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ACOMPANHANDO E
AVALIANDO
Caderno 4
Belo Horizonte
2004
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Aécio Neves da Cunha
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Vanessa Guimarães Pinto
SECRETÁRIO-ADJUNTO DE EDUCAÇÃO João Antônio Filocre Saraiva
SUBSECRETÁRIA DE
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Maria Eliana Novaes
SUBSECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO
DO SISTEMA DA EDUCAÇÃO Gilberto José Rezende dos Santos
EQUIPE TÉCNICA
CDD 372.4
FICHA TÉCNICA
Elaboração
Antônio Augusto Gomes Batista - Diretor
Aparecida Paiva
Ceris Ribas
Isabel Cristina Alves da Silva Frade
Maria da Graça Ferreira da Costa Val
Maria das Graças de Castro Bregunci
Maria Lúcia Castanheira
Sara Mourão Monteiro
Consultores
Carla Viana Coscarelli
Marco Antônio de Oliveira
Revisão
Luiz Carlos de Assis Rocha
! Caderno 2: Alfabetizando
Apresentação .........................................................................................7
1. Revendo a concepção de
avaliação em um sistema de ciclos ..................................................7
7............
..............Acompanhando e avaliando
anos – uma proposta educativa que seja adequada às características de seu desenvolvimento
e de sua aprendizagem. Nesse contexto, a avaliação se configura como fonte de informação
para formulação de práticas pedagógicas e os registros passam a incorporar referências mais
descritivas do desempenho dos alunos ao longo do processo, com ênfase em progressões e
não em rupturas.
! A avaliação das
A dimensão técnica ou burocrática da avaliação tem como
aprendizagens dos alunos
função a regulação dos recortes dos tempos escolares (ciclo ou comporta uma dimensão
série), apresentando um caráter classificatório, somativo, técnica ou burocática e uma
controlador, com objetivo de certificação ou de atendimento à dimensão pedagógica ou
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Acompanhando e avaliando.............
espontâneas: “No sistema de ciclos não existe mais avaliação; o papel do professor é anulado,
porque ele não pode reprovar; sem a nota, acaba a motivação do aluno, que não precisa se
esforçar para alterar resultados...”
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..............Acompanhando e avaliando
perspectiva tem sido responsável por mascarar efetivos Uma evidência dessa
índices de fracasso do sistema educacional, produzindo situação, já abordada no
Caderno 1, tem sido o
uma nova forma de exclusão dos alunos, ao permitir seu
crescente número de alunos
avanço no sistema de ensino sem que lhes seja que chegam ao final do
assegurada a devida aprendizagem dos conteúdos e ensino fundamental sem
capacidades pertinentes a cada patamar ou ciclo. apropriação de níveis
mínimos de alfabetização,
b) a incorporação isolada e desarticulada da idéia de
alfabetização funcional ou
progressão continuada como um conjunto de descrições letramento. O caso da aluna
vagas e pouco qualificadas – o que acaba não conferindo Débora, descrito naquele
ao sistema de ciclos a necessária consistência Caderno, é um nítido
avaliativa, justificando a perplexidade de professores e exemplo dessas formas de
exclusão: embora ela
pais: afinal, o que a criança aprendeu? Como saber se
permaneça na escola, seus
ela está se desenvolvendo, de fato, na escola? progressos são limitados, na
A revisão das questões apontadas consiste em grande 4ª série, sendo bastante
desafio, devendo pressupor: insatisfatório o patamar de
alfabetização alcançado.
! a reflexão sobre o que já existe como acervo de práticas de Reveja o caso, para
avaliação utilizadas pelos professores, como base para qualquer prosseguir a análise
redimensionamento proposto; proposta no atual Caderno.
Essa concepção evidencia três vertentes que deverão estar na base de qualquer
abordagem da avaliação, na perspectiva dos ciclos de formação (COLL, 2000):
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Acompanhando e avaliando.............
Tais questões estarão problematizadas nos tópicos que se seguem, para uma visão
mais abrangente de procedimentos essenciais à avaliação, no contexto da alfabetização e do
letramento.
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..............Acompanhando e avaliando
a) Observação e registro: procedimentos fundamentais ao longo do processo de
aprendizagem, desde o momento de diagnóstico dos conhecimentos prévios dos
alunos em relação ao sistema de escrita, até as avaliações das capacidades
desenvolvidas em sua trajetória no ciclo. Exigem clara definição de focos, situações
ou contextos, bem como elaboração de roteiros e seleção de recursos mais
adequados ao registro [fotos, gravações em áudio e em vídeos, fichas descritivas,
relatórios individuais, cadernos ou “diários de campo”, nos quais o professor
exercita sua reflexão sobre processos vivenciados pelos alunos e sobre suas
próprias práticas e mediações, valendo-se da parceria
com seus colegas]. Com base nessa complexidade de
aspectos, é imprescindível que o registro contemple: Várias orientações para
! a identificação da escola, do aluno e da turma, do professor e da
elaboração de fichas e
registros podem ser
equipe relacionada ao processo, dos períodos de registro; localizadas nas produções
! a especificação de objetivos do trabalho no período em foco; disponibilizadas pelo
próprio sistema estadual
! a explicitação de conteúdos trabalhados no mesmo período;
(ver: Minas Gerais.
! a explicitação de atividades e projetos desenvolvidos; SEEMG/SIAPE/CPP:
! observações sobre níveis atingidos pela turma (aspectos
Dicionário do Professor) ou
em outras referências
comuns ou compartilhados pela maior parte) e pelo aluno
bastante elucidativas sobre
particularmente focalizado; o tema (ANDRÉ,1999;
! sugestões de linhas de ação a serem desenvolvidas na própria CURTO et al., 2001).
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Acompanhando e avaliando.............
pato DKGW
Os instrumentos construídos com tais objetivos são mais abertos, exigem interação
direta com os alunos (individualmente ou em pequenos grupos), clareza na
definição de focos e de critérios de avaliação, registros descritivos e qualitativos
detalhados.
Exemplificando: o que o aluno julga que já sabe sobre a escrita? O que não sabe?
Quantas pessoas da família sabem ler e escrever? O que elas lêem? Que materiais de escrita a
criança utiliza na escola e fora da escola? O que mais aprecia? Quais são suas dificuldades nas
aprendizagens da escrita e da leitura?
Essas ou outras questões podem ser investigadas, por exemplo, após um passeio
exploratório com a turma pelo bairro onde moram, visando a verificação de suas diferentes
formas de familiaridade com os escritos presentes nos lugares freqüentados diariamente.
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..............Acompanhando e avaliando
d) Portifólio: organização e arquivo de registros das A forma vernácula,
aprendizagens dos alunos, selecionados por eles dicionarizada, seria
“Porta-fólio” (pasta ou
próprios, com intenção de fornecer uma síntese de seu
álbum para guardar
percurso ou trajetória de aprendizagem. folhas de papel, com
O sentido maior de seu uso seria o registro acumulativo e desenhos, imagens,
progressivo de dados pertinentes às aprendizagens, em produções de um artista
ou autor). Embora as
torno de duas direções que o aluno se coloca: O que
traduções em língua
aprendi? De que forma aprendi? A partir desses eixos, portuguesa venham
construirá o registro de ações, atividades espontâneas utilizando “portfólio”,
ou dirigidas pelo professor, produções próprias ou considera-se esta opção
reproduções de informações e documentos, coletas de equivocada e prefere-se,
no presente registro, o
informações em outras fontes, apreciações e
uso de uma forma mais
dificuldades. A periodicidade de sua elaboração é adequada à ortografia de
determinada pelos objetivos do ciclo e pelas motivações nossa língua.
ao longo do processo, podendo ser trimestral, semestral
ou mesmo anual.
Orientações mais
A avaliação de um portifólio comporta três dimensões: detalhadas sobre elaboração
i) a auto-avaliação pelo aluno; e avaliação de portifólios
podem ser encontradas em
ii) a avaliação pelo professor – em torno de critérios formais
HERNÁNDEZ (1998) e
e técnicos (objetivos executados, forma de SHORES; GRACE (2001).
apresentação) e critérios qualitativos (relativos aos
progressos do aluno, tendo em vista seus patamares iniciais e as aprendizagens
evidenciadas);
iii) a apresentação de dados concretos sobre os progressos dos alunos para os seus
pais.
Um exemplo apontado por LERNER; PIZANI (1995, p. 69) pode ser esclarecedor
dessas articulações entre objetivos, critérios e inferências para a avaliação:
Um de nossos objetivos na alfabetização é conseguir que todas as crianças cheguem
a ser usuárias autônomas da língua escrita. Assim, a autonomia constitui um dos
critérios essenciais para avaliar os progressos dos alunos. Mesmo sem definir
previamente as condutas finais que essa autonomia poderia produzir, podemos
admitir que há indicadores inequívocos de progresso no manejo autônomo da língua
escrita quando uma criança, que antes não produzia textos, começa a produzir
espontaneamente uma carta para um amigo; ou quando decide levar um livro para
casa e ler para seus familiares, enquanto só fazia isso se estimulada pelo professor;
ou quando começa a requisitar menos ajuda do adulto, contrastando com o excesso
de dependência dessa ajuda, em momentos anteriores... Entretanto, é preciso deixar
claro que nenhuma conduta considerada separadamente é, por si mesma, sinal de
progressão. Por exemplo: deixar de recorrer ao adulto é um progresso no caso da
criança referida, mas não o será para uma outra que tenha dispensado essa ajuda
desde o início do processo. Para esta, a conduta contrária é que estaria indicando um
progresso. Assim, se ela não recorria ao adulto porque sempre considerava como um
objeto acabado sua primeira versão de um texto escrito e passa a demandar ajuda –
para resolver dúvidas ortográficas ou para tornar a mensagem mais compreensível
para seu interlocutor – esse pedido de ajuda indica um avanço de compreensão tanto
das características da língua escrita, quanto dos problemas que apresenta a
comunicação à distância. Representa, portanto, um progresso em seu nível de
autonomia como produtor da escrita, já que se constitui em leitor crítico de suas
próprias produções.
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..............Acompanhando e avaliando
Também na perspectiva da correção dos erros dos alunos, O erro apenas adquire uma
deve prevalecer a indicação de elementos “observáveis” aos olhos dimensão construtiva e
formativa quando a
dos educandos e dos familiares, para que estes saibam,
intervenção do professor o
objetivamente, em quais aspectos podem auxiliá-los em casa. transforma em um
Uma correção vaga (como apenas assinalar que uma observável para o aluno,
resposta está errada ou inserir um ponto de interrogação em um texto realimentando sua
aprendizagem.
produzido), sem que sejam apontados indicadores explícitos para a
reorientação da aprendizagem do aluno não estará contribuindo para a localização de
problemas ou para a revisão e reelaboração de atividades. Assim, o professor poderá combinar
códigos e legendas, com os alunos, para sinalizar aspectos que merecem atenção especial em
suas produções, além de registrar comentários mais pontuais nas mesmas, evidenciando
progressos e sugerindo intervenções. Até mesmo quando o retorno se faz coletivamente é
possível evidenciar os erros mais freqüentes e propor formas de correção individual, com ajuda
de outros colegas e de outros suportes (dicionário, fontes externas, etc.).
AD ED AS
aquém do desenvolvimento em desenvolvimento avanço significativo
ou:
ND DP DT
não domina domina parcialmente domina totalmente
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Acompanhando e avaliando.............
formação pessoal e social dos alunos e às suas capacidades capacidades dos alunos ao
longo do ciclo de
relacionadas a dimensões corporais e motoras, cognitivas, sócio-
alfabetização, tendo em
afetivas, éticas, estéticas. Essas têm sido,de fato, as vertentes ou vista a análise dos quadros-
dimensões valorizadas nos documentos oficiais e na literatura síntese ali apresentados e os
educacional mais atualizada sobre avaliação escolar. desdobramentos
procedimentais sugeridos
Entretanto é necessário reiterar que a proposta
para cada eixo de ensino-
desenvolvida neste documento vem focalizando os processos de aprendizagem do sistema
alfabetização e letramento como objeto de reflexão e, de escrita.
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..............Acompanhando e avaliando
especialmente, como meta de ações e intervenções pedagógicas. Portanto, sem perder de
vista a amplitude que a avaliação formativa deve assumir no Ciclo Inicial, a ênfase deste
Caderno preserva o foco selecionado.
Antes, porém, deve ser enfatizado que tal proposta é apresentada apenas como
sugestão mais geral. As fichas efetivamente utilizadas pelo professor deverão ser definidas no
âmbito da própria escola, buscando referências na descrição de capacidades descritas nesta
proposta, mas adequando-se ao nível de elaboração dos projetos curriculares e das reflexões
sobre práticas pedagógicas desenvolvidas.
Situação da
aprendizagem Não Em
Consolidada
desenvolveu desenvolvimento Observações
Conhecimentos
quanto a
e capacidades
dificuldades
avaliadas Introduzir Trabalhar Avançar
Demandas específicas do
conteúdos e conteúdos e para novos
para o ensino aluno
atividades atividades conteúdos e
atividades
continua
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Acompanhando e avaliando.............
continuação
Envolve-se na produção e
organização de espaços
para realização de leituras,
tais como canto de leitura,
biblioteca de classe, jornais
escolares, murais,
realizando leituras para
outros colegas, para outras
classes, para grupos de
amigos, para a escola
como um todo
Identifica as finalidades e
funções da leitura de alguns
textos a partir do exame de
seus suportes
continua
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..............Acompanhando e avaliando
continuação
Identifica as
particularidades físicas dos
objetos de escrita
presentes na escola
(disposição e organização
do texto escrito, tipo usual
de letra, interação entre
linguagem verbal e
linguagens visuais, etc.)
Domina capacidades
necessárias ao uso da escrita
no contexto escolar
Apresenta evidências de
que apreende a
seqüenciação do texto nas
páginas de livros e
cadernos
Apresenta evidências de
que apreende os recursos
de disposição do escrito
nas páginas de livros e
cadernos (margens,
parágrafos, espaçamento
entre partes, títulos)
Lê e escreve observando a
seqüenciação adequada
do texto nas páginas de
livros e cadernos
Lê e escreve observando a
disposição adequada do
escrito na página (margens,
parágrafos, espaçamento
entre as partes, títulos,
cabeçalhos)
Lê e escreve inter-
relacionando
adequadamente o escrito e
as ilustrações nos livros e
cadernos
continua
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Acompanhando e avaliando.............
continuação
Apresenta conhecimentos
básicos sobre a
organização de textos no
computador
Evidencia capacidades
específicas relacionadas ao
ato de escrever (uso
adequado de instrumentos
de escrita, clareza,
legibilidade)
[Outras]:
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professor, que a ação avaliativa não pode se pautar por uma expectativa de que
todas as capacidades sejam dominadas por um mesmo aluno em um único
patamar de aprendizagem ou por todos os alunos, simultaneamente.
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Acompanhando e avaliando.............
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..............Acompanhando e avaliando
uma consolidação mais ao final do ciclo, como se enfatizou no segundo Caderno.
Diagnosticado tal nível, fica evidente que a ação pedagógica esperada é a de reconhecer as
consolidações e avançar. Tais avanços se referem às possibilidades de novas e mais
elaboradas aprendizagens e à progressão do aluno no ciclo.
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Os critérios utilizados para selecionar quem deverá trabalhar em cada grupo devem
ser flexíveis e variados. O professor deverá assumir uma atitude exploratória e de
observação em torno de diferentes possibilidades. Segundo o nível de dificuldade
da tarefa, em algumas ocasiões, o professor agrupará os alunos “por similaridade
de possibilidades”, em outras, poderá buscar “reunir heterogeneidades extremas”,
em outras, poderá adotar o critério de “proximidades relativas”, como sugere
Nemirovsky (2002, p. 55). Para identificação dessas possibilidades, o professor
precisa levar em conta as capacidades adquiridas por seus alunos e aquelas que
ainda estão por se desenvolver. As capacidades referidas
Por exemplo: enquanto o professor está trabalhando na foram discutidas no
Caderno 2 e sugestões de
perspectiva de introduzir certo conteúdo ou atividade
como avaliá-las foram
referente à cultura escrita e ao sistema de escrita apresentadas nas primeiras
alfabético (modos de circulação, usos e funções da seções do presente
Caderno.
escrita, exploração da natureza alfabética da escrita ou
dos tipos de letras, entre outros), podem ser constituídos As proximidades de níveis
grupos mais heterogêneos quanto a conhecimentos dos alunos são apenas
prévios e capacidades já consolidadas. “relativas” porque se
revelam provisórias,
Entretanto, se a perspectiva docente estiver voltada para dinâmicas e mutantes. O
trabalhar e explorar efetivamente certos aspectos que parece homogêneo em
um momento poderá estar
dessas aprendizagens, utilizando os próprios colegas
heterogêneo e diferenciado
como mediadores, o controle das discrepâncias de níveis em outro, pois os processos
e a busca de “proximidades relativas” produziriam de desenvolvimento
avanços mais significativos. proximal, já conceituados
nas seções anteriores, não
Exemplificando: se uma criança já possui a noção são simultâneos em uma
conceitual de que a escrita é um sistema de turma ou em um grupo.
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Acompanhando e avaliando.............
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..............Acompanhando e avaliando
propiciadas a tais alunos outras instâncias de recomposição de A avaliação da escola e a
seu processo de aprendizagem? do sistema são dimensões
complementares
Por outro lado, a perspectiva de avaliação não pode se indissociáveis da avaliação
esgotar na relação ensino-aprendizagem que se processa nos do desempenho do aluno
no Ciclo.
limites da sala de aula. A tomada de decisão a partir dos diagnósticos
obtidos supõe uma avaliação abrangente de todo o projeto da escola,
em torno de questões complementares:
! A escola estabelece procedimentos e mecanismos de avaliação
dos fracassos evidenciados ao longo do processo e do trabalho
realizado pelos profissionais que atuam no ciclo? Incorpora em
sua avaliação indicadores de sistemas de avaliação federais,
estaduais e municipais, para se situar em relação ao
desempenho das redes de ensino?
! Há proposição de Conselhos de Ciclo? As progressões e
A reflexão sobre tais
propostas de agrupamentos
dificuldades dos alunos são objeto de reflexão nessas e reagrupamentos poderá
instâncias? ser feita, no coletivo da
! As decisões relativas a possíveis reagrupamentos de alunos são escola, à luz dos casos
concretos que têm
discutidas coletivamente entre os professores?
representado desafios
! A escola propicia recursos e oportunidades a alunos que pedagógicos nas práticas
apresentam dificuldades de aprendizagem, tais como programas dos professores. O caso de
decisivos: “aluna-problema”?;
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PALAVRAS FINAIS
Este Caderno evidenciou a complexidade das dimensões das ações avaliativas
que precisam acompanhar todo o trabalho desenvolvido pelos profissionais engajados na
tarefa de alfabetizar: é necessário avaliar as aprendizagens dos alunos, o processo de
ensino, a realização de metas de planejamento, programas e projetos estabelecidos pela
escola e pelo sistema.
Trata-se, portanto, de um desafio de grande porte, que não pode ser depositado
na responsabilidade individual e solitária do professor. Por essa razão, a necessidade de
trabalho coletivo e articulado foi defendida ao longo deste e dos demais Cadernos que
compõem esta Coleção de Orientações para a organização do Ciclo Inicial de
Alfabetização.
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ações desenvolvidas pelo sistema de ensino, através de propostas efetivamente voltadas
paras as condições de trabalho do profissional da alfabetização – entre essas, a
ampliação do tempo dos professores, para atividades de planejamento e avaliação do
trabalho realizado, e a garantia de sua formação continuada, na perspectiva valorizada
nesta proposta.
Referências
ÁLVAREZ, Juan M. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002.
(Coleção Inovação Pedagógica)
BRASIL. Ação Educativa/ PNUD/ Unicef. Projeto Indicadores populares de educação; reforçando a
qualidade da escola – versão preliminar. São Paulo: Ação Educativa, 2003.
ESTEBAN, Maria Teresa (Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de
Janeiro: DP & A, 2000.
FÉRES, Maria José V. A escola Sagarana e o investimento no sucesso escolar: pontos para
discussão. Belo Horizonte, SEE-MG, fev. 2000.
FRANCO, Creso (Org.). Avaliação, ciclos e promoção na educação. Porto Alegre: Artes
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Médicas, 2000.
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