LICPP) – 4. Vigência,
revogação e repristinação: 4.1. Vigência; 4.2.
Revogação; 4.3. Repristinação.
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4.2. Revogação
É instituto que encerra a vigência da lei. Pode ser expressa
(quando a revogação é declarada na lei revogadora) ou tácita
(quando a lei posterior regulamenta de modo diverso a matéria
disciplinada pela lei antiga). Pode ser ainda parcial (derrogação)
ou total (ab-rogação). Existe ainda a auto-revogação, que ocorre
“quando cessa a situação de emergência na lei excepcional ou se
esgota o prazo da lei temporária” (MIRABETE, 2004, p. 62).
É de se salientar que uma determinada norma pode ser revo-
gada ainda no período da vacatio legis, como ocorreu com o Código
Penal de 1969, que foi revogado antes de entrar em vigor (TÁVORA;
ALENCAR, 2009, p. 41).
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4.3. Repristinação
É instituto “pelo qual a lei revogada volta a viger quando a lei
revogadora perdeu a vigência” (MIRABETE, 2004, p. 63). Nos termos
do art. 2º da Lei de Introdução ao Código Civil, salvo disposição em
contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora
perdido a vigência. Desse modo, só há que se falar em repristi-
nação “se a lei nova dispuser nesse sentido ou se, mesmo não o
fazendo, da interpretação da nova lei se conclui que foi essa, impli-
citamente, sua intenção” (MIRABETE, 2004, p. 63).
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