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Exames Radiológicos na Gestação

Durante a gestação é mais evidente a necessidade de se submeter a exames,


tanto a mãe quanto o feto. Os exames radiológicos, por sua vez, tem sido
deixados de lado, pelo médicos e principalmente pelas mães, com justificativas
de que possa afetar o embrião/ feto e desencadear doenças graves na criança,
na fase pós uterina.

Definiremos a radiação ionizante como sendo ondas eletromagnéticas de alta


energia (raios X ou raios gama) que, ao interagirem com a matéria,
desencadeiam uma série de ionizações, transferindo energia aos átomos e
moléculas presentes no campo irradiado e promovendo, assim, alterações
físico-químicas intracelulares, nas moléculas dos tecidos, alterações essa, mais
evidentes na epiderme, os eritroblastos, as células da medula óssea e as
células imaturas dos espermatozóides. Porém essas alterações não podem ser
vistas por um padrão único, uma vez que suas manifestações ocorrem das
mais variadas formas, e dependem dos mais diversos fatores. Para se ter uma
idéia, os riscos de alterações nos fetos vão variar conforme a exposição da
mãe aos Raios X(posição em que será feito o Raio X), à idade gestacional,
Intensidade dos Raios X, entre outros fatores. Abaixo relacionamos os riscos
de acordo com a idade gestacional:

• 0 – 2ª semana
o embrião exposto à radiação permanecerá intacto ou será reabsorvido ou
abortado;

• 3ª – 15ª
o dano no embrião pode ser decorrente de morte celular induzida pela
radiação, distúrbio na migração e proliferação celular, graves anormalidades no
sistema nervoso central, que está em formação (por exemplo, hidrocefalia e
microcefalia);

• 16ª – 32ª
permanecem os riscos de retardo mental, inibição do crescimento do feto e
microcefalia;

• Após a 32ª
semana de gestação não há riscos significativos ao feto, excetuando-se um
possível aumento do risco de desenvolver uma neoplasia maligna durante a
infância ou a maturidade;

Com todos os aspectos de riscos ao feto, o exame radiológico deve ser posto
em prática, pois é seguro quando as medidas de precauções adequadas são
adotadas. Este não deve ser adiado, uma vez que possibilita o diagnóstico de
inúmeras doenças que podem acometer tanto o feto quanto a mãe a condições
de gravidades maiores que as conseqüências de exposição ao Raio X.

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