No Filme “As Duas Faces de um Crime”, tem como temas
importantes: O tribunal, julgamento, religião,e perversão (MANIPULAÇÃO).É abordado do começo ao final do filme a interrelação entre a VERDADE e a JUSTIÇA. Um Filme de suspense e de tribunal, dirigido por Gregory Hoblit,um arcebispo de Chicago é assassinado e o coroinha Aaron Stampler , coberto de sangue, é capturado pela polícia minutos depois. Esse grande caso, assumido gratuitamente por um advogado influente e de prestígio, Martin Vail. No decorrer das investigações, logo descobre-se que o arcebispo não era tão católico quanto parecia ser e que estava envolvido em pornografia e especulação imobiliária, embora tivesse se recusado a vender terras urbanas da Igreja para o lucro fácil de uma quadrilha,assim, havia múltiplos motivos para o crime e vários suspeitos. Vimos que no primeiro julgamento, houve uma declaração de uma suposta existência de uma terceira pessoa no quarto do bispo, e que ela teria cometido o crime; insinua-se também que o réu possuía dupla personalidade e não poderia ser responsabilizado. Aparentemente, ele não sabia o que estava fazendo quando esfaqueou o religioso e que esquecia imediatamente os malfeitos. Vail consegue a anulação do primeiro julgamento devido à suposta insanidade(DISTÚRBIO METAL) do réu e vence a batalha. Ora, o filme tem um contorno mais profundo e lida com um aspecto fundamental da vida: o engano. Ao admitir o benefício da dúvida, a lei reconhece claramente a falha humana, a possibilidade do equívoco de quem julga e os males das falsas certezas. Caso haja uma dúvida razoável sobre a autoria de um crime, o réu é inocentado. Se na natureza, a arte do engano é essencial para a manter-se vivo e reproduzir a vida, e se essa arte muitas vezes é instintiva”espontânea”, a arte do engano cometido pelo verdadeiro assassino foi um prodígio de premeditação. Enganou a todos, do advogado esperto à promotora, passando pela juíza e pelo espectador atento. O filme leva-nos a refletir sobre á aplicação da justiça, na qual, “compreendemos” e aprendemos que “Não EXISTE justiça, mas sim, IDEAL” (Segundo Shakespeare) Eu hein, concordo muito não, mas vá Entender!!!! Bom final de Semana, Abraço do Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Germano Alves.