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HIGIENIZAÇÃO CORPÓREA

Alessandro Silva; Niedja Candida;


Ana Moura; Paulo Alberto;
Elismar Barros; Priscilla Batista;
Fábia Sousa;
Girlene Ribeiro; Sandrine Chagas;
Márcia Cibele; Stefânia Fabíola;
Michelle Canhoto; Vanessa Sibelle;
CONCEITO
-Cuidados com o corpo e a mente.
-São práticas que promovem a saúde
através da limpeza pessoal.

•Tipos de Cuidados:
–Banho no leito
–Higiene bucal
–Higiene íntima
–Cuidados com a integridade da pele
NORMAS
01 – A higiene do paciente fica a cargo da Equipe de Enfermagem;
02 – Explicar sempre ao paciente o que vai ser feito;
03 – Preferencialmente realizar a higiene oral do paciente, antes do
banho e após as refeições, com solução de Bicarbonato de Sódio,
e quando se fizer necessário;
04 – Ao lidar com o paciente, de maneira direta, e imprescindível o uso
de luvas para procedimentos;
05 – Cuidar durante o banho, para não expor, desnecessariamente, o
paciente. A privacidade contribui muito para o conforto mental do
paciente;
06 – Secar bem toda a superfície do corpo do paciente, principalmente
as dobras;
07 – As portas do banheiro não devem ser trancadas, durante o banho;
08 – Deve-se testar a temperatura da água, antes do banho do
paciente. Geralmente se usa água morna.
É o banho efetuado em
pessoas com Incapacidade de
deambulação ou Limitação de
movimentação, com preservação
da higiene corporal, Princi-
palmente das partes íntimas.
BANHO NO LEITO
• Higienização total ou parcial do corpo
– Pacientes acamados
– Impossibilitados de saírem do leito
• Um banho completo:
– Limpa a pele
– Estimula a circulação
– Proporciona um exercício leve
– Promove conforto
• Avaliar a condição da pele, a mobilidade
articular e a força muscular.
• Pode ser completo ou parcial.  
TIPOS
• Aspersão - banho de chuveiro

• Imersão - banho na banheira

• Ablução - jogando pequenas porções de água


sobre o corpo

• No leito - usado para pacientes acamados em


repouso absoluto.
Aspersão - banho de chuveiro.
Imersão - banho na banheira
Ablução - jogando pequenas
porções de água sobre o corpo.
No leito - usado para pacientes
acamados em repouso absoluto
MATERIAL NECESSÁRIO
• Recipiente com água morna;
• Roupa de uso pessoal, material para higiene
oral;
• Toalha;
• Sabonete, desodorante;
• Cuba rim forrada com papel;
• Roupa de cama;
• Comadre ou papagaio;
• Saboneteira, luvas de procedimento;
• Bacia, biombo
PROCEDIMENTOS
• Colocar o biombo;
• Fechar janelas e portas;
• Desocupar a mesa de cabeceira;
• Oferecer comadre ou papagaio antes de iniciar o banho;
• Desprender a roupa de cama, retirar a colcha, o cobertor,
o travesseiro e a camisola, deixando-o protegido com o
lençol;
• Abaixar a cabeceira da cama caso seja possível;
• Colocar o travesseiro sobre o ombro;
• Ocluir os ouvidos;
• Colocar a bacia sob a cabeça;
• Lavar os cabelos;
Escala de Braden
• Avalia o risco para a úlcera de pressão e nortear a seleção
das medidas preventivas necessárias.
• Deve ser utilizada no momento da admissão nas unidades de
internação ou reabilitação hospitalares, nos asilos, nos
programas de visita domiciliar e outras situações de cuidado
de saúde.
• Abaixo de 12 = Risco elevado,13-14 = Risco moderado, 15-
16 = Baixo risco. Associado a essa avaliação, segundo
Braden a outros fatores que devem ser analisados: Uso de
Corticóide, Neoplasias, Desidratação.
• Diabete Mellitus, Insuficiência Renal, Insuficiência Cardíaca,
DPOC, Traumas Múltiplos,Sedação, Obesidade ou Caquexia.
LAVAGEM DOS CABELOS

Material:
• Shampoo;
• Balde;
• Bacia;
• Toalha de banho;
• Luvas para procedimento;
• Forro e saco plástico;
• Pente;
• Algodão em bola (02 unidades).
Técnica
01 – Explicar ao paciente o que ser feito;
02 – Reunir o material no carro de banho e levá-lo
próximo a cama do paciente;
03 – Lavar as mãos;
04 – Fechar portas e janelas;
05 – Abaixar a cabeceira do leito do paciente;
06 – Retirar o travesseiro;
07 – Colocar toalha de banho na cabeceira da cama, sob
o forro com o plástico;
08 – Colocar sobre o forro com plástico, a bacia com água morna;
09 – Colocar o paciente em posição diagonal, com a cabeça próxima
ao funcionário;
10 – Proteger os ouvidos do paciente com algodão;
11 – Colocar outra toalha ao redor do pescoço do paciente,
afrouxando a camisola, no caso de mulher, ou retirando a camisa no
caso de homem, cobrindo-o com o lençol;
12 – Sustentar a cabeça do paciente com uma das mãos, sobre a
bacia com água;
13 – Pentear os cabelos, inspecionando o couro cabeludo, cabelos e
observando condições de Anormalidade;
14 – Umedecer os cabelos com um pouco de água, aplicando o
shampoo evitando que o liquido escorra nos olhos;
15 – Massagear o couro cabeludo com as pontas dos dedos;
16 – Lavar os cabelos;
17 – Enxaguar os cabelos do paciente ate sair toda espuma, com o
auxilio de uma jarra;
18 – Despejar a água da bacia, quantas vezes forem necessário;
19 – Elevar a cabeça do paciente e espremer os cabelos com cuidado,
fazendo escorrer água;
20 – Retirar a bacia que esta sob a cabeça do paciente;
21 – Descansar e envolver a cabeça do paciente na toalha;
22 – Secar os cabelos com toalha de banho ou forro;
23 – Pentear os cabelos do paciente;
24 – Recolocar o travesseiro e voltar o paciente a posição inicial;
25 – Retirar a toalha, recompor o material no carro de banho, deixando
paciente em posição confortável;
26 – Lavar as mãos;
27 – Anotar na prescrição do paciente.
Tratamento de pediculose
Pedículos humanos são parasitas do ser humano,
conhecido popularmente por “piolhos”, sendo
encontrados no couro cabeludo e outras regiões
pilosas do corpo.
Os sintomas incluem: prurido intenso, presença de
lêndeas e presença do próprio piolho.
O objetivo do tratamento de pediculose é eliminar
o parasita e seus ovos, proporcionando conforto ao
paciente e evitando sua propagação.
Tratamento de pediculose
Material: Bandeja, 1 par de luvas,
antiparasitário tópico, impermeável se o
paciente não puder sentar-se, 1 forro, 1
toalha de rosto, recipiente para lixo, 2 tiras
de fita adesiva, 1 par de gazes, pente fino.
Tratamento de pediculose
1. Reunir o material necessário e levá-lo ao quarto;
2. Pedir ao paciente que se sente na cadeira ou no leito;
3. Calçar as luvas;
4. Proteger o rosto do paciente com a toalha e os ombros com o
forro;
5. Aplicar o antiparasitário tópico no couro cabeludo, usando as
gazes,
repartindo os cabelos;
6. Prender os cabelos fazendo um turbante justo com o forro;
7. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem;
8. Deixar o produto agir. Se aplicar à noite, deixar até a manhã
seguinte;
9. Encaminhar o paciente ao chuveiro para lavar os cabelos;
10. Pentear os cabelos com pente fino.
Limpeza ocular

• A limpeza dos olhos requer lavagem simples, com um


pano limpo umedecido em água e pois o sabão pode
causar queimação e irritação.
• O profissional deve limpar do canto interno para o externo.
Deve ser usado uma parte diferente do pano de cada vez,
afim de evitar infecções.
• Nunca deve ser feita uma pressão direta no globo ocular
pois isso pode causar lesões grave.
 

 
Limpeza nasal

• Os cuidados de higiene do nariz são simples,


mas os pacientes com sonda nasogástricas
ou endotraqueais que entra pelo nariz , podem
requerer cuidados especiais.
• O profissional deve inspecionar as narinas
quanto a sinais de inflamação, corrimento,
lesões, edemas e deformações.
Limpeza auricular
• A Higiene das orelhas tem implicações na acuidade
auditiva, somente quando há um acúmulo de cera
ou substâncias estranhas no conduto auditivo ex-
terno, interferindo na condição do som.
• Observar acumulo ou drenagem de material no
conduto auditivo ou inflamação local.
 
Higiene Oral
A cavidade oral deve receber
igual atenção na elaboração do
planejamento de enfermagem.
Para que minimize os riscos e o
tempo de internação do paciente.
HIGIENE ORAL (em pacientes
impossibilitados de cuidar de si)
• estudos comprovaram que a falta de higiene
bucal em pacientes graves aumenta a
probabilidade de infecções, principalmente
respiratórias, causadas pela proliferação de
bactérias presentes na flora bucal. Além
disso, esses problemas podem resultar em
pneumonia, doença responsável por 30% dos
óbitos em UTIs.
Técnica :HIGIENE ORAL (em pacientes
impossibilitados de cuidar de si)
01 – Lavar as mãos;
02 – Explicar ao paciente o que ser feito;
03 – Calcar luvas;
04 – Reunir o material na mesa de cabeceira;
05 – Colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada.
Em pacientes inconscientes, colocá-los em decúbito lateral;
06 – Colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente,
com forro plástico, se necessário;
07 – Proceder a limpeza de toda a boca do paciente usando as espátula
envoltas em gazes, embebidas em solução anti-séptica diluído em água;
08 – Utilizar cuba-rim para o paciente “bochechar”;
09 – Limpar a língua, para evitar que fique seborreica;
10 – Enxugar os lábios com a toalha;
11 – Lubrificar os lábios com vaselina liquida, para evitar rachaduras;
12 – Retirar luvas;
13 – Lavar as mãos;
14 – Recompor a unidade;
15 – Anotar no prontuário o que foi feito e anormalidades detectadas.
Procedimentos de higiene oral
observadas na tabela
procedimento frequência %
Lavagem das mão 0 0%
Posicionamento do 0 0%
paciente
Expl. do procedimento 1 0%
ao paciente
Utilização do 5 100%
antesséptico
Troca de gaze a cada 5 100%
uso
Higienização da língua e 5 100%
bochechas
Organização do 5 100%
ambiente
Registro no prontuario 5 100%
Revista enfermagem integrada –Ipatinga unilest-MG-v.2-n.1 jul/agos2009
Banho no leito em pacientes
intubados

Para que o banho no


leito seja uma ação
terapêutica a equipe de
enfermagem deve estar
habilitada para executar
as etapas da técnica.
Cuidados com o banho no leito em
pacientes traqueostomizados.

•Atenção para não entrar água


no traqueóstomo.

•Ao posicionar lateralmente


atentar-se para a desconexão do
respirador.
Cuidados com o marcapasso

• Protegê – lo para não molhar;


• Ter cuidado com a bateria (marcapasso
provisório)
• Ter cuidado com a fixação dos fios;
• Refazer o curativo;
• Registrar na evolução de enfermagem;
Marcapasso definitivo
Dreno torácico
Cuidados com o dreno
torácico
• Manter o dreno abaixo do nível do abdômen;
• Pinçar para não entrar ar;
• Ter cuidado com a fixação;
• Ao terminar o banho não esqueçer de
desclampiar, fazer a medição, trocar o selo
d’agua e renovar o curativo;
• Registrar na evolução de enfermagem
principalmente a quantidade drenada;
Limpeza das unhas e cuidado
com as mãos
• Deixar as unhas sempre limpas e aparadas;
• Observar acúmulo de sujidades;
• Manter as mãos hidratadas;
• Registrar na evolução de enfermagem;
HIGIENE ÍNTIMA
FEMININA
01 balde,

01 jarra,
Pacote de gazes,
Comadre,
Toalha de banho,
Sabão liquido
Luvas para procedimento,
Hamper,
Pinça auxiliar
Biombo,
Forro e saco plástico.
TÉCNICA

01 – Lavar as mãos;
02 – Explicar o procedimento ao paciente;
03 – Reunir o material e levá-lo a unidade
do paciente;
04 – Proteger a unidade com biombos;
TRICOTOMIA E TONSURA
• FINALIDADES:

• Facilitar o acesso cirúrgico


- Permitir a fixação de curativos,drenos e sondas sem tracionar os pelos

• TRICOTOMIA - raspagem dos pelos


TONSURA - cortar os pelos com tesoura

• TIPOS DE TRICOTOMIA :

• TRICOTOMIA FACIAL:

- Funções: Higiene e aumento da auto-estima


- Quando o paciente consegue fazer a tricotomia - fornecer o material
- Quando não consegue - fazer por ele,esticando a pele e raspando no
sentido do pelo (cuidado com áreas sensíveis)
TRICOTOMIA E TONSURA
• TRICOTOMIA PERNAS,AXILAS E PELOS DA FACE

- Hábitos femininos - manter durante a internação


- Uso de cremes depilatórios ou pinças

• TRICOTOMIA CIRÚRGICA

- Retirar quando espessos e interferirem no ato operatório ->


risco de infecção
- A área tricotomizada deverá exceder o tamanho previsto para
a incisão cirúrgica.
- Avaliar a área à ser tricotomizada.
- Realizar a tricotomia próximo do horário estabelecido para a
cirurgia
- Esticar a pele no sentido oposto do crescimento dos pelos e
raspar no sentido dos pelos.
TRICOTOMIA E TONSURA
• EVITAR:
- Lesar a pele: anotar quando e o local onde ocorreu
- Raspar pelos da face,pescoço em mulheres e crianças
- NUNCA raspar sobrancelhas
-Quando raspar o couro cabeludo guardar o cabelo em
saco plástico e entregar ao paciente.

• Cremes depilatórios:
- Não lesam - alergias
- Fazer um teste numa área pequena
- Uso em pacientes agitados
- Cortar pelos longos antes de aplicar o creme
TRICOTOMIA E TONSURA
• Material:
Bandeja contendo: cuba-rim, recipiente com água, luvas de
procedimento, aparelho de barbear, com gilete nova, sabão líquido,
saco plástico para lixo, papel toalha, gaze, forro ou pano para proteger a
cama, biombo, lâmpada auxiliar.
• Método:
· Explicar ao paciente o que vai ser feito.
· Preparar o ambiente: colocar o biombo, posicionar a lâmpada auxiliar.
· Lavar as mãos.
· Trazer o material para junto do paciente.
· Prender o saco plástico em local de fácil acesso.
· Descobrir a área a ser tricotomizada.
· Calçar as luvas.
· Com o auxílio de gaze, passar o sabão líquido na área a ser
tricotomizada.
TRICOTOMIA E TONSURA
· Esticar a pele com a mão não dominante e com cuidado,
raspar os pêlos em direção ao seu crescimento, evitando
ferir a pele.
· Sempre que houver excesso de pêlos no aparelho, retirá-
los com auxílio do papel toalha.
· Lavar e secar a região tricotomizada, ou encaminhar o
paciente para o banho.
· Providenciar a limpeza e a ordem do material,
desprezando a gilete no recipiente para material
perfurocortante.
· Retirar as luvas
· Lavar as mãos
· Fazer as anotações de enfermagem.
HIGIENE ÍNTIMA
MASCULINA
01 balde,

01 jarra,
Pacote de gazes,
Comadre,
Toalha de banho,
Sabão liquido o P.V.P.I. degermante,
Luvas para procedimento,
Hamper,
Pinça auxiliar (Cheron),
Biombo,
Forro e saco plástico.
TÉCNICA
01 – Lavar as mãos;
02 – Explicar o procedimento ao paciente;
03 – Reunir o material e levá-lo a unidade
do paciente;
04 – Proteger a unidade com biombos;
DERIVAÇÃO VENTRICULAR
EXTERNA
Cuidados no banho
•   Manter decúbito de 30º
• Zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo, devendo ser
zerado na admissão e toda vez que for alterado o nível da
cabeceira.
• Manipular com cuidado o paciente para evitar o tracionamento do
cateter.
• Fechar o cateter de DVE durante o transporte ou quando abaixar a
cabeceira a zero grau, evitando o risco de drenagem excessiva do
líquor.
• Nunca esquecer de abrir depois dos procedimentos- desprezar a
bolsa coletora quando atingir 2/3 de sua capacidade .Antes de
conectar no paciente.
 
Trauma Raquimedular
Higiene corporal, relacionado à imobilização:
a) Proporcionar auxílio durante os procedimentos de
higiene corporal enquanto imobilizado.
b) Auxiliar no bochecho com solução padronizada para
higiene oral, orientando para desprezar pela comissura
labial na cuba rim, sempre após as refeições.
c) Realizar banho no leito, utilizando a mudança de
decúbito em bloco, somente em caso de extrema
necessidade.
d) Fazer a troca de lençol da cama todas as vezes que
estiver úmido ou sujo, através do deslizamento do lençol
no sentido dos pés para a cabeceira da cama, mantendo o
pacientealinhado em decúbito dorsal.
Trauma Raquimedular

e) Manter o paciente em cama desprovida de


farelos alimentares e dobras de lençol.
f) Fazer massagens de conforto, intensificando-
a nas proeminências ósseas após o banho.
g) Observar presença de áreas hiperemiadas
pela extensão corporal durante o banho.
h) Manter calcâneos em salva-pés.
i) Preservar a tonicidade muscular e ativar a
circulação dos membros superiores e
inferiores, enquanto imobilizado.
Trauma Raquimedular

j) Retirar o colar cervical de 8 em 8 horas e


se necessário, em decúbito dorsal, para
avaliar a integridade cutânea e realizar
higiene.

Atenção: A mobilização de decúbito em


bloco só poderá ser realizada após a
liberação da equipe da neurologia.
Massagem de conforto
• Massagem corporal realizada durante o banho no
leito;
• Após o uso de comadre e durante a mudança de
decúbito;
• Estimular a circulação local;
• Prevenir escaras de decúbito;
• Proporcionar conforto e bem estar;
• Possibilitar relaxamento muscular;
• Não realizar a massagem nas proeminências ósseas
e pacientes edemaciados.
Material:
Álcool 70%, ou creme ou ainda talco.

Técnica:
1. Aproximar o paciente na lateral do leito, onde se encontra a pessoa que ira
fazer a massagem;

2. Virar o paciente em decúbito ventral ou lateral;

3. Apos lavar as costas, despejar na palma da mão pequena quantidade de


álcool, creme ou talco;

4. Aplicar nas costas do paciente massageando com movimentos suaves e firmes,


seguindo a seguinte orientação:
Técnica
5 ) Deslizar as mãos suavemente, começando pela base da espinha e
massageando em direção ao
centro, em volta dos ombros e dos lados das costas por quatro
vezes;
a) Realizar movimentos longos e suaves pelo centro e para cima da
espinha, voltando para baixo com movimentos circulares por quatro
vezes;
b) Realizar movimentos longos e suaves pelo centro da espinha e para
cima, retornando para baixo
massageando com a palma da mão, executando círculos pequenos;
c) Repetir os movimentos longos e suaves que deram inicio a
massagem por três a cinco minutos e
continuar com o banho ou mudança de decúbito.
Lavagem das mãos

O simples ato de lavar


as mãos é a maneira
mais eficiente de
minimizar as infecções.
Considerações Finais
Num estudo realizado por Augusto, Paixão,
Barreto e Rodrigues (1998), constataram que
quando realizada a preparação do doente e
do material para a prestação dos cuidados de
higiene, 58% dos enfermeiros não se
preocupa em perguntar a preferência do
doente, e 17% dos enfermeiros que
perguntam, não valorizam a resposta.
“Para o doente é difícil expor certas partes do
corpo, mas aquilo que sente é diminuído e
tolerado quando o paciente vê que está sendo
cuidado com respeito redobrado nesses
momentos. Sentir-se assim respeitado, ajuda-o a
aceitar mais facilmente a situação de
dependência”
(Veiga, 1994:69)
Relatos de Pacientes
“Pois eu me sinto envergonhado. Assim um
pouquinho… (…) é um homem lavando o outro, e
nunca me imaginei numa situação dessas”.

“Só quem me via nua era o meu homem, o meu


marido é que via o meu corpo, e a minha filha”.

“Não faz mal nenhum. Ser homem, ser mulher...


Estão fazendo o seu serviço (…) Pra mim são
iguais. Isso é sempre normal. Não tenho
complexos por causa disso”.
OBRIGADO!

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