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Não é nosso objectivo fazer uma abordagem exaustiva da história da psicologia senão,
de uma forma lacónica dum curto período do desenvolvimento histórico da Psicologia,
referimo-nos concretamente a PSICOLOGIA NO INICIO DA ESCOLASTICA. Este
labor é constituído de vários subtemas que se entrelaçam, como fundamento da
abordagem em epígrafe. O nominalismo e o realismo medieval consequência da
contradição entre o materialismo e o idealismo, veremos ainda a psicologia de Tomas de
Aquino, por fim falaremos das condições sócias dos povos árabes e de alguns sábios
árabes. O trabalho consta ainda de uma conclusão e uma nota bibliográfica.
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P.SCHULTZ Duane, e ELLEN SCHULTZ Sidney, História da Psicologia Moderna. 8 Ed. São Paulo Cap. 1
CAPITULO I: PSICOLOGIA NO INÍCIO DA ESCOLASTICA
Outros nomes da Escolástica são; Alberto Magno, Robert Grosseteste, Roger Bacon,
Boaventura de Bagnoreggio, Pedro Abelardo, Bernardo de Claraval, Escoto Eriúgena,
Anselmo de Aosta e João Duns Scot
Alguns talvez poderiam perguntar-se mais afinal de contas o que é que a escolástica
trouxe de novo para a psicologia? Um dos temas fundamentais que a escolástica
introduziu foi o conceito de imortalidade da alma, consequência da natureza humana
outro aspecto é a dimensão da fé a crença numa vida plena após a morte. Estes temas
implicaram uma mudança de comportamento do homem que procura conhecer o sumo
bem e orientar-se segundo a sua vontade. Quando falarmos sobre a psicologia de são
Tomas veremos claramente esta dimensão.
Ao mesmo problema, os nominalistas dão uma resposta inversa: os nomes apenas são
etiquetas graças ás quais podemos representar as classes de indivíduos; as ideias não
têm um objecto geral: são abstracções obtidas por intermédio da linguagem. O
nominalismo em suma permite assim uma crítica radical das entidades metafísicas e foi
sobretudo defendido por filosofias empiristas.
Realismo: toda doutrina que afirma que existe uma realidade independente do
pensamento.
Não é nossa pretensão fazer uma abordagem exaustiva sobre a doutrina filosófica de
São Tomás de Aquino, embora tal seria necessária para compreendermos melhor aquele
aquém a escolástica deveu seu maior contributo. Razão pela qual, falaremos do seu
percurso e posteriormente da sua psicologia.
Em 1248 deixou Paris, com seu mestre, o seu companheiro de Ordem, Alberto Magno,
para fundarem os Estudos Gerais (Studium Generale), de Colónia, na Alemanha.
Retornou em 1252 a Paris. Obteve o grau de mestre em 1257, o que lhe facultava
ensinar agora publicamente. Entretanto já vinha leccionando desde antes no âmbito de
sua Ordem, e já produzira alguns textos. Em Paris, seu principal magistério foi de 1256
a 1259.
Seguiu para a corte pontifícia, leccionando na Itália de 1260 a 1268. De novo actuou em
Paris, de Janeiro de 1269 a 1272, desta vez em forte conflito com o averroismo. Por
último, passou 2 anos na Itália, - Anagni, Orvieto, Roma, Nápoles, - aqui até o começo
de 1274, leccionando nos Estudos Gerais (Studium Generale), que ali estavam sendo
instalados. Seguindo em Março daquele ano de 1274 para o Concílio de Lyon, morreu
no curso da viagem, prematuramente.
O argumento a priori, exposto por Santo Anselmo (1033-1109), é reduzido por Tomás
de Aquino à uma passagem inconsequente da logicidade da ideia para a realidade.
Somente conduzem a Deus argumentos a posteriori, ou seja, a partir de fatos a explicar,
e que somente se explicam por Ele. Cinco são as vias que conduzem
argumentativamente a Deus; são tantas as provas, quantas forem as espécies de fatos a
explicar mediante os princípios gerais metidos em sua base. Num primeiro tempo das
provas da existência de Deus se alegam os princípios, e num segundo tempo os fatos a
serem explicados através deles. A primeira via argumenta com o fato do movimento,
o qual reclama um primeiro motor, que mova sem ser movido, conforme já advertia
Aristóteles. A segunda via toma partida do fato das causas em sequência, em cuja
série tem de haver uma primeira causa incausada.
A terceira prova: considera o fato de que as coisas que se apresentam no mundo são
contingentes e que, nesta condição, não existiriam, se não houvesse um ser não
contingente; nesta via pode-se alegar a influência de Avicena.
O quarto argumento: tipicamente platónico, alega os graus de perfeição constatados
nos seres que conhecemos, e que postulam um grau máximo de perfeição.
A quinta via: bem colocada como última por ser a mais contestável, toma como ponto
de partida a ordem do mundo, dada como um fim intencional; de outra parte, como as
coisas sem conhecimento não têm capacidade de querer um fim, deve-se admitir que a
ordem do mundo prova a existência de um ordenador exterior a ele, - Deus.
O mundo foi criado, conforme a Bíblia, mas Deus o poderia ter criado desde toda a
eternidade; aqui contrariava Tomás a doutrina dos agostinianos.
d). A filosofia da natureza, ou seja do ser criado, seja do espírito, seja dos corpos, de
acordo com o tomismo, segue um moderno dualista moderado, que contraria o dualismo
radical de Platão. Enquanto para o platonismo a alma simplesmente habita no corpo
material, para Aristóteles e Tomás de Aquino ela pode ser forma incompleta, a qual se
completa compondo-se com a matéria, completando-se a si mesma e ainda completando
à referida matéria.
Sobre a alma afirma que esta é caracterizada pela espontaneidade da vida. Portanto, a
alma humana é duma natureza diferente. Não é um corpo, mas o acto do corpo, o
princípio de que dependem os seus movimentos e as suas acções. Uma vez que esse
Os sentidos externos
Senso comum
Para além destes temas Tomas aborda na sua filosofia outros temas de âmbito
Psicológicos, estes são apenas reflexo daquilo que temos vindo a sustentar desde o
princípio desta cadeira e consequentemente deste trabalho de que a Psicologia antes de
tornar ciência independente este ligada a Filosofia por outras palavras antes da
Psicologia moderna existia a Psicologia antiga sob forma de filosofia.
O Médio Oriente ou Oriente Médio é um termo que se refere a uma área geográfica à
volta das partes leste e sul do Oceano Mediterrânico, um território que se estende desde
o leste do Mediterrâneo até ao Golfo Pérsico. O Médio Oriente é uma sub-região da
África-Eurásia, sobretudo da Ásia e uma pequena parte da África.
Fronteiras:
O termo médio-oriente define uma área de forma pouco específica. Não define
fronteiras precisas. Geralmente considera-se incluir: Bahrain, Egipto, Irão, Turquia,
Iraque, Palestina, Faixa de Gaza e Cisjordânia, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Oman,
Qatar, Arábia Saudita, Síria, Emirados Árabes Unidos e Yemen.
AVERRÓIS
AVICENA
Abu Ali al-Hussayn ibn Abd-Allah ibn Sina, filósofo e médico árabe conhecido no
Ocidente como Avicena, nasceu em Bukhara, Pérsia, em 980 e morreu em Hamadan,
também na Pérsia, em 1037.
Alberto Magno e Tomás de Aquino nutriam grande admiração por Avicena. Sua
influência no Oriente não foi duradoura devido à oposição dos teólogos ortodoxos. No
Ocidente, contudo, Avicena foi decisivo para a difusão do pensamento de Aristóteles
nos séculos XII e XIII.3
Algazali
Abu Hamid Muhammad al-Ghazzali, (1059 – 1111). Filósofo árabe de vertente céptica
e racionalista, expôs sua doutrina especialmente em Autodestruição dos filósofos (em
árabe Tahafut al-falasifah). Nesta obra, Algazali se opõe tanto ao aristotelismo de
Avicena quanto ao neoplatonismo dos demais filósofos árabes.
CONCLUSÃO.
3
"http://pt.wikipedia.org/wiki/Avicena"
A psicologia é uma ciência em constante evolução e seus progressos são fruto de um
longo caminhar da história da humanidade.
Não é nossa pretensão encerrarmos o discurso mas abrir portas para novos saberes,
estamos convicto da nossa pequenez diante deste gigante em estudo mais acreditamos
ter encontrado elementos fundamentais para compreendermos a vastidão desta
disciplina.
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BIBLIOGRAFIA
LUBANGO/2009
LUBANGO/2009
INDICE
Introdução………………………………………………………………………… 3
CONCLUSÃO……………………………………………………………………13
BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………14
ELEMENTOS DO GRUPO Nº 2